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segunda-feira, 26 de abril de 2021

PR autoriza retoma de cultos


 O Presidente da República autorizou, ontem, a retoma dos cultos. Na sua comunicação à Nação, Filipe Nyusi manteve as medidas anteriores, mas com algumas excepções.


MAPUTO- O Presidente da República anunciou a retoma dos cultos com limitação de participantes. Assim, a partir do dia 27 de Abril, as igrejas já podem realizar os cultos, contudo sem ultrapassarem 30 porcento da sua capacidade. Em todos os casos, 50 participantes em locais fechados e 100 em locais abertos são o limite nos encontros religiosos.

Os eventos do Estado não podem ter mais de 100 pessoas e a partir de agora é possível realizar conferências, com a devida autorização.

Outro alívio anunciado pelo Chefe de Estado, na Comunicação à Nação proferida este domingo, beneficia os casinos, cinemas, teatros, museus, auditórios, galerias centros culturais e similares, que, também, não devem exceder 40 porcento da sua capacidade máxima.

Outrossim, os ginásios das classes A e B estão reabertos, com a condição de não ultrapassarem 30 e 15 porcento da sua capacidade, respectivamente, e a observância do protocolo sanitário para o combate ao novo coronavírus.

Os hotéis já podem abrir as piscinas para os seus hóspedes, mas não pode ser mais de 30 porcento da capacidade.

O recolher obrigatório mantém-se (das 22 horas às 04 horas), mas novos centros urbanos entram na lista, nomeadamente, Vila da Manhiça, na província de Maputo; cidade de Chókwè, em Gaza; Maxixe e Vila de Massinga, em Inhambane; Vila de Gondola, em Manica; cidade de Moatize, na província de Tete; cidade de Mocuba, na Zambézia; cidade de Nacala, em Nampula; e Montepuez, em Cabo Delgado.

Em relação aos horários, os centros comercias têm a permissão de funcionar das 09 às 18 horas aos domingos, feriados e dias de tolerância de ponto. No mesmo diapasão, as pastelarias, padarias e lojas de conveniência passam a funcionar das 05 às 20 horas.

O Presidente da República entende que as actividades devem retomar, mas com a devida cautela para que não se repitam situações idênticas ou piores que as de Janeiro e Fevereiro, em que o número dos novos infectados e de óbitos por Covid-19 em Moçambique disparou de forma vertiginosa.

Nyusi diz que é preciso que a transição para o “novo normal” tenha em conta a eventualidade da ocorrência da terceira vaga da Covid-19, a necessidade de proteger a educação, bem como a disponibilidade limitada das vacinas contra o novo Coronavírus. Outra nota que Filipe Nyusi deixou é que estes alívios “não representam o fim da pandemia”.

Perdeu a vida o treinador que levou o Sporting de Nampula ao Moçambola em 2018


 Morreu na última sexta-feira (23), na província de Maputo, o técnico português Rogério Marianni, vítima de doença, que até a data da sua morte assumia o comando técnico do Desportivo de Maputo.


A notícia da sua morte colheu de surpresa os moçambicanos, em particular os desportistas de Nampula, por onde em 2017 orientou o Sporting local tendo montado uma equipa que conquistou a extinta Divisão de Honra zona norte, título que permitiu o Sporting de Nampula a ascender no Moçambola de 2018.



 

“Partiu o mentor do sucesso do Sporting Clube de Nampula em 2018. Seguramente um dos melhores amigos que alguma vez fiz”, refere o presidente do Sporting de Nampula, Mussito Júnior na sua página oficial no Facebook.


“Tive o privilégio de ser amigo do mister Rogério Marianni que era um grande homem e uma grande pessoa, tinha uma humanidade impressionante e valores bem consolidados como humano”, acrescenta o presidente dos leões de Nampula, para quem caracteriza o mister Marianni, como “um homem de princípios e valores, de personalidade, amigo do amigo, um homem que fazia amigos com facilidade, de experiência”.


Aliás, para Mussito Júnior, “não é só o futebol que perde, é também a sociedade que perde alguém que defendia valores e princípios fundamentais para se ter uma sociedade sã”, reiterando a sua lamentação pelo inesperado desaparecimento físico de Rogério Marianni, para quem partilhava alguns momentos. “Estivemos ainda ontem numa conversa bem animada em vídeo call”, precisou.


