Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Rússia fora da SWIFT e Moçambique sofrerá

 


Mais de 300 bancos russos estão impedidos de realizar transações com congéneres do mundo inteiro em resultado da retirada da Rússia da SWIFT, por decisão da União Europeia. E Moçambique também vai sofrer impacto negativo da medida.

Como forma de sancionar a Rússia pelo ataque à Ucrânia, Bruxelas decidiu retirar a Rússia da SWFT, que até então era o segundo maior país naquela plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos.

Entretanto, o economista Muktar Abdul Carimo entende que o que devia punir apenas à Rússia pode pôr de joelhos o mundo inteiro. E, antes de atingir a todos os países, “o primeiro impacto será mesmo para os da comunidade europeia, principalmente a Alemanha, que depende do gás que vem da Rússia. Fora isso, a Rússia é dos maiores exportadores, fora gás e petróleo, de trigo”, explica o economista.

Sucede que, com a Rússia fora da SWIFT, os bancos russos passam a não poder fazer nem receber pagamentos vindos do estrangeiro. Isto vai dificultar a circulação de importantes commodities russas, como o petróleo e o gás natural. E é aí que Moçambique começa a sofrer os efeitos.

“Com esta retirada, os países dos combustíveis automaticamente vão subir, a inflação nos países também dispara”, porque “tudo depende dos combustíveis e do petróleo”, e isso vai também “limitar a capacidade do Estado para fazer investimento”, explica Abdul Carimo.

O economista Muktar Abdul Carimo entende que, a estas alturas, tudo que Moçambique pode fazer é tomar medidas para atenuar “porque evitar já não é possível, nem para Moçambique nem para qualquer outro país”.

Talvez pelo seu nível de dependência em termos de petróleo, a Alemanha, por exemplo, foi um dos países que defendeu a permanência da Rússia na SWIFT. Não que ela, a Alemanha, concorde com a invasão russa à Ucrânia. Aliás, enviou para a Ucrânia 500 mísseis terra-ar e armamento anti-tanques. Para além disso, vai interditar o seu espaço aéreo a aviões russos, tal como fizeram a Polónia e a Roménia.

Ucrânia aceita negociar com a Rússia

 


Presidência da Ucrânia anuncia que concorda participar em conversações com a Rússia na fronteira com a Bielorrússia, perto de Chernobyl. Protestos contra a guerra reuniram hoje (27.2) centenas de milhares pela Europa.

O Presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo ucraniano, Volodymir Zelenskyy.

Neste domingo (27.2), as ameaças entre Moscovo e o Ocidente subiram de tom, a ponto do Presidente russo, Vladimir Putin, anunciar forças nucleares russas em "regime especial". Isso significa que Putin ordenou que armas nucleares russas fossem preparadas para uma maior prontidão de lançamento.os

Após o anúncio de Moscovo, que chocou o mundo, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que estava disposto a "tentar" conversações com a Rússia, mas acrescentou que é "céptico" se estas conduzirão a um cessar-fogo. 

"Aleksandr Lukashenko (o Presidente bielorrusso) me pediu que as delegações russa e ucraniana se reunissem no rio Pripyat. Ressalto: sem condições. E digo isso com franqueza, como sempre, não acredito muito no resultado desta reunião. Mas vamos tentar", afirmou.

O Presidente da Biolorrúsia, Alexander Lukashenko (esq.), e o Presidente russo, Vladimir Putin (dir).

Bielorrússia media negociações

O presidente bielorrusso "assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, as negociações e o retorno da delegação ucraniana" a Kiev.

Pouco antes, a Rússia informou que sua delegação estava indo para a região de Gomel, perto da fronteira ucraniana, para negociar uma possível cessação das hostilidades com a Ucrânia, segundo o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, assessor do presidente Vladimir Putin.

"No momento, está sendo elaborado o caminho para escolher o local na região de Gomel onde será garantida a máxima segurança para o lado ucraniano", detalhou Medinski. O encontro acontece no posto de controle Aleksandrovka-Vilcha, na fronteira ucraniana-bielorrussa, próximo à "zona de exclusão" criada em torno da usina nuclear de Chernobyl após o acidente de 1986.

Nesta manhã, Zelensky se recusou a negociar no território da Bielorrússia, país que acusou de ser cúmplice da agressão da Rússia ao seu país. "Varsóvia, Budapeste, Istambul, Baku, propusemos tudo isso para o lado russo e, de fato, qualquer outra cidade em qualquer país de onde os mísseis não sejam lançados contra nós vale a pena", disse Zelensky em outra mensagem de vídeo.

