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terça-feira, 15 de junho de 2021

Moto-taxistas sensibilizados para entrar na Segurança Social



Jovens que exercem a actividade de táxi, através de motociclos, na cidade de Pemba, estão a ser sensibilizados pelo INSS para se inscreverem no sistema de segurança social, com vista a salvaguardarem o seu futuro social e das suas famílias ou dependentes.


Um total de 121 jovens moto-taxistas, como são vulgarmente conhecidos, foi alvo, semana finda, de uma palestra promovida pela Direcção provincial da Juventude, Emprego e Desporto, e proferida pela Delegação provincial do INSS em Cabo Delgado, na qual o grupo alvo foi consciencializado sobre a importância de estarem inscritos na segurança social, os benefícios oferecidos pelo sistema da segurança social obrigatória, desde o momento actual em que estão activos, até quando se reformarem da sua actividade. Segundo refere o Comunicado do INSS


Para além deste grupo de trabalhadores do sector informal, estiveram presentes na palestra outras instituições que, directa ou indirectamente, lidam com o grupo alvo ou com as matérias relacionadas, nomeadamente o Conselho Autárquico de Pemba, que vela pelo licenciamento da actividade de táxi-mota na urbe, a Polícia de Trânsito, que foi solicitada para prestar uma acção de indução aos motociclistas, por ser uma instituição que lida diariamente com estes trabalhadores, bem como da Direcção Provincial dos Transportes e Comunicações, que se fez representar no encontro através do secretário executivo dos transportes rodoviários.


A directora provincial da Juventude, Emprego e Desporto de Cabo Delgado, Maria Lourdes Carrilho, enalteceu a disponibilidade das instituições e dos participantes em tomar parte desta iniciativa, demonstrando assim a preocupação do Governo e da sociedade em geral sobre o perigo que esta actividade representa para os que a exercem, assim como a importância de garantir uma protecção social para este grupo, contra todos os imprevistos, enquanto estiverem no activo profissional ou, assegurando, desde já, uma reforma, como forma de preparar uma vida social condigna no futuro.


Na palestra, que teve como orador uma equipa técnica da Delegação provincial do INSS, chefiada pelo Chefe da Repartição de Atendimento, Abdala Falume, estiverem outros motociclistas que estão inscritos no INSS e que já beneficiam de assistência que o sistema oferece aos seus beneficiários e pensionistas.


No encontro ficou acordado que os jovens moto-taxistas vão organizar-se, de forma a beneficiarem de uma assistência técnica colectiva das instituições que intervém no processo, apresentando uma lista de abrangidos ao Conselho Autárquico local e ao INSS, para os processos subsequentes.


O Instituto Nacional de Segurança Social, importa frisar, tem estado a solicitar apoio junto das autoridades locais com vista a inscrever os trabalhadores que actuam no sector informal no sistema de segurança social obrigatória, tendo em vista o seu futuro social e dos seus dependentes.


Segundo tem defendido a instituição, é importante que haja acções coordenadas nesse sentido, do ponto de vista intersectorial, com vista a identificar os potenciais grupos e mobilizá-los para a sua inscrição no sistema de segurança social obrigatória, porque só assim os visados podem garantir o seu futuro, assim como dos seus familiares, quando não tiverem mais capacidade para trabalhar, ou mesmo na sua actual fase profissional activa, em que podem aceder aos benefícios que o sistema oferece, como são os casos de subsídios de doença e de funeral.


Os trabalhadores que exercem a sua actividade no sector informal estão a ser inscritos no sistema no regime de trabalhadores por conta própria (TCP), no âmbito do actual Regulamento da Segurança Social Obrigatória, aprovado pelo Conselho de Ministros, através do Decreto 51/2017, de 9 de Outubro


Ossufo Momade “insatisfeito” com o rumo do DDR



O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, mostra-se insatisfeito com o actual rumo do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados da Renamo.

Falando aos órgãos de comunicação social, no último domingo, a partir da província da Zambézia, Momade acusou o governo moçambicano de não estar a honrar com o Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo, assinado a 06 de Agosto de 2019.


