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terça-feira, 25 de maio de 2021

Mali: Presidente e primeiro-ministro detidos por militares

 


"O Presidente e o primeiro-ministro estão aqui em Kati para tratar de assuntos que lhes dizem respeito", disse um alto funcionário militar à agência de notícias France Presse (AFP), que confirmou esta informação junto de outra fonte, sob condição de anonimato.


O campo de Kati é considerado a maior instalação militar maliana e foi neste local que o antigo Presidente eleito, Ibrahim Boubacar Keïta, foi obrigado a renunciar ao cargo por um grupo de coronéis golpistas, em 18 de agosto de 2020. 


Será este mesmo grupo que está a levar a cabo o aparente golpe de Estado, nove meses depois, de acordo com a AFP. As intenções do grupo ainda são desconhecidas.





Bah Ndaw


Esta alegada tentativa de golpe de Estado está a ocorrer poucas horas depois do anúncio do novo Governo, ainda maioritariamente dominado por militares.


Exclusão de oficiais da Junta Militar

O novo Governo não inclui oficiais próximos da Junta Militar, dos quais Assimi Goïta era líder, que tinha conquistado o poder depois do golpe de 2020. Estes coronéis criaram os órgãos de transição algumas semanas depois do golpe, entre os quais um chefe de Estado - o militar aposentado Bah Ndaw - e um primeiro-ministro - o civil Moctar Ouané.


Na sequência da pressão da comunidade internacional e da população, os militares concordaram em devolver o poder aos civis eleitos, num período de 18 meses, e não em três anos, como inicialmente previsto.


Contudo, sob forte contestação política e social, Ouané renunciou ao cargo há dez dias, mas foi imediatamente reconduzido pelo Presidente transitório e indigitado para formar Governo.


A principal incógnita era saber quais seriam as pastas para os militares, em particular os próximos da antiga Junta Militar, aumentando nos últimos dias os receios de que os coronéis golpistas rejeitassem as escolhas do primeiro-ministro.



Moctar Ouané


De acordo com as alterações proferidas na rádio e televisões do país, no novo Governo as pastas da Defesa, Segurança, Administração do Território e Reconciliação Nacional, foram para militares, mas deixando de fora dois oficiais da antiga junta, Sadio Câmara e Modibo Kone, que tutelavam a Defesa e a Segurança. Os dois coronéis foram substituídos por Souleymane Doucoure e pelo general Mamadou Lamine Ballo, respetivamente.


O Governo anunciado também vai incluir dois elementos -- para as pastas da Educação e dos Assuntos Fundiários, respetivamente -- da União para a República e Democracia, principal força política do Movimento 05 de Junho, que incentivou a disputa política que levou ao derrube de Ibrahim Boubacar Keïta.


Esta noite, a Associated Press (AP) dá conta de movimentações de militares em Bamako. O atual chefe do Governo também confirmou à AFP que estava a ser detido.


"Confirmo. Homens de [Assimi] Goïta vieram buscar-me para me levar até ao Presidente, que mora não muito longe da minha residência", disse Ouané através de uma curta chamada telefónica com a AFP, que acabou por ser interrompida.

PR defende valorização do património do continente africano

 



O Presidente da República diz que é momento de a África tirar maior proveito do património cultural e intelectual pelo qual o continente é reconhecida. Numa mensagem sobre o Dia de África cujo lema está virado para as artes e cultura, Filipe Nyusi lamentou o impacto da pandemia da COVID-19 sobre o sector.


No dia em que o continente celebra 58 anos da fundação da Organização da Unidade Africana e o 18º Ano da sua transformação em União Africana, o estadista moçambicano, Filipe Nyusi, partilhou, em comunicado, a sua visão sobre a importância da Cultura, das Artes e do Património para a materialização da Agenda 2063 da União Africana.


“É tempo de tirarmos maior proveito do enorme manancial cultural, património intelectual, artístico, quer nas letras, quer na música e artes visuais, ou culinária e entretenimento, pelo qual o nosso continente é reconhecido, colocando a cultura no seu devido lugar e a desempenhar o papel central na integração social do nosso continente”, refere o Presidente em alusão ao lema das celebrações deste ano subordinadas ao tema: “Artes, Cultura e Património da Humanidade: Alavanca para a Construção da África que Queremos”.


