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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

TSU: Comissão de Avaliação propõe redução das regalias dos altos dirigentes do país

 




Ainda promete fazer correr muita tinta a implementação da Tabela Salarial Única (TSU), a maior “dor-de-cabeça” do Governo nos últimos seis meses de 2022. Desta vez, o ponto da discórdia poderá ser a proposta de redução de regalias dos altos dirigentes da nação, uma sugestão levada à mesa de debate pela Comissão Técnica de Avaliação do processo de implementação da TSU.

Segundo o Vice-Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, a medida foi apresentada ontem pela Comissão Técnica de Avaliação do processo de implementação da TSU ao Conselho de Ministros, que esteve reunido na sua primeira sessão ordinária do ano de 2023.

Ao Governo, disse Impissa, a Comissão apresentou um conjunto de seis recomendações, com destaque para a “redução da remuneração, que inclui vencimentos, suplementos e regalias dos dirigentes superiores do Estado, bem assim dos órgãos de soberania”.

A medida, disse o governante, visa reduzir as discrepâncias salariais verificadas no processo de implementação da TSU em relação aos funcionários com níveis salariais inferiores. No entanto, a proposta não foi totalmente acolhida pelo Governo, que recomendou a Comissão a apresentar os quantitativos que devem ser reduzidos dos salários dos altos dignitários da nação.

Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, “a proposta não é conclusiva”, pelo que a Comissão Técnica foi dada um prazo de 15 dias para apresentar “medidas concretas”, de modo que o Governo possa “responder dentro deste mês de Janeiro a possibilidade de pagamento de salários no modelo mais correcto”.

A redução das regalias, refira-se, deverá afectar, entre outros, os Presidentes da República, da Assembleia da República, do Conselho Constitucional e dos Tribunais Supremo e Administrativo; a Procuradora-Geral da República; o Primeiro-Ministro; deputados; Ministros; Vice-Ministros; Secretários de Estado; Governadores; Presidentes dos Municípios; do Director do SISE (Serviço de Informações e Segurança do Estado); e Presidentes e Directores-Gerais dos Fundos e Institutos Públicos.

Lembre-se que, no quadro da TSU, o vencimento do Presidente da República constitui referência para a determinação do vencimento do titular ou membro de órgão de soberania e de gestores de órgão público. Neste momento, Filipe Nyusi recebe, mensalmente, o dobro do salário 21A, acrescido de um subsídio de representação equivalente a 40% do respectivo vencimento. Isto é, encaixa mensalmente 331.516,00 Meticais de vencimento base e 132.606,40 Meticais de subsídio de representação, totalizando 464.122,40 Meticais.

Para além deste astronómico salário, o Chefe de Estado, tal como os restantes altos dignitários do país, beneficia-se de uma casa protocolar; viaturas protocolares; protecção para si, cônjuge e seus dependentes; assistência médica e medicamentosa para si, cônjuge e dependentes; entre outras regalias, garantidas com recurso aos impostos pagos pelos contribuintes moçambicanos.

Aliás, é devido a esta lista infindável de regalias de que se beneficiam os membros do Governo e titulares de órgãos de soberania, que causou um coro de indignação dos funcionários e agentes do Estado, que se sentiram injustiçados com a nova política salarial do Estado moçambicano.

Deve-se rever os critérios de enquadramento de funcionários com cargos de chefia

Para além da redução das regalias dos altos dignitários do país, a Comissão Técnica de Avaliação do processo de implementação da TSU recomendou a revisão dos critérios e procedimentos de enquadramento dos funcionários que exercem funções de direcção e confiança.

Em causa está o facto de se ter constatado haver funcionários com cargos chefias que auferiam salários superiores aos seus chefes, facto que colocava em causa a legitimidade dos superiores hierárquicos em relação aos seus subordinados.

O Governo foi recomendado também a avaliar o processo de enquadramento, concluído no mês de Dezembro, e dos quantitativos pagos a cada funcionário, com objectivo de aferir o nível de conformidade legal. Igualmente, foi recomendado a elaborar e distribuir folhas individuais de salários, contendo informações finais do enquadramento dos funcionários, seus vencimentos, suplementos e descontos, como parte da conclusão do processo de enquadramento.

