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terça-feira, 25 de junho de 2024

Alemanha: Relatório anual sobre discriminação regista aumento de 22% nos casos



Uma agência governamental que combate a discriminação na Alemanha registou um número recorde de queixas em 2023. Cerca de 40% delas diziam respeito ao racismo, enquanto cerca de um quarto visava pessoas com deficiência ou doenças crónicas.

Ferda Ataman apresentando o relatório em conferência de imprensa em Berlim

A agência governamental alemã de combate à discriminação (ADS) registou 10.772 reclamações de membros do público em 2023, o seu valor anual mais elevado e um aumento de 22% em relação aos números do ano anterior. 

“Nossos números de casos mostram uma tendência alarmante”, disse a comissária que chefia a agência, Ferda Ataman, em Berlim na terça-feira, durante a apresentação do relatório . "Mais pessoas do que nunca estão a ter experiência em primeira mão da crescente polarização e radicalização social. A situação é grave." 

Ataman disse que "o mau humor dos estrangeiros e o desprezo pelos seres humanos tornaram-se normais hoje em dia - não apenas durante festas em Sylt ou em festivais públicos", referindo-se a dois casos recentes proeminentes que atraíram a atenção da mídia nacional e, às vezes, internacional. 

Que tipos de discriminação eram mais comuns? 

A maior parte das queixas, cerca de 3.400 casos ou 41% do total, dizia respeito à discriminação racista.

Seguiram-se pouco mais de 2.000 queixas de discriminação relacionadas com deficiências ou doenças crónicas. 

A discriminação com base no sexo ou na identidade de género ficou logo atrás, com pouco menos de 2.000 queixas durante o ano. A agência também registou um aumento nas reclamações baseadas em discriminação etária, religião ou visão do mundo e orientação sexual. 

Onde ocorreram os casos?

Mais de um quarto dos casos, 2.646, tiveram origem no local de trabalho – tornando esta a fonte mais comum de reclamações.

A segunda fonte mais comum veio da vida quotidiana, por exemplo num restaurante, num supermercado ou nos transportes públicos, com mais de 1.500 reclamações.

Outras 1.146 queixas alegavam discriminação por parte de agências públicas e governamentais, enquanto mais de 400 diziam respeito à polícia ou ao sistema judicial. 

Comissário pede reformas nas leis prometidas em 2020

Ataman apelou ao governo para finalizar "rapidamente" as reformas da lei geral da Alemanha sobre o tratamento igualitário das pessoas (conhecida como AGG) que a coligação prometeu ao tomar posse em 2020, mas que ainda não finalizou. O crescente número de casos mostrou que estas reformas estavam “atrasadas”, disse ela. 

“A reforma da AGG deve agora ter a mais alta prioridade”, disse Ataman. "Não pode mais ser adiado. Espero uma ação concertada do governo contra este ódio e racismo diários. O governo deve isso às pessoas afetadas." 

A agência foi fundada em 2006 e começou a apresentar relatórios regulares sobre esta e outras questões logo depois.

⛲ DW

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Alemanha e França apoiam ataques ucranianos a alvos militares russos

 


O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron, mostraram o seu apoio conjunto à Ucrânia durante um conselho franco-alemão de defesa e segurança em Meseberg.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirma que a Alemanha não proibiria ataques ucranianos à alvos militares russos, pois a “Ucrânia precisa defender-se”. Mostrou-se também mais aberto em relação a disponibilização de apoio militar, sob alegação de que Ucrânia deve ser autorizada a atingir instalações militares no interior da Rússia.

“Acho estranho quando algumas pessoas argumentam que a Ucrânia não deve ser autorizada a defender-se e a tomar medidas adequadas para o efeito”, disse Scholz.

Todavia, a Alemanha continua a recusar-se a fornecer mísseis de longo alcance (mais de 500 km) à Ucrânia, visto que, o Presidente russo, Vladimir Putin, alertou para “consequências graves” que podem advir do facto dos países ocidentais permitirem que a Ucrânia utilize as armas que lhe foram fornecidas para atingir alvos na Rússia.

⛲ O país 

domingo, 28 de janeiro de 2024

Alemanha e França suspendem ajuda à agência da ONU em Gaza



Alemanha e França juntam-se aos países que suspenderam ajuda à agência da ONU para refugiados em Gaza, após acusações. Secretário-geral das Nações Unidas defende trabalho do órgão e assegura investigação interna.

