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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Míssil russo atinge navio japonês e fere um dos tripulantes

  


Míssil atingiu o navio, chamado ‘Namura Queen’, e feriu num ombro um dos 20 filipinos que compõem a tripulação.

Um míssil russo atingiu na sexta-feira um navio de carga japonês ao largo da costa ucraniana, ferindo um dos membros da tripulação, noticia hoje a agência japonesa de notícias, a Kyodo.O míssil atingiu o navio, chamado ‘Namura Queen’, e feriu num ombro um dos 20 filipinos que compõem a tripulação, disse a empresa proprietária da embarcação à agência Kyodo, assegurando que o marinheiro não corre perigo de vida.

De acordo com a notícia, citada pela agência espanhola de notícias, a Efe, o navio tem bandeira do Panamá e é um propriedade de uma empresa de logística da cidade de Ehime, no oeste do Japão. A embarcação consegue navegar sem problemas e está no mar Negro, a caminho da Turquia, para avaliar os danos sofridos.


Fonte:MMO notícias

Já estão disponíbilizadas os resultados de admissão para UEM,UniZambeze e UniLurio



Os exames de admissão UEM para o ano lectivo de 2022 foram realizados nos dias 31 de Janeiro a 04 Fevereiro.


Os resultados dos Exames de admissão segundo o calendário académico da UEM do ano lectivo de 2022 serão publicados no dia 25 de Fevereiro de 22.


O inicio das aulas esta previsto para o mês de marco (dia 21 de marco), para os ingressos 2022.


Parabéns para os que vão Admitir neste Ano, e Boa Sorte no próximo ano para os que não Admitiram.

Consultar no Link abaixo

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Grevistas de Xinavane em risco de ter pena de até cinco anos de cadeia

 


O alerta é do jurista Faizal de Abreu, que explica que a moldura penal há-de ser pelos actos de vandalização de bens públicos e privados. Mas há, também, responsabilizações que passam por processos disciplinares, como mesmo a expulsão. 

Casas queimadas ou vandalizadas, roubo de bens, queima de viaturas e vandalização de outras infra-estruturas públicas e privadas é o resultado do acto que começou como simples greve. E, nestes termos, os grevistas cometeram crimes, dizem juristas.

“A moldura vai de um a cinco anos para os tipos legais de crime que encontramos neste caso”, diz Faizal de Abreu, detalhando que elas (as molduras penais) até podem se agravar caso se descubra crimes conexos. “Se se descobrir que houve mortes, a pena será outra”, repisa.

Para o caso de bens do Estado destruídos, o Ministério Público não precisa esperar pela queixa, deve tomar já medidas com vista à responsabilização dos autores.

“Neste caso, o Estado inicia o procedimento penal, independentemente de queixa, porque estamos a falar de crime público”.

Fora a responsabilização pelos danos em bens públicos, o jurista Rodrigo Rocha diz que os singulares que também saíram lesados podem submeter queixas de forma particular.

“Quem sofre esta perda, pode também exigir que sejam responsabilizadas as pessoas que causaram a perda, ainda que essa entidade a ser ressarcida seja mesmo o empregador”, diz Rocha acrescentando ainda que a reivindicação dos trabalhadores da açucareira de Xinavane pode sair ainda mais pesada para os grevistas com sanções disciplinares pela empresa.

“Se começa uma greve que não é autorizada, depois avança para uma manifestação na qual são destruídos bens da entidade empregadora ou até bens públicos, pode se começar um processo disciplinar contra todos os responsáveis e uma das sanções aplicáveis seria o despedimento”.

As autoridades policiais já haviam avançado que há 27 detidos, porém, porque a acção de vandalização envolveu mais pessoas, os juristas defendem a necessidade de um trabalho de perícia, sob risco de sancionar os que não tenham cometido crimes.



Fonte:O país

Rússia diz estar disponível para negociar com Ucrânia

 


As tropas russas entraram hoje em Kiev. Os militares ucranianos tentaram evitar a invasão, explodindo uma ponte, mas tal não foi suficiente para travar o inimigo. Emocionado, o Presidente ucraniano apresentou-se à Nação e lamentou que o país está sozinho perante a Rússia, mas não vai ceder. A Rússia já manifestou o desejo de se reunir com a Ucrânia.

