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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Tropas da SADC abatem 17 insurgentes e destroem uma base em Cabo Delgado

 

A ofensiva desencadeada no último sábado em apoio às forças moçambicanas teve como alvo uma base em Chitima, no distrito de Nangade, que faz fronteira com a Tanzânia, ao longo do rio Rovuma, lê-se no comunicado da SAMIM, citado pelo “Notícias ao Minuto”.”Ao que tudo indica, a base era comandada pelo xeque Njile North” e, além do soldado morto, outros três ficaram feridos, mas já estão em recuperação, diz a SADC.

Neste domingo as tropas da SADC entraram em confronto com outro grupo de rebeldes a sul do rio Messalo, no interior da província, onde se suspeita que haja mais bases de terroristas.A força conjunta “conseguiu matar um rebelde e confiscar três espingardas”, além de “capturar um professor suspeito” de fazer parte da insurgência, “que está a ser interrogado”, informa a SAMIM em comunicado

A operação decorreu dois dias depois de a população relatar ataques de grupos armados contra civis mais a sul de Cabo Delgado, junto ao rio Montepuez, dando conta da morte de, pelo menos, quatro habitantes

A SAMIM foi lançada a 09 de agosto e ficou totalmente operacional no início de setembro, juntando-se às tropas do Ruanda no apoio a Moçambique para combater a insurgência em Cabo Delgado.

Desportivo Maputo não vence há sete jogos

 

Em jogo em que marcava a estreia de Antero Cambaco no comando técnico dos “Alvi-negros”, o Costa Sol chegou a este jogo após uma semana sem competir, devido o reagendamento do embate com a União Desportiva do Songo, que participava nas Afrotaças, prova que acabou por ser eliminada pelo Otohô do Congo Brazzaville. 

O único tento do desafio, foi anotado logo aos seis minutos do encontro, na sequência de um autogolo protagonizado por Milagre, quando tentava atrasar a bola ao Guarda-redes Stefane e o Esférico acabou por entrar no fundo das redes. Estava feito o um a zero para os canarinhos comandandos por Artur Semedo. O resultado (0-1), não se alterou até ao apito final. 

Com este resultado, o Desportivo somou a quinta derrota consecutiva na prova e ocupa a penúltima posição com 15 pontos (três vitórias, seis empates e 12 derrotars), por seu turno, o Costa do Sol está na sétima posição com 29 pontos.Nas outras partidas da mesma jornada, o Ferroviário da Beira venceu em pleno Estádio da Machava, o seu homónimo de Maputo por (1-0).

 Já, o líder Black Bulls venceu a Liga Desportiva de Maputo- também, por (1-0).Em Vilankulo, a Associação Desportiva local derrotou o Ferroviário de Nacala por duas bolas sem resposta, enquanto isso, o aflito Matchedje de Mocuba goleou o Incomáti de Xinavane por (3-0), no outro jogo, o Textáfrica de Chimoio perdeu por uma bola a zero diante do Ferroviário de Nacala.Por seu turno, os Hidroelétricos no regresso à competição, depois de ter participado nas Afrotaças, triunfou frente ao Ferroviário de Lichinga por (3-2).

Ruanda sofre baixas militares em Moçambique


Quatro soldados ruandeses morreram em operações militares contra os terroristas em Cabo Delgado, segundo a imprensa ruandesa, sendo esta a primeira vez que Ruanda anuncia baixas no seu contingente de mil homens desde o início da sua intervenção militar em Moçambique. De acordo com a imprensa de Kigali, "em batalhas ferozes contra os insurgentes nos últimos dois meses, Ruanda perdeu quatro soldados para além de 14 feridos graves".

O jornal ruandês "The New Times" escreve que as forças combinadas estão agora a vasculhar a maior parte do território recapturado para garantir que o remanescente dos terroristas não volte a minar a paz. No entanto, o jornal não faz referência aos locais onde os soldados ruandeses foram mortos em Cabo Delgado. Palma, Mocímboa da Praia, Mueda, Macomia e Muidumbe, são os distritos afectados pelo terrorismo naquela província nortenha.

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique normalmente não anunciam as suas baixas e Cabo Delgado não é excepção. Mas, no último sábado, os Chefes de Estado de Moçambique e do Ruanda presidiram à cerimónia de atribuição de medalhas de heroísmo a vários soldados das FADM que deram “louvável” resistência aos terroristas em várias partes da Província de Cabo Delgado desde o início da insurgência.