A Alemanha e a França juntaram-se a uma lista crescente de países que suspenderam o financiamento da agência das Nações Unidas de ajuda aos refugiados palestinianos, a UNRWA, depois de Israel ter alegado que 12 membros daquele órgão estariam envolvidos no ataque de 7 de outubro protagonizado por militantes do Hamas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha afirmou que iria suspender o financiamento "de acordo com outros países" até que a investigação interna da UNRWA esteja concluída.

"Esperamos que o diretor da UNRWA deixe claro no seio da força de trabalho da agência que todas as formas de ódio e violência são totalmente inaceitáveis e não serão toleradas", afirmou o ministério nas redes sociais, no sábado (27.01) 

Por seu turno, o Governo francês anunciou, este domingo (28.01), que "não prevê" uma nova doação de fundos para a agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados palestinianos durante o primeiro semestre deste ano.

Apesar dessa decisão, o executivo de França garantiu que retomará a sua contribuição se "forem dados todos os requisitos de transparência e segurança" necessários.

A iniciativa segue-se a outros países como os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido, a Itália, os Países Baixos, a Suíça, a Finlândia e a Austrália.

Cortes "ameaçam" trabalho humanitário

"Nove países suspenderam temporariamente, a partir de hoje, o financiamento da UNRWA", declarou o diretor da organização, Philippe Lazzarini, em comunicado.

"Estas decisões ameaçam o nosso trabalho humanitário em curso em toda a região, incluindo e especialmente na Faixa de Gaza".

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou aos países doadores para que "garantam a continuidade" da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

"Embora compreenda as suas preocupações - eu próprio fiquei horrorizado com estas acusações - apelo veementemente aos Governos que suspenderam as suas contribuições para que, pelo menos, garantam a continuidade das operações da UNRWA", afirmou Guterres numa declaração este domingo.

A ONU disse que está a investigar as alegações de Israel de que cerca de uma dúzia de funcionários da UNRWA estiveram envolvidos no ataque terrorista do Hamas, que resultou na morte de mais de 1.100 pessoas e no sequestro de outras 240. A UNRWA emprega cerca de 13.000 pessoas em Gaza.

Guterres confirmou que dos 12 funcionários citados nas alegações, nove foram despedidos, um morreu e a identidade dos outros dois está a ser esclarecida.

Prometeu que "qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror será responsabilizado, incluindo através de um processo criminal".

Ao mesmo tempo, afirmou que "as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA, muitos dos quais em situações extremamente perigosas para os trabalhadores humanitários, não devem ser penalizados. As necessidades das populações desesperadas que servem devem ser satisfeitas".

⛲Dw

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Alemanha entrega sistema de defesa Patriot à Ucrânia



O Governo alemão já entregou sistema de defesa aérea Patriot e mísseis à Ucrânia, além de 16 camiões e outros veículos. O sistema é utilizado para combater aviões inimigos, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro.

Já foi entregue à Ucrânia um sistema de defesa aérea Patriot, de acordo com a página oficial do Governo alemão.

Berlim já tinha prometido fornecer a Kiev uma bateria Patriot em janeiro, após o compromisso de Washington de enviar o sistema fabricado nos Estados Unidos.

A agência Associated Press (AP) também noticiou a chegada à Ucrânia de algumas das armas mais importantes pedidas por Kiev.

Segundo a agência alemã dpa, os soldados ucranianos também já receberam formação da Alemanha e dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, avançou em 30 de março que 65 soldados ucranianos completaram o treino em sistemas Patriot em Fort Sill, Oklahoma, e regressaram à Europa.

Sistema Patriot é utilizado para combater aviões inimigos, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro

A Ucrânia tem pressionado pela entrega de Patriots e outros sistemas de defesa aérea aos seus aliados ao longo dos últimos meses e o da Alemanha parece ter sido o primeiro a chegar. 

No enatnto, o porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yurii Ihnat, recusou-se a confirmar esta terça-feira que o sistema Patriot já está no país, de acordo com a RBC-Ucrânia.

Ihnat sublinhou que receber os mísseis será um evento marcante, permitindo que os ucranianos derrubem alvos russos a uma distância maior.

O sistema Patriot é a arma de defesa antiaérea mais avançada do arsenal dos EUA. Uma bateria Patriot tem entre quatro a oito lançadores projetados para quatro mísseis cada.

Os patriotas visam melhorar significativamente a defesa das cidades ucranianas e infraestrutura crítica contra ataques regulares de mísseis russos.


⛲ Dw

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Alemanha acusa China de aumentar tensão política em Taiwan

 


A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, está a caminho da China numa altura em que Berlim acusa Pequim de aumentar tensão com exercícios militares perto de Taiwan. Alemanha apela à redução da escalada na região.

