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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Forças de defesa e segurança abatem quatro terroristas em Cabo Delgado

 


As Forças de defesa e segurança no distrito de Macomia, Cabo Delgado, abateram ontem quatro pessoas que se presumem ser rebeldes após um tiroteio que se prolongou durante cinco horas, segundo testemunhos de residentes.

Segundo o "Notícias ao minuto" o confronto aconteceu de madrugada na zona de Nkoé, a 30 quilómetros da aldeia de Nova Zambézia, distrito de Macomia, ao longo da estrada nacional 380, referiram.

O local foi o mesmo onde desconhecidos atacaram casas na noite de sexta-feira, queimando 15 habitações construídas com material precário.

"Hoje houve troca de tiros e nós já não temos medo de morrer", disse fonte local na língua shimakonde, uma das faladas pela população atingida pela violência no centro de Cabo Delgado.

"Morreram quatro terroristas", acrescentou.

Ainda de acordo com residentes, no local foram recuperadas quatro armas de fogo do tipo AK-47 e do lado do grupo abatido estava um jovem da aldeia de Nova Zambézia que a população classificava como espião.

"Abatemo-lo porque fomos descobrir que o jovem era usado como olheiro e matou muita gente nas matas", acrescentou uma das fontes.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral "SADC", permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocimboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

ONG tenta travar financiamento do Governo britânico a megaprojeto em Moçambique


Ação judicial lançada por uma organização ambientalista para bloquear o financiamento do Governo britânico a um megaprojeto de exploração de gás natural em Moçambique começa hoje (07.12) a ser ouvida em Londres.

A organização Friends of the Earth pediu uma "Revisão Judicial" [Judicial Review] no Tribunal Superior [High Court] à decisão do Governo britânico de providenciar até 1.150 milhões de dólares (1.350 milhões de euros no câmbio atual) através da agência de crédito à exportação UK Export Finance (UKEF). 

A organização argumenta que a decisão foi tomada sem levar devidamente em conta os impactos ambientais do projeto, o qual estima que vai ser responsável pela libertação de até 4.500 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera ao longo de vários anos, o que desrespeita os compromissos do Acordo de Paris para travar o aquecimento global. 

Apesar de o Governo britânico ter anunciado em março o fim do financiamento à exploração de combustíveis fósseis no estrangeiro, manteve o apoio ao projeto gás natural liquefeito (LNG na sigla inglesa) 'offshore' na bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique. 

A Área 1 está concessionada a um consórcio liderado pela petrolífera francesa Total, que teve de suspender as obras de construção do empreendimento devido aos ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado.

Agência britânica defende projeto

Foto de arquivo: Tribunal Superior de Londres

Avaliado entre 20 e 25 mil milhões de euros, o megaprojeto de extração de gás da Total é o maior investimento privado em curso em África, suportado por diversas instituições financeiras internacionais e prevê a construção de unidades industriais e uma nova cidade entre Palma e a península de Afungi. Antes de a construção ser suspensa, a primeira exportação de gás liquefeito estava prevista para 2024.

Num documento publicado em agosto, a UKEF admitiu que a construção vai produzir emissões de dióxido de carbono, mas considera que a maioria das emissões vai acontecer no consumidor final, e vinca que o gás natural tem o potencial de substituir outros combustíveis mais poluentes. 

"O potencial para o gás do Projeto remover ou substituir combustíveis com teor de carbono mais pesado e mais baixo foi considerado (...). Considera-se que, ao longo de sua vida operacional, o projeto resultará, pelo menos, em algum deslocamento de combustíveis mais poluentes, com a consequência de alguma redução líquida de emissões", fundamenta. 


Sem querer comentar o processo judicial em particular, um porta-voz disse à agência Lusa que a UKEF está confiante de são feitas "diligências robustas e internacionalmente reconhecidas antes de fornecer qualquer apoio a projetos no exterior".

"Investimento sujo"

A ativista da organização Friends of the Earth, Rachel Kennerley, qualifica este de "investimento sujo" e urge o Reino Unido a "reconhecer a contribuição histórica para a crise em que estamos agora, ajudando os países na linha da frente, como Moçambique, a fazer essa importante transição para as energias renováveis". 

"Ao pôr fim ao apoio a todos os combustíveis fósseis, incluindo o gás, o Governo pode ficar conhecido por outra coisa que não seja a hipocrisia climática", afirma, em comunicado.

Além de destacar a vulnerabilidade de Moçambique ao impacto das alterações climáticas, a organização refere que a descoberta de gás natural na região de Cabo Delgado resultou também em "conflitos, violações dos direitos humanos e a deslocação de centenas de milhares de pessoas que perderam as casas, meios de subsistência e comunidades".

