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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Adriano Nuvunga “volta a disparar"contra Dom Carlos Matsinhe

 


O Activista e Defensor de Direitos Humanos, Adriano Nuvunga “voltou a disparar mais ‘um jato de palavras’ (como diria o icónico e falecido músico Azagaia)” contra o Dom Carlos Matsinhe, Líder da Igreja Anglicana em Moçambique e Angola (IAMA) e Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Mais uma vez, através de uma carta pública divulgada no passado dia 30 de março de 2024, Adriano Nuvunga começa a sua missiva afirmando que “escrevo-lhe novamente com profunda preocupação em relação às eleições municipais de 2023, realizadas sob sua liderança na CNE. Este é um momento oportuno para reiterar minha decepção e frustração com o processo eleitoral autárquico de 2023.”

Segundo Nuvunga, “a Páscoa nos convida a reflectir sobre os valores fundamentais que guiam nossas vidas, como justiça, honestidade e integridade. Estes princípios devem permear não apenas nossas práticas religiosas, mas também todas as esferas da sociedade, inclusive o processo eleitoral.”

“Lamentavelmente, as últimas eleições foram marcadas por fraude e injustiça eleitoral, minando a confiança do povo no nosso sistema democrático, como líder da igreja, era esperado que Vossa Excelência reconhecesse publicamente que, sob sua liderança, a CNE não atendeu às expectativas e decepcionou os moçambicanos, e demonstrasse um sincero interesse em corrigir essa situação”, afirma nuvunga.

De acordo com o Director do CDD, [a Bíblia nos ensina sobre a importância da justiça e da integridade em todas as nossas acções. Os provérbios nos recordam que “a prática da justiça é alegria para o justo, mas terror para os que praticam a iniquidade (Provérbios 21:15), enquanto Miquéias nos exorta a “praticar na justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com nosso Deus” (Miquéias 6:8)].

Para Adriano Nuvunga, “com as próximas eleições gerais à porta, é essencial que Vossa Excelência e a CNE conduzam o processo de forma transparente, imparcial e íntegra. O povo moçambicano merece eleições livres e justas, onde suas vozes sejam ouvidas e suas escolhas respeitadas.”

“Neste período de Páscoa, insto-o a reflectir profundamente sobre o seu papel na promoção da justiça eleitoral e da democracia no nosso país. Comprometa-se a garantir um processo eleitoral que seja justo e transparente, seguindo os princípios democráticos e os valores da sua fé cristã”, aconselhou Nuvunga.

Adriano Nuvunga entende “que a ressurreição de Cristo o inspire a buscar incansavelmente a verdade e a justiça eleitoral. A esperança para o futuro do nosso país, e do nosso povo, depende da justiça eleitoral que está em suas mãos.

⛲ INTEGRITY 

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