Berlim acusa Pequim de aumentar a tensão político-militar com os recentes exercícios militares no estreito de Taiwan. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Andrea Sasse, disse que os exercícios aumentam o risco de confrontos não intencionais ou acidentais.

"Medidas como gestos militares ameaçadores aumentam o risco de confrontos militares não intencionais", disse a porta-voz. "Apelamos a todos os parceiros na região e estamos também a trabalhar com os nossos parceiros internacionais para contribuir para acabar com a escalada no estreito de Taiwan, a todos os níveis possíveis. Estamos a utilizar todos os canais de comunicação disponíveis para este fim."

Na quarta-feira (12.04), o Presidente da China, Xi Jinping, apelou aos militares para intensificarem o treino de "combate real", após três dias de exercícios para pressionar a Taiwan, noticiou a televisão estatal CCTV.

Por isso, o Governo alemão pede mais ponderação às partes envolvidas em nome da estabilidade."Estamos muito preocupados com a situação no estreito de Taiwan, esperamos naturalmente que todas as partes da região contribuam para a estabilidade e paz e o mesmo se aplica à República Popular da China", declarou Andrea Sasse.

Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, visita a China até 14 abril

Taiwan e Ucrânia na agenda de Baerbock

O posicionamento de Berlim surgiu no mesmo dia em que a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, iniciou uma viagem oficial a Pequim. Taiwan e a guerra na Ucrânia são temas que a ministra alemã vai discutir com as autoridades chinesas.

A visita de Annalena Baerbock acontece no auge de uma controversa visita a Pequim do Presidente francês. Emmanuel Macron irritou alguns aliados ocidentais ao dizer que a Europa não deveria seguir a política dos EUA em relação a Taiwan.

Questionada sobre as declarações de Macron, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha escusou-se a tecer comentários.

"Apenas posso dizer que, em regra, não comentamos as declarações feitas por chefes de Estado estrangeiros. Contudo, é evidente que nós, juntamente com a França e outros parceiros, estamos muito intensamente interessados em manter a ordem baseada em regras, paz e estabilidade em toda a região", disse Andrea Sasse.


Em Pequim, Baerbock manterá encontros com representantes de empresas alemãs, bem como com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang.

A ministra já havia pedido mais cautela no comércio com a China, alertando que a Alemanha deve evitar repetir o erro de dependência que teve da Rússia nos últimos anos.

As autoridades chinesas estão descontentes com a aproximação nos últimos anos entre as autoridades de Taiwan e os Estados Unidos da América, apesar da ausência de relações formais entre Taipé e Washington.

A China considera Taiwan uma província que ainda não conseguiu reunificar com o resto do seu território desde o fim da guerra civil chinesa em 1949.


⛲ Dw

quinta-feira, 30 de março de 2023

Alemanha vai doar 27,5 milhões para deslocados no norte do país


O Governo da Alemanha anunciou ontem (29) em Maputo uma ajuda financeira de 27,5 milhões de euros para os deslocados de guerra nas províncias de Cabo Delgado e Nampula. A ajuda foi anunciada pelo embaixador alemão em Maputo, Lothar Freischlader.

Freischlader avançou que o dinheiro será usado nos serviços de saúde, água e educação e em programas mais orientados para crianças, adolescentes e mulheres grávidas, que foram obrigados a fugir das suas terras, devido à violência armada em Cabo Delgado.

"Os ataques terroristas no norte do país já deslocaram quase 950 mil pessoas, sendo que mulheres, crianças e adolescentes apresentam-se como um dos grupos mais vulneráveis e que são afectados de forma desproporcional", enfatizou o diplomata. 

Jovens e mulheres de outros países e que estão refugiados em Moçambique também serão abrangidos pelos programas financiados com a verba, explicou Lothar Freischlader.

As iniciativas cobertas pelo apoio, prosseguiu, serão implementadas em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O representante adjunto do Unicef em Moçambique, Yannick Brand, realçou que as intervenções que serão feitas através do financiamento anunciado pela Alemanha vão ter um grande impacto na vida dos beneficiários.

"A deslocação forçada traz grandes desafios, tanto para os deslocados como para as comunidades que abrem as suas casas aos recém-chegados. Quando as pessoas são forçadas a fugir, perdem frequentemente o acesso a serviços essenciais, como cuidados de saúde, apoio nutricional, educação, água, saneamento e higiene e protecção infantil", destacou Brand.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques no sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o ACNUR, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED.


⛲ Cartamoz 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Tanques: Alemanha começa a formar soldados ucranianos



O exército alemão inicia esta semana a formação de soldados ucranianos que vão operar carros de combate Leopard 2. Espera-se que militares regressem à frente de combate na Ucrânia, já com os blindados, no final de março.