A ação judicial conta com o apoio de ambientalistas moçambicanos da organização Justiça Ambiental (também conhecida por Amigos da Terra Moçambique).

"Se os tribunais permitirem que a UKEF financie a indústria de gás de Moçambique, então o país será cúmplice de violações dos direitos humanos, deslocamento de comunidades, destruição do clima e o fomento de um conflito devastador", avisou a diretora, Anabela Lemos.

O processo da revisão judicial vai decorrer ao longo de três dias, devendo a decisão só ser conhecida semanas mais tarde.


Fonte:DW

Defesa de Ângela Leão, defende que a ré está doente de Epilepsia

  


 A defesa da ré Ângela Leão confirma que ela está doente. Mas não trata-se de traumatismo craniano mas sim epilepsia.

 Estas declarações foram feitas hoje em sede do Tribunal.

O tribunal que julga o caso das Dívidas Ocultas conheceu hoje a outra face do estado de saúde da ré Ângela Leão.

Segundo o advogado a mesma padece de uma crise epiléptica e não propriamente Traumatismo craniano grave como havia se anunciado.


Fonte :Agência moznews

Tentáculos do terrorismo em Cabo Delgado , Omardine Omar

 

Em finais do mês de Outubro do presente ano, o Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado, através da Secção da Instrução Criminal, sob a batuta do Juiz de Direito Substituto, Bruno Michael dos Reis Albano de Castro, abriu um processo com o nº 407/SIC/2021 e exarou mandados de busca, apreensão e captura de bens e de alguns líderes religiosos de certas mesquitas da cidade de Pemba e de outros distritos.

Conforme demonstram documentos em nossa posse, os líderes religiosos são: Austazi Muhammed, natural de Mocímboa da Praia, actualmente em Pemba, residente na rua da marginal, por alegadamente existirem indícios bastantes de ter perpetrado os crimes de organização terrorista e, na sua posse, estava uma viatura com a chapa de inscrição com a matrícula ADV-429-MP e outros bens na sua posse ligados ao terrorismo. Entretanto, segundo apuramos de fontes judiciais, Austazi Muhammed encontra-se detido há uma semana no Estabelecimento Penitenciário da Província de Cabo Delgado, em Miezé, distrito de Metuge.

De acordo com os dados em nossa posse, para além de Austazi Muhammed, o Ministério Público também move processos contra Muhamade Abdulai, natural da Vila de Ibo e residente em Pemba; Mwalimo Farijala; e Mwalimo Issufo. Entretanto, estes dois últimos viriam a ser soltos sob Termo de Identidade e Residência, uma vez que o Ministério Público não conseguiu juntar aos autos matérias suficientes que comprovassem o seu envolvimento com os crimes de terrorismo, que desde Outubro de 2017 fustigam a província de Cabo Delgado.

De acordo com fontes judiciais e civis, os líderes religiosos acima citados são bastante influentes a nível da religião islâmica em Cabo Delgado e alguns são proprietários de certas mesquitas a nível da província. Coincidência ou não, as detenções e solturas destes surgem numa altura em que "Carta" desenvolvia uma investigação jornalística com enfoque em algumas figuras já reveladas por autoridades nacionais e internacionais, mas que ainda pairavam certas informações desconexas e de aprofundamento.

Deste modo, a nossa investigação, que incidiu sobre pessoas que um dia conviveram com alguns membros centrais da insurgência em Cabo Delgado, seguiu alguns trilhos do actual comandante militar do terrorismo, Bonomade Machude Omar, descrito pelos amigos da mocidade como boa pessoa, carismático, simples, calmo, conversador e quem não se imaginava que um dia seria o cabeça desta cobra enorme que destruiu sonhos e vidas de crianças, mulheres, adultos e idosos em Cabo Delgado. O percurso do comandante terrorista tem muita coisa por se dizer. Para além de um dia ter sido bom jogador de futebol!

Fontes militares explicaram que o mesmo cumpriu o Serviço Militar Obrigatório (SMO), onde chegou a basear-se por algum tempo na Marinha de Pemba e, segundo apuramos, fez muitas amizades no local, sendo que algumas viriam a aliar-se ao grupo terrorista depois que os ataques arrancaram.

De acordo com certos líderes religiosos que antes viviam em Mocímboa da Praia, em 2016, quando Bonomade Machude Omar (Ibn Omar) regressou ao país, o mesmo abriu centros infantis, barracas de venda de produtos alimentares, venda de recargas telefónicas e outros empreendimentos a nível das vilas dos distritos de Mocímboa da Praia e Macomia, onde era visto pelos políticos locais como um "cidadão exemplar" e um importante activo económico e político, uma vez que empregava vários jovens, sendo que alguns chegaram a ganhar entre 2 mil a 5 mil Meticais diariamente. Ninguém se questionava de onde vinha tanto dinheiro. Não importava se produziram ou não naquele dia, mas todos recebiam.