A Comissão Técnica propõe o Governo a prosseguir com o processo de análise e actualização dos qualificadores profissionais, sectoriais e nacionais, de modo a ajustá-los ao quadro jurídico-legal em vigor. “A medida vai permitir responder a questões que foram sendo apresentadas pelos diferentes grupos profissionais e funcionários, quer a título individual, assim como colectivo, sobre o processo de enquadramento”, explicou Inocêncio Impissa.

O grupo alerta ainda ao Governo para a necessidade de assegurar o pagamento de suplementos aos membros das Assembleias Provinciais no regime em que são processados, ou seja, através das senhas de presença.

O porta-voz do Conselho de Ministros explicou que, durante a implementação da TSU, verificou-se que os membros das Assembleias Provinciais eram pagos mensalmente, enquanto os seus salários são pagos “sazonalmente”. Isto é, sempre que decorrem as sessões do órgão.

Refira-se que o Governo decidiu descartar todas as propostas vindas dos grupos profissionais, no sentido de enquadrar os Técnicos Superiores N1 no nível salarial 16. Também decidiu não ouvir as reclamações dos grupos profissionais em torno do aumento dos subsídios, por exemplo, de exclusividade, tendo optado por manter os quantitativos dos funcionários em exercício e os 5% sobre o vencimento base para os novos ingressos.


Fonte: Cartamoz 


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Audição do suposto mandante de raptos detido na RAS adiada para 26 de Janeiro

 


O tribunal sul-africano adiou para o dia 26 deste mês a audição de Esmael Nangy, acusado de liderar uma quadrilha que protagoniza raptos em Moçambique. A referida audição tem como objectivo abordar o pedido de liberdade condicional solicitado pelo acusado.

A audição de Esmael Nangy estava marcada para a última segunda-feira, mas o Tribunal de Magistrados de Tembisa, em Gauteng, na África do Sul, adiou-a para o próximo dia 26.

Segundo uma fonte da Procuradoria-Geral da República, a justiça moçambicana recebeu, na semana passada, uma notificação formal sobre a detenção do cidadão moçambicano.

No tribunal, onde o acusado compareceu por alguns momentos, a imprensa não foi permitida a captar imagens. A família de Esmael Nangy teme pela sua segurança e apelou para que não se filmasse.

Já o advogado do indiciado, Calvin Maile, de acordo com o Notícias ao Minuto, já rejeitou as acusações das autoridades moçambicanas no Tribunal de Magistrado de Tembisa, sublinhando que Esmael Nangy é um empresário “respeitado”, com residência permanente na terra do rand.

O suspeito foi detido há duas semanas num condomínio de luxo próximo de Pretória, a capital do país, com base num mandado de prisão e com pedido de extradição do Governo de Moçambique.

A Polícia apreendeu na sua posse uma arma de fogo 9mm licenciada, catorze munições de 9mm, cinco telemóveis, vários cartões bancários de bancos sul-africanos, bem como vários cartões SIM moçambicanos e sul-africanos, referiu a polícia daquele país.

Segundo a porta-voz policial, as autoridades moçambicanas solicitaram em Julho do ano passado a prisão e extradição do suspeito para “ir a julgamento por crimes de sequestro e conspiração cometidos em Moçambique”, acrescentando que Maputo não especificou os alegados crimes de “conspiração”.


Fonte: O país 

EN2 está a ser “engolida” por buracos e ANE culpa os camionistas

 


Trinta e nove quilómetros da Estrada Nacional Número 2 (EN2), na Província de Maputo, estão completamente esburacados. Os utentes reclamam dos estragos às suas viaturas, e a Administração Nacional de Estradas (ANE) diz que os culpados são os camionistas.

O actual estado da EN2 tira suspiro de qualquer condutor. “É o que os senhores estão a ver, a estrada está degradada e tenho pena das pessoas que vivem aqui por causa da poeira”, lamentou Pedro Cumbane, um dos automobilistas que faz trabalhos naquela rodovia.