O curso durará entre seis e oito semanas e terá lugar na base militar de Münster, no noroeste da Alemanha, segundo a revista alemã Der Spiegel.

Os primeiros militares ucranianos que receberão a formação já estão na Alemanha. Parte dos soldados vem da frente de batalha, perto da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

O exército alemão (Bundeswehr) organizou um programa de instrução acelerado, no qual os soldados aprenderão as bases fundamentais para uso dos Leopard 2 e as possibilidades de combinar a ação com a dos blindados de defesa Marder.

O curso transmitirá apenas o essencial, uma vez que o treino para uso dos carros de combate Leopard 2 dura vários anos.

Segundo os planos do exército alemão, os militares deverão regressar à frente de combate, já com a instrução feita e com os carros de combate em fins de março.

Apoio militar

No passado dia 25 de janeiro, o Governo alemão decidou disponibilizar à Ucrânia 14 dos seus 62 tanques Leopard 2. Outros carros de combate do mesmo modelo serão fornecidos por mais países aliados.

De acordo com a revista Der Spiegel, desde o início da guerra, 1.500 soldados ucranianos receberam instrução na Alemanha sobre o uso de sistemas de defesa antiaérea, dos blindados de defesa Marder e dos morteiros Panzerhaubitze 2000. 

Também em Münster, soldados ucranianos já estão a receber formação para o uso dos blindados de infantaria Marder.

Alemanha, Dinamarca e Holanda também formaram uma coligação para enviar à Ucrânia mais de 100 tanques Leopard 1, modelo fabricado a partir de meados dos anos 1960.


Fonte:Dw

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Joe Biden vai enviar 31 tanques M1 Abrams para a Ucrânia


O anúncio acontece no mesmo dia em que a Alemanha informou ter autorizado o envio de tanques Leopard 2, de fabrico alemão, para Kiev.

Joe Biden anunciou esta quarta-feira que o governo norte-americano aprovou a entrega às forças armadas da Ucrânia de 31 tanques M1 Abrams

"Os tanques são a prova do compromisso à Ucrânia. A Europa e os Estados Unidos estão unidos na ajuda à Ucrânia. Putin estava errado, estamos todos unidos", afirmou na Casa Branca, numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas.

O envio dos carros blindados será acompanhado de outras medidas, como o treino das tropas ucranianas, com o objetivo de "melhorar a sua capacidade de manobra em campo aberto" e as suas capacidades militares a longo prazo, segundo o chefe de Estado norte-americano.

Durante a comunicação, Biden aproveitou para agradecer ao chanceler alemão, Olaf Scholz, pelo envio de tanques Leopard 2 (de fabrico alemão) para a Ucrânia e garantiu que esta medida "não é uma ameaça ofensiva para a Rússia".

A decisão representa uma mudança de planos por parte da administração de Joe Biden sobre estes tanques de guerra de fabrico norte-americano, embora possa levar meses ou anos até que os M1 Abrams sejam entregues, noticiou esta terça-feira a agência Associated Press (AP).

Este anúncio acontece no mesmo dia em que a Alemanha informou ter autorizado o envio dos tanques Leopard 2 para Kiev.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Fonte:DN

Alemanha vai enviar tanques para a Ucrânia - imprensa

 



Berlim decidiu entregar tanques de batalha Leopard à Ucrânia, avançam vários meios de comunicação alemães. Deverá também autorizar a reexportação dos Leopard.

Berlim terá cedido à pressão dos parceiros e vai fornecer à Ucrânia tanques Leopard para combater as forças russas, avançaram esta terça-feira (24.01) vários meios de comunicação alemães, incluindo a revista Spiegel e a agência de notícias dpa.

A decisão já foi saudada por 

Mateusz Morawiecki: "Não querem ajudar a Ucrânia"Foto: Nicolas Landemard/Le Pictorium/MAXPPP/picture alliance

Zelensky adotou uma linha especialmente dura, dizendo que a hesitação de Berlim estava a custar vidas ucranianas políticos, inclusive dos Verdes e liberais, do FDP, partidos que integram a coligação governamental. No entanto, o Governo ainda não confirmou a informação.

Segundo a imprensa, Berlim também vai autorizar que países como a Polónia e a Finlândia reexportem os tanques de fabrico alemão para a Ucrânia, revelaram fontes próximas do Governo.

Anteriormente, um porta-voz do Executivo federal confirmou apenas a receção de um pedido da Polónia para enviar tanques Leopard para Kiev. Os contratos estipulam que a Alemanha deve autorizar todas as exportações para países terceiros.

Medo de enviar tanques?