Mussito Júnior termina a sua mensagem instando os desportistas a serem solidários para com a família do malogrado. “Em meu nome, na qualidade de Presidente do Sporting Clube de Nampula, dos sócios, adeptos, simpatizantes, funcionários e da Direcção do Sporting Clube de Nampula, da família do desporto em geral e do futebol em particular, unimo-nos neste momento em solidariedade à sua família e amigos a quem endereçamos as nossas mais sentidas condolências”.



 

Para os desportistas de Nampula, para além de passar pelo Sporting local, Rogério Marianni será eternamente recordado devido à sua maior entrega no desporto nacional, sobretudo na defesa dos interesses da classe dos treinadores do futebol. Aliás, Marianni foi um dos membros fundadores da recente agremiação desportiva, a Associação de Treinadores de Futebol de Moçambique (ATFM) e consequente criação da Associação dos Treinadores de Futebol de Nampula (ATFN).


“É sentimental ouvir que perdemos um treinador que contribuía para a evolução do nosso futebol, que trabalhava ajudando aqueles que são talentos a terem conhecimento sobre o futebol num país que temos poucos treinadores formados por isso, quando perdemos um treinador formado é perdermos mesmo um livro completo. É sentimental, meus sentimentos para a família, estamos de luto nós desportistas, especialmente todos da área de futebol onze”, disse Horasto Tomás, treinador de futebol.


Para Luís Benda, secretário técnico provincial de Nampula, “Marianni foi um indivíduo muito sensível na parte do desporto, era um promotor do desporto e nós precisamos esse tipo de pessoas, mas são as mesmas que estão a desaparecer, então, o desaparecimento do mister Marianni julgo que é um sentimento para todos desportistas”.



 

Por seu turno, Abdul Hanane, presidente da ATFN, disse que “a morte de Rogério Marianni é um balde de água fria. Eu quando recebi esta informação não acreditei que acabávamos de perder o Rogério Marianni, sinceramente. Quando vejo a notícia nas redes sociais eu parei, não acreditei e não sabia o que dizer, não é possível, ainda um dia anterior eu acabava de ver uma foto onde estava ele e Arnaldo Salvado, Director do Gabinete técnico da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e ele a dizer que tinha ido lá para algumas negociações com Salvado para a nossa ATFM (Associação de Treinadores de Futebol de Moçambique)”, referiu.


“O nosso amigo tinha muitas virtudes, era muito forte em termos de ideias, era muito criativo, era defensor dos treinadores de Moçambique, portanto, ele e o Salvado faziam uma parede, uma grande combinação e, efectivamente, estava a levar a bom bordo a nossa ATFM, ele era um verdadeiro impulsionador, perdemos, portanto, um obreiro, um companheiro. Sinto-me lisonjeado por ele ser o primeiro treinador que contratei para vir treinar o Benfica de Nampula. Era uma pessoa não polémica e não há dúvidas que Moçambique acaba de perder uma boa pessoa, um bom profissional”, salientou a fonte.


Segundo acrescentou Abdul Hanane, a morte de Marianni deve servir como um momento de reflexão, sobretudo para os jovens que anseiam em abraçar a profissão de treinador de futebol. “Ontem faleceu o Marianni e leva uma grande bagagem consigo, o Hanane está vivo, mas, amanhã o Hanane morre e vai levar toda bagagem consigo. Quando o Marianni estava vivo, talvez nós não quiséssemos aprender com ele. Agora, estou vivo, mas não querem aprender comigo só depois de eu morrer, vão recordar-se de mim, por isso jovens, aproveitem agora”.


Na sua última aparição pública, um dia antes da sua morte, Rogério Marianni usou as redes sociais para exortar aos desportistas moçambicanos, em particular os treinadores de futebol, que a união era a chave de sucesso da recém-criada ATFM.


