Grandes de Portugal: Ministro do Mar

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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Cabo Verde: Ministro do Mar pede exoneração e PM aceita

 


Ulisses Correia e Silva, aceitou hoje o "pedido de demissão" do ministro do Mar. No pedido, Paulo Veiga referiu ter tomado decisão "em coerência com a minha consciência política" e que vai assumir as funções de deputado.

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, aceitou hoje o "pedido de demissão" do ministro do Mar, Paulo Veiga, mas vai aguardar pela posse do Presidente da República, José Maria Neves, para apresentar o novo nome.

Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro confirma a decisão e refere que Ulisses Correia e Silva "agradece o desempenho" de Paulo Veiga "durante o tempo que liderou o Ministério da Economia Marítima", até às legislativas de abril passado, "e mais tarde o Ministério do Mar".

"Dizer ainda que após a tomada de posse [em 09 de novembro] do Presidente da República eleito recentemente, o chefe do Governo apresentará o nome do novo ministro do Mar, seguindo-se o empossamento", lê-se na nota.

Pedido de exoneração

O ministro do Mar, Paulo Veiga, anunciou hoje que pediu a exoneração do cargo ao primeiro-ministro, referindo apenas que pretende "tirar todas as consequências políticas" e que vai assumir as funções de deputado.

Numa nota divulgada esta quarta-feira (03.11) pelo ainda governante, que participou ativamente na campanha eleitoral para as presidenciais cabo-verdianas no apoio a Carlos Veiga (primeiro-ministro de 1991 a 2000) e derrotado na votação de 17 de outubro, Paulo Veiga afirma que a decisão de pedir exoneração do cargo de ministro do Mar é irreversível, mas sem adiantar mais pormenores.

"Porque acredito que a nobreza da política reside na assunção individual de responsabilidades a cada momento, em coerência com a minha consciência política, solicitei minha exoneração com a pretensão de tirar todas as consequências políticas e poder continuar a servir o meu país com a máxima dignidade e sentido de Estado, enquanto deputado nacional, numa altura tão crítica da vida do país", lê-se na mensagem.

Alguma imprensa local cabo-verdiana tem referido nas últimas horas que Paulo Veiga mostrou-se descontente com o apoio do Governo e do Movimento para a Democracia (MpD) à candidatura presidencial de Carlos Veiga, antigo presidente do MpD, que viu o antigo primeiro-ministro (2001 a 2016) José Maria Neves ser eleito o quinto Presidente da República de Cabo Verde logo à primeira volta.

Contudo, na mesma mensagem, Paulo Veiga nada esclarece, referindo apenas que assumirá o cargo de deputado, para o qual foi eleito pelo MpD nas legislativas realizadas em abril deste ano.

"Este é o cargo para o qual fui eleito diretamente pelo povo e para o qual, penso, continuo a ter condições políticas para exercer até ao final do mandato", acrescenta a mensagem.

Paulo Veiga assume tratar-se de uma "decisão irreversível", que "seguirá agora os trâmites formais".

"Agradeço, reconhecido, a honra e o privilégio de ter participado no Governo, servindo Cabo Verde e os cabo-verdianos. Trabalhei com seriedade e comprometimento, convicto de que alcançamos resultados importantes, num contexto de grandes dificuldades", descreve ainda Paulo Veiga, que liderava o único ministério até agora descentralizado, fora de cidade da Praia, neste caso no Mindelo, ilha de São Vicente. 

"Assegurarei a transição de pasta, para que todos os processos em curso possam ser acolhidos tranquilamente pela futura tutela. Continuarei, sempre, a trabalhar por Cabo Verde", remata.