O chanceler alemão, Olaf Scholz, resistiu durante meses contra o coro internacional que o incitava a enviar os tanques para Kiev - não só do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas também de aliados da NATO e membros do seu próprio Governo de coligação.


O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, apelou esta terça-feira à Alemanha que desse uma resposta urgente ao seu pedido de fornecimento de tanques à Ucrânia.

"Espero que esta resposta da Alemanha venha mais depressa, porque a Alemanha está a atrasar, está a ser vaga e a agir de uma forma difícil de compreender", comentou Morawiecki.

"Vemos claramente que não querem ajudar a Ucrânia, que se está a defender. Significa medo? Ou uma apreensão incompreensível? Ou que acredita que é possível voltar a ter relações normais com a Rússia?", acrescentou.

"Apontar o dedo não é solução"

A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, alertou, no entanto, que apontar o dedo aos parceiros não é solução.


"Sim, temos de fazer mais na defesa da Ucrânia; sim, temos de fazer mais na questão dos tanques. Mas o mais importante, e o crucial, é que o façamos em conjunto e que não entremos numa troca de acusações na Europa, porque estamos a combater numa guerra contra a Rússia e não contra nós próprios."

A Alemanha é um dos maiores fornecedores de armas da Ucrânia. Mas existe algum ceticismo na sociedade alemã quanto ao envio de tanques Leopard - muitos cidadãos temem o agravamento do conflito e que a Alemanha seja arrastada para a guerra.

O chanceler Olaf Scholz argumentou também que o envio de tanques deveria ser feito em sintonia com os Estados Unidos. Esta terça-feira, a imprensa norte-americana noticiou que a administração do Presidente Joe Biden está prestes a aprovar a entrega à Ucrânia de tanques M1 Abrams.



O porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, Pat Ryder, afirmou, no entanto, que, "de momento", os EUA não têm qualquer anúncio para fazer sobre as notícias do envio dos Abrams".

Na semana passada, o ex-Presidente russo, Dmitri Medvedev, alertou o Ocidente contra o envio de tanques para a Ucrânia, evocando a possibilidade de uma "guerra nuclear".

Quem mais deverá enviar tanques?

Entre os 14 Estados europeus que têm tanques Leopard, apenas a Finlândia e a Polónia manifestaram, até agora, publicamente a sua vontade de os entregar à Ucrânia.

Nenhum tanque pesado de concepção ocidental foi entregue à Ucrânia para combate defensivo contra as forças russas. Mas o Reino Unido comprometeu-se a entregar 14 tanques Challenger

Até agora, a Ucrânia recebeu apenas tanques de fabrico soviético que constavam do inventário dos países da NATO no leste europeu.


Fonte:Dw



segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Ministra da Defesa da Alemanha apresenta demissão

 


A ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, apresentou hoje a demissão ao chanceler Olaf Scholz, na sequência de uma controversa mensagem de Ano Novo e de polémicas como o fornecimento de armas à Ucrânia.

Depois de uma série de polémicas, Christine Lambrecht anunciou formalmente esta segunda-feira (16.01) a sua demissão do cargo de ministra da Defesa da Alemana.

Depois de ter estado vários "meses no centro das atenções dos meios de comunicação social", deixou de ser possível um debate objetivo sobre a política militar e de segurança da Alemanha, disse Lambrecht numa declaração à imprensa na capital, Berlim.

"É o valioso trabalho dos soldados e das muitas pessoas" que integram o seu gabinete que deve estar no centro das atenções, insistiu.

Christine Lambrecht na UcrâniaChristine Lambrecht na Ucrânia

Christine Lambrecht na UcrâniaFoto: Jörg Blank/dpa/picture-alliance

Mensagem de Ano Novo "incendiária"

O anúncio surge depois de na semana passasa vários meios de comunicação social alemães terem noticiado que a ministra da Defesa tencionava demitir-se após uma mensagem de Ano Novo que publicou nos meios de comunicação social e que gerou muitas críticas.

Na sua mensagem, Cristina Lambrecht mencionou a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que se ouviam ouviam foguetes e fogo-de-artifício no fundo.

Membros da União Democrata Cristã (CDU), agora na oposição, criticaram a mensagem e apelaram à demissão da governante.

A ministra de 57 anos, membro do Partido Social Democrata Alemão (SPD), tal como Olaf Solz, foi criticada durante meses pela forma como pretendia modernizar as Forças Armadas da Alemanha, além de questões relacionadas com o abastecimento de armas à Ucrânia. 