Um dos pontos levantados pelo líder do maior partido da oposição está relacionado a duas listas enviadas ao Governo para o enquadramento dos ex-guerrilheiros da Renamo e que, até ao momento, ainda não foram implementadas.


“Já passam meses, não temos nenhum sinal. Nós estamos a cumprir em relação à desmobilização dos nossos combatentes. 


No dia 21, vamos desmobilizar na base de Tete e nós esperávamos, há bastante tempo, que teríamos esta possibilidade de os nossos desmobilizados serem enquadrados”, afirmou Momade, sublinhando não saber o que impede o cumprimento integral do Acordo.


“Estou a deixar esta mensagem para que a sociedade nos possa ajudar neste sentido. O nosso foco é a paz e reconciliação, mas não podemos falar da reconciliação, enquanto outra parte não quer envolver os da Renamo”, considera a fonte.


O segundo ponto da insatisfação, disse Ossufo Momade, está relacionado com a “marginalização” dos 10 homens que, em Agosto de 2019, foram enquadrados nas fileiras da Polícia da República de Moçambique (PRM). Momade afirma que, ao invés de serem integrados na estrutura do Comando-Geral da PRM, os mesmos foram enquadrados nas esquadras, “o que não é aquilo que nós concordamos na mesa”.


“Pedíamos para que o governo da Frelimo criasse a possibilidade de enquadrar estes nossos desmobilizados no comando. Temos uma lista de 262 oficiais da Renamo e outra de 36 oficiais, que devem ser enquadrados na Unidade de Protecção de Altas Individualidades (UPAI), mas o tempo está a passar sem nenhuma resposta e isso preocupa-nos muito”, acrescenta o líder da Perdiz.


Para Momade, é necessário que a comunidade internacional pressione o Governo moçambicano, de modo a se solucionar os actuais problemas.


Refira-se que a nova previsão para a conclusão do DDR é 2022 e as razões financeiras são constantemente apontadas como responsáveis pela morosidade na conclusão do processo


Peace Parks move-se para uma gestão mais militarizada dos seus parques transfronteiriços na África Austral

 


A ONG conservacionista de Nelson Mandela está a aproximar-se aconchegando ao Dyck Advisory Group, uma empresa de remoção de minas e anti-caça furtiva que também tem trabalhado para apoiar as forças policiais africanas. A Peace Parks Foundation (PPF), que administra parques naturais transfronteiriços, quer expandir sua presença na África Austral. A fundação foi criada em 1997 por Nelson Mandela, em conjunto com o príncipe holandês Bernhard de Lippe-Biesterfeld e o magnata sul-africano Anton Rupert, cujo filho, Johann Rupert, agora é o presidente.


O PPF tem um relacionamento sólido com os vários governos na área e com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que supervisiona as Áreas de Conservação Transfronteiriças (TFCA).


O PPF está actualmente a fazer campanha para criar novas reservas naturais transfronteiriças: as Poças do Baixo Zambeze - Mana, entre a Zâmbia e o Zimbabwe, e as Planícies de Liuwa - Mussuma, entre a Zâmbia e Angola. 

O director  Werner Myburgh deseja criar as reservas com a ajuda do Fundo de Gestão e Conservação Ambiental (EMCT), parte do Grupo Consultivo Dyck (DAG). O DAG trata da segurança contra a caça furtiva em vários parques administrados pelo PPF em Moçambique e tem estado na imprensa recentemente devido ao seu trabalho como uma empresa militar privada para Maputo na luta contra a autoproclamada insurgência jihadista na província produtora de gás de Cabo Delgado.


O grupo foi criticado pela Amnistia Internacional por utilizar os parques do PPF para as suas actividades paramilitares, nomeadamente o Parque Nacional de Limpopo, no sul de Moçambique, onde também tem um contrato de prevenção da caça furtiva. O Parque do Limpopo fica ao lado do Parque Nacional Kruger no lado sul-africano e ambos fazem parte do Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo, administrado pelo PPF. Uma pista de pouso construída recentemente permitiu que a DAG a utilizasse como base logística para suas atividades militarizadas em Cabo Delgado.