Kiev destruída após ataques russos.

União Europeia (UE) anuncia compra de armas

Na sequência do anúncio de Zelensky, pela primeira vez em sua história, a União Europeia (UE) anunciou que compraria armas para um país sob ataque, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia também propôs a proibição da passagem de qualquer avião russo pelo espaço aéreo da União Europeia e o veto às transmissões da Russia Today e da Sputnik em território comunitário, bem como novas sanções contra Bielorrússia por sua colaboração na invasão da Ucrânia.

Também o grupo G7 das principais nações industrializadas advertiu Moscovo de que poderia enfrentar sanções adicionais se a guerra na Ucrânia continuasse. Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos também concordaram hoje que quaisquer ganhos militares russos na Ucrânia não receberiam reconhecimento internacional.

A Suécia disse hoje que enviaria lançadores anti-tanque, rações de campo, capacetes e coletes anti-tanque para a Ucrânia.

Mais cedo, esta manhã, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou gastos massivos com a Defesa do país que, segundo ele, implicará o compromisso chave de pelo menos 2% do PIB da Alemanha; à medida que o conflito na Ucrânia obrigada Berlim a repensar a sua política externa.

Portugal, além de outros países, decidiu fechar o seu espaço aéreo a companhias russas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou hoje ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a "condenação veemente" de Portugal à invasão russa da Ucrânia e o "apoio solidário à corajosa resistência ucraniana".

Centenas de milhares de pessoas em Berlim reunidas hoje pediram o fim da Guerra na Ucrânia.

Protestos

Ativistas russos contra a guerra continuaram hoje a manifestar-se nas ruas, de Moscovo à Sibéria, protestando contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, apesar das detenções de centenas de manifestantes ocorridas nos últimos dias. 

Durante os quatro dias da guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia, as autoridades russas detiveram 5.250 pessoas por se manifestarem contra o conflito, segundo informou neste domingo a OVD-info, organização especializada em monitorar prisões e defender detidos

Desde o início da invasão russa, protestos eclodiram em várias cidades do mundo a guerra travada por Putin. Em Berlim, neste domingo, centenas de milhares de pessoas se manifestaram sob o lema "Pare a guerra. Paz para a Ucrânia e toda a Europa". Estima-se o número de participantes em cerca de meio milhão, apesar de apenas cerca de 20.000 pessoas terem se registradas.

Os manifestantes exigiram que o Governo russo encerre os ataques, retire-se da Ucrânia e restaure sua integridade territorial, e pediram ao Executivo alemão que mantenha as fronteiras abertas para refugiados.

A Ucrânia informa que pelo menos 352 civis, entre eles 14 crianças, foram mortos no país em decorrência do conflito. Hoje, o ACNUR, Agência de Refugiados da ONU, aumentou o número de refugiados ucranianos que deixaram seu país devido à guerra para 368 mil, incluindo os 150 mil que fugiram para a vizinha Polônia.

Nesta segunda-feira (28.2), o Conselho de Segurança da ONU realizará outra reunião urgente sobre a guerra na Ucrânia para abordar a crise humanitária, informaram neste domingo fontes diplomáticas.


Fonte:DW

Putin põe forças nucleares em alerta. Saiba onde atacaram os russos na Ucrânia

 


Rússia e Ucrânia aceitam negociações de paz sem precondições.

Vladimir Putin colocou este domingo as forças nucleares russas em alerta perante as

“ameaças da NATO”, numa escalada perigosa e de consequências imprevisíveis que ocorre no mesmo dia em que Rússia e Ucrânia aceitaram sentar-se à mesa das negociações para discutir a paz após quatro dias de violentos combates.

“Não só os países ocidentais tomaram medidas hostis contra a Rússia no plano económico - estou a falar das sanções ilegais que todos conhecemos -, mas os líderes dos principais países da NATO permitem-se fazer declarações agressivas contra o nosso país”, afirmou o Presidente russo ao anunciar a colocação das forças nucleares de dissuasão do país “num estado especial de prontidão”, que não especificou.



Fonte:CM


domingo, 27 de fevereiro de 2022

Ucrânia faz frente a Putin. Resistência ucraniana trava avanços russos

 


Kiev resiste a assalto noturno e presidente ucraniano diz que plano russo “fracassou”. Rússia captura primeira cidade e redobra ofensiva.

