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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Ramaphosa dá aviso severo à Aliança Democrática sobre negociações do Governo de Unidade Nacional

 


O Presidente Cyril Ramaphosa deu um aviso severo à Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), dizendo que o ANC queria concluir as negociações do Governo de Unidade Nacional esta semana.

Numa carta datada de 25 de Junho, dirigida ao líder do partido, John Steenhuisen, Ramaphosa disse que a Aliança Democrática mudou as metas e isso não alinha com os princípios da declaração de intenções que a DA assinou ao aderir ao Governo de Unidade Nacional (GNU, na sigla em inglês).

Ramaphosa respondia à carta de Steenhuisen datada de 24 de Junho, na qual o partido exigia mais duas pastas ministeriais para adicionar às seis oferecidas. Steenhuisen disse na sua carta que o partido aceitou as seis pastas, mas queria mais duas, entre desporto, artes e cultura ou agricultura, desenvolvimento rural e reforma agrária ou serviço público e administração.

Mas Ramaphosa disse que a DA "parecia querer estabelecer um governo paralelo que operaria fora da estrutura e dos parâmetros do método e dos protocolos baseados na Constituição para administrar o governo da República da África do Sul..."

“Tenho a informar que a tarefa de estabelecer um governo é bastante urgente, pois, não podemos continuar com esta paralisia”, disse Ramaphosa.

"Pretendo concluir todas as negociações e consultas esta semana. Até lá, continuo aberto a novas discussões com vocês."

As negociações em torno do Governo de Unidade Nacional atingiram neste contexto outro impasse, no mais recente desenvolvimento no cenário político da África do Sul.

O ANC e a DA ainda não chegaram a um entendimento sobre as suas diferenças em relação aos postos ministeriais no Governo emergente de Unidade Nacional com divergências que fazem atrasar o processo.

A recente revisão da sua oferta inicial por parte do ANC causou retrocessos significativos nas discussões em curso. A DA manteve a sua parte no acordo inicial, apoiando a eleição de Cyril Ramaphosa como Presidente e apoiando Thoko Didiza como Presidente da Assembleia Nacional. No entanto, segundo fontes, a resistência interna do ANC levou a uma revisão da sua oferta à DA, dificultando as negociações.

De acordo com fontes de dentro do ANC, o partido enfrentou uma resistência significativa das suas facções internas, o que levou a uma reavaliação das pastas ministeriais oferecidas à DA. Os outros oito partidos do GNU retiraram-se temporariamente das discussões para permitir que o ANC e o DA resolvessem os seus desacordos.

Bantu Holomisa, do Movimento Democrático Unido (UDM), disse ao Daily Maverick que eles ouviram que a DA estava ameaçando sair das negociações se o ANC rever a sua oferta. Holomisa disse que a revisão da oferta não inclui os departamentos de comércio, indústria e concorrência, o que não agrada a DA.

“O ANC deveria ter um Plano B”, disse. “Agora parece que eles tinham um acordo privado antes das discussões do GNU. Estamos à espera que eles voltem para nós e deve-se notar que o GNU ainda não está estabelecido, é apenas uma declaração de intenções.”

Tensões emergentes

O Partido Comunista Sul-Africano (SACP), um parceiro do ANC, acusou a DA na quarta-feira de tentar ofuscar o ANC. Isso aconteceu depois que uma carta vazada de Helen Zille, presidente do Conselho Federal do DA, foi tornada pública. Na carta, Zille solicitou que os vice-ministros da DA fossem nomeados em todos os ministérios liderados pelo seu partido e exigiu uma palavra a dizer na nomeação de directores-gerais nestes ministérios.

As negociações atingiram um ponto crítico na noite de quarta-feira, quando o ANC propôs um novo acordo envolvendo “postos menores”, que não tinha sido considerado anteriormente. Esta mudança seguiu-se à disponibilidade da DA para aceitar sete ministros e sete vice-ministros, e vários departamentos importantes.

Fontes tanto do ANC como da DA disseram que a posição revista do ANC sugeria que a DA não receberia vários departamentos significativos dentro do pelouro económico, levando a um impasse.

