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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Coronavírus quebra tradição de almoço no dia da páscoa



Há famílias que celebraram a Páscoa sem o habitual almoço devido às restrições impostas pela COVID-19, na cidade de Maputo. 


Jesus Cristo ressuscitava e a sua ressurreição fortificavam os laços familiares através do habitual almoço de família no dia da páscoa. Era um cenário que lembrava o Natal. Numa casa, convergiam várias pessoas prevenientes de outros pontos. Hábitos que este ano foram quebrados devido à pandemia do novo Coronavírus.


Na cidade de Maputo, as ruas estão movimentadas. Há muita gente na rua e pouca em casa a celebrar a Páscoa. Carolina Luís Massingue vive no bairro de Chamanculo e é mãe de cinco filhos. Professa a religião “zione” e este ano não teve o almoço de páscoa. Sentou-se na cadeira e atenta à sua banca, fonte de sustento, com a mente nas panelas vazias…uma celebração da Páscoa diferente e para esquecer.


“Como é que vamos cozinhar, se não vamos a sítio algum por causa do Coronavírus. Estamos confinados. Não estamos a ter sucesso no negócio porque não há empregos. Como é que a pessoa vai comprar se, na sua maioria, perdeu emprego. Estamos em casa e os produtos apodrecem nas bancas”, lamentou Carolina Massingue, moradora do bairro Chamanculo, na capital moçambicana.


Agora estão confinados devido à COVID-19 que consigo levou os velhos hábitos e, por estes dias, só restam mesmo recordações dos velhos tempos.


“No dia da Páscoa preparava-lhes um frango porque o consumo da carne já estava liberado, mas antes da ressurreição de Jesus Cristo, na minha casa não se consumia pão e muito menos carne, mas hoje estamos aqui sentados, a comer “piripiri” com as crianças porque não há condições para me alegrar com a ressurreição de Jesus Cristo”, lembrou Carolina Massingue.


Avó Melinha, como carinhosamente é chamada, sentou-se em frente à sua casa e, nos risos, joga a conversa fora na companhia da sua vizinha, até porque é a única coisa que pode fazer numa páscoa celebrada no contexto da COVID-19.


“Se não fosse o Coronavírus, nesta Páscoa estariam aqui os filhos dos meus irmãos que vivem na Matola e dos meus tios. Estaríamos numa grande celebração da Páscoa. Com o Coronavírus não há dinheiro. Eles, também, estão com receio de vir para aqui”, contou Amélia Francisco, idosa residente de Chamanculo.


Não há habitual celebração da Páscoa na casa desta idosa de 68 anos, mas também nas panelas não há muito para uma comemoração à altura dos tempos idos. “Não cozinhei nada. O que iremos cozinhar? Ontem cozinhei arroz refogado de cebola. É o que hoje voltarei a comer”, disse num tom de frustração.


E foi o novo Coronavírus que levou a pouca ajuda que Fátima Zucula costumava ter nos dias de Páscoa, daí que este ano, a celebração da ressurreição de Cristo teve um sabor diferente.


“Davam-me alguma coisa para celebrar o dia, mas por causa do Coronavírus já não está a dar porque eles, também, não têm nada. Para a páscoa, tenho folhas de feijão-nhemba e arroz”, queixou-se Fátima Zucula, também, residente do histórico bairro de Chamanculo, na cidade de Maputo.


Para os residentes de Maputo, com ou sem o almoço no dia da Páscoa, o importante é que Jesus Cristo tenha ressuscitado no coração de cada cristão.

domingo, 4 de abril de 2021

A história de um bebé nascido em pleno ataque terrorista


Nem a mata, nem a noite, muito menos o perigo conseguiram impedir a vinda ao mundo de Salimo Abdala, bebé cuja mãe deu à luz sozinha, fugindo dos terroristas na Vila de Palma. Uma história de emoção e esperança no meio do terror que se vive naquele distrito da província de Cabo Delgado.

A mãe chama-se Fato Abdula, tem 29 anos. O bebé, tranquilo, carinha de anjo, passa a chamar-se Salimo Saíde, nome do avô.

Quase recuperada, a mãe de quatro filhos conta que, no dia 24 de Março, quando os terroristas atacaram Palma estava grávida, tendo-se perdido do marido e dos seus três filhos.

