Grandes de Portugal: Disputa eleitoral

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terça-feira, 11 de julho de 2023

Venâncio Mondlane, Ricardo Tomás, António Muchanga e Geraldo Carvalho regressam às corridas eleitorais

 


Depois do “golpe” eleitoral dado em 2018, pela Comissão Nacional de Eleições, com patrocínio do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e chancela do Conselho Constitucional (CC), Venâncio Mondlane, Ricardo Tomas, António Muchanga e Geraldo Carvalho voltam a liderar as listas da Renamo para as VI Eleições Autárquicas, nos Municípios de Maputo, Tete, Matola e Beira, respectivamente.

A confirmação dos quatro nomes, como cabeças-de-lista, foi feita neste fim-de-semana, no decurso das eleições internas na Renamo, processo que decorreu em quase todo o país. Até ao fecho desta edição, perto de 30 membros da “perdiz” tinham sido confirmados como cabeças-de-lista, em igual número de autarquias.

Recorde-se que Venâncio Mondlane foi afastado da corrida eleitoral, em 2018, pelo facto de ter renunciado o seu mandato na Assembleia Municipal, em 2015, para tomar posse na Assembleia da República. Já Ricardo Tomas e Geraldo Carvalho foram afastados das eleições autárquicas de 2018 por terem perdido os seus mandatos na Assembleia da República, em virtude de terem trocado o MDM pela Renamo no meio da legislatura. No mesmo processo, Manuel de Araújo quase perdia o mandato em Quelimane, depois de ter abandonado o MDM. Por sua vez, António Muchanga, um dos mais estridentes deputados da Renamo na AR, volta a concorrer para tentar tomar conta da poderosa autarquia da Matola. Em 2018, ele perdeu para o Frelimista Calisto Cossa, num processo fortemente disputado.

O primeiro a ser confirmado como cabeça-lista da Renamo para as eleições autárquicas de 11 de Outubro próximo foi o deputado Venâncio Mondlane, que na sexta-feira foi eleito candidato à Edil da Cidade de Maputo.

Mondlane, que em 2013 concorreu à Presidência do Conselho Municipal da Cidade de Maputo pelo MDM, volta às corridas eleitorais 10 anos depois, porém ainda com o mesmo objectivo: desalojar a Frelimo da Praça da Independência. Em 2013, Venâncio Mondlane conseguiu 39.98% dos votos, contra 58.48% conquistados por David Simango (da Frelimo), então Edil da capital do país.

Para as próximas eleições, ainda não são conhecidos os adversários de Venâncio Mondlane, mas é quase certo que a sua entrada na corrida eleitoral renova a esperança da “perdiz” em governar, pela primeira vez, o maior centro urbano do país. Aliás, Venâncio Mondlane é um dos principais activos da Renamo, na actualidade, destacando-se pelas suas intervenções incisivas e metódicas na Assembleia da República.

Já Ricardo Tomas e Geraldo Carvalho regressam à cena política, quase cinco anos depois de terem sido “engolidos” pela CNE e de terem ficado fora do parlamento. Ricardo Tomás, empresário do ramo imobiliário, lidera a lista da Renamo na cidade de Tete, enquanto Geraldo Carvalho tem a missão de recuperar a cidade da Beira das mãos do MDM.

Ricardo Tomás chegou a ser anunciado cabeça-de-lista da Renamo, em 2018, mas foi excluído do processo pela CNE pelo facto de se ter filiado à “perdiz”, enquanto cumpria o seu mandato de deputado pela bancada parlamentar do MDM. Os dois políticos “saíram da cena” em 2020, depois de terem falhado a sua reeleição para a Assembleia da República

Manuel de Araújo continua “número 1” em Quelimane

Apesar de um 2022 turbulento, caracterizado por acusações públicas entre a direcção da Renamo e o Edil de Quelimane sobre o processo democrático interno, Manuel de Araújo, que governa a capital provincial da Zambézia desde 2011, eleito pelo MDM, continua a ser a escolha predilecta da Renamo para a liderança daquela autarquia.

Araújo vai à sua quarta corrida eleitoral como candidato a edil de Quelimane, depois de ter concorrido duas vezes pelo MDM (2011, nas intercalares, e 2013) e uma pela Renamo (2018). Em todas as candidaturas, Manuel de Araújo conseguiu suplantar os candidatos da Frelimo.