A Ucrânia continuava este sábado a resistir ao assalto cada vez mais brutal das forças russas, que parecem ter sido surpreendidas pela coragem e tenacidade das tropas ucranianas. Kiev é o símbolo maior dessa resistência e continuava este sábado sob controlo do governo ucraniano apesar de um feroz assalto noturno e de fortes bombardeamentos, num dos quais um edifício residencial foi atingido por um míssil, num ataque que contradiz as garantias russas de que não estão a atingir alvos civis.

Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, incluindo duas crianças, no ataque que esventrou um prédio com mais de 30 andares na zona Sul da capital ucraniana, perto do Aeroporto Sikorsky. O ataque ocorreu às primeiras horas da manhã, após aquela que foi a noite mais complicada para os defensores de Kiev, que enfrentaram um forte assalto das forças avançadas russas no Bairro de Obolon, na zona Norte da capital. “Aguentámos e repelimos os ataques inimigos. A luta continua”, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantando que os planos russos “fracassaram”.

Os combates em Kiev contradizem as alegações russas de que Putin teria ordenado uma suspensão das ações ofensivas na sexta-feira para dar espaço a uma possível negociação. Segundo o Kremlin, a ofensiva teria sido retomada este sábado à tarde após o fracasso dessa tentativa de diálogo, mas a realidade é que durante a alegada trégua houve registo de fortes combates e bombardeamentos em vários pontos do país além de Kiev. 

A sul, as tropas russas anunciaram ter tomado a cidade de Melitopol, o primeiro grande centro urbano capturado desde o início da invasão, e havia relatos de bombardeamentos em Carcóvia e Mariupol. Pelo menos 19 civis terão morrido na região de Donetsk durante os ataques deste sábado, incluindo seis imigrantes gregos. As tropas russas estavam também a aproximar-se da Central Nuclear de Zaporizhzhia, no Sul, e terão destruído uma barragem construída na região de Kherson em 2014 para impedir o abastecimento de água à Crimeia ocupada.



Fonte:CM

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Facebook bloqueou os meios de comunicação social russos devido a invasão à Ucrânia

 


O Facebook disse na sexta-feira que bloqueou os meios de comunicação social apoiados pelo Kremlin de ganhar dinheiro na rede social, em resposta à invasão russa da Ucrânia.

Agora proibimos os ‘media’ estatais russos de colocar anúncios ou ganhar dinheiro na nossa plataforma em qualquer lugar do mundo”, disse na rede social Twitter o chefe de política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, acrescentando que a medida está prestes a ser implementada.

Gleicher prometeu que o Facebook vai continuar a “assinalar como ‘media’ estatal” mais meios de comunicação social apoiados pelo Estado russo. “Estas mudanças já começaram a ser implementadas e vão continuar durante o fim de semana”, disse.

A rede social, parte do grupo Meta, está a acompanhar de perto a situação na Ucrânia, disse Gleicher. “Vamos continuar a partilhar os passos que estamos a tomar para proteger as pessoas na nossa plataforma”, acrescentou.

O acesso ao Facebook foi na sexta-feira restringido na Rússia após os dirigentes daquela plataforma se terem recusado a suspender a “verificação de factos”, conforme solicitado pelo Kremlin, adiantou o vice-presidente do Meta, Nick Clegg.

O antigo vice-primeiro-ministro britânico acrescentou que o Meta pretende que os russos “continuem a ser ouvidos, partilhem o que está a acontecer e se organizem no Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger”, todas as plataformas do grupo.

As autoridades russas anunciaram uma “restrição parcial” no acesso ao Facebook, depois da rede social norte-americana ter limitado as contas de vários meios de comunicação social apoiados pelo Kremlin, na sequência da invasão russa à Ucrânia.

O regulador russo das comunicações, Rozkomnadzor, afirmou que as restrições afetaram a agência de notícias estatal RIA Novosti, o canal de televisão estatal Zvezda e os ‘sites’ pró-Kremlin lenta.ru e gazeta.ru., de acordo com a agência de notícias Associated Press.

As restrições das contas, segundo o Rozkomnadzor, incluíram a marcação do conteúdo como não credível e a imposição de restrições técnicas nos resultados de pesquisas, para reduzir audiências das publicações no Facebook.