A mulher percorreu a mata por dias, na companhia dos outros deslocados, mas acabaria por ser abandonada, porque não conseguia correr. Dois dias depois, ainda na mata, entrou em trabalho de parto.

“Quando anoiteceu, fiquei sozinha e comecei a sentir dor. Senti como se estivesse a urinar, enquanto a criança estava perto. Fiz o parto sozinha e arranjei um pau, quebrei-o para cortar o cordão umbilical. Enterrei a sujidade e a criança ficou a chorar até amanhecer”.

Acabou por ser socorrida pelo mesmo grupo que a tinha abandonado, permaneceram nas matas durante mais dois dias até que foram resgatados no Rio Rovuma.

O pequeno Salimo está saudável. Dormia enquanto gravávamos a entrevista, mas conseguiu esboçar um sorriso. O momento que se vive em Cabo Delgado é de tensão, porém não abafa os sonhos que esta mãe tem para com o seu filho.

“O bebé está bem, não teve nenhum problema de saúde desde que chegámos aqui. Gostaria de fazer uma festa de aniversário no dia em que ele nasceu. Espero que ele estude e seja alguém no futuro”.

Mas a esperança sobre o futuro logo se apaga, quando se lembra da família perdida. Interrompeu a entrevista para mostrar-nos uma fotografia da filha mais velha e o Cartão de Eleitor do marido na expectativa de ajudarmos a localizá-los.

“Não sei se os meus filhos vão encontrar-se com o pai ou o meu marido virá para ver o filho. Peço ajuda para saber onde o meu marido e as crianças estão”

São vidas, rostos inocentes em ambiente de conflito.

JOANA KHOSSA ACREDITA QUE O “FICA EM CASA” VAI MUDAR A SUA VIDA

 


Aos 22 anos, cantora, instrutora de dança, vendedora de artigos Sex shop e estudante, Joana Khossa, participante do “Fica em casa”, sente que o reality show vai transformar a sua vida. Ela pretende apoiar crianças e adolescentes vulneráveis, caso vença o prêmio. 

Faldo, hoje (04), numa conversa telefónica com a nossa equipa, Joana disse que vê o programa não apenas como o prêmio de 1 milhão de Meticais, mas como uma montra de várias oportunidades.

“A partir daqui, terei mais oportunidades para me impulsionar, em várias áreas, como cantora e instrutora de dança, com a visibilidade que o concurso me dará “, salientou. 

Nessa perspectiva, ela quer aproveitar a casa para vender artigos da sua Sex shop.

“Sou viciada em vender, faço isso com toda a minha alma. Por isso, quero levar os produtos da minha Sex shop para vender, ou alugar, vai depender dos colegas. Espero que a produção aceite (risos)”, considerou.

Entretanto, a jovem planeia conquistar o prêmio, sendo verdadeira.

“Quero disputar sendo eu mesma, porque acho que é o que a maioria gosta em mim. No princípio, vai parecer que vesti uma capa, mas até ao fim, todos vão perceber que sempre fui eu mesma”, destacou. 

Se ganhar, parte do dinheiro já tem um destino.

“Tenho um milhão de projectos, mas vou investir em obras de acção social que vão beneficiar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, além de oferecer ao mundo uma forma diferente de actuar e pensar”, avançou.

Reaizar tarefas domésticas na casa, não será um problema para a cantora, já que está acostumada, uma vez que vive sozinha. Porém, não quer ser chateada, ou aproveitada.

“Sou uma pessoa prestativa, paciente, fácil de lidar e dou tudo por quem gosto. Mas não é boa ideia me chatear, pois quando estou chateada criarei um alvoroço incontrolável”, avisa. 

Sobre relacionamentos, ela diz que não está disposta a namorar com ninguém no concurso, mas que pode se apegar.

“Não pretendo namorar, mas gosto de afecto, de pessoas carinhosas e atenciosas, quem me der isso, fará com que eu me apague”, exprimiu.

O “Fica em casa” estreia a 19 de Abril, reunindo Joana e outros 25 participantes de todo o País, na disputa pelo prêmio.

ZALDA LANGA FALA SOBRE NAMORAR NO “FICA EM CASA



A empreendedora Zalda Feliciana Langa, que foi a primeira participante confirmada no “Fica em casa”, falou sobre relacionamentos no concurso. 

Em conversa com a nossa equipa, hoje (04), Zalda Langa começou por dizer que o seu coração é muito intenso.