Os membros da DA expressaram insatisfação com os novos termos, acusando o ANC de negociar de má-fé. O Secretário-Geral do ANC, Fikile Mbalula, apelou à realização de reuniões regionais extraordinárias durante o fim-de-semana para informar as estruturas do seu partido sobre as decisões do Conselho Executivo Nacional e o progresso das negociações do GNU. Isso está contido numa carta “vazada” para a mídia.

Entretanto, o ANC continua a colaborar com o partido uMkhonto Wesizwe e o Partido os Combatentes de Liberdade Económica (EFF, Economic Freedom Fighters) de Julius Malema. No entanto, um acordo com a EFF parece improvável, como evidenciado pela recente publicação do líder Julius Malema nas redes sociais, na qual menosprezou Mbalula, referindo-se a ele como Nelson Ramodike, uma comparação depreciativa com uma antiga figura da era do apartheid.

O porta-voz nacional da DA, Solly Malatsi, recusou-se a comentar os últimos desenvolvimentos, mas disse que o partido continua comprometido com a declaração de intenção de criar um GNU.

“O objectivo das nossas negociações agora é dar expressão a essa declaração para que possamos ter um impacto positivo na vida dos sul-africanos. Obviamente não podemos entrar num governo se não tivermos os meios para efectuar mudanças positivas. Temos esperança de que possamos chegar a um acordo satisfatório com o ANC.”

Impacto no Parlamento

O atraso na finalização do Governo já começou a afectar as funções operacionais do Parlamento. Masibulele Xaso, secretário da Assembleia Nacional, destacou a incerteza enfrentada pelos membros do Parlamento, que não têm certeza se permanecerão em suas funções parlamentares ou serão nomeados para cargos ministeriais.

À medida que a Assembleia Nacional começa a criar as suas estruturas e comissões após a criação do sétimo Parlamento, há duas semanas, as pastas ministeriais do Governo não resolvidas continuam a lançar uma sombra sobre os trabalhos do órgão legislativo. (DM/Sowetan)

⛲ Cartamoz 

sábado, 8 de junho de 2024

Solução de governo na África do Sul pode passar por afastar Presidente Ramaphosa

 


Congresso Nacional Africano teve o pior registo eleitoral em 30 anos de poder.

A solução de governação da África do Sul depois do ANC perder a maioria nas eleições pode passar pela saída do líder do partido com o pior registo eleitoral em 30 anos de poder, o Presidente Cyril Ramaphosa.

"Todos ficámos surpreendidos com a dimensão do declínio do apoio eleitoral do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), 17 pontos percentuais. Em qualquer democracia ocidental normal, Ramaphosa passaria à história", disse à Lusa Jakkie Cilliers, fundador e presidente do Conselho de Administração Institute for Security Studies (ISS), em Pretória.

"Eu não excluiria a hipótese de Ramaphosa deixar de ser Presidente" no final do prazo constitucional de 14 dias, para a tomada de posse do novo Parlamento sul-africano, após o anúncio do resultado das eleições gerais, que decorreram no passado dia 29 de maio, pelo Presidente Ramaphosa no domingo, dia 02, acrescentou o analista.

O instituto de análise sul-africano aposta em dois cenários principais para uma eventual solução de governação, sendo o primeiro um acordo entre o ANC e o segundo partido mais votado, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês, liberal, cujos dirigentes são na maioria brancos, e ainda o Inkhata Freedom Party (IFP), um partido aliado histórico do ANC, com o apoio do qual governou até 2004.

O segundo cenário passa por uma coligação dominada pelo ANC e pelo MK (uMkhonto we Sizwe -- nome da ala militar do ANC durante a luta contra o apartheid) dado ao partido fundado no final do ano passado por Jacob Zuma, antigo Presidente sul-africano, "inimigo figadal" de Ramaphosa, que obteve uns surpreendentes quase 15% dos votos e a maioria da assembleia provincial do KwaZulu Natal (KZN).

Nesta solução de "Unidade Nacional", mas não na primeira, caberia o EFF (Combatentes da Liberdade Económica, na sigla em inglês), atual terceiro partido parlamentar, dissidente do ANC, e de extrema-esquerda.

O ANC iniciou esta semana um conjunto de contactos exploratórios com os vários partidos com assento na próxima Assembleia Nacional -- DA, EFF, IFP, Aliança Patriótica (PA), Partido da Liberdade Nacional (NFP).