“No dia de hoje (quinta feira 22 de Abril) fui recebido pelo Sr. Presidente da ATFM, Arnaldo Salvado, no âmbito do plano de trabalho da ATFM para organização e planificação para eleição dos novos corpos sociais da ATFM”, refere Marianni na sua conta pessoal do Facebook na qual avança que “ entre outros assuntos da ATFM, foi abordado nessa mesma reunião e a parte, algumas questões a nível pessoal e profissional que desde já agradeço os conselhos e orientações do Sr. Arnaldo Salvado pela sua disponibilidade. Juntos seremos sempre mais fortes, valorizar e dignificar o treinador Moçambicano”, refere um texto publicado às 12:05 da última quinta-feira (22) na rede social Facebook.


Apesar de não se saber as reais causas que precipitaram o desaparecimento físico de Rogério Marianni, três dias antes da sua morte, manifestou com seu descontentamento com aquilo que seriam maus sinais na sua actividade. “A vida e a profissão é que me mostraram que não deves confiar em quase ninguém e isso me deixa triste porque eu gosto de confiar nas pessoas e aprendi nos últimos tempos que há muitas poucas pessoas de confiança. E que grande parte delas são apenas sobreviventes e que para sobreviverem não se importam nada em deitar abaixo as outras pessoas mesmo que isso represente de quem nos rodeia e depende de nós também sofra. E isso dá-me pena, porque nós não devemos apenas sobreviver, nós devemos viver com a nossa integridade e valores”, refere Marianni na sua publicação online do dia 20 de Abril de 2021 pelas 18:07. 

Total suspende actividades por força maior


 Num comunicado enviado a nossa redacção, a multinacional refere que “tendo em consideração a evolução da situação de segurança no norte da Província de Cabo Delgado, em Moçambique, a Total confirma a retirada, em Afungi, de todo o pessoal do Projecto Mozambique LNG. Esta situação leva a Total, enquanto operadora do Projecto Mozambique LNG, a declarar força maior”, lê-se na nota.


A nota refere, ainda, que a Total expressa a sua solidariedade para com o Governo e o povo moçambicano e deseja que as acções levadas a cabo pelo Governo de Moçambique e os seus parceiros regionais e internacionais “permitam o restabelecimento da segurança e da estabilidade na Província de Cabo Delgado de forma sustentada”.


A Total E&P Mozambique Área 1 Limitada, subsidiária detida integralmente pela Total SE, opera o projecto Mozambique LNG, com um interesse participativo de 26,5%, juntamente com a ENH Rovuma Área Um, S.A. (15%), a Mitsui E&P Mozambique Área 1 Limited (20%), a ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), a Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), a BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%), e a PTTEP Mozambique Área 1 Limited (8.5%).

domingo, 25 de abril de 2021

Chuvas voltam a alagar estradas na capital do país


 Não importa a quantidade da chuva que cai, é regra, sempre que chove na cidade de Maputo algumas estradas ficam alagadas, dificultando a passagem de peões e viaturas.


A avenida Marcelino dos Santos, que divide os bairros Chamanculo C e D, Avenida Nelson Mandela no bairro Magoanine C, Avenida Vladimir Lenine no bairro Polana Caniço e a Avenida Coronel-General Sebastião Marcos Mabote no bairro CMC são exemplo do que acontece sempre que chove.


Apesar de serem bairros distintos os problemas são iguais. “O País” visitou a avenida Marcelino dos Santos e a menos de 100 metros duas poças de água chamam atenção, uma vez que para circular por ali, as pessoas precisam “mergulhar”, correndo o risco de contrair doenças. Os automobilistas temem que a situação crie danos nas suas viaturas.


“Apesar de ser uma estrada pavimentada, não sabemos o que há dentro da água, pois há muita lama aqui, podem ter garrafas, pregos que por um descuido furam os pneus do carro, já aconteceu isso comigo, aqui mesmo”, reclamou Julião Machaieie, um condutor que por ali passava, acrescentando que “quem tiver carro pequeno pode ainda parar aqui mesmo da água, porque isso pode danificar algumas peças”.


Os moradores dizem que a estrada foi inaugurada há pelo menos 10 anos, mas pouco tempo depois a situação já era a que se vive hoje: enchentes sempre que chove.


“Não se justifica uma estrada sempre que chove, não importa a quantidade da chuva, encher assim. Só de pingar um bocado já é motivo para ficarmos dentro da água, até parece que estão a fazer um favor”, desabafou uma idosa que passava pelo local.


