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Desastres naturais e terrorismo desafiam sector da educação

 


Desastres naturais, o terrosimo, falta de professores e demora na distribuição do livro escolar comprometem o cumprimento das metas do Sistema Nacional de Educação no país. A constatação é do Movimento Educação Para Todos, que exige medidas urgentes para mudar o cenário.

Não é de hoje que a qualidade da educação é questionada no país, devido às suas fragilidades.

Para o Movimento Educação para Todos, há que se reflectir sobre os aspectos que tornam o sector cada vez mais vulnerável e buscar soluções.

“O nosso país é afectado pelo terrorismo e outras emergencias, tal é o caso dos desastres naturais, nomeadamente os ciclones e cheias que tem impactado negativamente no alcance dos indicadores de educacao. Associam-se a estes factores a redução da capacidade de contratação de professores para o ensino básico e a demora na distribuição do livro escolar, sendo que neste caso, em pleno segundo trimestre temos muitas escolas sem acesso ao livro escolar”, explicou Sarmento Jose, representante do Movimento Educação para Todos.

A organização entende que o investimento no sector da educação deve ser mais robusto para a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem.

Por sua vez, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano fala da redução de dinheiro para a construção de mais escolas e contratar novos professores, como um dos grandes desafios.

“A actual tendência de redução de recursos financeiros tem interferido no alcance pleno de algumas metas. Anualmente, entram no sistema mais de 1.6 milhão de crianças da primeira classe, exigindo a construção de mais escolas e salas de aula e contratação de mais professores para responder aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável ”,disse o vice-ministro da Educação, Manuel Banzo.

Os intervenientes falavam, esta segunda-feira, na cerimónia de lançamento da semana global pela Educação para Todos.

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