As tropas russas avançaram esta sexta-feira até Kiev, capital da Ucrânia. Nas primeiras horas do dia, os blindados russos foram parados a poucos quilómetros do coração da Ucrânia pelos militares ucranianos, que na tentativa de evitar invasão explodiram uma ponte. Foi sol de pouca dura e o que se segui foram danos cujo impacto ainda está longe de ser mensurado.

O vice-ministro da Defesa da Ucrânia disse que o exército ucraniano estava a defender as suas posições em quatro frentes, apesar de estarem em menor número. Ao segundo dia de guerra na Ucrânia, o rasto de destruição já é bem notório.

O Presidente da Ucrânia revelou a morte de mais de 137 ucranianos, soldados e civis, no primeiro dia da invasão. A Rússia não reportou quaisquer baixas do seu lado, mas Volodymyr Zelensky anunciou perdas infligidas ao adversário, sendo seis helicópteros, mais de 30 tanques e 130 veículos armados.

Segundo o Presidente ucraniano, Moscovo está também a visar áreas civis durante as suas ofensivas. Contudo, em algum momento, a Rússia terá de falar com a Ucrânia para pôr fim aos combates.

“A Rússia terá de falar connosco, mais cedo ou mais tarde. Para falar sobre como parar os combates e travar a invasão. Quanto mais cedo esta conversa começar, menores serão as perdas para a própria Rússia”, disse.

Num discurso televisivo dirigido à Nação, Volodymyr Zelensky elogiou ainda o heroísmo ucraniano face ao avanço russo e saudou os protestos dos que estão contra a guerra.

“Quero dizer a todos os cidadãos da Federação Russa que saíram para protestar que nós os vemos. Significa que vocês nos ouviram. Significa que estão a começar a acreditar em nós. Lutem por nós. Lutem contra a guerra”, disse Zelensky.

Com lágrimas nos olhos, mas a tentar manter a compostura, foi assim que Volodymyr Zelensky se apresentou aos ucranianos, no final de um dia em que a Rússia invadiu o seu país natal.

O Chefe de Estado mandou uma mensagem clara ao Ocidente, lamentando que a Ucrânia está sozinha contra o exército russo.

“Quem está pronto para lutar connosco? Eu não vejo ninguém. Quem está pronto para garantir a adesão da Ucrânia à NATO? Todos estão com medo”, afirmou Zelensky, agradecendo pelas sanções aos países do Ocidente, mas na sua opinião ainda insuficientes.

O Presidente da China, Xi Jinping, quebrou o silêncio e apelou para que Kiev e Moscovo resolvam os seus problemas por meio de negociações, e sublinhou que Pequim respeita a soberania e a integridade territorial de cada Estados envolvido na guerra.

Por sua vez, Putin assegurou ao Presidente chinês que está disposto a dialogar com Kiev.

Entretanto, uma das consequências da guerra entre a Rússia e Ucrânia é fuga de milhares de civis para outros países, dos quais a Polónia. As Nações Unidas já calculam que pelo menos cinco milhões de pessoas podem fugir para o exterior.

Depois das sanções impostas por países como França, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia, mais líderes de vários prometeram agir da mesma forma. Os Estados Unidos da América e a União Europeia já endureceram as sanções anteriormente anunciadas.



Fonte:O país

Vítimas do Terrorismo Forçadas a Trocar Sexo por Comida

 


Alguns líderes envolvidos na distribuição de produtos alimentares às pessoas vulneráveis e vítimas do terrorismo, em Cabo Delegado, podem estar envolvidos em actos de abuso de poder e exploração sexual.

De acordo com uma nota da "Rádio Moçambique", a constatação é do Programa Mundial de Alimentação (PMA) que tem recebido relatos dos beneficiários da ajuda alimentar.

Preocupado com a situação, o chefe do escritório do PMA, em Cabo Delgado, Maurício Bortee, reuniu-se, esta quinta-feira, com os governos distritais, técnicos do INGD e parceiros de cooperação para encontrar as melhores formas de dar assistência à população.