A Administração Nacional de Estradas, delegação da Província de Maputo, responsabiliza os camiões de transporte de areia e pedras pela degradação da rodovia. “Confirmamos essa situação, principalmente nos primeiros sete quilómetros da estrada em que temos ali exploradores de pedreiras, temos transporte com excesso de carga, portanto temos uma situação em que a estrada já atingiu o limite do seu tempo de vida útil”, disse Rubina Nurmaomed, delegada da ANE na Província de Maputo.

A ANE diz que, para já, não tem dinheiro para uma intervenção profunda e vai fazer tapamento de buracos enquanto mobiliza recursos para reabilitação da estrada.

“A ANE tem estado a intervir com simples actividade de rotina que são os tapamentos de buracos e limpeza de drenagens, mas não são suficientes, devido às limitações financeiras. A ANE está em processo de contratação de um empreiteiro que vai reabilitar os primeiros sete quilómetros e vai fazer o tapamento de buracos até à Vila de Namaacha.”

O Governo desistiu de concessionar a EN2 por não terem aparecido boas propostas. “Essa estrada já esteve no rol para ser concessionada, entretanto as propostas não satisfaziam as exigências mínimas do Governo e esta pretensão foi adiada para a procura de melhores alternativas.”


Fonte: O país 

Bolsonaro tem três dias para explicar decreto de golpe de Estado

 


O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil deu ao ex-Presidente Jair Bolsonaro três dias para explicar o conteúdo de um projecto de decreto, que simulava um golpe de Estado, encontrado na residência de um ex-ministro.

O prazo foi fixado, ontem, numa decisão do juiz do tribunal eleitoral Benedito Gonçalves, que ordenou a inclusão do documento numa investigação contra Bolsonaro por alegado abuso de poder durante a campanha para as eleições presidenciais de Outubro.

O texto controverso é o projecto de um decreto que permitiria a Bolsonaro estabelecer o estado de emergência para intervir no mais alto tribunal eleitoral e reverter o resultado das eleições de 30 de Outubro, em que foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o Observador, o documento foi encontrado pela Polícia Federal na residência de Anderson Torres, que era ministro da Justiça de Bolsonaro e está detido desde sábado sob a acusação de alegada omissão, pois era responsável pela segurança em Brasília quando milhares de radicais invadiram a sede da presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal.

Bolsonaro foi também incluído pelo Supremo Tribunal Federal na lista das pessoas sob investigação pelos violentos acontecimentos de 08 de Janeiro, como autor intelectual e instigador dos ataques feitos por extremistas aos três poderes, em Brasília.

O ex-Presidente, que se encontra actualmente nos Estados Unidos, é suspeito de incitar apoiantes a invadir e vandalizar as sedes do parlamento, da presidência e do Supremo Tribunal a 08 de janeiro.

Caso Bolsonaro seja considerado responsável por abuso político e utilização de meios de comunicação oficiais a favor da campanha, o tribunal eleitoral pode condená-lo a um período de desqualificação política de pelo menos oito anos.


 Fonte: O país 

“Jazz ao pôr do sol” com Jimmy Dludlu, Judith Sephuma e Ótis na Ponta do Ouro



Jimmy Dludlu, Ótis e Judith Sephuma vão actuar na Ponta do Ouro, Província de Maputo. O evento denominado “Jazz ao pôr do sol” terá lugar no dia 3 de Fevereiro (sexta-feira), no Ponta Apart Hotel, a partir das 16h00.

Segundo a organização, não são nomes escolhidos por acaso. Afinal, é sabido que o conceituado músico Jimmy Dludlu é um dos artistas moçambicanos mais premiados a nível nacional e internacional, um verdadeiro orgulho para a nação moçambicana.

Radicado em Portugal, Ótis, por sua vez, tem gerido uma carreira de sucesso, sendo, por isso, um nome incontornável do jazz.

Já Judith Sephuma, é considerada a diva do afro-jazz sul-africano, e tem a particularidade de ser muito acarinhada em Moçambique.

Mais do que um concerto, “Jazz ao pôr do sol” é um conceito que o Ponta Apart Hotel pretende oferecer aos seus clientes e demais turistas que escolhem a praia da Ponta do Ouro para lazer, proporcionando-os uma vista paradisíaca ao pôr do sol pelo menos uma vez por semestre.

