Grandes de Portugal: José Maria Neves

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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Presidente cabo-verdiano quer mais rapidez nas reformas nas Forças Armadas

 


"Urge acelerar o processo de reforma, adequando-a aos desafios de um Estado oceânico, com enormes possibilidades de crescimento ligadas ao mar", referiu José Maria Neves.

O Presidente cabo-verdiano,José Maria Neves, pediu esta segunda-feira que se acelerem as reformas nas Forças Armadas, adequando-as às necessidades marítimas - sendo que a quase totalidade do território de Cabo Verde é composto por mar.

"Temos insistido na necessidade de acelerar o passo em vários domínios da governança. No caso das Forças Armadas, urge acelerar o processo de reforma, adequando-a aos desafios de um Estado oceânico, com enormes possibilidades de crescimento ligadas ao mar", referiu.

O chefe de Estado discursava no ato solene das celebrações do Dia das Forças Armadas, na ilha do Sal.

"Neste processo reformista é vital criar espaços de discussão", num contexto sub-regional de "sucessivas subversões à ordem constitucional", referiu, numa alusão aos golpes de Estado no continente africano, além de um cenário global de guerras e "fragilização das instituições democráticas".

"Num país como Cabo Verde, com escassez de quase tudo, a segurança é um fator de competitividade e um elemento vital na credibilidade interna e externa. Precisamos, como de pão para a boca, enquanto Estado oceânico, de uma segurança marítima previsível e flexível, capaz de aproveitar as tecnologias informacionais, nomeadamente a inteligência artificial, para colmatar as lacunas estruturais existentes", destacou José Maria Neves.

Em concreto, o chefe de Estado apontou "a necessidade do reforço dos investimentos na Guarda Costeira, à luz do preceituado no seu Plano Estratégico de Desenvolvimento" -- destacando a anunciada aquisição de uma aeronave para missões de fiscalização e transferência de doentes. 

"Contudo, merece a nossa preocupação o facto de ainda se verificar um número considerável de meios navais inoperacionais, de entre os quais o navio patrulha Guardião", acrescentou.

A operacionalização dos meios navais e "a sua distribuição efetiva pelas ilhas, permitirá uma eficiente ligação" entres elas, além de garantir transferência mais rápida de doentes, missões de busca e salvamento, bem como "uma melhor projeção de forças pela extensa água sob a jurisdição nacional, exercendo lá onde se mostrar necessário a autoridade do Estado, no mar".A

José Maria Neves recordou ainda dois acontecimentos em 2023: o acidente que vitimou oito militares na Serra Malagueta, ilha de Santiago, no desempenho de uma missão de interesse público, assim como o falecimento de um recruta, na sequência de uma marcha administrativa, no Centro de Instrução Militar de São Vicente.

"Dois momentos trágicos" que "devem ser catalisadores de mudanças a nível de processos e de procedimentos, visando a modernização e adequação do Serviço Militar às demandas e exigências dos novos tempos", concluiu.

⛲ Cm

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Cabo Verde: PR quer inquérito "rigoroso" a incêndio mortal


José Maria Neves destacou o "engajamento patriótico" no combate ao incêndio que matou nove pessoas no Parque Natural Serra Malagueta (PNSM), mas pediu um inquérito "rigoroso" aos acontecimentos.

"Deve-se destacar a presença de quase 300 operacionais da Proteção Civil, das Forças Armadas e da Polícia Nacional que estiveram no terreno a combater as chamas. Trata-se de um engajamento patriótico em torno do bem comum que tem que ser devidamente destacado", disse o chefe de Estado, que visitou o local do incêndio ao final da tarde de quinta-feira (06.04).

José Maria Neves chegou à Praia depois de uma visita aos Estados Unidos da América, tendo reconhecido no local do incêndio - que destruiu mais de 200 hectares daquela área natural 50 quilómetros a norte da capital - que o "envolvimento das comunidades vizinhas de Ribeira Prata, Figueira Muita, Fundura, Ribeira da Barca foi fundamental e deve ser saudado".

"É essencial que se faça um inquérito rigoroso sobre as circunstâncias do acidente que provocou a morte dos militares e uma avaliação aprofundada de todo o Sistema Nacional de Proteção Civil. Em função dos resultados devem ser tomadas medidas que se impõem, para prevenir situações desta natureza e melhorar significativamente o desempenho global da Proteção Civil", afirmou ainda José Maria Neves.