As valetas feitas para receber água, passaram apenas a receber areia, o que impossibilita a passagem de água. Conforme contou Félix Malamule, os residentes até tentaram abrir a passagem para a água, mas foi em vão, pelo tipo de valas existentes naquele local e por isso, pede intervenção do município.


Segundo os residentes, as autoridades municipais já têm conhecimento do assunto, e a solução que buscam é temporária: “vêm bombear a água, mas isso nunca resolve a situação. Eles devem arranjar soluções definitivas, porque quando passam carros aqui na estrada, a água escapa e entra nas casas”, apontou Félix

Rebeldes disponíveis para cessar-fogo no Chade 2021-04-25 05:50:24 (UTC+01:00)

 


O chefe dos rebeldes no Chade, Mahmat Mahadi Ali, manifestou disponibilidade para cumprir um cessar-fogo, duas semanas depois de ter lançado uma ofensiva contra o regime no país, segundo foi ontem revelado.


"Manifestámos a nossa abertura para uma trégua, um cessar-fogo (...), mas esta manhã fomos novamente bombardeados. Não podemos respeitar um trégua unilateralmente. Uma trégua deve ser feita de ambos os lados", afirmou Mahadi Ali, do grupo rebelde FACT ('Front for Change and Concord in Chad'), citado pela agência France-Presse.


O país africano vive num clima de instabilidade, agravada pela morte do Presidente, Idriss Déby Itno, ocorrida na terça-feira, enquanto comandava o Exército chadiano na luta contra os rebeldes no norte do país.


Há 30 anos no poder, Déby tinha sido reeleito para um mandato de seis anos, em eleições presidenciais realizadas em 11 de abril, dia em que o grupo rebelde FACT lançou uma ofensiva a partir das suas bases de retaguarda na Líbia.


O Exército chadiano anunciou que tinha provocado mais de 300 baixas entre os rebeldes, mas o Presidente acabou também ferido e morreu em batalha.


Após o anúncio da morte do Presidente, os militares, que têm agora o poder no Chade, revelaram a intenção de realizar eleições "livres e democráticas" após um "período de transição" de 18 meses, em que o país será liderado por um conselho militar.


Esse conselho militar é presidido pelo tenente-general Idriss Déby Itno, filho do falecido Presidente.


Sobre o processo de transição, o líder dos rebeldes, Mahmat Mahadi Ali, falou num esforço de "diálogo inclusivo".


"Estamos em sintonia com a oposição e a sociedade civil, que exigem um diálogo inclusivo", disse em declarações à AFP.



sábado, 24 de abril de 2021

Rússia ameaça responder à expulsão dos seus diplomatas de países bálticos

 


A Rússia disse que responderá à expulsão de quatro diplomatas seus, anunciada, esta sexta-feira, pelos países bálticos, em solidariedade com a República Checa em conflito diplomático com Moscovo devido a uma explosão em território checo em 2014.


“As autoridades desses países não devem duvidar da nossa resposta. Os seus diplomatas podem continuar a interrogar-se quem terá de fazer as malas”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.


Os três países bálticos, Estónia, Letónia e Lituânia, anunciaram, ontem, a expulsão de quatro diplomatas russos em sinal de solidariedade com a República Checa, pelo alegado envolvimento de Moscovo na explosão de um paiol de pólvora checo, no qual dois trabalhadores morreram, em 2014.


De acordo com o Notícias ao Minuto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros lituano declarou que o seu país vai expulsar dois membros do pessoal da embaixada da Rússia por solidariedade face a este “incidente sem precedentes e perigoso”, enquanto a Letónia e a Estónia indicaram que cada um vai expulsar um diplomata russo.


O Ministério das Relações Exteriores da Estónia também anunciou a expulsão de um diplomata russo na sua conta na rede social Twitter, enquanto na capital lituana o chefe da diplomacia, Gabrielius Landsbergis, disse que o seu país iria expulsar dois diplomatas russos.


O ministro explicou que “a acção da Rússia viola o direito internacional, compromete a segurança e a estabilidade europeias e é inaceitável”.


Já o ministro dos Negócios estrangeiros letão, Edgars Rinkevics, justificou a decisão ao indicar que o seu país “não tolerará actividades subversivas no seu território ou no dos seus parceiros e aliados”.


