Grandes de Portugal: fontes renováveis de energia

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Governo cabo-verdiano considera "urgente" avanço de fontes renováveis de energia

 


"Se não conseguirmos resolver o problema da energia, para ser mais barata e menos dependente de fontes externas, não conseguiremos duplicar o potencial de crescimento da economia", refere Olavo Correia.

O vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, considerou esta quarta-feira urgente o avanço de fontes renováveis de energia no país, caso contrário, sublinhou, os custos fixos com combustíveis continuarão a limitar o crescimento económico e a criação de emprego.

"Vivemos como se fossemos um país rico em energia e em água: temos de mudar de atitudes, de comportamentos e ter uma estratégia condizente com a nossa condição de emergência energética e hídrica", referiu Olavo Correia, num evento público na Bolsa de Valores de Cabo Verde.

A mudança de fontes de energia é "um dos desafios que urgentes e emergenciais para Cabo Verde", disse o governante que é também ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e ministro da Economia Digital.

"Nós temos energia muito cara (...), muito poluente e que depende muito de fontes externas", sujeitas a flutuações de preços nos mercados internacionais e à logística -- uma questão de segurança energética que as guerras na Ucrânia e entre Hamas e Israel voltam a colocar em destaque.

Quando estes custos fixos "são elevados", isso faz com que "o potencial para criar emprego seja menor".

"Se nós não conseguirmos resolver o problema da energia, para ser mais barata, mais limpa e menos dependente de fontes externas, nós não conseguiremos duplicar o potencial de crescimento da economia", referiu, justificando que é o futuro que está em causa e é por isso que a transição energética deve ser encarada como uma emergência.

Olavo Correia pediu um esforço à administração pública e privados para se trabalhar "com escala, com velocidade e no tempo certo" para garantir uma produção de energias renováveis que possa chegar a 50% da energia elétrica consumida, porque, "só a partir daí é que os cidadãos começam a ver os impactos" no custo de vida.

"No mundo inteiro, vendemos esses conceitos interessantes como transição energética, digital ou realidade virtual, [mas se] na prática não veem o impacto, vamos começar a perder confiança", disse.

"É fundamental que aceleremos o passo", concluiu.

A Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME) atualizou as tarifas de eletricidade da Electra e AEB (elétrica da ilha da Boavista) para o consumidor final, a vigorar desde 1 de janeiro "de forma a salvaguardar o equilíbrio económico-financeiro dos operadores e garantir a sustentabilidade dos serviços públicos de fornecimento de energia elétrica", anunciou a instituição.

As tarifas de eletricidade para a Electra sofreram um aumento no Fator de Ajuste dos Custos com Combustíveis (FACC) no valor de 2,12 escudos (cerca de dois cêntimos de euro) por quilowatt/hora (kWh) faturado, em todos os escalões, enquanto para AEB, as novas tarifas sofreram um aumento de 3,57 escudos (cerca de três cêntimos de euro) por kWh.

A mudança de fontes de energia foi uma das duas questões "emergenciais" para Cabo Verde apontadas hoje pelo vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, a par da criação de oportunidades para os jovens, combatendo o desemprego crescente em África, que classificou como uma "bomba atómica" no continente.

⛲ CM