Trata-se de um projecto que vai promover o turismo cultural, casando a música, com particularidade para o jazz, e as atracções turísticas que este ponto do país ostenta, sendo uma referência devido aos seus encantamentos naturais.

Nesta primeira viagem do “Jazz ao pôr do sol”, o Ponta Apart Hotel espera receber cerca de 300 entusiastas do jazz, que em mais de três horas vão poder deliciar-se com boa música, enquanto se deslumbram com o perfume natural da praia da Ponto do Ouro.

O concerto, avança uma nota de imprensa, está a ser preparado ao mais alto nível em termos técnicos. A Top Produções é a empresa confiada para prover serviços de som, palco e luz com tecnologia avançada.


Fonte: O país 

TSU condenada ao fracasso – conclui CIP

 


“A TSU [Tabela Salarial Única] mostra-se problemática e condenada ao fracasso”. Esta é a tese defendida pelo Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização da sociedade civil que zela pela transparência e integridade na gestão do erário.

Em causa estão os resultados da implementação da TSU pelo Governo, sete meses depois da mesma ter entrado em vigor, que se mostram longe dos projectados pelo Governo, por um lado, e dos esperados pelos funcionários e agentes de Estado, por outro.

Em Boletim sobre Finanças Públicas, publicado nesta segunda-feira, o CIP aponta dois factores que podem condenar a TSU ao fracasso, nomeadamente, a falta de critérios claros para a fixação de salários e a insustentabilidade financeira da emprntende que os critérios usados para determinar os salários dos diferentes escalões não encontram uma lógica válida e consensual, gerando “um sentimento de injustiça e motivo de pressão das diferentes classes profissionais”.

“As constantes alterações e a cedência perante as pressões que vão sendo exercidas pelas diferentes classes profissionais pressupõem que não existe um critério «definido» e que os salários têm estado a ser estimados de forma arbitrária e de acordo com o poder de negociação e da pressão que cada classe de profissionais possui dentro da Função Pública”, sublinha a organização.

Por outro lado, o CIP explica que a falta de estudo sobre o impacto da TSU no Orçamento do Estado “constitui uma fragilidade técnica grave por parte do Executivo e do Parlamento”, um erro que ditou a insustentabilidade financeira do projecto, coroado pela incapacidade do Governo em pagar, aos funcionários e agentes do Estado, o 13º salário para o ano de 2022.

O CIP lembra que os salários anteriores eram determinados em função do grau da formação académica, o que levou muitos funcionários públicos a apostar na sua formação académica como forma de garantir melhores salários.

“Com esta política [baseada na formação académica], foi possível contribuir para reduzir o nível de analfabetismo de 90%, em 1975, para 40%, em 2021, considerando ainda que o Estado é o maior empregador em Moçambique”, ilustra a análise daquela organização da sociedade civil, sugerindo ao Governo para recuar e redesenhar a TSU.

Lembre-se que a TSU dominou a primeira Sessão Ordinária do Conselho de Ministros de 2023, com a Comissão Técnica Multissectorial a propor a redução de salários e regalias dos altos dirigentes do país, a começar pelo Presidente da República. 


Fonte: Cartamoz 

O décimo terceiro vencimento e o Teatro Operacional Norte



Os deputados da Frelimo não brincam em serviço. Quando o Presidente anunciou que não haveria Décimo Terceiro Vencimento, na sua comunicação do Estado Geral da Nação em Dezembro na Assembleia da República, eles aplaudiram em uníssono. 

Nyusi apontou o Teatro Operacional Norte (TON) como o grande sugadouro dos fundos do Estado, razão principal da indisponibilidade do bônus salarial da função pública. Ele não mentiu! Tem havido um grande esforço orçamental de guerra. Nossas tropas estão melhor equipadas do que há dois anos atrás. 

Recentemente foram adquiridos blindados e carros de guerra Mahindra.

Quem fornece esse equipamento é José Parayanken, o dono da Mozambique Holdings, que representa a Mahindra (agora já está a fornecer tractores para o Sustenta). Parayanken também fornece fardamento, através da UNIPOL. 

