Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Autoridades moçambicanas vacinaram contra a cólera entre 8 e 12 de janeiro, 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.
O ministro da Saúde de Moçambique admitiu esta quarta-feira uma "situação peculiar" nas metas de vacinação em Cabo Delgado, província assolada por uma insurgência armada desde 2017, defendendo brigadas móveis para imunização nos centros de acolhimento.
"A situação de Cabo Delgado é peculiar (...) O nosso objetivo é assegurar que, em coordenação com as Forças de Defesa e Segurança, em qualquer canto do país onde haja a necessidade de vacinar, nossas brigadas estejam lá", declarou Armindo Tiago, à margem do lançamento da Semana Africana de Vacinação hoje em Maputo.
O governante afirmou que as autoridades de saúde têm apostado na criação de brigadas móveis, sobretudo em centros de acolhimento para famílias que fugiram à violência em distritos situados mais a norte da província.
"As brigadas móveis têm como missão alcançar as populações mais recônditas", frisou Armindo Tiago.
As autoridades moçambicanas vacinaram contra a cólera, em quatro províncias, entre 8 e 12 de janeiro, 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.
O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu o Ministério da Saúde.
Em maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o mundo terá um défice de vacinas contra a cólera até 2025 e que mil milhões de pessoas de 43 países podem ser infetadas com a doença, apontando, já em outubro, Moçambique como um dos países de maior risco.
A província enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A insurgência, que desde dezembro de 2023 voltou a recrudescer com vários ataques às populações e forças armadas, levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio primeiro do Ruanda, com mais de 2.000 militares, e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás.
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