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sábado, 9 de outubro de 2021

"Raul Domingos"Paz genuína somente com cultura da verdade, liberdade e justiça

 


 O Político moçambicano, Raul Domingos, defendeu, esta quarta-feira, em Maputo, que os alicerces de uma paz genuína estão fundados nos pilares da verdade, da liberdade, da justiça e do amor, sem os quais é praticamente impossível se falar de paz e muito menos de reconciliação nacional. Falando durante a Conferência Nacional sobre a Paz e Reconciliação nacional promovido pelo Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) em coordenação com o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Raul Domingos sublinhou que para alcançar a paz genuína é preciso ensinar as pessoas a amar a paz, a construí-la e a defendê-la contra premissas de guerra que renascem continuamente .

 “A paz genuína é possível se se despertar nos homens e nas gerações vindouras sobre o sentido e o amor da paz”, disse Domingos acrescentando que “constata-se, ainda, que os órgãos judiciais estão fragilizados e não julgam e nem investigam os casos de fraudes nas eleições, e demais ilícitos eleitorais, a imprensa não é livre e é constantemente amordaçada quando se aventura a dizer a verdade”.

 Raul Domingos Negociador do AGP Moçambique Segundo avança, para uma paz social efectiva valores como honestidade, ética, moral e pessoas educadas a saber os verdadeiros pilares da paz são indispensáveis e que nisso tudo a democracia deve ser uma ferramenta essencial para que a verdade, a liberdade, a justiça e o amor prosperem e ajudem a transformar as mentes. Pastora Felicidade – CCM Por sua vez, a Pastora Felicidade Chirinda, que falava sobre tema ganhos e desafios: uma perspectiva histórica dos Acordos Gerais de Paz em Moçambique, preferiu partir da premissa da necessidade de um diálogo como a chave fundamental para a resolução de qualquer conflito numa determinada sociedade seja de índole doméstico, político e até militar. “O grande problema que enfrentamos no nosso país é que não temos um diálogo informado e capacitado de modo de saber como agir para trazer uma reconciliação eficaz, e uma justiça que leve a uma paz duradoura”, disse a Pastora Felicidade Chirinda para quem a construção da paz precisa de teorias que podem informar as práticas a serem aplicadas na prevenção, na solidariedade e na resolução de conflitos.

 Reacção dos partidos políticos A reflexão sobre a paz e reconciliação envolveu diversas forças vivas nacionais dentre elas polít icos, académicos e organizações da sociedade civil que entenderam unanimemente que a tolerância, a inclusão e o diálogo são fundamentais para o processo de reconciliação nacional volvidos 29 anos da assinatura do acordo de paz. Partido Frelimo, Alcido Ngwenha Em representação ao partido Frelimo, Alcido Ngwenha, avançou que o diálogo é sem dúvida o principal mecanismo para reforçar a confiança no seio dos moçambicanos bem como para a valorização da experiência.

 “A democracia começa com diálogo. A inclusão, a transparência, a cidadania são valores que devem fortalecer o diálogo e a nossa democracia”, disse Ngwenha, ajuntando que a educação das novas gerações deve privilegiar a consciência da importância e necessidade de diálogo entre os moçambicanos, visando a construção do desenvolvimento e bem-estar no país. Para ele a Frelimo está profundamente empenhada nos esforços para o alcance da paz efectiva no país, ao longo de toda a sua história e que a luta armada de libertação nacional, em si mesmas, foi uma etapa de busca de paz para as vidas dos moçambicanos. Partido RENAMO – José Manteigas Gabriel Por sua vez, José Manteigas Gabriel, porta-voz do Partido Renamo e deputado da Assembleia da República, defende que passados 29 anos de Acordo Geral de Paz, Moçambique ainda não está a viver uma paz efectiva e muito menos reconciliado porque a exclusão, a pobreza desumanizante em que está votada a maioria da população e tantos outros factores continuam a flagelar o processo de pacificação.

 “É nossa convicção, como partido Renamo que os paradigmas da Paz e reconciliação estão assumidos pelo nosso povo, o grande entrave está nas mentes de alguns líderes que em nome de interesses particulares ou grupais tudo fazem para nos desviar da agenda nacional, harmonia e desenvolvimento nacional”, disse o deputado sustentando que  na sua perspectiva, a consolidação da paz e reconciliação nacional é uma missão contínua dos políticos, académicos, religiosos, funcionário, jornalistas, do cidadão, de todos nós como Nação, porque Moçambique pertence a todos.

 Partido MDM – José Domingos Manuel Já o Secretário Geral do MDM, José Domingos Manuel, entende que o debate sobre reconciliação deve ser equilibrado, “contudo, como MDM, sempre defendeu a ideia de uma paz sem amarras políticas e que o diálogo para a paz deve ser inclusivo e com todos os actores sociais.”. “Para nós como MDM o primeiro ingrediente para a Paz é a tolerância, o segundo a inclusão. Estes dois temperos formam a reconciliação com o verdadeiro sabor do bem-estar numa sociedade”, disse José Domingos, para quem não se deve discutir reconciliação sem antes a paz estar garantida.