Zuma disse que não negociaria com o ANC enquanto Ramaphosa continuasse a ser o seu líder, mas o MK acabou por anunciar a sua "disponibilidade para conversar".

As conversas abordarão tanto uma eventual solução nacional como para as províncias mais importantes, igualmente sem uma distribuição de votos que permita antecipar saídas governativas assentes em partidos claramente dominantes.

Os resultados eleitorais permitem que o ANC governe nas províncias rurais de Northern Cape - com o apoio de um partido marginal -, North West, Free State, Eastern Cape, Limpopo e Mpumalanga. Os principais desafios são em KZN e Gauteng, que, juntamente com o Cabo Ocidental, representam o coração económico e populacional da África do Sul, sublinha o ISS.

"Um acordo nacional entre o ANC e o MK garante a estabilidade política mas um baixo crescimento económico. Neste cenário, a impunidade legal dos acusados de captura do Estado seria conseguida através de meios indiretos, como restrições ao financiamento, recusa de prosseguir com as investigações, etc. A confiança na economia e no investimento direto estrangeiro diminuiria provavelmente, e as implicações para o Estado de direito seriam terríveis", resume o instituto sul-africano.

Já um acordo nacional entre o ANC e o DA "permitiria governar Gauteng confortavelmente, proporcionaria confiança aos investidores e, eventualmente, um crescimento mais robusto, mas acarreta a ameaça de instabilidade, nomeadamente em KZN", acrescenta o ISS.

"Penso que o cenário mais provável é algum tipo de governo de unidade nacional, em cujo processo pode resultar em que Ramaphosa não seja Presidente. Ele pode ter de ser a vítima de um tal acordo", afirmou Cilliers à Lusa.

Seja qual for a solução, Zuma é também central neste processo. O antigo Presidente está impedido pelo Tribunal Constitucional de se sentar no futuro parlamento nacional, por ter sido condenado recentemente a uma pena de prisão efetiva, não obstante ter sido depois amnistiado por Ramaphosa.

A sua ambição está, por isso, circunscrita ao parlamento de KZN, mas isso não quer dizer que não tenha poder para condicionar a eventual futura solução para a governação do país.

"Ele é um zulu, é um tradicionalista. Ter influência no KZN é o máximo que pode esperar. Mas a sua luta é com Ramaphosa. Ele fará tudo o que puder para tentar garantir que Ramaphosa não sobreviva, e essa será provavelmente uma exigência crítica da parte deles", para um eventual futuro acordo, disse Jakkie Cilliers.

⛲ Cm

terça-feira, 23 de abril de 2024

ANC recorre da sentença a favor do Umkhoto We Sizwe

 


O Congresso Nacional Africano diz que vai recorrer da sentença do Tribunal Superior de Durban, que rejeitou o pedido do ANC de impedir o uso do logotipo e nome Umkhoto We Sizwe pelo novo partido, liderado por Jacob Zuma.

O secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, diz que o juiz decidiu com base em questões políticas e não com base nos factos arrolados pelo partido que governa a África do Sul relativos a propriedade do Umkhoto We Sizwe, apartido liderado por Jacob Zuma,

Mbalula reitera que o logotipo e o nome Umkhoto We Sizwe pertencem ao ANC, que os atribuiu ao braço armado criado em 1961.

O Secretário-Geral do ANC explicou que o recurso a ser apresentado ao Supremo Tribunal de Apelação vai estar centrado na questão do uso não autorizado da propriedade intelectual.

O Tribunal Superior de Durban disse que chumbou o pedido porque o ANC não chegou a colocar a questão da propriedade do logotipo e do nome, desde a aparição do Umkhoto We Sizwe como partido político, acrescentou ainda que o pedido do ANC não era urgente e que deveria ter sido canalizado ao Tribunal Eleitoral e não ao Tribunal Superior de Durban.

Em Março passado, o ANC também falhou, no tribunal Eleitoral, a tentativa de anular o registo do Umkhoto We Sizwe como partido político.