Fonte:MMO notícias

Míssil russo atinge navio japonês e fere um dos tripulantes

  


Míssil atingiu o navio, chamado ‘Namura Queen’, e feriu num ombro um dos 20 filipinos que compõem a tripulação.

Um míssil russo atingiu na sexta-feira um navio de carga japonês ao largo da costa ucraniana, ferindo um dos membros da tripulação, noticia hoje a agência japonesa de notícias, a Kyodo.O míssil atingiu o navio, chamado ‘Namura Queen’, e feriu num ombro um dos 20 filipinos que compõem a tripulação, disse a empresa proprietária da embarcação à agência Kyodo, assegurando que o marinheiro não corre perigo de vida.

De acordo com a notícia, citada pela agência espanhola de notícias, a Efe, o navio tem bandeira do Panamá e é um propriedade de uma empresa de logística da cidade de Ehime, no oeste do Japão. A embarcação consegue navegar sem problemas e está no mar Negro, a caminho da Turquia, para avaliar os danos sofridos.


Fonte:MMO notícias

Já estão disponíbilizadas os resultados de admissão para UEM,UniZambeze e UniLurio



Os exames de admissão UEM para o ano lectivo de 2022 foram realizados nos dias 31 de Janeiro a 04 Fevereiro.


Os resultados dos Exames de admissão segundo o calendário académico da UEM do ano lectivo de 2022 serão publicados no dia 25 de Fevereiro de 22.


O inicio das aulas esta previsto para o mês de marco (dia 21 de marco), para os ingressos 2022.


Parabéns para os que vão Admitir neste Ano, e Boa Sorte no próximo ano para os que não Admitiram.

Consultar no Link abaixo

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Grevistas de Xinavane em risco de ter pena de até cinco anos de cadeia

 


O alerta é do jurista Faizal de Abreu, que explica que a moldura penal há-de ser pelos actos de vandalização de bens públicos e privados. Mas há, também, responsabilizações que passam por processos disciplinares, como mesmo a expulsão. 

Casas queimadas ou vandalizadas, roubo de bens, queima de viaturas e vandalização de outras infra-estruturas públicas e privadas é o resultado do acto que começou como simples greve. E, nestes termos, os grevistas cometeram crimes, dizem juristas.

“A moldura vai de um a cinco anos para os tipos legais de crime que encontramos neste caso”, diz Faizal de Abreu, detalhando que elas (as molduras penais) até podem se agravar caso se descubra crimes conexos. “Se se descobrir que houve mortes, a pena será outra”, repisa.

Para o caso de bens do Estado destruídos, o Ministério Público não precisa esperar pela queixa, deve tomar já medidas com vista à responsabilização dos autores.

“Neste caso, o Estado inicia o procedimento penal, independentemente de queixa, porque estamos a falar de crime público”.

Fora a responsabilização pelos danos em bens públicos, o jurista Rodrigo Rocha diz que os singulares que também saíram lesados podem submeter queixas de forma particular.

“Quem sofre esta perda, pode também exigir que sejam responsabilizadas as pessoas que causaram a perda, ainda que essa entidade a ser ressarcida seja mesmo o empregador”, diz Rocha acrescentando ainda que a reivindicação dos trabalhadores da açucareira de Xinavane pode sair ainda mais pesada para os grevistas com sanções disciplinares pela empresa.

“Se começa uma greve que não é autorizada, depois avança para uma manifestação na qual são destruídos bens da entidade empregadora ou até bens públicos, pode se começar um processo disciplinar contra todos os responsáveis e uma das sanções aplicáveis seria o despedimento”.

As autoridades policiais já haviam avançado que há 27 detidos, porém, porque a acção de vandalização envolveu mais pessoas, os juristas defendem a necessidade de um trabalho de perícia, sob risco de sancionar os que não tenham cometido crimes.



Fonte:O país

Rússia diz estar disponível para negociar com Ucrânia

 


As tropas russas entraram hoje em Kiev. Os militares ucranianos tentaram evitar a invasão, explodindo uma ponte, mas tal não foi suficiente para travar o inimigo. Emocionado, o Presidente ucraniano apresentou-se à Nação e lamentou que o país está sozinho perante a Rússia, mas não vai ceder. A Rússia já manifestou o desejo de se reunir com a Ucrânia.

