Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Pode haver cidadãos estrangeiros infiltrados no aparelho do Estado. A preocupação é revelada pela bancada parlamentar da Frelimo na Assembleia da República que considera a situação um risco para a segurança nacional. Já a Renamo e o MDM, falando no encerramento da sessão do Parlamento, hoje, exigem soluções para o alto custo de vida.
A tentativa do golpe de Estado na República Democrática do Congo pegou a todos de surpresa, mas Moçambique em particular, pelo facto de haver contacto entre os supostos golpistas e cidadãos nacionais.
A partir da Assembleia da República foi deixada uma chamada de atenção vinda da Frelimo na voz do Chefe da bancada parlamentar, Sérgio Pantie.
“A entrada ilegal de imigrantes no país através das nossas fronteiras, ou através de redes criminosas com envolvimento criminais, coloca em risco a segurança do país. Trata-se, muitas vezes, de cidadãos com cadastros, outros com históricos violentos no crime que com a conivência com cidadãos nacionais adquirem a nacionalidade moçambicana gozando dos mesmos direitos, podendo até prestar serviços ou infiltrar-se no Estado.
Parte dos supostos responsáveis pela tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo passaram pelo país. Sobre isso, a Frelimo deixou sua opinião. “Somos da opinião que nada melhor se pode prestar do que as investigações levadas a cabo pelas autoridades congolesas para se fazer a apuração dos factos e da verdade mas nunca devemos fazer aproveitamentos políticos lançando suspensões sobre os nossos cidadãos e sobre o nosso povo”, avançou Sérgio Pantie, chefe da bancada parlamentar da Frelimo na Assembleia da República.
Tal como a Frelimo, a Renamo e o MDM falaram esta sexta-feira, na casa do povo, durante a sessão solene de encerramento da nona sessão ordinária da Assembleia da República. Os dois partidos da oposição contestam a revisão dos custos de internet e da água.
“O País foi surpreendido pelo agravamento dos custos de internet numa altura em que está a trazer prejuízos e limita os estudantes no acesso e busca de informação sabido que o nosso país tem grande déficit de bibliotecas”, lamentou Viana Magalhães, chefe da bancada parlamentar da Renamo na Assembleia da República.
Por sua vez, o presidente do Movimento Democratico de Moçambique, Lutero Simango disse que as novas tarifas de comunicação constituem uma ameaça no acesso à informação.
A presidente do Parlamento, Esperança Bias, por sua vez, alertou as autoridades municipais para a implementação de planos contra inundações.
“O cenário crítico de cheias e inundações que o país testemunhou, a quando das últimas chuvas em particular para as a cidade e província de Maputo leva-nos a necessidade urgente de se implementarem, os planos de ordenamento territorial, melhorar a fiscalização e capacita as equipes de resgate bem como promover a educação sobre os riscos de construção em locais impróprios”, disse Esperança Bias, presidente da Assembleia da República.
Fora da plenária, o jornal o “O País” interpelou o Primeiro-Ministro em relação às questões colocadas sobre o custo de internet e água, ao que respondeu. “O Governo tomou nota e depois vai ver o que decidir, a única coisa que posso garantir é que todas as questões estão sendo postas e fazem parte da Governação e nós estamos a dar o nosso máximo para as coisas funcionarem”, disse Adriano Maleiane.
Sobre isso o ministro respondeu, mas sobre a falta de livros nas escolas reagiu afirmando que não era momento certo para falar sobre assuntos e prometeu pronunciar-se em momento oportuno.
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