“Estas questões que temos recebido fazem referência a algumas vezes, a abuso de poder por parte dos líderes comunitários ou troca de alimentos por questões de sexo e essas questões nós não temos tolerância nenhuma. Tolerância zero para essas questões que prejudicam as comunidades. O nosso objectivo é sempre trazer a assistência para que não haja prejuízo e que apenas haja benefício para as pessoas que servimos e por isso que estamos aqui a tratar dessas questões, junto com todos os parceiros envolvidos”, disse.


Fonte:Folha de Maputo

Rússia assume que ataque à Ucrânia visa travar avanço da NATO

 


O início hoje dos ataques da Rússia à Ucrânia levou o embaixador da Federação Russa em Moçambique, Alexander Surikov, a conceder uma entrevista exclusiva ao jornal “O País”, na qual falou sobre a génese do conflito. O diplomata recorreu à história para explicar que Kiev foi a primeira capital do território russo e que, ao longo dos anos, as regiões como Crimeia e Donbas foram cedidas por diferentes líderes russos à Ucrânia para promover o seu desenvolvimento. E exactamente nessas regiões onde residem mais de 40% da população da Ucrânia que são originalmente russos e falam essa língua.

Explica ainda o diplomata que, após a segunda guerra mundial e após o Pacto de Varsóvia que cria a Organização do Tratado do Atlântico Norte, NATO, ficou acordado que, para a paz na Europa, aquela organização que é militar devia cingir-se às fronteiras dos respectivos países-membros. No entanto, após a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e particularmente a partir de 1991 com a fragilidade política, económica e a independência de muitos países do Leste Europeia, outrora, filiados à URSS, assistiu-se à expansão da NATO fora das fronteiras anteriormente definidas.

Um a um a NATO foi conquistando os países do Leste como seus membros de direito e assim foi colocando suas bases militares, sistemas de segurança e até alocando milhares de militares. Ao longo dos anos, a Rússia diz que tem estado a negociar com a NATO a reversão desta situação para a segurança quer do seu território, quer da Europa no seu todo, mas os seus apelos têm sido “letra morta”.

Desde 2014 e fruto do golpe de Estado, subiram ao poder na Ucrânia ultranacionalista que, durante a segunda guerra mundial até apoiaram as forças nazistas na invasão à Rússia. Os nacionalistas ucranianos têm, segundo o Kremlin, hostilizado 40% da população daquele país que é russa, proibindo-a de falar o russo. Tal facto levou ao surgimento de movimentos separatistas em Donbas e na Crimeia que conseguiram declarar independência da Ucrânia com 99% de votos da população em referendo, sendo que as duas províncias separatistas de Donbas quiseram a sua auto-determinação enquanto a Crimeia foi anexada à Rússia. Em retaliação, o diplomata russo diz que o regime ucraniano tem dirigido ataques militares a essas províncias com violações dos direitos humanos ante ao silêncio do Ocidente.

E estando iminente um novo ataque àquelas províncias, elas pediram apoio a Kremlin que respondeu com o ataque da última quinta-feira, que, para além de apoiar os separatistas, visa persuadir o avanço das negociações entre a Ucrânia e a NATO. É que, segundo os russos, a adesão da Ucrânia à NATO os coloca em total exposição daquele bloco militar, limitando a sua defesa em caso de um eventual ataque.

O embaixador russo em Moçambique disse que, até 1991, a NATO precisaria de 30 minutos a uma hora de tempo para lançar mísseis sobre Moscovo, actualmente precisaria de 15 a 20 minutos e com a adesão da Ucrânia à NATO, o tempo fica reduzido a cinco minutos, o que igualmente reduz a capacidade de reacção das forças militares russas.

E esse receio, segundo Surikov, justifica-se pelos conflitos que, nos últimos anos em que a NATO esteve envolvido desde a intervenção na antiga Jugoslávia, no Iraque, na Líbia, na Síria, tendo como justificações motivos que depois se provaram como falsas, para além de ter motivado o surgimento de movimentos islâmicos extremistas que colocam o mundo inteiro em insegurança.