O grupo também utilizou os Parques Nacionais Zinave e Banhine, onde trabalha directamente com os conservacionistas da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC). Entre os numerosos contactos de Lionel Dyck em Moçambique está Sandy McDonald, chefe do Sabiè Game Park, onde Dyck conheceu Werner Myburgh. Sean van Niekerk, gerente do DAG e braço direito de Dyck, é um amigo de longa data do McDonalds. Quando contactado, Sandy McDonald tentou especificar que o DAG não trabalhou no Sabié Game Park nos últimos três anos. A DAG também trabalha com a Reserva Especial de Maputo e tem boas relações com o seu gestor, Richard Fair. A Fair é proprietário da Elephant Coast Company, que opera na reserva de elefantes de Maputo (parte da TFCA Lumbobo, gerida pelo PPF). É também proprietário da Gateway Aviation, especializada em pequenos aviões e helicópteros e com sede na Matola, perto de Maputo.

Relações fluidas entre PPF e DAG

O relacionamento próximo de Myburgh e Dyck está fluindo nos seus negócios. Conforme revelou a Africa Intelligence, Myburgh manteve várias reuniões com o DAG nos últimos meses no Parque do Limpopo e ajudou a estabelecer o EMCT de Dyck. No site do PPF, qualquer menção ao DAG foi substituída por EMCT, mas muitos dos funcionários estiveram na contra-insurgência do DAG em Cabo Delgado.


Embora a equipe da EMCT continue usando os mesmos uniformes, adornados com a fênix vermelha do DAG, o PPF faz questão de evitar qualquer vínculo público com o DAG, já que a Amnistia Internacional declarou que "violava claramente o direito internacional humanitário". 


O PPF é fortemente apoiada pela AFD francesa, pelos alemães GIZ e KfW, pela SIDA sueca, bem como pela EuropAid e pelo Banco Mundial.

Crescimento cuidadosamente coordenado

Sean van Niekerk, gerente do DAG e administrador do conselho da EMCT, agora é oficialmente um ranger na equipe do PPF. Ele estava com Myburgh no final de maio, quando uma delegação do Zimbabwe visitou o Parque do Limpopo. 


O grupo, liderado por Chuma Simukonda, diretor do Departamento de Parques Nacionais e Vida Selvagem, veio ver o DAG demonstrar seu trabalho, já que a Zâmbia está considerando contratá-los para o Parque Nacional Sioma Ngwezi, administrado pelo PPF, parte do Kavango Zambezi TFCA localizado entre Zâmbia, Angola, Zimbabwe, Botswana e Namíbia.


O DAG também espera fazer a prevenção da caça furtiva no Parque Nacional das Planícies de Liuwa, na fronteira com Angola, uma vez que campanha do PPF para Luanda e Lusaka para aprovar a criação da Planície de Liuwa - TFCA Mussuma e pedir à fundação para manejá-la. 


No Malawi, o DAG já tem alguns guardas florestais no Parque Nacional Nyika, localizado do outro lado do Lago Niassa, e pretende tornar os seus negócios mais permanentes. Dyck pediu a van Niekerk e ao seu filho, Max Dyck, para realizar missões de reconhecimento nas áreas que ele tem como alvo.


O grupo pretende estabelecer uma rede sólida na região antes de se reposicionar no negócio de contra-insurgência e se expandir lentamente para o norte, para a África Central, onde o mercado é abundante. A província angolana de Cabinda é regularmente apimentada por lutas entre a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) e o governo. No leste da RDC, a comunidade internacional está preocupada com as Forças Democráticas Aliadas (ADF), cujos ataques são reivindicados pelo Estado Islâmico. 