Para além disso, Bonomade Machude Omar sacrificava constantemente cinco a dez cabeças de caprinos e distribuía aos residentes da vila. Nestes actos, o homem mais procurado de Moçambique era acompanhado por altos quadros da então estrutura distrital de Mocímboa da Praia.

Uma fonte próxima do visado próxima, a situação de relações sexuais com os tais escolhidos também faz com que as armas usadas pelos mesmos não aqueçam. Embora a situação de relações sexuais crie um certo mal-estar para as parceiras dos militantes do grupo, o facto é que Rosa Cassamo convence-os que é um tratamento necessário para que os mesmos sobrevivam. contou que, em conversas com a comunidade islâmica de Mocímboa da Praia, Machude chegava a dizer que um dia pagariam pelas cabeças de caprinos que consumiam, do mesmo modo que os caprinos eram sacrificados. De tanto repetir isto, um grupo de anciões religiosos locais chegou a apresentar a preocupação às autoridades governamentais, tendo estas os ignorando e dito que ele não era capaz de tal acto.

Facto é que, quando a sua mesquita foi fechada e expulsos do distrito, os tais dirigentes na altura preferiram continuar a sua vida num outro local do país, principalmente depois do ataque protagonizado entre a noite do dia 4 à madrugada do dia 5 de Outubro de 2017.

No entanto, os tentáculos de Machude se estendem muito além de Cabo Delgado. Um dado importante que a nossa reportagem apurou é que, quando as autoridades policiais se confrontaram com os residentes do periférico e empobrecido bairro de Paquitequete, em 2020, havia informações seguras de que Ibn Omar estava escondido numa das residências situadas naquela região, o que, segundo as nossas fontes, pode estar a ocorrer nos últimos tempos, uma vez que as características de urbanização em bairros periféricos de Pemba são degradantes e difíceis, aliado à vulnerabilidade dos postos de controlo rodoviários e marítimos. O facto é que o comandante do grupo tem vários tentáculos mesmo dentro da Cidade de Pemba e não só.

Uma outra figura sinistra deste processo é um tanzaniano que é chamado por Amisse Mucuthaya e que durante anos foi um colaborador da transportadora Nagi Investment no corredor Nampula/Pemba/Mueda. Durante este período, a responsabilidade do mesmo era transportar armas e dinheiro que era guardado numa casa construída numa das aldeias entre os distritos de Mueda e Mocímboa da Praia. Mucuthaya, que viria a ser detido, escapuliu-se das autoridades mediante o pagamento de subornos, através de minérios preciosos que não se sabe até hoje como chegaram às mãos do então recluso.

Entretanto, quando as autoridades chegaram a sua casa, encontraram um quarto com parede falsa, onde tinha caixotes de armamentos diversos e malas de dinheiro em espécie de vários países, principalmente do mundo Árabe e ocidental. O papel de Mucuthaya foi central na preparação e distribuição de armamento pelos distritos, onde alguns eram guardados debaixo de mesquitas construídas por membros do grupo em distritos como Macomia, Mocímboa da Praia, Quissanga e Muidumbe. Enquanto ajudante da transportadora Nagi Investment e com “livre-trânsito” no intervalo entre 2007 a 2015, Amisse transportou tanta coisa estranha no corredor norte de Moçambique/Tanzânia e vice-versa. Amisse Mucuthaya era a ponte entre o Sheik e o comerciante tanzaniano Amisse Njorojo.

Uma outra peça da onda de terror que se faz sentir em Cabo Delgado e já mediatizada é Rosa Cassamo, nascida na aldeia Ilala, no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado. É uma anciã de cerca de 70 anos, mas devido ao suposto uso e conhecimento da "magia negra", o seu corpo aparenta ser de uma mulher de 30 a 40 anos de idade, dada a sua estatura física.

Segundo nos foi explicado por uma fonte próxima da família e da sua comunidade antes da mesma ter aderido à insurgência, o seu conhecimento de "magia negra" era usado para intervir em casos de lutas pelo poder numa instituição ou inimizade entre vizinhos, familiares e quem quisesse enriquecer, assim como para cura de doenças oriundas de casos de feitiçaria.