“Quando eu quero e gosto, é de verdade. Isso se nota no que faço, ao nível do meu trabalho”, pondera.

Entretanto, não revelou o seu estado civil, mas deixou uma pista.

“Uma vez que, ainda, faço as coisas roubando, o meu estado continuará no sigilo”, considerou e acrescentou, “isso não quer dizer que devem tentar me conquistar.”

Para o reality, ela conta que conviver com pessoas diferentes será a parte mais fácil, por ser algo que gosta.

Sobre namorar na casa, ela diz que não pode escolher.

“Se apaixonar é uma coisa que não escolhemos, mas peço a Deus que isso não aconteça comigo”, ressaltou.

O “Fica em casa” estreia a 19 de Abril, reunindo Zalda e outros 25 participantes de todo o País, na disputa pelo prêmio de 1 milhão

Papa Francisco ora pela paz em Cabo Delgado


O Papa Francisco presidiu, na Basílica Vaticana, a Santa Missa de Páscoa, com uma limitada presença de fiéis devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19. Esta situação também fez com que a mensagem Urbi et orbi fosse proferida em frente ao altar da cátedra.

Na mensagem Urbi et orbi, o santo padre desejou votos de paz a Moçambique, devido aos ataques terroristas em Cabo Delgado.

“No mundo, há ainda demasiadas guerras, demasiada violência! O Senhor, que é a nossa paz, nos ajude a vencer a mentalidade da guerra”, clamou Papa Francisco.

Para além de Cabo Delgado, o Papa citou ainda a Síria, o Iêmen, a Líbia, a Ucrânia, o Sahel e a Nigéria, bem como a região de Tigré, escreve o Vatican News.

A mensagem pascal é dirigida também aos migrantes que fogem da guerra e da miséria. O Sumo Pontífice agradeceu aos países que acolhem, como Jordânia e Líbano, que enfrenta inclusive um “período de dificuldades e incertezas”.

In O País

COVID-19: Pela segunda vez em Abril Moçambique não regista óbitos


O Ministério da Saúde informa que, nas últimas 24 horas, nenhum paciente infectado pelo Coronavírus perdeu a vida. A última vez em que, no país, o vírus não fez vítimas mortais foi a 01 de Abril do ano em curso, ou seja, há três dias.

“Nas últimas 24h, o país não notificou a ocorrência de óbito em pacientes infectados pelo novo coronavírus”, anunciaram as autoridades de saúde por meio de um comunicado de imprensa.

Sem novas mortes, o cumulativo desde a eclosão do vírus no país mantém-se em 782.

Entretanto, mais 114 pessoas, das quais 112 têm nacionalidade moçambicana, um é estrangeiro e um é de nacionalidade ainda por identificar, foram infectadas pela COVID-19, o que eleva o total para 68.119.

Há mais duas pessoas internadas por causa da COVID-19 e 14 tiveram alta hospitalar, somando, agora, 67 doentes acamados.

Dados divulgados hoje apontam para a existência de mais 159 recuperados do novo Coronavírus. Trata-se de 138 indivíduos de nacionalidade moçambicana, 19 são estrangeiros e os dois são de nacionalidade ainda por identificar.

O número de pessoas já recuperadas do vírus sobe para 57.124, que corresponde a 83.9% de todos os casos positivos registados em Moçambique.

Neste momento, o país tem 10.209 casos activos da COVID-19.

In O País

sábado, 3 de abril de 2021

Sete mortos no Reino Unido após vacinação com AstraZeneca



As autoridades de saúde do Reino Unido confirmaram, hoje, a morte de sete pessoas por coágulos após a toma da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19, anunciou a imprensa internacional.

Num comunicado enviado à agência France-Presse, citado pelo Observador, a Agência Reguladora de Medicamentos e Cuidados de Saúde do Reino Unido (MHRA) diz que sete pessoas morreram de coágulos sanguíneos, num total de 30 casos identificados até agora.

“Entre os 30 casos reportados até 24 de março, infelizmente, há a registar a morte de sete pessoas”, diz a MHRA referindo que neste momento estão a decorrer investigações para apurar a relação das mortes com a vacina da AstraZeneca.

O órgão regulador da saúde destacou que os riscos associados a esses coágulos são “muito pequenos” e aconselham a população a vacinar-se.