As tropas russas avançaram esta sexta-feira até Kiev, capital da Ucrânia. Nas primeiras horas do dia, os blindados russos foram parados a poucos quilómetros do coração da Ucrânia pelos militares ucranianos, que na tentativa de evitar invasão explodiram uma ponte. Foi sol de pouca dura e o que se segui foram danos cujo impacto ainda está longe de ser mensurado.

O vice-ministro da Defesa da Ucrânia disse que o exército ucraniano estava a defender as suas posições em quatro frentes, apesar de estarem em menor número. Ao segundo dia de guerra na Ucrânia, o rasto de destruição já é bem notório.

O Presidente da Ucrânia revelou a morte de mais de 137 ucranianos, soldados e civis, no primeiro dia da invasão. A Rússia não reportou quaisquer baixas do seu lado, mas Volodymyr Zelensky anunciou perdas infligidas ao adversário, sendo seis helicópteros, mais de 30 tanques e 130 veículos armados.

Segundo o Presidente ucraniano, Moscovo está também a visar áreas civis durante as suas ofensivas. Contudo, em algum momento, a Rússia terá de falar com a Ucrânia para pôr fim aos combates.

“A Rússia terá de falar connosco, mais cedo ou mais tarde. Para falar sobre como parar os combates e travar a invasão. Quanto mais cedo esta conversa começar, menores serão as perdas para a própria Rússia”, disse.

Num discurso televisivo dirigido à Nação, Volodymyr Zelensky elogiou ainda o heroísmo ucraniano face ao avanço russo e saudou os protestos dos que estão contra a guerra.

“Quero dizer a todos os cidadãos da Federação Russa que saíram para protestar que nós os vemos. Significa que vocês nos ouviram. Significa que estão a começar a acreditar em nós. Lutem por nós. Lutem contra a guerra”, disse Zelensky.

Com lágrimas nos olhos, mas a tentar manter a compostura, foi assim que Volodymyr Zelensky se apresentou aos ucranianos, no final de um dia em que a Rússia invadiu o seu país natal.

O Chefe de Estado mandou uma mensagem clara ao Ocidente, lamentando que a Ucrânia está sozinha contra o exército russo.

“Quem está pronto para lutar connosco? Eu não vejo ninguém. Quem está pronto para garantir a adesão da Ucrânia à NATO? Todos estão com medo”, afirmou Zelensky, agradecendo pelas sanções aos países do Ocidente, mas na sua opinião ainda insuficientes.

O Presidente da China, Xi Jinping, quebrou o silêncio e apelou para que Kiev e Moscovo resolvam os seus problemas por meio de negociações, e sublinhou que Pequim respeita a soberania e a integridade territorial de cada Estados envolvido na guerra.

Por sua vez, Putin assegurou ao Presidente chinês que está disposto a dialogar com Kiev.

Entretanto, uma das consequências da guerra entre a Rússia e Ucrânia é fuga de milhares de civis para outros países, dos quais a Polónia. As Nações Unidas já calculam que pelo menos cinco milhões de pessoas podem fugir para o exterior.

Depois das sanções impostas por países como França, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia, mais líderes de vários prometeram agir da mesma forma. Os Estados Unidos da América e a União Europeia já endureceram as sanções anteriormente anunciadas.



Fonte:O país

Vítimas do Terrorismo Forçadas a Trocar Sexo por Comida

 


Alguns líderes envolvidos na distribuição de produtos alimentares às pessoas vulneráveis e vítimas do terrorismo, em Cabo Delegado, podem estar envolvidos em actos de abuso de poder e exploração sexual.

De acordo com uma nota da "Rádio Moçambique", a constatação é do Programa Mundial de Alimentação (PMA) que tem recebido relatos dos beneficiários da ajuda alimentar.

Preocupado com a situação, o chefe do escritório do PMA, em Cabo Delgado, Maurício Bortee, reuniu-se, esta quinta-feira, com os governos distritais, técnicos do INGD e parceiros de cooperação para encontrar as melhores formas de dar assistência à população.

“Estas questões que temos recebido fazem referência a algumas vezes, a abuso de poder por parte dos líderes comunitários ou troca de alimentos por questões de sexo e essas questões nós não temos tolerância nenhuma. Tolerância zero para essas questões que prejudicam as comunidades. O nosso objectivo é sempre trazer a assistência para que não haja prejuízo e que apenas haja benefício para as pessoas que servimos e por isso que estamos aqui a tratar dessas questões, junto com todos os parceiros envolvidos”, disse.


Fonte:Folha de Maputo