Quanto ao seu possível sucessor no cargo, a imprensa alemã cita, entre outros, Eva Högl, responsável no Parlamento por questões relativas ao Exército Federal, Hubertus Heil, ministro do Trabalho e a secretária de Estado da Defesa, Siemtje Möller


Fonte:Dw

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Homem matou a família com medo de ser preso após falsificar certificado de vacina

 


Um professor alemão de 40 anos teria matado a esposa e seus três filhos de 4, 8 e 10 anos por “temer” perder a guarda das crianças e ser preso por ter falsificado o certificado de vacinação contra a Covid-19.

O caso chocante aconteceu no último sábado (04), quando vizinhos chamaram a polícia de Königs Wusterhausen, no estado de Brandemburgo, após ouvirem tiros na residência. Ao chegarem no local, os agentes encontraram toda a família morta.

Ainda no mesmo dia, as autoridades emitiram uma nota oficial informando que as vítimas tinham marcas de esfaqueamento e tiros, mas que não havia sinais de que a casa teria sido invadida. No entanto, horas depois, retificaram a informação e disseram que todos foram mortos por arma de fogo.

Nesta terça, a agência de notícias DPA publicou uma declaração do promotor público Gernot Bantleon em que ele informa que a polícia encontrou uma carta, assinada pelo homem, assumindo os múltiplos homicídios e seu suicídio.

Segundo relatou Bantleon, o professor afirmou que o dono do local onde a esposa trabalha descobriu que ela falsificou o certificado de vacinação. Por isso, ele começou a temer que ele e a mulher fossem presos e perdessem a guarda dos filhos. Então, decidiu matar todos.

Os agentes encontraram um revólver na casa, mas ainda não tem os resultados da perícia para definir se essa foi a arma do crime.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Bruno Langa contraria Ndambi: “Viajei para Alemanha ao lado de Teófilo Nhangumele”

 


Na sua audição, Armando Ndambi Guebuza declarou que as viagens que faz para Alemanha e Emirados Árabes Unidos estava na companhia do seu amigo Bruno Langa. Entretanto, nesta quinta-feira, contrariou o que foi dito pela “Cinderela, ou seja, afirmou viajou para Alemanha e Emirados Árabes Unidos na companhia de Teófilo Nhangumele.

No prosseguimento do julgamento das dívidas ocultas, depois de Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele e Armando Ndambi Guebuza, foi a vez de Bruno Langa contar a sua versão dos factos. O amigo de longa data do antigo presidente da República, por sinal afilhado de casamento de Nhangumele, declarou que está a ser acusado de crimes que não cometeu.

“Conheço o senhor Ndambi Guebuza desde os tempos de escola, estudamos juntos na Escola primaria a Luta Continua. Depois fomos para Secundaria Polana e mais tarde para Josina Machel. A amizade veio mais tarde quando fomos para África do Sul. Os laços ficaram fortes quando fomos para a África do Sul. Primeiro fui para África do Sul e ele veio depois”, contou Langa.

O sócio de Armando Ndambi Guebuza na extinta Mobi Móvel, empresa que se dedicava ao fornecimento de mobiliário de escritório, narrou como conheceu Teófilo Nhangumele em 2010.

“Conheci Teófilo entre 2009 e 2010. Ele trabalha para no COJA. Fui pra lá a busca de pormenores do concurso público para o apetrechamento da vila única parra os Jogos Africanos que seriam realizados em Maputo. Foi a altura que conheci o Teófilo. Tornamo-nos amigos e mais tarde tornou-se padrinho de casamento quando casei em 2017”

Teófilo Nhangumele foi o homem que desenhou o projecto de protecção para a Zona Econômica Exclusiva com objectivo de defender a costa moçambicana que era usado para o tráfico de armas. Questionado pelo juiz Efigênio Baptista se conhecia o projecto em alusão, o réu declarou que soube do mesmo através das mídias.

“Não, ouvi falar, comecei a ouvir falar do projecto na televisão, media, jornal. Acredito que foi em 2015, mas antes ouvia por alto, as pessoas comentavam, diziam que era isso e aquilo”.

Alemanha foi ponto de partida das viagens que mais tarde viriam originar os empréstimos para a criação da Proindicus. Ndambi Guebuza confirmou que fez a viagem para aquele país europeu na companhia de Bruno Langa, contudo, nesta quinta-feira, 02 de Setembro, Langa disse que viajou ao lado Teófilo Nhangumele. N

“Sai daqui fui para a Alemanha, por isso perguntei o que é viajar porque a viagem é uma programação a pessoa programa a viagem, eu não fiz programa de viagem. Estive na Alemanha na data em que o meritíssimo se referiu, fui com o Teófilo Nhangumele sentado ao meu lado. Encontrei com o senhor Armando na Alemanha, Em Kiel. Também vi o Antônio Carlos de Rosário em Kiel” disse Langa para depois responder a pergunta sobre os objectivos da viagem.