Alguns foram condecorados com a medalha militar de bravura a título póstumo por terem sacrificado as suas vidas em defesa da Pátria, sinal de que o exército moçambicano também tem vindo a registar algumas baixas, já que como é sabido "a guerra alimenta-se de sangue".

FDS repelem ataque em Quissanga e capturam 15 terroristas


Quinze terroristas atacaram, na última quinta-feira, a aldeia de Lindi, localizada no Distrito de Quissanga, onde dispararam e incendiaram casas, criando pânico e fuga para a mata. Segundo fontes locais, quando os terroristas entraram não havia nenhum contingente militar na região, até que, horas depois, unidades das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas dirigiram-se ao local onde por algumas horas trocaram tiros com os terroristas.

Os 15 capturados foram levados à Cidade de Pemba, onde foram apresentados à comitiva presidencial moçambicana e ruandesa lideradas pelo Presidente Filipe Nyusi e Paul Kagame, assim como aos convidados para as cerimónias oficiais do dia 25 de Setembro, dia do início da Luta de Libertação Nacional. A apresentação dos 15 terroristas ocorreu num dos quartéis da Cidade de Pemba na passada sexta-feira.

De salientar que os últimos acontecimentos em Quissanga têm retraído a população que já estava a voltar às zonas de origem depois que autoridades nacionais garantiram estarem criadas condições de segurança. Mas a realidade no terreno demonstra que ainda persistem alguns focos de instabilidade, uma vez que só nos últimos dias foram assassinadas mais de 17 pessoas nas aldeias de Namaluku, Tapará, Nakuta e Bilibiza.

Aliás, durante a conferência de imprensa realizada no sábado em Pemba, Filipe Nyusi reconheceu que ainda é cedo para celebrar qualquer vitória na sequência das operações das Forças Conjuntas.

Gregório Leão e António de Rosário ouvidos a partir de hoje

 

Antonio de Roasario

O julgamento do caso das dívidas ocultas começa a entrar numa fase delicada. Nesta semana serão ouvidas duas figuras importantes para explicar toda a trama que culminou com a contração da dívida de 2.2 mil milhões de dólares.

Os réus Gregório Leão e o António de Rosário são altos funcionários do SISE. Eles podem explicar os contornos da dívida a partir de dentro do governo.

Até aqui, com a excepção do Mutota, todos outros réus já ouvidos não tinham ligação directa com o Estado e estavam a explicar os 200 milhões pagos pela Previnvest em forma de suborno. Nenhum deles falou dos restantes 2 mil milhões de dólares e como o valor chegou a estes números.

Gregório Leão, que será o primeiro a ser ouvido, é acusado do crime de abuso de cargo, peculato, associação para delinquir, corrupção passiva para acto ilícito, crime de falsificação de documentos, abuso de confiança e crime de branqueamento de capitais.

Segundo a acusação, era Gregório Leão quem submetia ao Ministro das Finanças cartas de pedido de emissão de garantias para o endividamento do Estado.

A esposa do Gregório Leão, também ré no processo fez várias vezes referência ao marido, que vai a partir desta segunda-feira ter a oportunidade de se explicar.

domingo, 26 de setembro de 2021

Guiné-Bissau prolonga Situação de Calamidade até 10 de Outubro

 


O Governo da Guiné-Bissau prolongou hoje a Situação de Calamidade Pública no país até 10 de Outubro próximo, devido à pandemia provocada pelo novo Coronavírus, segundo um decreto divulgado à imprensa.

No documento, o Governo explica que, apesar de nos últimos dias ter sido registado um decréscimo do número de novos casos e mortes diárias, a “taxa de positividade” constitui ainda “motivo de preocupação, assim como o número de doentes internados”, que continua elevado.

“Aliás, o nível de internamento está acima de 50% da capacidade nacional, o que nos coloca numa situação de ruptura iminente, razão pela qual ainda se revela necessário assegurar a redução da propagação do vírus para um nível controlável, sob pena de a situação se descontrolar a qualquer momento”, escreve o Notícias ao Minuto.

O decreto mantém o uso obrigatório da máscara para pessoas com idade superior a 11 anos na via pública, espaços fechados de acesso público, transportes colectivos de passageiros, estabelecimentos de ensino e mercados.