⛲ O país 

quarta-feira, 6 de março de 2024

FRELIMO manifesta disponibilidade de apoiar o ANC nas eleições sul-africana

 


A Frelimo manifesta disponibilidade em apoiar o Congresso Nacional Africano a vencer as eleições gerais e provinciais sul-africanas agendadas para o próximo dia 29 de Maio.

A disponibilidade foi expressa pelo Secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, no encontro que manteve, há dias, em Pretória, com uma delegação do ANC.

Roque Silva reiterou que os partidos libertadores do continente têm responsabilidades históricas para com os respectivos povos, dai afirmar que a vitória do ANC, na África do Sul, e da Frelimo, em Moçambique, é um imperativo.

Em representação do ANC, o secretário para as finanças, Obed Bapela, agradeceu o apoio manifestado pela Frelimo e disse que o partido já está no terreno para assegurar a vitória nas eleições de Maio próximo.

“Todos os nossos comités estão, neste momento no terreno, vestidos de amarelo, as cores do nosso partido, e ainda vamos aumentar a nossa visibilidade. Estamos nos estúdios a produzir material de campanha. Portanto receber apoio e encorajamento dos nossos amigos é bem-vindo e não vamos desapontar”- disse Obed Bapela do Congresso Nacional Africano.

O encontro entre a Frelimo e o ANC abordou, também, questões relativas à vida social, económica e política dos dois países.  

Ainda na terra do rand, Roque Silva manteve um encontro com o Secretário-geral do Partido Comunista, Solly Mapaila. 

⛲ O país 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

ANC quer que o governo priorize empregos para os sul-africanos em relação aos estrangeiros

 


O Congresso Nacional Africano endossou para o efeito propostas para leis de imigração mais rigorosas no seu manifesto eleitoral apresentado no último sábado pelo Presidente Cyril Ramaphosa. Ainda no manifesto, Ramaphosa promete 2,5 milhões de empregos em cinco anos.

Ele disse que o seu partido se concentrará em seis prioridades, incluindo a criação de empregos, o investimento nas pessoas, a defesa da democracia e a promoção da liberdade.

“Continuaremos a construir uma África e um mundo melhores. O ANC está a olhar para os próximos 30 anos, não estamos a olhar para o passado – não estamos a olhar apenas para os próximos cinco anos”, disse ele.

Apesar de admitir que o ANC teve falhas, citando os municípios como exemplo, Ramaphosa disse que o partido aprendeu com os seus erros e com a sua experiência era o único partido adequado para governar.

Falando no estádio Moses Madiba em Durban, na apresentação do manifesto eleitoral do partido, ele prometeu que o governo forneceria mais apoio aos municípios em dificuldades. Milhares de apoiantes do ANC encheram o estádio para ouvir Ramaphosa.

A manifestação foi a mais recente demonstração de força de Ramaphosa em Kwazulu-Natal antes das eleições, numa província onde não só o domínio do seu partido está a diminuir, mas também é o território e a base de poder do mais novo arqui-inimigo do ANC, o antigo presidente Jacob Zuma.

Milhares de pessoas permaneceram durante horas num calor sufocante à espera do presidente, que proferiu um discurso inflamado no qual apelou a “uma vitória decisiva” nas eleições de Maio. 

Ramaphosa anunciou o compromisso do ANC em promover a industrialização como motor da transformação económica, protegendo as indústrias estratégicas existentes, como o aço, e promovendo as indústrias do futuro, incluindo o aumento do investimento num plano de infra-estruturas sociais e económicas em grande escala.

Disse que o ANC continuará a prosseguir a realização de serviços básicos universais de qualidade e a prestação de um salário social através da educação, habitação, transportes, água, saneamento, electricidade, cuidados de saúde e comunicações.

Ramaphosa foi eleito principalmente com a promessa de acabar com a corrupção e limpar o ANC. Ele concorre agora a um segundo e último mandato de cinco anos em eleições que ocorrerão dentro de três meses. Ele enfatizou a defesa da democracia e o avanço da liberdade através da boa governação limpa. “Vamos combater a corrupção, melhorar a responsabilização pública, reforçar as capacidades de investigação e acção penal e punir severamente actividades corruptas nas esferas pública e privada.”