De acordo com os media internacionais, as explosões causadas pelos alegados sabotadores russos tiveram como objectivo impedir a entrega de armas à Ucrânia, durante a ocupação russa da Crimeia.


Moscovo reagiu às acusações dizendo que eram “absurdas” e expulsou 20 diplomatas da República Checa.

Autarca de Nampula condenado a 18 meses de prisão convertidos em multa

 


A 2ª Secção do Tribunal Judicial da cidade de Nampula decidiu por condenar o presidente da autarquia local, Paulo Vahanle, a 18 meses de prisão e 12 meses de multa a taxa diária de 200,00Mt (duzentos meticais).


A pena de prisão foi convertida em multa a taxa diária de 500,00Mt (quinhentos meticais), o que significa que Vahanle deverá pagar pouco mais de 350,000.00Mt (trezentos e cinquenta mil meticais) para escapar da privação da liberdade.


Esta condenação é resultado de se ter provado, em sede de julgamento, a prática do crime de abuso de cargo ou função, dentre vários de que o autarca e outros funcionários da edilidade eram acusados.


Quem, também, foi condenado são os co-arguidos Edite Maria Vasco da Cunha José, a “8 meses de prisão e 4 meses de multa a taxa diária de 200,00Mt pelo cometimento do crime de abuso de cargo ou função” e Rosário Afonso João Pequenino, a “5 meses de prisão e 1 de multa a taxa diária de 200,00Mt”.


Entretanto, segundo a sentença proferida pelo Juiz da Causa, Dr. Mahomed Khaled Varinda, todos os co-arguidos, nomeadamente Paulo Vahanle, Edite Vasco da Cunha José, Rosário Afonso João Pequenino, Reis Chande Muamudo e Alice da Conceição Mauindo, foram absolvidos da acusação “da prática dos crimes de peculato, peculato de uso, desvio de aplicação, fraude, pagamento de remunerações indevidas e violação de normas de execução do plano e orçamento”.


A saída da sala de julgamento, Paulo Vahanle, autarca condenado, disse que “eu estou no município de Nampula eleito pelos munícipes, com uma missão especifica para trabalhar para o município, construindo estradas, fazendo pontes, melhorando a vida dos munícipes e a recolha dos resíduos sólidos”.


O advogado de Vahanle, Saimone Macuiane, entende que “a sentença não foi justa, porque o nosso presidente do município não fez nenhum erro. Tudo o que ele está a fazer está a fazer em prol do desenvolvimento da nossa cidade de Nampula”, prosseguindo que “o presidente do município de Nampula está a fazer o melhor trabalho do que muitos outros presidentes dos municípios que tem problemas graves, mas estes são intocáveis, estes não são pronunciados”.


Por fim, o causídico concluiu que “a nossa justiça não está bem. Existem cidadãos nacionais com problemas que põem em causa o nosso país, mas esses nunca são chamados para

o tribunal”. 

Contribuição para apoiar deslocados de guerra: crise financeira aperta camaradas e viram “cacatas” em Nampula

 



 Membros séniores da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência do país, contribuíram com apenas 6.124,00 (seis mil, cento e vinte e quatro meticais) para, alegadamente, apoiar aos deslocados internos de ataques terroristas de Cabo Delgado, abrigados na província de Nampula.


Tratou-se de uma contribuição “relâmpago”, havida nesta sexta-feira (23), no decurso da reunião/balanço do fim da visita de trabalho de Margarida Talapa, membro da Comissão Política e chefe da brigada central de assistência a província de Nampula, que juntou cerca de 50 participantes entre chefes e chefes-adjuntos de assistências aos distritos, alguns directores provinciais, governador e secretário de Estado da província.


Durante a contribuição notou-se a “mão de vaca” de alguns participantes que, quando abordados frontalmente com uma equipa de peditórios, decidiu ignorar e virar as costas, merce a insistência e pressão do assistente de imprensa do Secretário do Estado de Nampula, Luís Massalo, que desempenhava, no momento, a função de mestre de cerimônia.