O Governo recomenda também aos serviços públicos e privados a dispensar funcionários ou trabalhadores não essenciais, “salvaguardando o seu vínculo laboral e todos os direitos inerentes”

O decreto informa, também, que os certificados de vacinação não substituem os certificados de teste, que continuam a ser exigidos para entrar ou sair do país.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou mais de 6.000 casos da COVID-19 e 135 vítimas mortais.

Os últimos dados indicam que há 675 casos ativos no país e 50 pessoas internadas.

PRODUÇÃO DE ARROZ: Moçambique caminha para auto-suficiência

 


As principais áreas de produção de arroz em Moçambique, nomeadamente os regadios de Baixo Limpopo e Chókwè, em Gaza, e a região do Vale de Zambeze, deverão atingir uma produção global de mais de 200 mil toneladas na campanha 2021-2022.

Esta cifra, quando associada à produção de outras pequenas áreas um pouco por todo o país, pode totalizar cerca de 300 mil toneladas, o que contribui para a redução gradual do défice deste cereal em Moçambique, cujas necessidades ascendem a 800 mil toneladas por ano.

Parte do potencial da produção de arroz esteve exposta na recente 56.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), na qual os principais intervenientes do sector – agricultores, provedores de insumos e indústria de processamento – reiteraram o seu compromisso com o aumento da produção.

Durante a exposição, domingo entrevistou representantes da Delegação de Tete da Agência de Desenvolvimento do Zambeze e dos regadios do Baixo Limpopo e de Chókwè.

O Regadio do Baixo Limpopo (RBL) atingiu uma produção histórica de mais de 30 mil toneladas na campanha 2020-2021 contra 26 mil toneladas da época anterior. Isto acontece depois de na safra 2015- 2016 ter produzido apenas nove mil toneladas deste cereal.  

João Lourenço na ONU: Não, aos Golpes de Estado.

 


O presidente de Angola, João Lourenço – o terceiro a discursar, dos 3 presidentes dos PALOP presentes na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque – destacou nesta quinta-feira, 23 setembro 2021, afirmou que as vacinas precisam ser reconhecido como “bem da humanidade”.

Falando durante cerca de 12 minutos, na 76ª sessão da Assembleia Geral, João Lourenço destacou o uso da força militar utilizada em países africanos e destacou a importância do multilateralismo.

O terceiro dia de debates de alto nível da 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas contou com a participação do presidente de Angola.

João Lourenço começou o discurso, em Nova Iorque, afirmando que é preciso garantir que mais países tenham a capacidade de produzir imunizantes para mitigar a pandemia.

“A pandemia que enfrentamos tem uma dimensão global e acentuou, por isso mesmo, a ligação e a interdependência existente entre as nossas nações. Por esta razão, a vacina da Covid-19 deve ser reconhecida como um bem da humanidade, de acesso universal e aberto, para permitir uma maior produção e distribuída de uma forma equitativa à escala mundial.”

Ao referir-se aos últimos golpes de Estado no continente, o chefe de Estado angolano pediu ainda a libertação imediata do presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé.

Para João Lourenço, a Assembleia Geral é uma grande oportunidade para que lideranças globais exijam a uma só voz a libertação imediata e incondicional de Condé.

O chefe de Estado de Angola também expressou sua inquietação com ações de extremistas.

“Preocupa-nos as ameaças à paz e à segurança mundial que se mantém por ações de grupos extremistas no Sahel Africano, na República Democrática do Congo, em Moçambique, e em outras regiões do planeta, que obrigam a comunidade internacional a mobilizar-se continuamente para reforçar a capacidade de resposta a esta atividade perigosa que atenta contra a estabilidade social e económica dos países visados” sublinhou ele.

João Lourenço referiu-se especificamente a um outro conflito no nordeste de África, no Tigray e pediu que a comunidade internacional incentive as autoridades de Etiópia para a busca da melhor forma de acabar com o conflito na região antes que se torne mais grave ou “seja tarde demais”.

Ainda ao falar de conflitos no continente, João Lourenço destacou, também, o esforço que Angola tem vindo a desenvolver no sentido de contribuir para a paz e a estabilidade na África Central, na região dos Grandes Lagos e noutros pontos do continente africano

O presidente angolano lembrou as mudanças climáticas e destacou a “frequência e ferocidade” de eventos que arrasam populações em áreas urbanas e rurais provocando às vezes um alto número de mortes e pediu esforços concentrados na proteção ao Planeta.

