Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
O Governo e a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) estão longe do consenso com a vista a colocar um ponto final a greve que está a condicionar sobremaneira o Sistema Nacional de Saúde. Enquanto as duas partes continuam desavindas, os utentes continuam a sofrer nas unidades sanitárias, sendo que desde o arranque da greve cerca de 1000 pessoas perderam a vida nos hospitais em todo território nacional.
A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) deu, na segunda-feira, 20 de Maio, o ponto de situação da greve que decorre há 3 semanas em todos o país.
De acordo com Anselmo Muchave, presidente da APSUM, a ausência de profissionais de saúde já fez 1000.
“Neste momento, por falta de atendimento nas unidades sanitárias, 1000 pessoas perderam a vida nos hospitais. Em condições normais, os hospitais não chegam a registar tantas mortes”, disse Muchave.
Diante de tantas mortes, os profissionais de saúde pedem que o Governo “considere cada utente como uma parte de nós. A saúde está a ser negligenciada por um sistema que não consegue resolver os problemas trazidos à luz pelos profissionais de saúde. Por isso, vamos continuar a ficar em casa, mesmo com as ameaças”
Por outro lado, a APSUM exigiu reenquadramento definitivo e melhores condições de trabalho.
“Todos os dias somos seviciados e o nosso direito à reivindicação é violado, através da entrega de guias sem fundamento e sem seguir o protocolo. Excelências, se acham que estamos a exagerar nas nossas reivindicações, então dê-nos a fórmula para fabricarmos os medicamentos constantes nas listas nacionais de medicamentos que há muito já não recebemos nas unidades sanitárias, incluindo paracetamol”. (Esneta Marrove)
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