Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Com a independência nacional conquistada há 49 anos, Filipe Nyusi aponta o terrorismo como um desafio atual do país.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o país registou desenvolvimento em "vários sentidos", fruto da independência nacional conquistada há 49 anos, apontando o terrorismo como um desafio atual.
"É legítimo afirmar que a união dos moçambicanos, firmada em 1962, [ano da fundação da Frente de Libertação de Moçambique] e os sacrifícios consentidos pelos nossos heróis durante os dez anos da luta pela nossa pátria valeram a pena", afirmou Nyusi.
O chefe de Estado falava na praça dos heróis, em Maputo, durante o discurso alusivo às cerimónias centrais de celebração dos 49 anos da independência nacional, alcançada em 25 de junho de 1975.
Com a independência nacional, o país registou "um desenvolvimento em vários sentidos", nas áreas da saúde, agricultura, educação, artes e cultura, energia, funcionalismo público e justiça, prosseguiu.
O Presidente moçambicano assinalou que o país conseguiu acabar em 1992 com a guerra civil de 16 anos e que a luta política trava-se atualmente nas urnas.
Filipe Nyusi considerou que o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos antigos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, está a registar progressos.
"Dos 5.221 [guerrilheiros] abrangidos pelo DDR, até 20 de junho, 4.273 já tinham as suas pensões fixadas e 3.547 já estão em pagamento", acrescentou.
"Apelamos aos antigos guerrilheiros que ainda não se apresentaram" para a regularização das suas pensões, que o façam "com maior brevidade para se encerrar o DDR", disse, estimando que faltam 948 pessoas.
O chefe de Estado apontou os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, como um desafio à paz e segurança, defendendo a unidade nacional como instrumento para a vitória contra a violência armada naquela região.
"O grande desafio é controlar o terrorismo que perturba alguns distritos da província de Cabo Delgado, mas estamos convictos de que se estivermos unidos, vamos vencer", declarou o Presidente moçambicano.
Filipe Nyusi dirigiu hoje pela última vez as cerimónias centrais alusivas aos 49 anos da independência nacional como chefe de Estado, por estar a concluir o último de dois mandatos constitucionalmente permitidos.
O chefe de Estado distinguiu 851 cidadãos nacionais com a "Medalha Veterano da Luta de Libertação de Moçambique".
Em 25 de junho de 1975, o primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, e líder da Frelimo, proclamou a independência nacional, encerrando o capítulo da colonização portuguesa no território.
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