“Na altura não era claro, mas já tinha sido contactado pela Privenvest em Maputo para fazer consultorias para eles. Eu não conhecia o Boustani, foi nessa altura que o conheci pessoalmente, trocamos várias ideias, ele estava interessado em trabalhar comigo e aceitei o trabalho”

Langa foi contratado por Jean Boustani por indicação de Teófilo Nhangumele. Na altura, segundo Bruno Langa, o franco libanês tinha interesse de investir em Moçambique. 

“Falei com ele telefonicamente em 2010, ele ouviu falar de mim com o Teófilo, o Teófilo disse-me que era estava interessado em falar comigo porque na altura eles queriam expandir os negócios deles para África Austral e Moçambique um dos focos nessa altura. Fui a Alemanha conversamos e mais tarde é que assinamos o contrato”.

 A frase “não me lembro, já faz muito tempo” voltou a ser ouvida na Penitenciaria da Máxima, mas com um novo protagonista. Langa assumiu que a viagem para Alemanha foi custeada pelo SISE, mas não teve memória para lembrar do e-mail enviado por Nhangumele contendo programa de viagem para aquele país do leste do europeu.

“Não tenho certeza absoluta, mas pelo que ouvi foi o SISE. Eu recebi as passagens no aeroporto, não sei o nome do senhor que foi lá me entregar as passagens, mas ouvi dizer que ele era da SISE. Não posso confirmar que recebi o e-mail, já passa muito, é difícil lembrar. Preferia ver no meu computador. Passaram 10 anos, é difícil lembrar…”

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Morreu Gerd Müller, melhor marcador de sempre do campeonato alemão


O antigo futebolista alemão Gerd Müller, campeão da Europa e do mundo pela Alemanha, morreu este domingo, aos 75 anos, anunciou o Bayern Munique, seu único clube no primeiro escalão germânico.

O bombardeiro, como era conhecido, é ainda o melhor marcador da história do campeonato alemão, com 365 golos ao serviço dos bávaros, nos quais marcou 566 em 607 jogos oficiais.

Müller, que chegou ao Bayern em 1964, ganhou três Taças dos Campeões Europeus, uma Taça das Taças, uma Taça Intercontinental, quatro campeonatos e quatro Taças da Alemanha, tendo conquistado o Europeu de 1972 e o Mundial de 1974, no qual marcou o golo decisivo na final frente aos Países Baixos. Ao serviço da selecção alemã, Müller marcou 68 golos em 62 jogos.

Depois de ter começado a carreira no TSV 1861 Nördlingen, Gerd Müller passou 14 temporadas e meia no Bayern, terminando a carreira nos Estados Unidos, nos Fort Lauderdale Strikers.

O presidente do Bayern Munique, Herbert Hainer, classificou o dia de domingo como “triste e sombrio para o clube e para todos os adeptos”, lembrando que Gerd Müller, vencedor da Bola de Ouro em 1970, foi o melhor marcador de sempre da liga alemã.

“Gerd Müller foi o melhor marcador de sempre, uma pessoa fantástica e uma figura ímpar do mundo do futebol. Hoje, estamos unidos à dor da sua mulher, Uschi, e de toda a família. O Bayern não seria o clube que hoje todos amamos sem o Gerd Müller”, disse Hainer, em declarações ao site do clube bávaro.

FIFA E UEFA LAMENTAM A MORTE DE GERD MÜLLER

A FIFA e a UEFA já lamentaram a morte do antigo futebolista Gerd Müller. Em comunicado, o organismo máximo do futebol mundial lembra que Müller foi “o melhor marcador do Mundial de 1970” e “marcou o golo que em 1974 deu o título à República Federal da Alemanha” e endereça “os mais sentidos pêsames à família, amigos e adeptos alemães”.

A UEFA também lamenta a morte de Müller, que tinha 75 anos, e garante que o antigo futebolista, que sempre representou o Bayern de Munique “será sempre recordado como um dos melhores futebolistas de todos os tempos”.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

“Peguem os cavaleiros de camelo!”: Indignação após comentário racista nas Olimpíadas


Um homem usando uma máscara facial passa por uma decoração dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. 

Quando o ciclista alemão Nikias Arndt passou zunindo por ele, o diretor de esportes de ciclismo da Alemanha, Patrick Moster, gritou com seu ciclista para encorajá-lo a alcançar Azzedine Lagab e Amanuel Ghebreigzabhier, dois competidores da Argélia e da Eritreia.