DAG em Cabo Delgado

Durante um ano, a empresa de Lionel Dyck tem fornecido às forças policiais moçambicanas apoio aéreo na sua luta contra a auto-proclamada insurgência jihadista em Cabo Delgado, no norte. O seu contrato terminou em abril, após o atentado de Palma de 24 de Março. A situação paralisou o enorme projeto de gás da Total e atraiu muita atenção da “mídia” mundial. O presidente Filipe Nyusi optou por encerrar o contrato de apoio aéreo militar com o DAG, mas o grupo continua ajudando o Comandante Bernardino Rafael a treinar suas tropas em Nacala


Dívida da ENH cresce em 10 mil milhões de Meticais nos últimos seis meses de 2020



O conjunto de dívidas e obrigações (ou passivo) da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), braço empresarial do Estado nos negócios de hidrocarbonetos, cresceu 10 mil milhões de Meticais no último semestre de 2020.


 Os dados constam das Demonstrações Financeiras da ENH referentes ao período de Julho a Dezembro de 2020.


A empresa apresentou apenas contas de seis meses, na sequência da alteração, a Julho de 2020, com autorização do Ministério da Economia e Finanças, do seu ano fiscal que ocorria de Julho a Junho, para Janeiro a Dezembro de cada ano.


O crescimento do passivo nota-se no balanço publicado junto com as Demonstrações Financeiras da ENH. Até Junho de 2020, o passivo total da empresa situava-se em 65 mil milhões de Meticais. Mas, um semestre depois, ou seja, em Dezembro de 2020, cresceu 10 mil milhões, para 75 mil milhões de Meticais.


Do passivo total da EHN, observa-se que grande parte é referente a empréstimos obtidos, no valor de 67 mil milhões de Meticais. Os empréstimos também cresceram 10 mil milhões em seis meses. Isto é, em Junho de 2020 saíram de 56.6 mil milhões de Meticais para 67 mil milhões de Meticais, no período em análise.


Do balanço consta ainda que o activo total da ENH registou crescimento considerável nos últimos seis meses de 2020. Se em Junho daquele ano situava-se em 81 mil milhões de Meticais, em Dezembro de 2020 era avaliado em 90.6 mil milhões de Meticais.


O lucro da ENH no período de seis meses em análise situou-se em cerca de 645 milhões de Meticais, contra 1.5 mil milhão de Meticais de lucro registado no ano económico anterior.


A I2A Auditores, firma que auditou as contas da ENH, diz concordar com as informações constantes em Demonstrações Financeiras daquela empresa de hidrocarbonetos. Concorda ainda com os administradores da ENH que garantem não haver motivos que possam colocar em causa a continuidade das operações da empresa


Mais sul-africanos se juntam à corrida por pedras não identificadas



O governo está enviando uma equipe de especialistas para identificar as pedras Legenda da imagem

O governo está enviando uma equipe de especialistas para identificar as pedras


Mais pessoas estão indo para a pequena aldeia sul-africana em Kwazulu-Natal em busca do que acreditam ser diamantes.


Isso aconteceu depois que um homem pastoreando o gado descobriu o que pensava serem diamantes, há mais de uma semana.


Sua descoberta fez com que pessoas de outras províncias fizessem a jornada para se juntar à busca.


Centenas de caçadores de fortuna, muitas delas mulheres desempregadas, estavam amontoadas em torno de pequenas fogueiras depois de passarem a noite cavando o que esperam ser diamantes.



Alguns têm passado a noite na aldeiaLegenda da imagem: Alguns têm passado a noite na aldeia


Algumas mulheres podiam ser ouvidas cantando à distância enquanto picaretas cavavam o solo e pás eram usadas para separar o solo.


O governo está enviando uma equipe de especialistas em geologia e mineração para verificar se foram encontrados diamantes nesta área.


Enquanto isso, a polícia também está no local, mas parece estar lutando para impedir as pessoas de cavar. O governo provincial descreveu esta atividade como mineração ilegal.



segunda-feira, 14 de junho de 2021

Kaunda em estado 'sério mas estável



Kenneth Kaunda, retratado aqui em 1987, liderou a Zâmbia de 1964 a 1991


O fundador da Zâmbia, Kenneth Kaunda, está em "uma condição séria, mas estável", disse uma fonte próxima ao ex-presidente à BBC.