Mas o contexto das restrições provocadas pela pandemia não permite aos fazedores das artes e cultura celebrar, pelo que diz o Presidente.


“Manifesto, por isso, a minha admiração aos africanos que têm consentido sacrifícios face à Pandemia da COVID-19 primando pela preservação do maior bem que é a Vida. Ainda que o sector da cultura seja um dos mais afectados, temos visto com muito agrado os profissionais e fazedores das artes e cultura empenhados em campanhas de sensibilização contra a Pandemia”.


O Dia de África foi instituído em 1972 pela Organização das Nações Unidas, para assinalar a criação da Organização da Unidade Africana (OUA) em 25 de Maio de 1963.

“Bancada da Renamo ainda vai dar decisão final sobre polémicas regalias na AR”

 


Como que a prenunciar uma possível mudança de posicionamento, o presidente da Renamo diz que a bancada do seu partido vai reunir e decidir sobre o Estatuto do Funcionário Parlamentar (que prevê as polémicas regalias), tendo em conta as ansiedades do povo. Lembre-se, o documento é duramente criticado.


O Estatuto do Funcionário e Agente Parlamentar foi aprovado na generalidade, na terceira sessão ordinária da Assembleia da República, e por consenso das três bancadas do Parlamento, incluindo a da Renamo. Após contestações e faltando a aprovação do documento em definitivo, o presidente da Renamo prenuncia possível mudança de posicionamento da bancada que um dia disse “sim” às regalias.


“Nós estamos com a população. Enquanto a população não concordar com qualquer aspecto, estaremos com o povo”, refere o dirigente do maior partido da oposição, para depois acrescentar que a bancada da Renamo não aprovou o documento em definitivo, ou seja, na especialidade, e “vai chegar altura que a bancada vai reunir e vai decidir sobre o seu posicionamento no Parlamento”.


Sobre a Cimeira da Troika da SADC, anunciada para esta semana, que deverá discutir o combate ao terrorismo em Cabo Delgado, Momade é céptico no seu posicionamento. Defende que é preciso deixar quem tem capacidade de combater os ataques o fazer, limitando, entretanto, o apoio no combate aos países da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC).


“Porque o Governo da Frelimo não permite o apoio dos países da África Austral? Na reunião (Cimeira da Dupla Troika da SADC) que vai ter lugar, espero que o regime recue um pouco para que deixe aquele que tem meios próprios para defender o país o fazer”, diz o político.


O presidente da Renamo dirigiu uma reunião dos quadros do partido, na cidade de Maputo, onde apontou esta força política como solução aos problemas dos moçambicanos.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Mais de 900 óbitos não reclamados em Maputo e Matola

 




De Janeiro a Abril deste ano, os hospitais de referência, nas cidades de Maputo e Matola, registaram 3.233 óbitos, dos quais pelo menos 950 foram para a vala comum. A Direcção de Serviço Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios do país diz que várias famílias abandonam os seus ente queridos possivelmente por falta de condições.


Há gente que morre e é enterrada como indigente nas cidades de Maputo e Matola. O problema não é recente, mas, desta vez, pirou e a Direcção de Serviço Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios considera que o surto da COVID-19 pode ter assustado as famílias.

A situação de centenas de cidadãos serem enterrados em valas comuns pode ter piorado devido à falta de condições para a realização de funeral condigno pelos familiares.

Dos 950 óbitos não reclamados, a maior parte é dos hospitais Central de Maputo e Geral José Macamo.

Em partes, o Hospital Geral José Macamo registou 439, segue-se o Hospital Central de Maputo com 298. Depois, aparece o Hospital Geral de Mavalane com 158, seguindo-se o Hospital Provincial da Matola com 52 óbitos. Por último, está o Hospital Geral da Machava com três mortes não reclamados.

A Directora de Serviço Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios, Domingas Romão, explicou que, geralmente, as morgues esperam 15 dias antes de decidirem levar os óbitos para vala comum. No entanto, em casos em que há espaço para conservar os corpos dos malogrados esperam cerca de 45 dias na morgue antes de serem enterrados na vala comum.

Segundo a dirigente, antes do enterro, há um processo de triagem dos óbitos para a vala comum, envolvendo outras entidades, nomeadamente, a Direcção dos Serviços Sociais e os responsáveis dos bairros.