Por este papel e suas actividades campesinas, Rosa Cassamo tornou-se uma pessoa bastante influente na sua comunidade, passando a ser uma das líderes locais. No grupo, o papel dela é de tratar tradicionalmente os insurgentes que, segundo nos foi revelado, em cada combate são escolhidos 10 homens que mantém relações sexuais com ela e que, conforme explicou uma das fontes, independentemente do que for acontecer durante o combate, os 10 homens voltavam ilesos e tinham mais coragem e força para lutarem até ao fim.

Segundo contou uma fonte próxima, a situação de relações sexuais com os tais escolhidos também faz com que as armas usadas pelos mesmos não aqueçam. Embora a situação de relações sexuais crie um certo mal-estar para as parceiras dos militantes do grupo, o facto é que Rosa Cassamo convence-os que é um tratamento necessário para que os mesmos sobrevivam. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Treinador morre de ataque cardíaco após festejar golo aos 90+2( Egipto)

 

Adham El-Selhedar treinador do El Magd, equipa do segundo escalão de futebol de Egipto, sofreu um ataque cardíaco no banco, depois de ter festejado um golo aos 90+2, na receção ao El Zarqa.

O técnico ainda foi transportado para um hospital de Alexandria, mas acabou por falecer.

O trágico acontecimento sucedeu na passada quinta-feira. O El Magd anunciou um período de luto de seis dias e pediu o adiamento do próximo jogo, contra o Pioneers FC.

Após a confirmação do óbito, sucederam-se as mensagens e os tributos de alguns dos maiores nomes do futebol egípcio, entre eles o Al Ahly onde milita o internacional moçambicano Luís Miquissone e o Ismaily SC, ambos da primeira liga do país.

domingo, 5 de dezembro de 2021

Bolsonaro alvo de inquérito por associar vacina contra COVID-19 à SIDA

 


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Moraes, decidiu, ontem, abrir um inquérito a Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, por este ter associado a vacina contra a Covid-19 à SIDA.

Moraes decidiu aceder ao pedido da Comissão parlamentar de inquérito, cujo relatório final foi concluído no final de Outubro, e criticou a atuação da PGR por ter apenas aberto uma apuração preliminar interna para o caso, segundo avança o jornal Folha de São Paulo.

Em causa está um vídeo que foi transmitido, em directo, no dia 21 de Outubro, em várias redes sociais do Estadista.

No vídeo, Bolsonaro citou uma notícia falsa na qual se defendia que relatórios oficiais do Governo do Reino Unido teriam sugerido que algumas pessoas vacinadas contra estariam a desenvolver SIDA muito mais rápido do que o previsto, justificando assim a sua posição contra a imunização, escreve o Notícias ao Minuto.

“Eu só vou dar a notícia. Não a vou comentar porque já disse isso no passado e foi muito criticado. Relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que pessoas totalmente vacinadas estão desenvolvendo SIDA 15 dias após a segunda dose. Leia essa notícia. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha transmissão ao vivo”, disse o Presidente.

As declarações de Bolsonaro geraram uma onda de críticas de diferentes associações médicas e científicas, que rapidamente negaram qualquer ligação entre a vacina e a SIDA, e as rotularam como notícias falsas.

Na sequência das declarações, algumas redes sociais retiraram das suas plataformas o vídeo em questão.

Biden e Putin vão abordar tensão na fronteira russo-ucraniana

 


O presidente dos EUA, Joe Biden, e o homólogo russo, Vladimir Putin reúnem-se por videoconferência, na terça-feira, para abordar a crise ucraniana. DENIS BALIBOUSE POOL/AFP/Archivos

O Presidente dos EUA, Joe Biden, e o homólogo russo, Vladimir Putin, reúnem-se por videoconferência, na próxima terça-feira, para abordar a tensão na fronteira russo-ucraniana.

Durante o encontro com Vladimir Putin, Joe Biden vai expressar a sua preocupação com a movimentação de tropas russas na fronteira ucraniana.

"Confirmamos que esta reunião será realizada na terça-feira'', disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias Interfax. 

A situação está cada vez mais tensa na fronteira russo-ucraniana. Há várias semanas que a Ucrânia e os aliados ocidentais acusam a Rússia de preparar uma invasão, informação desmentida por Moscovo. 

Os Estados Unidos têm reafirmado a posição e o compromisso de proteger a Ucrânia, na eventualidade de uma invasão russa.

Recentemente, numa reunião com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov acusou a NATO de querer expandir-se para leste, juntando-se à Ucrânia.

Frelimo acusa Renamo de estar contra o fim do terrorismo em Cabo Delgado

 

Frelimo

A Renamo está contra o fim dos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique. A acusação é da Frelimo, partido que suporta o governo. 