Já o deputado António Muchanga, conhecido pelo seu verbo, volta a ser aposta da Renamo para o Município da Matola, depois de, em 2018, ter perdido a batalha por uma diferença de 0,77%, num processo eleitoral manchado por diversas irregularidades, com destaque para a emissão de três editais do apuramento distrital com resultados diferentes, um dos quais dando vitória ao maior partido da oposição.

Em Moatize, a segunda maior cidade da província de Tete, onde, em 2018, a Frelimo venceu com uma diferença de 0,49%, a Renamo elegeu a deputada Catarina Salomão para liderar a sua lista, enquanto Mário Cinquenta, actual Edil de Cuamba (Niassa), continuará líder da lista da Renamo naquela autarquia.

No Município de Monapo, província de Nampula, onde a Frelimo ganhou com uma diferença de 1,08%, em 2018, a Renamo voltou a confiar em Pedro Florêncio para liderar a lista do partido. O deputado Eduardo Ladria lidera a lista da Renamo, no Município da Maganja da Costa, província da Zambézia, enquanto Alicora Ntutunha, actual Edil de Chiúre, província de Cabo Delgado, volta a merecer a confiança da Renamo naquela autarquia.

Refira-se que a Renamo é o primeiro e único partido que já anunciou publicamente os seus cabeças-de-lista para as próximas eleições autárquicas. A Frelimo realizará as suas eleições internas no próximo fim-de-semana, tal como o MDM. 

⛲ Carta

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Nampula promete (novamente) grande disputa eleitoral

 


O secretário-geral da Frelimo diz que o seu partido só se sentirá confortável se tiver o Município de Nampula sob a sua gestão. Roque Silva não esconde o peso da pesada derrota que o seu partido sofreu nas últimas eleições autárquicas.

O secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, está na província de Nampula, num trabalho de revitalização das bases rumo às eleições autárquicas de Outubro. Num encontro com a população do distrito de Eráti, fez um discurso direccionado aos jovens, com uma mensagem que tinha um alcance nacional, e o tema era mesmo sobre as manifestações contra o Governo do dia.

“Esses que andam a escrever minhocas nas redes sociais para atrapalhar cabeças aqui fizeram lá na Líbia. Começaram a falar do Governo da Líbia, começaram a falar mal de Kadafi e fizeram aquela revolução ali. Acabou a felicidade dos jovens. Na Líbia, hoje, apanhas jovem que anda descalço – que não tem sapatos, jovem que, quando amanhece, não sabe o que vai comer até ao dia seguinte. Se nós brincarmos, podemos cair numa desgraça daquelas”.

E no plano local, Roque Silva não escondeu o pesadelo que o partido Frelimo ainda carrega pela pesada derrota que sofreu em Nampula nas últimas eleições autárquicas. “Nós, como Frelimo, temos um grande desafio em Nampula. Como sabem, nas eleições de 2018, a Frelimo não conseguiu ganhar em cinco autarquias daqui de Nampula. Isto é democracia. Temos que reconhecer quando os outros conseguem mobilizar mais e melhor”, reconheceu.

As eleições autárquicas, nos últimos tempos, têm sido hilariantes em Nampula, onde há cada vez mais conquista dos partidos da oposição. As cidades de Nampula e Nacala, a Ilha de Moçambique, a cidade de Angoche, pontos estratégicos, estão na gestão da Renamo. A última vez que a Frelimo governou o Município de Nacala, por exemplo, foi no mandato 2009–2013, com Castro Namuaca, depois perdeu para o MDM e nas últimas eleições para a Renamo.

Num encontro que manteve com empresários, na cidade de Nampula, Roque Silva confessou: “Nampula é uma das principais cidades do país. Nampula tem responsabilidades na influência que tem que transmitir em todo o processo de desenvolvimento do país. Daí que tem que ser um Município gerido de forma responsável, tem que ser um Município que inspire outras zonas territoriais em matérias de desenvolvimento e nós só nos sentiremos confortáveis se tivermos este Município de volta em matérias de gestão”.

Roque Silva trabalha em Nampula até ao dia 18.


⛲ O País