Ramaphosa também pareceu não se incomodar com a ruptura do Partido MK de Zuma, dizendo que “outros estavam a retirar-se do ANC, eles não pertencem ao ANC. Não há lugar para aqueles que são faccionais.” Acrescentou que o ANC garantirá que será representado pela “melhor liderança” na próxima administração.

Ele apelou aos seus apoiantes – “a verdadeira lança da nação” – numa clara afronta ao Mkhonto Wesizwe (lança da nação) de Zuma, para trabalharem em conjunto para defender a liberdade das forças que procuram “usar esta eleição para desfazer o progresso da democracia”. 

⛲ Cartamoz 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Jacob Zuma suspenso do ANC

 


O antigo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, foi suspenso pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido que já liderou, após ter rejeitado votar a favor da estrutura nas eleições gerais de 2024.

“Zuma e outros cuja conduta esteja em conflito com os nossos valores e princípios, encontrar-se-ão fora do ANC”, disse o secretário-geral do partido, Fikile Mbalula.

Zuma, que foi destituído em 2018 por suspeitas de corrupção, e que enfrenta ainda problemas com a justiça, fundou, de seguida, um novo partido: o uMkhonto we Sizwe (MK), que significa “lança da nação”, segundo a BBC.

Cyril Ramaphosa substituiu Zuma em 2018 na presidência do governo, prometendo uma luta contra a corrupção. Lidera, neste momento, o ANC, num clima de alta tensão.

Zuma, de 81 anos, garantiu, em dezembro do ano passado, que vai “morrer como membro do ANC”, mas não votará no partido nas próximas eleições, acusando alguns dos seus líderes de agir de maneira “não-ANC”. O antigo presidente sul-africano, recorde-se, uniu-se ao partido quando tinha apenas 17 anos, representando uma das suas figuras mais históricas.

As eleições deste ano são vistas por muitos analistas como as mais competitivas desde que o ANC chegou ao poder no país, em 1994.

⛲: O país 



terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Frelimo enaltece papel do ANC na erradicação do sistema colonial na África Austral

 


A Frelimo foi um dos partidos convidados nas celebrações do 112º aniversário do Congresso Nacional Africano (ANC). Amélia Muendane, membro da Comissão Política do partido no poder e por sinal chefe da delegação que se fez à África do Sul, enalteceu o papel da ANC na erradicação do sistema colonial na África Austral.

Na mensagem de felicitação pela passagem do 112º aniversário do Congresso Nacional Africano, em representação da liderança da Frelimo Amélia Muendane lembrou que os dois partidos lutaram lado a lado para acabar com o Apartheid na África do Sul e o colonialismo em Moçambique.

“A celebração dos 112 anos do ANC tem um significado histórico para a FRELIMO, pois, lado a lado lutamos pela independência dos nossos povos e países. Consentimos sacrifícios e nunca vacilamos, mesmo perante a brutalidade do Apartheid do lado sul africano e do colonialismo português do lado moçambicano”, referiu.

Para além de enaltecer o papel da ANC na luta contra o colonialismo na África Austral, Muendane declarou que a Frelimo pretende fortalecer a cooperação e união com o partido no poder na África do Sul.

“Esta irmandade e camaradagem foram construídos com sacrifício, porque sempre entendemos como povo e como nação, que a independência e a liberdade de Moçambique não seria efectiva sem que a África do Sul também estivesse livre. Por isso, lutamos juntos e hoje estamos aqui para celebrar as conquistas, não só dos nossos partidos como dos nossos povos que sempre foram a causa da nossa luta” acrescentou. Por isso, queremos continuar a fortalecer a nossa cooperação e união como Frelimo com o ANC, porque os desafios comuns que temos hoje, exigem de nós uma abordagem coordenada e concertada”, declarou.

Refira-se que a delegação da Frelimo, chefiada por Amélia Muendane, participou das comemorações dos 112 anos do ANC integrava o Secretário do Comité Central para Relações Exteriores, Tomé Picasso, o Primeiro Secretário do Comité de Círculo da RSA, Hélio David entre outros quadros do Partido.