Dos 30 casos reportados até 24 de Março, 22 foram tromboses venosas cerebrais e oito foram tromboses menos graves, associadas a plaquetas baixas. E as pessoas em questão receberam apenas a primeira dose da vacina. No entanto, não foram divulgadas informações sobre o género e idade das vítimas, nomeadamente se seriam mulheres com menos de 60 anos. Ao todo, foram administradas até ao momento 18 milhões de doses da vacina da AstraZeneca: 15,8 milhões referentes à primeira dose e 2,2 milhões à segunda, escreve a Lusa.

No comunicado, a diretora da MHRA, June Raine, diz que nenhum caso semelhante foi sinalizado para a vacina da Pfizer/BioNTech.

“As vantagens da vacina da AstraZeneca para prevenir a infecção com COVID-19 e as suas complicações continuam a ser largamente superiores aos riscos e o público deve continuar a receber a vacina”, disse June Raine.

Além da vacina da Astrazeneca, o Reino Unido está a usar também o preparado da Pfizer. Até ao momento, mais de 30 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira das duas doses de uma dessas vacinas.

O aparecimento de casos de coágulos sanguíneos e mortes de pessoas inoculadas com este fármaco levou a maioria dos países europeus a suspender por uns dias a administração desta vacina.

Não é oportuno rever a lei de comunicação social

 


Não é a melhor altura para rever a lei de imprensa, que vigora há 30 anos, devido às circunstâncias do momento, dentre elas a violência armada em Cabo Delgado. Quem o diz é o jornalista e jurista Ericino de Salema.

A Assembleia da República iniciou, recentemente, um processo de busca de subsídios a propostas de Lei de Comunicação Social e da Radiodifusão, submetidas pelo Governo.

Neste Contexto, Ericino de Salema aponta a instabilidade política no centro, as dívidas ocultas e o drama humanitário na província de Cabo Delgado como elementos suficientes para travar o processo de revisão da Lei de Imprensa, através das propostas submetidas à Casa do Povo pelo Executivo.

Salema diz, ainda, que a lei em vigor já consagra direitos fundamentais, nomeadamente a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e direito à informação.

Anda à venda água de esgotos em embalagens de óleo alimentar

 


A Inspecção Nacional de Actividades Económicas, INAE, em Nampula diz receber muitas queixas de consumidores que relatam uma burla no óleo alimentar vendido em vários estabelecimentos comerciais.

Numa operação levada a cabo recentemente e que contou com a presença da Polícia, foram encontrados, num estebelecimento, alguns recipientes que estavam selados e que continham água de esgotos e não óleo alimentar como sugere a embalagem. O comerciante, identificado apenas por Muhamade, disse que não sabia da situação.

“Comprei 30 baldes grandes e 30 pequenos. Semana passada veio alguém e disse que tinha um balde com água. Eu disse que não ia aceitar devolver porque pensei que tivesse trocado. Hoje aconteceu de novo”, explicou o comerciante.

Os inspectores da INAE foram até ao revendedor onde foi adquirido o stock, abriram algumas embalagens e não detectado o problema. Entretanto, a proprietária, que não quis gravar entrevista, disse que nos anos passados sofreu a mesma burla, só que desde 2019 que não se registavam essas situações.

“Estamos ainda a levar a cabo uma investigação. Começamos da loja do agente económico e estamos onde ele adquiriu e ainda não dá para avançar qualquer conclusão. Vamos continuar a fazer a investigação até que encontremos a origem desse problema”, garantiu Lacerda Cândido da Silva, da INAE.

O comerciante em causa chegou a ser conduzido à esquadra, mas depois foi solto. A investigação do caso continua na Polícia, assim como ao nível da INAE.

DOM WILSON AFIRMA QUE TIRARIA MC ROGER DO SHOW BIZZ



O cantor e bailarino moçambicano, Dom Wilson, foi o convidado para a edição de quinta-feira (01), do programa “Mega Tardes, onde afirmou que o ícone da música moçambicana, Mc Roger deve sair do mundo do “Show Biz”.

A afirmação do bailarino, surge em meio a rubrica “Responde ou dança”, do Mega Tardes, onde a apresentadora questionou qual artista Dom Wilson, tiraria do “Show Biz”, se tivesse esse poder, tendo respondido de forma hesitante, que seria o Mc.

De acordo, com o cantor já é tempo do “patrão”, deixar o mundo artístico, porém também não deixa de reconhecer que os feitos do Mc e disse que o respeita bastante.