Domingas Romão esclareceu, ainda, que o Conselho Municipal de Maputo está a trabalhar com uma agência funerária para evitar que mais corpos sejam enterrados em vala comum por incapacidade dos familiares para realizar um enterro condigno.

Carta do Leitor: sobre o câmbio MZM/USD nas compras no estrangeiro

 


As vossas notícias surtiram o efeito desejado. Desde a semana passada que estou a realizar alguns pagamentos para o estrangeiro, em dólares, e o meu banco está a debitar os valores ao seu câmbio (do banco), que é, na verdade, quase um Metical e alguns centavos a mais em relação à taxa do Banco de Moçambique. No caso, o meu banco é o Standard Bank e o câmbio aplicável à data das compras que realizei era de 60.50 a 60.94 Mtn por 1 dólar.


Escrevo-vos porque acredito que a situação anterior, de debitar-nos 75 Mzn por cada dólar, da qual os bancos nacionais lançavam a culpa para a VISA, foi resolvida e, se está resolvida, foi graças às vossas notícias. Alguns conhecidos que fizeram pagamentos através de outros bancos (BCI) dizem que a situação é a mesma, que o câmbio aplicado não é mais de 75 Mzn por cada dólar. Meus parabéns. É do vosso tipo de Jornalismo que precisamos.

Mais de 60 membros da Junta Militar juntaram-se ao DDR

 


Um total de 62 membros da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, liderada por Mariano Nhongo, juntaram-se ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados da Renamo, em curso no país.


Os dados foram avançados este sábado pelo Presidente da República e também Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, durante a abertura da IV Sessão Ordinária do Comité Central daquele partido, que teve lugar no último fim-de-semana, na cidade da Matola, província de Maputo.


No seu discurso, Nyusi reiterou o convite e o desejo de ver os outros membros da Junta Militar a juntarem-se ao processo de DDR e instou a sua contraparte (a liderança da Renamo) a “persuadir os seus seguidores a aderirem ao processo de DDR sem manobras e nem precondições”.

Refira-se que entre os membros da Junta Militar que já se juntaram ao DDR estão André Oliveira Matsangaíssa, João Machava (até então porta-voz) e Paulo Nguirande (então chefe do Estado-Maior).

Segundo Filipe Nyusi, no geral, o processo já abrangeu um total de 2.307 ex-guerrilheiros da Renamo, de um total de 5.221 homens a serem abrangidos até ao final do processo, o que corresponde a uma realização de 44%. Revelou ainda que 10 bases da Renamo foram desmanteladas, sendo nove na totalidade, havendo ainda duas que acolheram o processo de DDR, que só serão encerradas no fim do processo.


Recorde-se que, recentemente, o Chefe de Estado avançou que o processo de DDR já não será concluído no próximo mês de Junho, tal como prometera aquando da comemoração do 45º aniversário da independência nacional, devido à falta de fundos, um constrangimento atribuído à pandemia do novo coronavírus.


Aliás, a falta de fundos tem sido recorrentemente apontada como responsável pelo atraso do processo. Lembre-se que o DDR arrancou, oficialmente, a 29 de Julho de 2019, porém, permaneceu em “banho-maria” quase um ano, tendo sido retomado no início do mês de Junho de 2020, com o encerramento da primeira base da Renamo, no Posto Administrativo de Savane, distrito de Dondo, província de Sofala.

Queda de teleférico faz 14 mortos na Itália

 


O Ministério Público da região italiana da Verbania está a investigar as causas da queda de uma cabina de teleférico, ocorrida este domingo, em Stresa, e que fez 14 mortos. O foco da investigação será perceber por que razão o cabo de carga se partiu e o sistema de travagem de emergência não funcionou.


Há 14 vítimas mortais, das quais duas crianças. Contudo, há um sobrevivente de cinco anos no estado grave. Eitan Moshe Biran, perdeu os pais, os avós e o irmão mais novo no acidente, escreve o “Notícias ao Minuto”.


O teleférico é usado durante todo o ano para aceder ao pico, a 1,491 metros, de onde se tem uma vista panorámica de toda a zona e do lago, e, nos meses mais frios, para a prática de desportos de inverno.


O equipamento tinha sido revisto em 2016 e só há muito pouco tempo reabriu, depois de uma longa paragem devido às restrições face à pandemia da COVID-19.


O teleférico caiu numa zona de pinheiros, de uma altura de várias dezenas de metros, quando estava a cerca de 100 metros do último pilar.