O esforço de guerra tem outras nuances perversas. Recentemente, o Governo adquiriu dois aviões de transporte remodelados, comprados ao Grupo Paramount. Um Let-410 e um CN235M foram entregues às Forças Armadas Moçambicanas (FADM), para o transporte de carga e tropas.

Atenção: são aviões recondicionados. A opção para a compra de aviões recondicionados não foi explicada. De resto, as decisões de procurament no sector militar são ainda opacas. Teoricamente, há quem ganhe rios de dinheiro por traz dessa opacidade, a este nível, o que se enquadraria na categoria de grande corrupção pois envolve altas somas de monetárias e o nível superior da decisão política.

No caso do TON, há um nível intermediário de corrupção, centrado na Logística Militar. Milhões de Meticais estão a ser roubados ao longo das cadeias de fornecimento. Exemplo: Um pão que custa 6 Mts no mercado é colocado nas bases militares a 15 Mts. Uma carcaça de vaca chega a custar 6 vezes o preço real. Os militares nao recebem ração de combate. Vivem de produtos frescos. Relatos que colhemos de fontes da inteligência militar indicam que o nível de roubo é tremendo, com muita chefia envolvida. 

Ou seja, a guerra em Cabo Delgado está a drenar receitas do Estado para bolsos privados. No seio do Exército, há quem suspeita que a guerra vai levar mais anos pois ela beneficia elementos da classe política


Fonte: Cartamoz 

Cenas moçambicanas” ganham destaque no primeiro aniversário do canal Maningue Magic

 


Telenovelas, séries de ficção, reality shows, music show, magazines de lifestyle e de sociedade foram os conteúdos de aposta do canal Maningue Magic que completa amanhã, 17 de Janeiro de 2023, um ano de existência. O canal “com cenas moçambicanas” tem impulsionado através da criatividade e inovação a forma de fazer televisão, melhorou o conteúdo local na grelha de programação da DStv e GOtv e tem contribuído para o crescimento das indústrias culturais e criativas nacionais e sua promoção dentro e fora de Moçambique.

“É gratificante comemorar esta data. Não foi uma conquista fácil e não teríamos conseguido sem os nossos incríveis telespectadores. Fomos positivamente recebidos. Isso é prova da qualidade dos talentos (estabelecidos e emergentes) e das produtoras que temos no país”, disse João Ribeiro, Director do Canal Maningue Magic.

“É uma enorme alegria termos, já neste primeiro ano de existência, a Maida, a nossa novela, a ser exibida no Haiti, Madagáscar e Níger em versão dublada em francês. Isto prova a potencialidade do conteúdo nacional e a importância que o Canal pode vir a ter na promoção dos actores e dos produtores nacionais e é um garante de mais e maiores sucessos”, explicou Ribeiro.

Por ocasião da celebração do primeiro aniversário, o canal Maningue Magic vai elevar a fasquia com mais novidades e programas de primeira classe: Mix Show e O Nosso Casamento Perfeito.

O Mix Show é um programa semanal que exibe reportagens de lifestyle sobre eventos, visitas aos estúdios, ateliers e bastidores do que acontece nas casas de diversão e espectáculo. Da gastronomia e showbiz às viagens e artes. O objectivo é dar destaque ao melhor que Moçambique tem para oferecer. Será apresentado pelo experiente radialista Danny Ripanga. Estreia no sábado, 21 de Janeiro, na DStv (posição 503) a partir do pacote Família e na GOtv (posição 19) a partir do pacote Max.

O Nosso Casamento Perfeito é uma versão moçambicana do reality show de sucesso baseado em histórias reais que acompanha os casais de noivos ao longo da viagem para o seu grande dia. Capta a sua derradeira lista de desejos, planos, alegria e os destaques que os levam à "felizes para sempre". Será apresentado pela Nilza Majaque e Eduardo “Faro” Júnior. Estreia no domingo, 22 de Janeiro, às 21h.

Este mês, os conteúdos favoritos dos telespectadores também regressam à tela na nova temporada com novas dinâmicas e cenas por contar: Estação do Boss (estreia de 3 a 16 de Janeiro); TOP+ (de 3 a 21 de Janeiro) e “A Infiltrada” (de 2 a 22 de Janeiro).

