السبت، 23 ديسمبر 2023
Detidas mais duas pessoas no caso do assassínio do jornalista moçambicano João Chamusse
الاثنين، 18 ديسمبر 2023
Jornalistas marcham exigindo esclarecimento do assassinato de João Chamusse
Classe considera que só a verdade pode evitar que a morte de Chamusse seja interpretada como uma mensagem para aqueles que falam livremente.
Justiça é um dos gritos pelos quais os escribas se juntaram, esta segunda-feira, na Cidade de Maputo, numa marcha, exigindo o esclarecimento das circunstâncias do assassinato do jornalista João Chamusse.
Foram profissionais de diferentes órgãos de comunicação social que percorreram a Avenida Vladmir Lenine, do Jardim Municipal Nangade, antigo Dona Berta até à Procuradoria-Geral da República, onde submeteram uma queixa contra desconhecidos e uma petição repundiando o assassinato de jornalistas e pedido investigação.
“Uma investigação profunda é fundamental nesta altura, porque ela nos pode dizer se João Chamusse foi assassinado em virtude do seu trabalho profissional ou não. Este esclarecimento é fundamental para evitar todo o tipo de suspeição. Enquanto não houver esclarecimento, as pessoas vão dizer livremente que foi por via do seu trabalho, do seu pensamento, e outros vão falar de razões de natureza pessoal”, explicou Jeremias Langa, Presidente do MISA-Moçambique.
Outrossim, reinam entre os participantes da marcha, e não só, dúvidas sobre se o cidadão detido pela Polícia indiciado de assassinar Chamusse é realmente o responsável pelo crime.
“Sendo ele assassino porque é que, depois de o matar, haveria de querer levar roupas do nosso colega para casa? Seria um assassino amador, que leva provas do assassinato para a sua própria casa”, referiu o jornalista Alexandre Chiúre, desafiando as autoridades a trabalhar mais.
A marcha foi organizada pelo MISA Moçambique. João Chamusse foi assassinado na madrugada da última quinta-feira, no quintal da sua residência, no distrito de KaTembe, capital do país.
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