Moçambicano Reinildo Mandava é campeão na França pelo Lille

 


O futebolista moçambicano Reinildo Mandava sagrou-se campeão neste domingo (23/05) pelo Lille, após vencer o Angers por (2-1) na última jornada do principal campeonato francês de futebol.


O moçambicano foi titular na partida decisiva dos "Les doques", que culminou com a conquista do título francês 10 anos depois, quebrando assim, a série de três campeonatos consecutivos (sete nos últimos oito anos) do Paris Saint-Germain.


A vitória começou a ser desenhada por Jonathan David, aos 10 minutos, Yilmaz aos 45+1 fez o segundo tento (2-0) para a equipa de Reinildo. Fulgini fez o tento de honra dois minutos depois dos 90.(2-1) foi o resultado final.


Com este triunfo, o Lille de Reinildo termina o campeonato com 83 pontos, mais um que PSG( Paris Saint Germain).


Reinildo foi umas das peças que mais se destacou ao longo da época, onde mereceu por diversas ocasiões, a nomeação do melhor em campo, o que lhe permitiu a distinção de melhor lateral esquerdo a actuar na França.

domingo, 23 de maio de 2021

Selecção de futebol de praia estreia hoje no CAN do Senegal

 



O combinado moçambicano de futebol de praia faz a sua estreia, absoluta, no Campeonato Africano da modalidade esta tarde, em Dakar, Senegal, quando defrontar o Egipto em partida da primeira jornada do grupo B.


Depois de um estágio pré-competitivo em Portugal, onde realizou três jogos amigáveis com equipas locais, sem derrotas, a moral está em cima nos treinados de Abineiro Ussaca, que procuram fazer história na competição.


Apesar de serem os outsiders do grupo, em virtude de serem estreantes, os moçambicanos estão cientes das dificuldades que vão enfrentar, mas também, sabem que iniciar com uma vitória seria a melhor estreia.


Na antevisão da partida de mais logo, os jogadores mostraram-se confiantes e preparados para darem o seu melhor. O colectivo moçambicano assegurou que vai fazer o seu papel, de jogar e procurar a vitória diante dos faraós.


O seleccionador nacional, Abineiro Ussaca, apelou aos Moçambicanos para que se unam em apoio à selecção nacional.


Recorde-se que a selecção nacional de futebol de praia disputa pela primeira vez uma fase final do Campeonato Africano das Nações, nos últimos 15 anos e persegue a primeira vitória de uma selecção de futebol, em todas categorias, num CAN.


Moçambique vs Egipto tem o seu início quando forem 15H00 locais, 17H00 de Moçambique


Para esta tarde estão reservados, ainda, os encontros entre Marrocos e Seychelles e Uganda vs Senegal.

Deslocados dizem que estão a ser obrigados a pagar por terra em Montepuez

 


Algumas vítimas do terrorismo, em Cabo Delgado, estão a ser obrigadas a comprar terra nos centros de reassentamento de deslocados abertos no distrito de Montepuez, para evitar conflitos com a população nativa.


Montepuez, no sul de Cabo Delgado, é um dos distritos com mais deslocados ao nível da província, e o número de pessoas começou a aumentar desde o ataque terrorista à vila de Palma, no dia 24 de Março último.


“Chegamos e logo que começamos a limpar o espaço veio o dono, e disse para saírmos. Mas se quiséssemos ficar tínhamos de tirar 500 meticais. E depois disse que se quiséssemos ficar tínhamos de lhe dar 500, e roupa. Se não têm nada, saiam”, contou Anzani Amisse.


Um facto confirmado por outro deslocado, Mabote Changade, ouvido pelo “O País”. “Esse terreno comprei por 500 Meticais, no entanto, veio outra pessoa a pedir mais 500. E assim não sei o que fazer e não estou entender porque devo pagar outra vez”, disse.


Além de terra para a construção de casas e abertura de machambas, alguns deslocados são, também, obrigados a comprar as senhas que dão direito à recepção de ajuda humanitária.


“Essas senhas estão a vender. Eles querem que eu pague 200 meticais. Agora esses 200 meticais para comprar senha, onde vou apanhar?”, questionou Catarina Xavier.


A vida nos centros de reassentamento de Montepuez é considerada dura, porque a lista de problemas é longa e a situação poderá agravar-se nos próximos dias, com a chegada de mais deslocados.