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الاثنين، 10 يونيو 2024

Brasil quer aumentar fiscalização do trabalho infantil



O Brasil tem quase dois milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e, apesar de o número ter diminuído em sete milhões desde 1990, pretende reforçar a política de fiscalização no país.

"Aprioridade para 2024 é o aumento das fiscalizações, tendo como meta o fortalecimento das Coordenações Regionais de Fiscalização do Trabalho Infantil e das ações de fiscalização; incremento de metas e de resultados e ainda o fortalecimento do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Infantil", frisou o Governo brasileiro, no final do mês de janeiro, ao anunciar que, em 2023, afastou 2.564 crianças e adolescentes de situações de exploração infantil.

Quase 90% das crianças e adolescentes que foram encontrados em atividades elencadas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, em 2023, faziam trabalho na construção civil, venda de bebidas alcoólicas, coleta de lixo, em oficinas mecânicas, lavagem de viaturas e omércio ambulante em espaços públicos.

"Queremos adotar diversas estratégias, como a utilização de ferramentas técnicas e recursos tecnológicos que possibilitem aprimorar o planejamento das ações e melhorar os seus resultados, com foco, principalmente, no combate às piores formas de trabalho infantil; a ampliação de articulações interinstitucionais e do diálogo social com entidades públicas e privadas", disse a coordenadora-substituta do Combate ao Trabalho Infantil, Andrea Nascimento.

Os últimos dados oficiais conhecidos do Governo brasileiro apontam que, em 2022, o Brasil tinha 1,9 milhões de crianças e adolescentes com idades entre os 05 e os 17 anos (4,9% do total do grupo etário) em situação de trabalho infantil.

As crianças, tanto do sexo masculino, como feminino, ganham, em média, menos de metade do salário mínimo nacional. Ainda assim, as meninas em situação de trabalho infantil recebem uma média de 112 euros, 84,4% do rendimento dos meninos. As crianças negras recebem menos do que as brancas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre as crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, 23,9% tinham de 05 a 13 anos, 23,6% tinham 14 e 15 anos e 52,5% tinham 16 e 17 anos de idade.

"Entre os adolescentes com 16 a 17 anos em situação de trabalho infantil, 32,4% trabalhavam durante 40 horas ou mais por semana".

É nos adolescentes, mais precisamente entre os 14 e os 17 anos, que a Fundação Abrinq exerce o seu foco em "ações e campanhas contra o trabalho infantil" juntamente com Governo e outras organizações, disse à Lusa o superintendente da fundação, Victor Graça.

De acordo com um estudo desta fundação, "entre os 1,4 milhões de adolescentes brasileiros de 14 a 17 anos ocupados no primeiro trimestre de 2024, 1,12 milhões estavam envolvidos em trabalho infantil, representando diretamente 79,8% desse grupo".

A lei brasileira permite que um adolescente de 14 anos seja contratado como aprendiz e a partir dos 16 anos contratado, "desde que não sejam trabalhos perigosos e noturnos", sem nenhum registo, abaixo do salário mínimo, ou sem proteção dos direitos do trabalho, explicou Victor Graça.

A Abrinq beneficiou, em 2023, 130 mil crianças e adolescentes em 15 projetos e programas através de apoio jurídico, ações de financiamento, trabalho de aprendizagem e consciencialização.

A principal campanha, neste momento, "Não ao Trabalho Infantil", pretende conscientizar e mobilizar a sociedade sobre a importância do combate ao trabalho infantil, reforçando a ideia de que é uma clara violação aos direitos humanos, enfatizando que esta é uma realidade que não deve ser tolerada nem normalizada.

"De uma maneira geral os pais têm a noção que a porta de saída da pobreza é o estudo", disse, reforçando o pensamento parental: "eu quero para o meu filho o que eu não tive"

Porque o trabalho nesta faixa etária é permitido no Brasil, a fundação procura também apoiar estes adolescentes em ações de formação laboral aplicadas às necessidades de cada região, de forma a que conheçam os seus direitos e que estejam capacitados para o mercado de trabalho legal.

O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil assinala-se quarta-feira, 12 de junho.

⛲ Ao minuto 

Angola com perto de 1.900 casos de trabalho infantil em 2023

 


Pouco mais de metade dos casos tiveram como vítimas crianças do sexo feminino.

As autoridades angolanas registaram 1.894 casos de trabalho infantil, em 2023, por via da linha SOS-Criança, maioritariamente na província do Bié, seguida das províncias de Lunda Sul, Luanda e Zaire, disse fonte oficial à 

De acordo com Gabriel Mbilingue, assessor do secretário de Estado do Trabalho de Angola, pela linha 15015 SOS-Criança, as autoridades registaram, em 2023, um total de 1.894 denúncias de exploração de trabalho infantil.

Pouco mais de metade dos casos tiveram como vítimas crianças do sexo feminino (958) e 936 reportaram-se a crianças do sexo masculino.

As denúncias ocorreram em todas as províncias do país, "mas a maior proveniência tem no topo da lista a província do Bié, seguida da província da Lunda Sul e depois Luanda e Zaire", salientou o responsável, sem avançar dados relativos a 2024.

O técnico sénior do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) de Angola adiantou que o quadro vigente do trabalho infantil em Angola é suportado por um pacote legislativo que tem a expressão máxima no Plano de Ação Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil (PANETI) em Angola.

O PANETI, aprovado em 2021 e que conta com uma equipa multissetorial coordenada pelo MAPTSS, tem como objetivo principal a implementação de medidas que promovam a aplicação prática dos direitos da criança como forma de prevenção e erradicação do trabalho infantil nas suas piores formas.

"A implementação destas medidas tem sido feita desde a aprovação do plano por uma comissão multissetorial coordenada pelo MAPTSS", referiu Gabriel Mbilingue.

Para o segundo semestre de 2024, o PANETI prevê a realização de ações no âmbito da erradicação do trabalho infantil nas 18 províncias do país, nomeadamente na capacitação da sociedade civil, incluindo a comunicação social, visando travar a exploração infantil.

A implementação de um guiché PANETI, ações de divulgação da lista de trabalhos proibidos e condicionados a menores, atualizada em 2022 por via de um decreto presidencial, constam igualmente das atividades projetadas para 2024.

Segundo Gabriel Mbilingue, o plano de erradicação do trabalho infantil inscreve igualmente um conjunto de campanhas e concursos, integrados pelo "Projeto Canções PANETI", que pretende integrar a revitalização da canção infantil com um novo conceito.

 Além da gravação dos grandes sucessos do cancioneiro infantil angolano, o projeto, explicou o responsável, perspetiva produzir também músicas inéditas sobre a erradicação do trabalho infantil.

Centenas de crianças em Angola continuam a exercer a atividade laboral para o seu sustento e inclusive para o sustento das respetivas famílias.

Nas ruas, avenidas, bairros, aldeias e mercados do país são visíveis crianças a desenvolver várias atividades, como a venda de produtos ou trabalhos agrícolas ou outros precários, como cobradores de táxi, engraxadores, lavadores de carros.

⛲ Cm