Por isso, o diplomata considera as antigas repúblicas soviéticas como sendo a linha vermelha que a NATO não deve atravessar, sob pena de forte reacção russa. E por isso nem mesmo sanções económicas irão demover a Rússia de defender a sua integridade territorial e que irá lançar ataques demolidores a qualquer país ou grupos de países que tentarem retaliar o seu ataque à Ucrânia.

O embaixador, que se diz natural da cidade de Petersburgo, recorreu à história para recordar os dois anos em que a cidade esteve cercada por tropas nazistas, mas resistiu com os seus mais de 1,5 milhões de habitantes até conseguir repelir o ataque nazista, pelo que diz não haver receio de que a Rússia está preparada para enfrentar qualquer cerco que o Ocidente venha a fazer.


 Fonte: O país

Primeiros refugiados ucranianos chegam à Polónia e Hungria

 


Os primeiros refugiados ucranianos que deixaram o país, esta quinta-feira, por via terrestre, já estão na Polónia, país membro da União Europeia. Um comboio com origem na cidade ucraniana de Kharkiv, no leste do país, perto da fronteira russa, chegou a Przemysl, na Polónia, com várias centenas de refugiados a bordo.

“Tivemos muita sorte em conseguir sair da Ucrânia no penúltimo comboio a vir para aqui. Passámos as últimas 16 horas a apostar toda a nossa sorte em chegar aqui. Nós e muitos dos nossos amigos vamos conseguir o estatuto de refugiados, mas nós temos a vantagem de ter o nosso alojamento planeado com antecedência. Estamos contentes por ter amigos aqui na Polónia prontos a ajudar o nosso povo”, disse Alexander, refugiado ucraniano de Kiev, citado pela Euronews.

Também nas cidades ainda controladas pelo governo de Kiev, mas vizinhas das autoproclamadas repúblicas independentistas de Luhansk e Donetsk, no leste do país, como foi o caso em Kramatorsk, as estações ferroviárias encheram-se de pessoas em fuga para o estrangeiro ou para zonas da Ucrânia consideradas mais seguras. Estima-se que esta guerra possa vir a fazer vários milhões de deslocados, escreve a Euronews.



Fonte:O país

Ucrânia: Cidadãos da África lusófona temem pela vida

 


Cidadãos da África lusófona na Ucrânia testemunham o pânico e caos inéditos. O seu desejo urgente é sair da Ucrânia "o mais rápido possível" para local seguro.

Ao levantar-se esta manhã, o estudante angolano Manuel de Assunção não reconheceu a cidade de Dnipro, onde vive há sete anos.

"A cidade acordou em pânico. No período da manhã, por volta das quatro horas [locais], ouvimos explosões e tiroteios em zonas estratégicas, nos arredores de Dnipro, na região de Donbass", dosse Assunção à DW África.

O estudante da arquitetura vive muito perto das duas regiões separatistas no leste na Ucrânia, palco dos ataques russos. As autoridades pedem às pessoas para evitarem aglomerações, mas todos querem sair para encontrar abrigo seguro, conta.

"Todo o mundo saiu com as malas e pertenças, preparado para o que der e vier. Acham que juntos são mais fortes para enfrentar os russos, do que se ficarem em casa", disse o também presidente da Associação dos Estudantes angolanos em Dnipro.

Evacuação dos Estudantes

Estima-se que mais de 150 estudantes estejam ansiosos por abandonar "o mais rapidamente possível" a Ucrânia. Mais de 130 assinaram uma lista pendido às autoridades que sejam evacuados para a Polónia.

Manuel de Assuncão, líder estudantil angolano em Dnipro, sudeste da Ucrânia

"A possibilidade da nossa evacuação está a ser trabalhada. E estamos à espera de mais notícias do Governo angolano. Queremos sair o mais rápido possível, porque a Ucrânia entrou num estado de emergência por 30 dias e está tudo fechado", disse  Assunção.

No sudoeste da Ucrânia, em Vinnitsya, perto da Polónia, Julieta Mambo Savikeia não ouviu tiros nem explosões, mas viu um caos inédito na sua cidade.

"A cidade está agitada. Há pânico nas ruas. Os supermercados estão totalmente lotados”, disse à DW África a médica angolana,  que vive na Ucrânia há dez anos. Savikeia quer sair do país ainda esta sexta-feira rumo à Polónia, porque lhe parece que "a situação está fora de controlo".