"Hol die Kameltreiber! Hol die Kameltreiber," Obtenha os cavaleiros de camelo em inglês.

Comentários racistas horrendos que imediatamente criaram indignação entre os telespectadores alemães e internacionais do evento contra o relógio masculino na estrada, que não podiam acreditar no que ouviam.

Arndt, que estava na bicicleta na hora, se distanciou do comentário, tweetando: "Estou horrorizado e quero dizer claramente que não tenho nada a ver com essas observações, as palavras usadas foram inaceitáveis."

Após a corrida de quarta-feira, Patrick Moster disse que estava "verdadeiramente arrependido" do seu comentário. Mas, apesar de suas desculpas, Moster não poderá participar das Olimpíadas de Tóquio.

“Mais uma vez pesamos todos os argumentos no que diz respeito a uma tomada de decisão acertada e no final chegamos à conclusão de que ele não vai continuar a exercer a tarefa de chefe de equipa para a secção de ciclismo e vai voltar para a Alemanha em um futuro próximo ", disse o presidente do Comitê Olímpico Alemão, Alfons Hormann, à imprensa.

"Estamos convencidos de que seu pedido de desculpas oficial pelo comentário racista é sincero. No entanto, o Sr. Moster ultrapassou os limites e violou os valores olímpicos. Fair play, respeito e tolerância não são negociáveis ​​para o Time 'D'", acrescentou Hormann.

A Team Africa Rising, uma organização pan-africana que visa o desenvolvimento do ciclismo em todo o continente, apelou à sua demissão imediata.


terça-feira, 29 de junho de 2021

Moçambique envia hoje amostras para Europa de casos suspeitos da variante Delta

 


Depois de ter enviado 300 amostras a um laboratório da África do Sul, ainda sem resultados, Moçambique irá enviar, hoje , para Alemanha e Suécia amostras de indivíduos suspeitos de estarem infectados pela variante Delta.

O sector da Saúde justifica que envia as amostras para a Europa para que possa saber qual/quais variante(s) está/estão a circular no país, uma vez que ainda não tem previsão da chegada dos resultados das que foram enviadas para a vizinha África do Sul.

“Há incertezas quanto ao tempo de resposta, porque todos os laboratórios do mundo estão sobrecarregados com as eventuais situações dos seus países. Entretanto, isto não nos pode limitar”, precisou Sérgio Chicumbe, Director de Inquéritos no Instituto Nacional de Saúde.

Na ocasião, Chicumbe defendeu ser “importante saber que tipos de variantes circulam no nosso país, mas, acima de tudo, é crucial que as pessoas saibam que há um aumento do número de casos e de transmissibilidade”.

Questionado sobre as manifestações da nova variante, Delta, nomeadamente, seus sintomas e cuidados a ter, o sector de saúde avançou serem escassas as informações, entretanto, destacou que, independentemente do tipo de vírus, as actuais medidas são essenciais.

“As medidas de prevenção para qualquer variante, que possa estar a circular, são as mesmas; não dependem da variante. Não é concreto que a variante Delta cause uma situação de doença mais grave, o que há certeza é que é 30 a 60 por cento mais transmissível”, detalhou Chicumbe.

O pesquisador chamou atenção à sociedade para que respeite as medidas de prevenção, de modo a que se evite que mais pessoas sejam contaminadas, porque isso pode sobrecarregar o sistema de saúde.

Durante a habitual conferência de imprensa do MISAU, a Directora nacional-adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, disse que a variante Delta não se difere muito das outras, porém fez menção ao facto de “facilmente levar a óbito, por isso há necessidade de se continuar a cumprir as medidas de contenção da pandemia da COVID-19”, alertou a profissional para, em seguida, acrescentar que “alertamos para que não se cometam os mesmos erros que foram cometidos no primeiro trimestre desde ano, sob pena de agravarmos a situação epidemiológica do país, como já começamos a assistir nos países vizinhos”, concluiu.

Lembre-se que o país continua a registar uma aceleração considerável de novas contaminações, com especial atenção para cidade de Maputo e as províncias de Sofala e Tete.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Alemanha regista recorde com 1244 mortes em 24 horas

País com 25164 novas infeções diárias,







 
   



Alemanha registou um novo recorde com 1244 mortes em 24 horas e 25164 novas infeções diárias, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI), atualizados esta quinta-feira durante a madrugada. 
O número de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país é de 1.978.590 e o número de mortes já alcançou os 43.881.


Na Alemanha, a incidência acumulada nos últimos sete dias é de 151,2 casos por 100.000 habitantes e as novas infeções totalizaram 125.749 na última semana.