GREGÓRIO LEÃO tido como o dossier-chave e caminho para revelar os envolvidos directos e não no escândalo bilionário em Moçambique

 


Interrogados até esta sexta-feira(24.09.2021), 17 réus envolvidos nas dívidas ocultas entre eles presos e em liberdade condicional, faltam apenas 2, sendo Gregório Leão e António Carlos do Rosário, tidos como chaves importantes que poderão revelar detalhes sobre o que realmente aconteceu no escândalo financeiro que caloteou Moçambique durante o último mandato do Antigo Estadista Armando Guebuza onde o país contratou uma dívida de 2,2 mil milhões de dólares actualmente actualizada para 2, 7 mil milhões segundo o Banco Central. Desde o princípio do julgamento mais esperado de Moçambique, Gregório Leão, ex director-geral do SISE, é citado como sendo o cabecilha com informações sensíveis que poderão tornar as sessões de discussão e julgamento bem como de produção de prova, do caso das dívidas ocultas. Sob comando do magistrado Efigénio Baptista, de 42 anos de idade e com 10 anos de experiência, o juiz que deixou claro desde o início que é “alérgico à corrupção” sofreu muita pressão durante as audições dos primeiros 17 réus, o que poderá indicar que os restantes são apenas mais um passo para completar a primeira etapa, deste processo que cada parte luta para provar o que fez e o que não, na dívida soberana. 

GREGÓRIO LEÃO, ANTÓNIO CARLOS DO ROSÁRIO E AS EMPRESAS DE FACHADA CRIADAS PARA DEFRAUDAR O ESTADO

 Segundo várias acusações judiciais, incluindo da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique e do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA, a Privinvest subornou ao então Director do SISE, Gregório Leão¸ e seu subordinado, o Director de Inteligência Económica no SISE, António Carlos do Rosário, para deixarem passar o golpe das dívidas ocultas, que afundou o país. 

Como chefes dos serviços da inteligência nacional, era inevitável que os dois tomassem conhecimento do golpe económico que era arquitectado contra o Estado moçambicano. Foram precisos milhões de dólares para silenciá-los. Para isso, os dois criaram empresas de fachada, em parceria com a Privinvest, através das quais receberam pagamentos de subornos da construtora naval. Desta forma¸ podiam disfarçar os pagamentos ilícitos recebidos. Segundo constante do documento submetido pela Privinvest ao tribunal inglês, a 30 de Maio de 2014, foi criada a empresa Quilua Holdings Investments SA, tendo como accionistas a Logistics International, do grupo Privinvest, com 80%; a Anlaba Investments SA, “detida ou controlada” por Gregório Leão, com 7,5%; a Pantera Investments SA, “detida ou controlada” por Manuel Chang, com 7,5% e a Txopela Investments SA, detida ou controlada por António Carlos do Rosário, com os restantes 5%. A Privinvest justifica os pagamentos destinados aos directores do SISE, alegando que eram parte do seu investimento na Quilua Holdings Investments AS, destinados à compra de propriedades e apresenta o que chama de “alguns exemplos” desses pagamentos. “A 30 de Maio de 2013, a PSAL depositou US $1,25 milhões numa conta em nome de Adriano Manuel Weng¸ no Banco Comercial Português, Portugal (“ BCP ”). 

Outros pagamentos foram efectuados para a mesma conta pela PSAL¸ a 25 de Junho de 2013¸ no valor de US $1 milhão¸ e a 8 de Julho de 2013¸ no valor de US $1 milhão. Estes pagamentos foram entendidos pelo Sr. Boustani como sendo para a compra de uma casa na Rua Caracol e de uma casa na Rua da Gorongosa, ruas vizinhas em Maputo. 

Ambas as propriedades foram registadas em nome pessoal do Sr. [António] do Rosário, mas com a intenção comum entre a Privinvest / IRS por um lado e o Sr. do Rosário por outro lado, de que seriam novamente registadas a favor da Txopela” (p. 96). “A 18 de Setembro de 2013, a Logistics Offshore transferiu US $250.000 para uma conta em nome de Vera Botelho da Costa¸ no BCP.