Fugir para a Polónia

Apesar de estar pronta para se refugiar, Julieta Mambo Savikeia não consegue levantar dinheiro, nem fazer compras nos supermercados.

"Os cartões Visa já não estão a funcionar. Há uma enchente nas caixas automáticas. As coisas estão bem complicadas", acrescentou.

Savikeia pede ajuda às autoridades dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para facilitarem a evacuação dos estrangeiros, antes que a situação piore.

Julieta Mambo Savikeia, médica angolana na Ucrânia

"Estamos com medo e em pânico. Estamos muito preocupados e apavorados. Então estamos a fazer o possível para sair, mas as coisas não estão fáceis, porque os transportes estão caóticos", disse.

Contactos governamentais

Sobre os são-tomenses, cabo-verdianos e moçambicanos na Ucrânia pouco se sabe. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moçambique prometeu prestar declarações a propósito à DW África na sexta-feira (25.02).

Os cidadãos da Guiné-Bissau já foram contactos pelas autoridades da capital, disse à DW África a secretária de Estado das Comunidades, Salomé dos Santos Allouche.

"O Governo acompanha com baste preocupação a situação. Estamos em contato com os nossos cidadãos, que estão a relatar a situação de aflição que estão a viver", disse Salomé dos Santos, que precisou que foram identificados quatro cidadãos guineenses que vivem na Ucrânia.

"Estamos a pedir a documentação, porque estamos a equacionar uma futura medida de evacuação", explicou.

Caso se verifique a necessidade de uma evacuação, a Guiné-Bissau pretende solicitar apoio das embaixadas na Ucrânia dos países com os quais assinou o Acordo de Proteção Consular, Portugal, Brasil e a Nigéria.

Em comunicado, o Governo de Cabo Verde fez saber que está a acompanhar com preocupação a situação e que condena o recurso à ameaça e ao uso da força. O Governo de Ulisses Correia e Silva defende o respeito pelos valores e pelo direito internacional. Pede ainda um cessar-fogo imediato para dar lugar a uma saída diplomática.


Fonte:DW África

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Como ver resultados da UEM, UniZambeze e UniLúrio

 


Consultar resultados  da UEM 2022

Para a realização dos exames de admissão  do UEM 2022, o estudante  se candidata-se realizando a inscrição online, de acordo com todas as Indicações ou instruções que constam no site Oficial do UEM, primeiro deve descarregar/baixar o edital de UEM 2022 caso esteja disponível.

Consultar resultados  da UEM 2022

Resultados dos exames de admissão UEM 2022

Os exames de admissão UEM para o ano lectivo de 2022 foram realizados nos dias 31 de Janeiro a 04 Fevereiro.

Os resultados dos Exames de admissão segundo o calendário académico da UEM do ano lectivo de 2022 serão publicados no dia 25 de Fevereiro de 22.

O inicio das aulas esta previsto para o mês de marco (dia 21 de marco), para os ingressos 2022.

CONSULTAR


Fonte :Mucai9dades

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Tal como Guebuza, Nyusi também não sabe como nasceram as “dívidas ocultas”

 


Tal como Armando Emílio Guebuza (ex-Chefe de Estado), Filipe Jacinto Nyusi (então Ministro da Defesa Nacional) diz não saber como nasceram as “dívidas ocultas”, contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas PROÍNDICUS, EMATUM e MAM, no valor global de 2.2 mil milhões de USD e que levaram o país à sarjeta.

 

A informação foi partilhada na última sexta-feira, pelo juiz do caso das “dívidas ocultas”, durante a audição do ex-Presidente da República, Armando Guebuza. À data dos factos, lembre-se, Filipe Nyusi era Chefe do Comando Operativo das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional e Armando Guebuza era Chefe do Comando Conjunto das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FDS.

 

De acordo com o conteúdo lido por Efigénio Baptista, extraído das declarações prestadas por Filipe Nyusi à Procuradoria-Geral da República no dia 08 de Agosto de 2018, durante a instrução preparatória do Processo de Querela 18/2019-C, enquanto membro do Comando Conjunto, assim como do Governo, “nunca participou e nunca teve conhecimento de acto que autorizasse a empresa [PROÍNDICUS] a contrair dívida com aval do Estado”.