A acusação é do partido no poder e fundamenta-se no facto da principal força política da oposição em Moçambique questionar a entrada de forças estrangeiras, sobretudo do Ruanda e SADC que, juntamente com as tropas moçambicanas, combatem os grupos terroristas em vários distritos da província de Cabo Delgado.

Sérgio Pantie, chefe da bancada parlamentar da Frelimo, falou sobre o assunto em conferência de imprensa na capital moçambicana.

"Temos notado com elevada preocupação uma continua e insidiosa campanha da Renamo ou de alguns dos seus deputados em sentido contrário ao dos moçambicanos em geral na busca da paz", começou por dizer Sérgio Pantie.

O líder da bancada parlamentar teceu ainda duras críticas aos referidos deputados: "É deplorável quando deputados da Assembleia da República, em plena sessão, como vimos do último debate das perguntas ao governo a colocarem em causa a bravura e heroísmo das nossas forças de defesa e segurança e as da SADC e do Ruanda no teatro operacional norte, na província de Cabo Delgado".

Lutero Simango é o novo presidente do MDM

 


Lutero Simango, irmão mais velho do falecido líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) tomou posse, na madrugada deste Domingo, como presidente do partido, horas após ser eleito com uma esmagadora maioria. Dos quase 600 congressistas, o sucessor de Daviz Simango foi eleito com 452 votos, contra 51 de Silvério Ronguane, após a desistência de José Manuel Domingos.

Numa eleição bastante controversa e que foi marcada por um escândalo da existência de listas de congressistas falsos, a vontade da maioria acabou conduzindo aquele que desde cedo era favorito ao cargo mais cobiçado do MDM.

Com uma maioria expressiva, acima 88 porcento, Lutero Simango vai substituir seu próprio irmão na liderança do partido que sempre foi visto como um regulado, devido a sua predominância familiar. Mas o caminho até a vitória foi sinuoso, com desconfianças de manipulação de resultados e alguns episódios insólitos, ao longo do próprio Congresso.

Antes da sua eleição, o, até a manhã deste Domingo, secretário-geral, José Manuel Domingos retirou a sua candidatura, momentos após ver o seu relatório referente a 2018 e 2021, cobrindo grande parte do período sob liderança de Daviz Simango, chumbado, curiosamente com números aproximados aos da vitória de Lutero Simango.

No fim, o relatório de 2018-2021, foi chumbado com 479 votos contra, 20 a favor e 27 abstenções. Estes números, que refletem a vontade de mais de maioria, terão pesado sobremaneira para a desistência de José Manuel Domingos, que durante muito tempo vinha se furtando de apresentar o referido relatório.

Refira-se que os trabalhos do III Congresso do MDM prosseguem hoje para a eleição e homologação dos órgãos sociais do partido, bem como a definição dos programas.

sábado, 4 de dezembro de 2021

Cyril Ramaphosa acusa países africanos de agirem como os ex-colonizadores


O Presidente Cyril Ramaphosa acusou ontem os países africanos de agirem como os ex-colonizadores ao imporem medidas restritivas sem base científica contra a África do Sul após a descoberta no país da variante Ómicron do novo coronavírus.

"Estou preocupado", mas "gostaríamos de ter um diálogo para dizer que preferimos que não reajam como os nossos ex-colonizadores que se apressaram a isolar África", disse Ramaphosa a jornalistas.

"É muito lamentável que também tenham aderido a essa iniciativa, e continuamos a acreditar que não é baseada em fatos científicos, e gostaríamos que fossem mais científicos para que possamos encontrar soluções e respostas", adiantou o chefe de Estado sul-africano.

Após a divulgação na sexta-feira pelos cientistas sul-africanos da deteção, no país, de uma nova variante do SARS-Cov-2 que causa a covid-19, classificada de imediato pela OMS de Ómicron, os Estados Membros da União Europeia (UE), incluindo Portugal, proibiram também imediatamente as ligações aéreas provenientes da África do Sul assim como a entrada no espaço europeu de viajantes de pelo menos sete países da África Austral, criando o pânico internacional e indignação generalizada na sociedade sul-africana, que se sente descriminada pelos países ocidentais.

O Presidente Ramaphosa falava na manhã de ontem a jornalistas no aeroporto internacional O.R. Tambo, em Joanesburgo, a bordo do avião presidencial, no início de uma visita oficial a quatro países da África Ocidental.

A visita à Nigéria, Costa do Marfim, Gana e Senegal, que termina em 7 de dezembro, visa reforçar as relações bilaterais e de cooperação intra-africana, nomeadamente na implementação da Zona de Comércio Livre do Continente Africano (AFCFTA), segundo a Presidência da República sul-africana.