 Um novo pagamento foi feito para a mesma conta no valor de US $ 30.000¸ na mesma data. Estes pagamentos foram entendidos pelo Sr. Boustani como sendo relativos à aquisição pela Txopela de um apartamento no Centro Comercial Polana¸ em Maputo. O imóvel foi registado a favor do [António] do Rosário¸ pessoalmente, mas com a intenção comum entre a Privinvest / IRS por um lado e o Sr. do Rosário por outro lado, que o mesmo fosse registado novamente para a Txopela” (p. 96). “A 18 de Setembro de 2013, a Logistics Offshore pagou US $280.000 a uma conta em nome de Arlete Varela Jardim¸ no FNB, Mozambique SA. Este pagamento foi entendido pelo Sr. Boustani como sendo para a aquisição pela Txopela de um apartamento no Edifício Jacaranda na zona da Polana¸ em Maputo” (p. 97) “A 18 de Setembro de 2013, a Logistics Offshore pagou US $280.000 a uma conta em nome de Ibrahim Ismahil Hatia no Standard Bank SARL, Moçambique. 

Tal foi entendido pelo Sr. Boustani como se tratando da 4 aquisição pela Txopela de um apartamento no Centro Comercial Polana em Maputo” (p. 97) “A 29 de Outubro de 2013, a Logistics Offshore pagou: (i) US $684.000 para uma conta em nome de Adil Salimo Jussub no Banco Espírito Santo, Portugal (“BES”); (ii) US $342.000 para uma conta em nome de Youssuf Salimo Jussub no BES; (iii) US $900.000 para uma conta em nome de Issuf Ahmad no Millennium BCP, Portugal.

 Estes pagamentos foram entendidos pelo Sr. Boustani como pagamentos pela aquisição de três lotes de terreno nos quais se pretendia que a Txopela construísse um edifício significativo. Este activo está actualmente registado na Tat Property S.A., com a intenção de ser registado novamente na Txopela” (p. 97). “A 26 de Novembro de 2013, a Logistics Offshore pagou US $400.000 à LIFO International General Trading LLC. Tratava-se de um pagamento respeitante a um terreno propriedade de Adil e Youssuf Salimo Jussub, que Sr. Boustani entendia estar relacionado com o projecto de edifício descrito no § 310.7 supra. 

O Sr. Jussub pediu à Logistics Offshore que pagasse esse preço por uma transferência para a LIFO. A Privinvest / IRS e o Sr. do Rosário pretendiam que o talhão fosse registado em nome da Txopela” (p. 97) 

ECOS DE QUE JUIZ EFIGÉNIO BAPTISTA TERIA MANIFESTADO PULAR FORA 

Dias antes do início do julgamento ecoaram vozes que afirmavam ter o Juiz das dívidas ocultas manifesto a intenção de se afastar do caso, o que depois fora desmentido pelo Tribunal Supremo, que apontou estar o magistrado preparado e ansioso para conduzir o processo. 

  

COMO EFIGÉNIO BAPTISTA CHEGA AO CASO DAS DÍVIDAS OCULTAS? 

O primeiro magistrado a tratar do processo 18/2019-C foi o Juiz de Instrução do Tribunal Judicial de Maputo, Délio Miguel Pereira Portugal, quem, em 2019, ordenou a detenção de 19 arguidos, supostamente implicados no caso dos empréstimos ilegais. Contudo, em Abril do mesmo ano, Portugal foi afastado do caso, acusado de violação de preceitos básicos do Código do Processo Penal, na condução do caso.

 O Conselho Superior de Magistratura transferiu o juiz para a 3.ª secção laboral do Tribunal Judicial da Província de Maputo, onde desempenha, até hoje, as funções de Juiz-presidente do Tribunal de Trabalho daquela província. Assim, o processo sobre as Dívidas Ocultas passou para as mãos da magistrada Evandra Gonçalo Uamusse, juíza de Direito B, da 6.ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, que presidiu os primeiros actos judiciais do processo. Sucede que, em Abril, num processo interno de movimentação de magistrados, visto com desconfiança pela sociedade civil, Evandra Gonçalo Uamusse foi conduzida para a 10.ª secção do mesmo Tribunal e, no seu lugar, foi colocado Efigénio Baptista que, à data dos factos, trabalhava na 7.ª secção. O facto foi anunciado através da deliberação n.71/CSMJ/CP 2021, de 31 de Março, na qual: “(…) o Conselho Superior de Magistratura Judicial nomeou Efigénio Baptista, Juiz de Direito B, interino, da 7.ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para a 6.ª secção do mesmo Tribunal (…)”.