O homem de 97 anos, que serviu como presidente de 1964 a 1991, foi internado no hospital na terça-feira passada com uma pequena infecção no peito e deveria receber alta hoje, informou a BBC.


Mas sua condição mudou durante a noite e tornou-se preocupante esta manhã.


Ele ainda está respirando sozinho e não em um respirador. Mas a situação no momento é preocupante - dada sua idade, disse nossa fonte.


Tanto o presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, quanto o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, exortaram as pessoas a orar por Kaunda.


Ele é um dos últimos membros sobreviventes de um grupo que lutou contra o colonialismo na África após a Segunda Guerra Mundial.


Presidente zambiano desmaia durante cerimónia



O Presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, desmaiou, ontem, durante a cerimónia anual oficial, televisionada, do Dia das Forças de Defesa Nacional, que foi imediatamente interrompida após o incidente.


O Chefe de Estado, de 64 anos de idade, que concorre à reeleição em Agosto, sofre de uma doença rara Acalasia. A enfermidade afecta o esôfago e causa ataques de hipoglicemia.


Lungu, já havia adoecido e, foi hospitalizado em 2015. No entanto, “o líder da Zâmbia recuperou-se e continua a desempenhar as suas funções – de acordo com a declaração oficial emitida pela presidência”, escreve o Africanews.


Edgar Lungu assumiu o cargo pela primeira vez em 2015 e manteve sua posição de poder em uma eleição, disputada no ano seguinte


Huawei inaugura seu maior Centro Global de Cibersegurança e Transparência para Proteção de Privacidade na China.

 


Huawei defende o desenvolvimento de capacidade, intercâmbio de conhecimento e coalizões mais estreitas em todo o setor.


 A Huawei inaugurou hoje seu maior Centro Global de Cibersegurança e Transparência para Proteção de Privacidade em Dongguan (China), diante de representantes da GSMA, SUSE, a Instituição Britânica de Normalização e reguladores dos Emirados Árabes Unidos e Indonésia, que interveio na cerimônia de inauguração.


Junto com a abertura do novo centro, a Huawei também lançou sua Linha de Base de Segurança de Produto, marcando a primeira vez que a empresa disponibilizou sua estrutura básica de segurança de produto e práticas de gerenciamento para a indústria como um todo. Essas ações são parte dos esforços mais amplos da empresa para se envolver com clientes, fornecedores, organizações de padrões e outras partes interessadas para fortalecer a segurança cibernética em todo o setor.


“A segurança cibernética é mais importante do que nunca” comentou Ken Hu, presidente rotativo da Huawei Durante o evento inaugural do centro em Dongguan. “Como indústria, devemos colaborar, trocar melhores práticas e desenvolver nossas capacidades comuns em governança, padrões, tecnologia e verificação. Devemos dar razões ao público em geral e aos reguladores para confiar na segurança dos produtos e serviços que utilizam diariamente. Juntos, podemos alcançar o equilíbrio perfeito entre segurança e desenvolvimento em um mundo cada vez mais digital”.


China denuncia G7 após declaração sobre Xinjiang e Hong Kong

 


A China acusou o G7 de "manipulação política" após criticar Pequim em uma série de questões.


Em uma declaração conjunta no final de uma cúpula de três dias, os líderes dos países do G7 instaram a China a "respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais".


As questões destacadas incluíram abusos contra o grupo minoritário muçulmano uigur e a repressão aos ativistas pró-democracia de Hong Kong.


A embaixada da China no Reino Unido acusou o G7 de "acusações infundadas".


"Pare de caluniar a China, pare de interferir nos assuntos internos da China e pare de prejudicar os interesses da China", disse um porta-voz na segunda-feira.



A declaração do G7 - as sete maiores chamadas economias avançadas do mundo - incluiu promessas sobre uma série de questões, como o fim da pandemia do coronavírus e medidas para enfrentar as mudanças climáticas, bem como referências à China.