⛲ Evidências

sábado, 13 de janeiro de 2024

ANC, que governa a África do Sul, comemora 112º aniversário de olho nas eleições

 


O presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), Cyril Ramaphosa, corta um bolo com apoiadores no estádio Dr Molemela em Mangaung, África do Sul, domingo, 8 de janeiro de 2023

O partido governante da África do Sul, Congresso Nacional Africano, celebrará no sábado o 112º aniversário da sua criação antes das eleições nacionais, que deverão ser as mais difíceis desde que chegou ao poder em 1994.

Espera-se que milhares de membros e apoiantes do partido se reúnam no Estádio Mbombela, na província de Mpumalanga, onde o Presidente Cyril Ramaphosa, também chefe do ANC, fará o seu discurso anual e delineará o programa do partido para o ano.

O ANC é o partido do primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul e líder anti-apartheid, Nelson Mandela. Esteve na vanguarda da luta de libertação do país contra a segregação racial e o governo da minoria branca.

Ramaphosa procura um segundo mandato nas eleições deste ano, depois de chegar ao poder em 2019, sucedendo a Jacob Zuma.

O ANC tem enfrentado críticas generalizadas por não conseguir fornecer serviços básicos a milhões de pessoas da maioria negra pobre do país, num contexto de deterioração das condições económicas. Com uma taxa de desemprego de cerca de 32% – dos quais 60% são jovens – o partido deverá enfrentar um eleitorado desiludido que está a perder a paciência com promessas não cumpridas de uma vida melhor.

Algumas pesquisas eleitorais sugeriram que o partido pode ter dificuldades para obter mais de 50% dos votos eleitorais, necessários para garantir a vitória, pela primeira vez em seu reinado de 30 anos.

A reputação do partido no poder também foi atingida devido a várias alegações de corrupção ao longo dos anos, com muitos dos seus líderes implicados em acordos governamentais duvidosos.

Além dos desafios económicos, os sul-africanos sofrem regularmente com cortes de energia, uma vez que a Eskom, o principal fornecedor de energia do país, não tem conseguido abastecer milhões de famílias e empresas com electricidade ininterrupta.

O analista político da Universidade da África do Sul, Dirk Kotze, disse à Associated Press que a maior ameaça do ANC não era o facto de a oposição ganhar mais apoio, mas “o facto de as pessoas não quererem votar neles por causa da desconfiança que tem desenvolvido no ANC.”

“Esta não será uma das eleições mais difíceis, será a mais difícil que já disputaram”, disse Kotze.

Nas eleições de 2019 que viram Ramaphosa eleito, o ANC obteve 57,5% dos votos, muito longe dos quase 70% que obteve nas eleições gerais de 2004.

Em Dezembro passado, o antigo Presidente Zuma denunciou o ANC e prometeu o seu apoio a um partido político recém-formado, Umkhonto we Sizwe, ou Lança da Nação, encorajando os seus apoiantes a votarem nele nas eleições deste ano.

Embora não esteja claro quanto apoio o Umkhonto we Sizwe poderá obter nas urnas, um partido dissidente poderá prejudicar o ANC, tal como aconteceu nas eleições anteriores com a formação do Congresso do Povo em 2008 e dos Combatentes pela Liberdade Económica em 2008. 2013. Ambos os partidos atraíram alguns dos líderes e apoiantes do ANC, contribuindo ainda mais para a erosão gradual do apoio eleitoral do partido no poder.

O estabelecimento de ambos os partidos fez com que alguns antigos líderes e membros do ANC deixassem o ANC para se juntarem a eles, contribuindo para o apoio eleitoral gradual do ANC em eleições anteriores”.

No entanto, Kotze disse que o partido recém-criado provavelmente teria um impacto maior na província de KwaZulu-Natal, de onde Zuma é originário e continua a desfrutar de apoio.

“Penso que em termos do novo partido MK, o ANC está mais preocupado com KwaZulu-Natal, onde é quase uma conclusão precipitada que cairão abaixo dos 50%”, disse ele.

Zuma foi preso por desafiar uma ordem judicial para testemunhar num inquérito que investigava a corrupção durante o seu mandato presidencial de 2009 a 2018, e foi libertado em 2022.

Ele está atualmente sendo julgado por um acordo de armas de 1999, onde é acusado de receber subornos do fabricante francês de armas Thales, e se declarou inocente das acusações.