No final das contribuições forçadas, algo pouco comum nas reuniões da FRELIMO, as contas apontavam para 6.124.00 (seis mil, cento e vinte e quatro meticais), apresentadas ao público.


Margarida Talapa, membro da Comissão Política e chefe da brigada central de assistência a província de Nampula, quando questionada pelo nosso repórter o propósito daquela contribuição, afirmou que a mesma trata-se de início de um movimento de campanha de angariação de donativos para solidariedade com as vítimas dos ataques terroristas de Cabo Delgado que será, brevemente, lançada na província de Nampula.


“Cada organização social da FRELIMO, neste caso a ACLIN, OMM e OJM, vai fazer angariação de meios para podermos fazer entregas aos nossos irmãos deslocados de guerra de Cabo Delgado”, disse.


Relativamente ao balanço da sua visita, efectuada entre 19 e 23 de Abril do ano em curso, Talapa avaliou de forma positiva pelo facto, de segundo ela, ter conseguido deixar mensagens apelativas sobre o combate ao terrorismo violento em Cabo Delgado, luta contra covid-19 entre outros. 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

HCB regista produção de energia 6.1% acima do esperado

 


A Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), registou, no primeiro trimestre deste ano, uma produção de energia de 3.671,91 GWh, 6,1% acima do que foi planeado para o período em referência.


Esta performance positiva da produção é, segundo a empresa, “resultado dos investimentos na modernização dos equipamentos da cadeia de produção do parque electroprodutor e de uma gestão dinâmica, focalizada na melhoria contínua dos processos de engenharia e toda a cadeia administrativa de produção, transporte e comercialização de energia limpa e fiável”.


De acordo com uma nota da empresa, “o resultado alcançado permite a empresa continuar a implementar os seus projectos de modernização, cumprir com seus contratos de fornecimento de bens, serviços e equipamentos de produção e transporte de energia, e com o pagamento de impostos e a taxa de concessão ao Estado”.

INS diz que Moçambique está livre da segunda vaga da COVID-19


 O país já está livre da segunda vaga do novo Coronavírus. A informação foi revelada, hoje, pelo director do Instituto Nacional de Saúde que toma como indicadores a redução de casos, internamentos e mortes pela doença.

 A pandemia do novo Coronavírus tende a ficar controlada em Moçambique. É que a taxa de positividade que chegou a atingir 14 por cento em Setembro do ano passado, actualmente, está nos seis por cento, além da redução do número de internamentos e mortes pela COVID-19.

“Temos uma redução do número de casos notificados e, o indicador mais importante que nos ajuda a monitorar a gravidade da epidemia no país é que nós temos uma redução de número de internamentos e de camas ocupadas nas unidades especializadas para o tratamento da COVID-19”, explicou Ilesh Jani, director-geral do Instituto Nacional de Saúde.

O caso mais evidente desta tendência de desaceleração é a cidade de Maputo, que é o local onde há um número razoável de camas ocupadas, “a taxa de ocupação é de, aproximadamente, sete por cento. Portanto, os nossos centros de tratamento de COVID, neste momento, tem uma taxa de ocupação baixa”.

Com esta situação epidemiológica, o director-geral do Instituto Nacional de Saúde, Ilesh Jani, considera legítimo afirmar que: “Na comunidade, a transmissão é baixa, mas também que as pessoas que adquirem a infecção não desenvolvem uma doença grave o suficiente para justificar internamento. Portanto, nós podemos, com alguma segurança, dizer que a segunda vaga da transmissão, em Moçambique terminou”, concluiu o director-geral do Instituto Nacional de Saúde.

Terminou a segunda vaga de transmissão da COVID-19 no país, mas a pandemia ainda não tem um fim à vista daí que se recomenda o reforço da imunidade. “Essa imunidade se desenvolverá, principalmente de duas maneiras: a primeira que é através da vacinação, e a outra forma de desenvolver a imunidade é através da infecção natural, quando as pessoas foram infectadas desenvolvem alguma imunidade. Outro factor importante que irá determinar a duração desta pandemia será a variação genética do vírus”, enumerou Ilesh Jani.

Outra forma de controlar o Coronavírus que, poderá se tornar numa doença endémica, é cumprir com as regras do chamado novo normal como é o caso desinfecção e lavagem frequente das mãos.