O grupo, formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, pediu à China que respeite os direitos humanos em Xinjiang, região noroeste que abriga os uigures e outras minorias muçulmanas.


Os especialistas geralmente concordam que a China deteve até um milhão de uigures e outros muçulmanos e prendeu centenas de milhares mais em sua repressão em Xinjiang, que começou em 2017. Houve relatos generalizados de tortura física e psicológica dentro de prisões e campos de detenção no região. A China nega as acusações.


O G7 também pediu que Hong Kong mantenha "um alto grau de autonomia", ressaltou a "importância da paz e da estabilidade" em todo o Estreito de Taiwan - uma hidrovia fortemente policiada que separa a China de Taiwan - e exigiu uma nova investigação na China sobre as origens da Covid-19.


O presidente dos EUA, Joe Biden, disse estar "satisfeito" com a linguagem da declaração sobre a China.


Mas a embaixada chinesa no Reino Unido se opôs às menções de Xinjiang, Hong Kong e Taiwan, que disse distorcer os fatos e expor as "intenções sinistras de alguns países como os Estados Unidos".


Espera-se que uma mensagem mais forte sobre a China seja emitida pelos líderes da Otan em uma reunião na segunda-feira.


"Sabemos que a China não compartilha nossos valores ... precisamos responder juntos como uma aliança", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, ao chegar à cúpula de um dia em Bruxelas.


O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que o país aparecerá no comunicado da Otan "de uma forma mais robusta do que jamais vimos antes".



domingo, 13 de junho de 2021

Cúpula do G7: China diz que pequenos grupos não governam o mundo



legenda da imagem Os líderes do G7, que estão se reunindo na Cornualha, buscaram uma posição unificada sobre a ascensão da China


A China advertiu os líderes do G7 que os dias em que um "pequeno" grupo de países decidia o destino do mundo já se foram.


Os comentários, feitos por um porta-voz da embaixada chinesa em Londres, acontecem no momento em que os líderes, que se reúnem na Inglaterra, buscam uma posição unificada sobre a China.


Eles adotaram um plano de gastos em resposta a um enorme esquema chinês.


Analistas dizem que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está determinado a que as potências ocidentais precisem agir agora para conter o ressurgimento da China.



No domingo, os líderes do G7 devem emitir uma declaração de encerramento prometendo mais apoio financeiro aos países em desenvolvimento atingidos pela crise climática e fundos para projetos de infraestrutura no mundo em desenvolvimento, uma alternativa ao programa chinês.


O presidente Biden disse que deseja que o plano Build Back Better World (B3W), apoiado pelos Estados Unidos, seja uma alternativa de melhor qualidade à Iniciativa do Cinturão e Rodovias (BRI) de Pequim. O esquema ajudou a financiar trens, estradas e portos em muitos países, mas foi criticado por sobrecarregar alguns com dívidas.


Por que os líderes mundiais vieram para o litoral inglês?


Um porta-voz da embaixada chinesa em Londres foi citado pela agência de notícias Reuters dizendo: "Os dias em que as decisões globais eram ditadas por um pequeno grupo de países já se foram.


"Sempre acreditamos que os países, grandes ou pequenos, fortes ou fracos, pobres ou ricos, são iguais e que os assuntos mundiais devem ser tratados por meio de consultas por todos os países."


legenda de mídiaO que realmente significa One Belt, One Road da China


Em um comunicado no sábado, os países do G7 - as sete democracias mais ricas do mundo - disseram que seu plano de infraestrutura ofereceria uma parceria "orientada por valores, de alto padrão e transparente". Os detalhes de como será financiado permanecem obscuros.


O correspondente político da BBC, Rob Watson, na cúpula, disse que o presidente Biden está tentando enquadrar o mundo pós-pandemia como uma luta entre democracias e autocracias.


Mas parece não haver consenso ainda entre os países do G7 sobre se a China é um parceiro, um concorrente ou uma ameaça à segurança, acrescentou nosso correspondente.