Sem esquecer os que perderam tudo

O Presidente de Cabo Verde congratua o facto do Governo "ter aprovado já pensões de sangue aos herdeiros daqueles que perderam a vida e recursos para recuperar as áreas destruídas." José Maria Neves reafirma a necessidade ainda de prestar "atenção àqueles que perderam os seus bens, de modo a serem ajudados na recuperação".

Em causa está o incêndio que deflagrou no sábado passado, na Serra Malagueta e Figueira das Naus. Durante o dia de domingo (30.04), uma viatura das Forças Armadas de Cabo Verde despistou-se, acidente que provocou a morte a oito militares, tendo ainda morrido nestas operações um técnico do Parque Natural Serra Malagueta.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA) de Cabo Verde, António Duarte, garantiu na segunda-feira (03.04) que está em curso uma investigação às causas que provocaram o acidente que levou à morte de oito militares no combate a um incêndio.

Em conferência de imprensa, o CEMFA referiu que, quando transportava 31 militares para o apoio ao combate ao fogo na Serra da Malagueta "por razões ainda a ser apuradas", a viatura militar embateu e acabou por capotar, provocando a morte imediata a cinco operacionais. Dois militares acabariam por morrer na unidade de saúde do Tarrafal e um na unidade de Santiago Norte, além de 23 feridos, oito dos quais estão ainda internados no hospital da Praia.

O incêndio obrigou à retirada de dez famílias da localidade de Figueira das Naus e a Polícia Nacional anunciou, entretanto, a detenção de um homem suspeito de ter ateado este incêndio no interior daquele parque.


⛲ Dw

terça-feira, 9 de novembro de 2021

José Maria Neves assume Hoje presidência de Cabo Verde

 


José Maria Neves, de 61 anos de idade, assume, a partir de amanhã, um mandato de cinco anos como Presidente da República de Cabo Verde. O político e académico dirigiu anteriormente o Governo do seu país por 15 anos e foi responsável por diversas reformas sociais e económicas que permitiram elevar o país insular a ser considerado de desenvolvimento médio, tendo o turismo como o motor dessa evolução com 25% do PIB e responsável por 40% da actividade económica do país.

O novo Presidente vai suceder Jorge Carlos Fonseca que cumpriu dois mandatos. A cerimónia de investidura terá lugar no anfiteatro da Assembleia Nacional e contará com a presença de cinco Chefes de Estado e um Vice-Presidente, nomeadamente, Portugal, Angola, Senegal, Guiné-Equatorial, Guiné-Bissau e o Vice-Presidente do Brasil, entre outros convidados nacionais e estrangeiros.

João Baptista Pereira, actual Líder do Grupo Parlamentar do Partido Africano para Independência de Cabo Verde, PAICV, disse que estão criadas as condições para que o novo Presidente tenha um mandato de glória e que sirva os supremos interesses de Cabo Verde e dos cabo-verdianos, servindo como fiscalizador da acção governativa.

A política, que lidera a Oposição em Cabo Verde, entende que o facto de o actual Governo do país estar a ser liderado por uma força política diferente da que José Maria Neves milita e pela qual concorreu não irá criar uma situação de crise política, nem institucional entre o Chefe de Estado e do Governo, até porque as funções de cada um estão muito bem descritas na Constituição da República.

Já os cidadãos ouvidos pelo “O País” nas ruas da capital cabo-verdiana, Praia, dizem que o político tem uma experiência acumulada de boa gestão da coisa pública, pelo que esperam um bom desempenho nas novas funções. Consideram que o seu Presidente tem competência suficiente para levar o país a trilhar pelos caminhos de prosperidade e que o trabalho realizado nos 15 anos em que esteve a liderar o Governo fala por si e mostra que é a figura certa para continuar a liderar o país insular.

José Maria Neves assume a liderança do seu país numa altura em que o mesmo procura reerguer-se da crise económica causada pela pandemia da COVID-19, que afectou severamente o turismo, principal actividade económica do país, o que fez com que, em 2020, a economia do arquipélago recuasse cerca de 14% e com registo de perdas do sector de hotelaria e restauração acima de 70%.