Se o ANC não conseguir obter mais de 50%, poderá ser forçado a celebrar um acordo de coligação com alguns partidos da oposição.

A data das eleições ainda não foi anunciada, mas está prevista para entre maio e agosto deste ano.


⛲ África News 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Ramaphosa diz que ANC é o partido preferido dos sul-africans

 


O Presidente da África do Sul garante que o ANC continua sendo o partido preferido pelos sul-africanos. Cyril Ramaphosa falava, esta segunda-feira, durante a celebração dos 112 anos da formação política.

Numa altura em que se registam tensões dentro do ANC, o presidente do partido dirigiu-se a inúmeros membros da formação política, esta segunda-feira, para reafirmar a credibilidade do partido no poder perante o povo.

Cyril Ramaphosa, que falava durante a celebração dos 112 anos do ANC, disse que o partido continua sendo o preferido dos sul-africanos.

O também presidente da República avançou que o governo liderado pelo ANC melhorou as condições de muitos sul-africanos em todo o país, embora ainda haja mais a fazer.

Ramaphosa reconhece, entretanto, que o partido que dirige precisa continuar a ser um servidor de confiança para o povo.

Com os olhos nas eleições que se avizinha, Ramaphosa disse aos membros do partido que o ANC continuará a lutar contra o crime e a corrupção, protegendo as instituições democráticas do país.

⛲: O país 


domingo, 17 de dezembro de 2023

ANC prepara manifesto para eleições na África do Sul em 2024

 


O presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), Cyril Ramaphosa, diz que os detratores que querem ver o ANC cair abaixo dos 50% nas eleições de 2024 não verão o seu desejo realizado.

A vitória organiza-se, diz o ditado! Foi neste contexto que o Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, decidiu fazer uma revisão do manifesto eleitoral de 2019, para elaborar o de 2024.

Esta sexta-feira, o presidente do ANC, Cyril Ramaphosa, disse haver detratores que querem que o ANC perca as eleições do próximo ano, ao que o líder disse que tal não vai acontecer.

Ramaphosa fez uma radiografia do actual mandato e assumiu que nem tudo correu bem.

“Houve áreas de sucesso em que os êxitos foram notados pelo nosso pessoal e disseram-nos que estávamos gratos, felizes por terem feito A, B, C, D e isso não significa que não tenha havido fraquezas, que não significa que não tenha havido fracassos, porque na vida, na vida nunca acontece que se consiga tudo A, A, A, A, haverá áreas em que há fraquezas, haverá áreas em que há fracassos, mas no cômputo geral, quando se pesa tudo, estamos a descobrir que houve mais avanços, mais sucessos”, disse Ramaphosa.

Alguns dos problemas apontados por Ramaphosa tem a ver com a energia eléctrica e o fornecimento de água.

“O desafio da água é conhecido, temos um desafio da água, estamos num país com escassez de água ou vivemos num país com escassez de água. Mas, a experiência vivida pelas diferentes pessoas no nosso país mostra que elas precisam de ter liberdade para articular. E não posso dizer que, pelo facto de o problema da água ser conhecido, eles devem ser amordaçados, não devem falar sobre isso, nem nós devemos falar sobre isso. É falando sobre os problemas que podemos encontrar soluções”, disse o governante.

Para a revisão do manifesto eleitoral o ANC fez uma auscultação aos cidadãos de diversos pontos da África do Sul.


⛲ O País 

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Secretário-geral do ANC comparece ao tribunal para responder a um processo judicial

 


O secretário-geral do Congresso Nacional Africano, Ace Magashule, compareceu hoje ao Tribunal Superior de Bloemfontein. O dirigente suspenso das suas funções para responder sobre um processo judicial está acompanhado por outros 15 arguidos.

Fraude, corrupção e lavagem de dinheiro são os crimes de que o suspenso secretário-geral do Congresso Nacional Africano, partido no poder na África do Sul, Ace Magashule e outros 15 arguidos são acusados.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Cyril Ramaphosa saúda liberdade condicional de Jacob Zuma

 


Ramaphosa desejou rápida recuperação ao seu antecessor "ao regressar à casa para os seus entes queridos". Zuma ganhou liberdade condicional por razões clínicas dias antes do reinício do seu julgamento por corrupção.