 

Nyusi disse ainda não saber como foi desencadeado o processo para o financiamento da PROINDÍCUS junto do banco Credit Suisse e muito menos tem qualquer domínio dos contratos celebrados entre a PROÍNDICUS e a empresa Abu Dhabi Mar, do Grupo Privinvest, para a aquisição do equipamento.

 

Segundo a PGR, Filipe Nyusi garantiu também que a gestão da PROÍNDICUS sempre esteve em conformidade com os princípios de que se tratava de uma empresa de natureza privada, razão pela qual, “nunca houve interferência do declarante como Ministro da Defesa Nacional”.

 

Estas declarações contrariam o discurso de Armando Guebuza, segundo o qual, o processo de financiamento das três empresas foi tratado pelo Comando Operativo das FDS (liderado por Filipe Nyusi), na qualidade de entidade delegada pelo Chefe de Estado para tratar o processo.

 

À PGR, Filipe Nyusi disse ainda que, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional, nunca recebeu quaisquer equipamentos adquiridos com o empréstimo contraído pela PROÍNDICUS, em referência aos 500 milhões de USD que “desapareceram” e que supostamente se destinavam à compra de equipamento militar para as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

 

“A aquisição de equipamento de natureza militar é feita através do Orçamento do Estado, depois da solicitação do Estado-Maior General das FADM, precedida da concordância do Conselho de Defesa e Segurança e depois a proposta é submetida à decisão superior do Chefe de Estado, pelo que não seria possível adquirir tal equipamento para o Ministério da Defesa Nacional através da PROÍNDICUS à revelia do órgão.

 

Nyusi também não sabe como nasceram a EMATUM e MAM

 

Filipe Nyusi não só lava as mãos no que toca ao financiamento da PROÍNDICUS, como também se distancia da criação das restantes empresas, nomeadamente, EMATUM e a MAM. À PGR, Nyusi disse que, enquanto Ministro da Defesa Nacional, nunca soube da existência dessas duas empresas e que não tem domínio em que medida as mesmas podem ser consideradas como estando ligadas à matéria de defesa e segurança. Aliás, refere que só soube da existência dessas empresas, quando o assunto foi despoletado pela imprensa e, nessa altura, já não era Ministro da Defesa Nacional.

 

No entanto, o escândalo da dívida da EMATUM (que foi o primeiro a ser conhecido) foi despoletado em finais de 2013, quando ainda era membro do Governo. Nyusi foi exonerado em Março de 2014, quando se preparava para as eleições gerais daquele ano, na qualidade de candidato da Frelimo.

 

Estas declarações deixaram Armando Guebuza “chocado”, que as considerou estranhas, tendo em conta que Filipe Nyusi liderava o Comando Operativo das FDS. Aliás, não só Guebuza ficou perplexo, como o país ficou de “boca aberta”, pois, duas das três empresas foram criadas durante a liderança de Filipe Nyusi no Comando Operativo.

 

Lembre-se que a PROÍNDICUS foi criada a 21 de Dezembro de 2012 (Nyusi ainda era Ministro da Defesa Nacional) e a EMATUM foi criada a 2 de Agosto de 2013 (Nyusi ainda integrava o Governo de Armando Guebuza). Apenas a MAM foi criada após a saída de Filipe Nyusi do Comando Operativo das FDS. A empresa foi registada no dia 3 de Abril de 2014. 

 

Refira-se que o Tribunal continua a negar ouvir, como declarante, Filipe Nyusi, alegadamente porque já indeferiu o pedido e não pode mexer nas suas decisões. Aliás, o juiz Efigénio Baptista afirmou que, a se ouvir Filipe Nyusi, isso será conduzido apenas por ele e não será na tenda da B.O., mas sim no Gabinete de trabalho do actual Chefe de Estado, que se localiza na Avenida Julius Nyerere. Sublinhar que este foi o procedimento também seguido pelo Ministério Público.


Fonte:Carta de Moçambique