 De todas as formas, não seria a juíza Evandra Gonçalo Uamusse a conduzir o processo, já que o novo Código do Processo Penal indica, no seu artigo 19, que “(1) compete ao juiz de instrução exercer as funções jurisdicionais relativas à instrução, dirigir a audiência preliminar e decidir quanto à pronúncia, nos termos prescritos neste Código; e (2) não pode proceder ao julgamento do arguido o juiz que, no processo respectivo, tenha, contra ele, proferido despacho de pronúncia”. Ou seja, o magistrado que conduz a instrução preparatória e profere o despacho de pronúncia não é o mesmo que julga o caso. Fora as movimentações, a prática obriga a realização de um sorteio nas secções criminais do Tribunal Judicial, que determina definitivamente quem conduz o julgamento. Quis tal sorteio que fosse Efigénio José Baptista, que disse estar preparado para o desafio, em entrevista exclusiva ao “O País”.

 “Eu não estou preocupado em agradar. Eu estou preocupado em fazer o que a lei manda. Então, o que a lei me manda eu faço, o que a lei não manda, eu não faço e ponto final”.

sábado, 25 de setembro de 2021

DIGITAL & HEALTH lança primeira edição da iniciativa sexta Digital

 


A Digital & Health uma empresa Moçambicana vocacionada a promover Tecnologias Digitais, Consultorias e Formações em diversas áreas, teve a sua a primeira Edição da iniciativa Sexta Digital materializada na manhã desta sexta-feira (24).

Sob o lema “Aproveitando as Tecnologias Digitais para melhorar os cuidados de Saúde”, a iniciativa  visa essencialmente discutir e reflectir como as inovações tecnológicas podem ampliar a expectativa de vida das pessoas e trazer mais eficiência na prevenção e tratamento de doenças.

No decurso do evento, Nelson Magul em representação do Centro de Colaboração em Saúde(CCS), disse que para monitoria da eficácia dos serviços, está a ser implementado o sistema de gestão de dados que funciona actulamente de forma paralela, ou seja, os activistas estão a fazer o rastreio manual e o electrónico.

“Olhando para a componente electrónica eles reúnem-se no final de cada mês para fazer os resumos mensais das suas actividades realizadas e em seguida temos os encontros ao nível dos distritos onde os dados são tornados públicos até chegarem ao nível Provincial”, avança Magul.

A fonte revelou ainda que com a componente electrónica muitos pacientes já foram inscritos na plataforma onde foi possível  ter o histórico de quantas visitas o paciente recebeu, bem como saber qual é o seu comportamento.

“Através desta plataforma existe uma outra componente que é relembrar ao paciente para tomar os medicamentos a tempo recorde, é verdade que o activista deve visitar o paciente a cada 15 dias para ter um novo rastreio”.

Por seu turno Adalgisa Ronda em representação da Associação Pathflinder, destacou que o projecto foi financiado pela USAID,  e teve o seu fim a 6 de Setembro último, tendo abrangido as províncias Nampula e  Sofala num total de 36 distritos.

“A  ideia era informar mais sobre o planeamento familiar e o objectivo da mentoria clínica neste projecto era reforçar competências sobre todo provedor poder fazer Planeamento, embora estejamos habituados a saber que quem faz o planeamento é o Ginecologista obstetra não qualquer provedor de saúde, garantir também que o provedor fosse recorrentemente contactado e apoiado para que melhore a sua competência clínica no âmbito do planeamento familiar”, referiu.

Adalgisa destacou que outro objectivo era suportar a apropriação de novas estratégias, sendo o planeamento familiar uma nova estratégia do MISAU, deixando também transparecer como é e deve ser feito o mesmo.

“Começamos em 2016 e formamos o STAFF para que conhecesse mais quais são as ferramentas a se usar, o que com o tempo percebeu-se que não era suficiente em 36 distritos e tivemos que formar mais funcionários de saúde. No contexto do planeamento familiar começamos primeiro com a formação e de seguida com a mentoria uma vez que muita gente precisava  da mentoria”, terminou Adalgisa.