Encontro de Ramaphosa (esq.) e Zuma em 2018

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, saudou esta segunda-feira a colocação em liberdade condicional, por razões clínicas, do seu antecessor, Jacob Zuma, dias antes do reinício do julgamento do antigo chefe de Estado por corrupção.

"Congratulamo-nos com isto" e "desejamos-lhe uma rápida recuperação ao regressar a casa para os seus entes queridos", afirmou Ramaphosa numa conferência de imprensa, citada pela agência France-Presse (AFP), após uma reunião do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder.

Jacob Zuma, 79 anos, estava hospitalizado desde 06 de agosto fora da prisão onde estava a cumprir uma pena de 15 meses por se recusar a comparecer perante uma comissão de inquérito sobre corrupção no período em que foi Presidente, entre 2009 e 2018.

"O Departamento de Serviços Penitenciários pode confirmar que Jacob Gedleyihlekisa Zuma foi colocado em liberdade condicional médica", anunciaram os serviços num comunicado divulgado no domingo.

Zuma enfrenta acusações de corrupção e sua saúde estaria a deteriorar-se

Reunião do ANC

A libertação condicional de Jacob Zuma por razões médicas "significa que cumprirá o resto da sua pena no sistema prisional comunitário, onde terá que cumprir uma série de condições e estar sob vigilância", adiantaram os serviços prisionais sul-africanos.

A decisão de libertar Zuma coincidiu com a realização de uma reunião do ANC, algo que o opositor John Steenhuisen, da Aliança Democrática (AD), disse à AFP ser "extremamente suspeito".  "Esta decisão é política, não é médica", atirou o opositor.

Cyril Ramaphosa, que fez da luta à corrupção uma das suas principais bandeiras na corrida ao cargo, tem sido acusado de ser brando no combate à corrupção.

Em 10 de agosto, um tribunal sul-africano adiou para 9 e 10 de setembro o julgamento de Zuma, que terá de defender-se de 18 acusações, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-Presidente do país.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Zuma exclui-se de negócio ilícito e implica ANC

 


O ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, escreveu uma carta na qual implica o Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder, de ser o beneficiário do negócio de armas adquiridas através da empresa francesa Thales, em 1999.

Acusado de ter amealhado mais de quatro milhões de rands, ou seja, pouco mais de 17 milhões de meticais, da empresa francesa Thales num negócio de compra de armas, em 1999, quando era Vice-presidente da África do Sul, Jacob Zuma enfrenta 16 acusações de fraude, suborno e extorsão.

Como que a sacudir água do capote, ou empurrar responsabilidades ao partido no poder e tentar arrastá-lo à barra da justiça, Jacob Zuma redigiu uma missiva, através dos seus advogados, dizendo que o Congresso Nacional Africano beneficiou-se do negócio de armas, e não ele, segundo escreve a News 24.

Na referida carta, datada de 20 de Julho último e dirigida ao tesoureiro-geral do partido, Paul Mashatile, o ex-Presidente solicita as demonstrações financeiras ao Congresso Nacional Africano. Zuma e seus advogados acreditam que as informações disponíveis mostrarão que ele não beneficiou-se do negócio de armas.

Ainda de acordo com a News 24, quando o julgamento começar, Zuma será obrigado a dar ao tribunal evidências claras de que ele nunca recorreu ao cargo no partido e no Governo para beneficiu pessoal ou corruptamente de quaisquer transações financeiras ligadas ao negócio de armas.

A publicação em alusão acrescenta que o ex-Presidente deverá demonstrar que, à data dos factos, não era possível para ele, como indivíduo ou na qualidade de membro do partido ou do Governo, fornecer qualquer protecção a indivíduos ou entidades de uma investigação relacionada com o negócio de armas.

Zuma, preso desde 7 de Julho passado, por desacato à justiça, encontra-se doente e hospitalizado fora da unidade onde cumpre pena de 15 meses de prisão.

Zuma foi Vice-presidente da África do Sul de 1999 a 2005, e tornou-se presidente do Congresso Nacional Africano em Dezembro de 2007. Desde então, a sua trajectória tem sido marcada por polémicas que o levaram a julgamentos.