 A hipocrisia de uma paz sem reconciliação construída sobre alicerce de interesses particulares leva a uma falsa reconciliação e a falsa reconciliação leva a vingança e por sua vez à guerra”. Refira-se que a Conferência Nacional sobre Paz e Reconciliação decorreu no âmbito da comemoração dos 29 anos da Assinatura do Acordo Geral de Paz, cujo marco foi assinalado no passado dia 4 de Outubro corrente ao nível do país.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Nações unidas enaltece esforços do governo e da Renamo na manutenção da Paz no País

 


O Secretário Geral das Nações Unidas para Moçambique e Presidente do Grupo de Contacto, Mirko Manzoni, elogiou hoje o Governo e o compromisso da Renamo para com o diálogo como meio de fazer avançar a paz, a reconciliação nacional e o desenvolvimento.

"Nada construiria uma base duradoura para um Moçambique mais pacífico e próspero do que garantir um desenvolvimento sustentável inclusivo para todos. Ao apoiar a reintegração dos antigos combatentes da

Renamo e por meio da reconstrução das relações entre as comunidades, estamos confiantes que Moçambique alcançará a paz definitiva e a reconciliação nacional." Disse Mirko Manzoni através de um Comunicado na posse da "Folha de Maputo".

O documento indica ainda que embora Moçambique tenha enfrentado vários desafios nos últimos anos, incluindo durante a pandemia da COVID-19, a liderança demonstrada por ambas as partes deixa claro que o caminho do país para a paz é irreversível. Com o progresso constante feito através da implementação do Acordo de Maputo para a Paz e Reconciliação Nacional, uma cultura de paz está agora prevalecendo.

Enquanto o Governo, a Renamo e todos os moçambicanos olham para a reconciliação nacional, somos lembrados da importância da inclusão e do importante papel das mulheres na construção da paz, para garantir que ninguém seja deixado para trás.

As Nações Unidas continuam empenhadas em apoiar a paz duradoura e o desenvolvimento sustentável inclusivo para um Moçambique unido e próspero.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Sudão do Sul jura novo parlamento sob acordo de paz


Alguns dos 588 membros do Parlamento participaram dos procedimentos em Juba em 2 de agosto de 2021, depois de terem prestado juramento a um parlamento nacional recém-criado. 

O Sudão do Sul jurou na segunda-feira centenas de legisladores a um parlamento nacional recém-criado, uma condição há muito esperada de um frágil acordo de paz que encerrou a guerra civil no jovem país.

Ao todo, 588 deputados - uma mistura de delegados do partido no poder e ex-facções rebeldes que assinaram a trégua - fizeram o juramento de posse em uma cerimônia presidida pelo presidente do tribunal em Juba.

A criação de uma assembleia nacional inclusiva foi uma condição fundamental para o cessar-fogo de 2018, que interrompeu cinco anos de derramamento de sangue entre o governo e as forças rebeldes que deixaram quase 400.000 mortos.

Como várias outras disposições urgentes e cruciais dos acordos de paz, a convocação do parlamento não foi realizada por muito tempo, corroendo a confiança entre os rivais políticos que se uniram em uma coalizão tênue após a guerra.

Ele vem quase um ano atrasado e permanece incompleto, com 62 deputados ausentes da cerimônia de posse, alguns por causa de disputas com o governo sobre o acordo de divisão do poder.

Daniel Awet, deputado do partido governista SPLM, saudou a ocasião como uma demonstração de unidade.

"É somente através da unidade de propósito e amor mútuo que progredimos nosso país e asseguramos o futuro para a geração jovem que foi salva após longas guerras", disse ele aos legisladores, representantes da comunidade e líderes da Igreja presentes na ocasião.

O presidente Salva Kiir não compareceu ao evento.

  'Nós estamos observando' 

O Sudão do Sul tem lutado contra a guerra, a fome e a crise política e econômica crônica desde a celebração de sua difícil independência do Sudão, há uma década.

O cessar-fogo foi apenas o mais recente assinado entre Kiir e seu vice, Riek Machar, cuja rivalidade desencadeou o conflito que deixou o mais novo país do mundo etnicamente dividido e desesperadamente pobre.

A trégua ainda se mantém, mas está sendo duramente testada, à medida que os políticos discutem sobre o poder e as promessas de paz não são cumpridas.

Na semana passada, uma coalizão de grupos da sociedade civil lançou uma campanha pública para exigir mudanças políticas após os 10 turbulentos e sangrentos anos de independência.

"Saiba que os sudaneses do sul estão de olho em você", disse Justine Badi Arama, arcebispo da Igreja Anglicana no Sudão do Sul, que fez orações antes da cerimônia de posse.

O número de legisladores cresceu de 450 para 650 na nova assembléia - mais delegados do que assentos permitem no prédio existente, onde uma expansão planejada está atrasada.

"Por enquanto, porém, apelamos aos ilustres membros para que sejam pacientes enquanto lutamos para retificar esta situação", disse o novo presidente do parlamento, Jemma Nunu Kumba, aos legisladores.