Além destes programas, continuará a ser exibida a telenovela Maida (a primeira novela moçambicana a ser exibida de segunda à sexta em horário nobre e com novos capítulos).

O Txunado, programa de lifestyle, que partilha tendências da moda e do design caminha para a derradeira fase final. A última edição foi exibida no dia 14 de Janeiro de 2023.

As telenovelas turcas conquistaram a audiência nacional. Como voto de confiança, continuarão a ser exibidas “A Sonhadora” e “A Nossa História” - duas superproduções. A primeira, retrata a vida de uma jovem sonhadora que deseja ser grande escritora, para fugir de um casamento arranjado aceita trabalhar numa agência de publicidade. A segunda, conta a história de uma família que luta pela sobrevivência num dos bairros mais pobres da cidade. Filiz, irmã mais velha, torna-se encarregada dos seus irmãos logo cedo.

Com o slogan "é a nossa cena", Maningue Magic tem sido a casa de conteúdos moçambicanos de primeira qualidade desde o seu lançamento em Janeiro de 2022 - e os telespectadores ainda têm muito mais à sua disposição.


Fonte: O país 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Ministra da Defesa da Alemanha apresenta demissão

 


A ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, apresentou hoje a demissão ao chanceler Olaf Scholz, na sequência de uma controversa mensagem de Ano Novo e de polémicas como o fornecimento de armas à Ucrânia.

Depois de uma série de polémicas, Christine Lambrecht anunciou formalmente esta segunda-feira (16.01) a sua demissão do cargo de ministra da Defesa da Alemana.

Depois de ter estado vários "meses no centro das atenções dos meios de comunicação social", deixou de ser possível um debate objetivo sobre a política militar e de segurança da Alemanha, disse Lambrecht numa declaração à imprensa na capital, Berlim.

"É o valioso trabalho dos soldados e das muitas pessoas" que integram o seu gabinete que deve estar no centro das atenções, insistiu.

Christine Lambrecht na UcrâniaChristine Lambrecht na Ucrânia

Christine Lambrecht na UcrâniaFoto: Jörg Blank/dpa/picture-alliance

Mensagem de Ano Novo "incendiária"

O anúncio surge depois de na semana passasa vários meios de comunicação social alemães terem noticiado que a ministra da Defesa tencionava demitir-se após uma mensagem de Ano Novo que publicou nos meios de comunicação social e que gerou muitas críticas.

Na sua mensagem, Cristina Lambrecht mencionou a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que se ouviam ouviam foguetes e fogo-de-artifício no fundo.

Membros da União Democrata Cristã (CDU), agora na oposição, criticaram a mensagem e apelaram à demissão da governante.

A ministra de 57 anos, membro do Partido Social Democrata Alemão (SPD), tal como Olaf Solz, foi criticada durante meses pela forma como pretendia modernizar as Forças Armadas da Alemanha, além de questões relacionadas com o abastecimento de armas à Ucrânia. 

Quanto ao seu possível sucessor no cargo, a imprensa alemã cita, entre outros, Eva Högl, responsável no Parlamento por questões relativas ao Exército Federal, Hubertus Heil, ministro do Trabalho e a secretária de Estado da Defesa, Siemtje Möller


Fonte:Dw

Angola: Professores suspendem reunião com Governo



Insatisfeito com a proposta de alteração dos subsídios apresentada, o Sinprof suspendeu as conversações com o executivo. Professores deram mais oito dias ao Governo para que este apresente novas propostas.

A informação foi avançada à Lusa pelo secretário-geral do Sindicato Nacional de Professores (Sinprof), Admar Jinguma, salientando que a proposta não está de acordo com as expectativas dos professores. "Por isso nós entendemos que não havia condições para continuação dos demais pontos da agenda", disse.

Os professores tinham dado ao Governo uma moratória até, esta segunda-feira (16.01), para apresentarem propostas para o caderno reivindicativo de 15 pontos, apresentado em 2019, o que levou à suspensão da terceira fase da greve, cujo arranque estava previsto para o dia 03 deste mês.

Segundo o secretário-geral do Sinprof, tinha sido proposta uma alteração de subsídios na ordem dos 22%, do subsídio de inovação pedagógica, uma exigência que visa o "nivelamento com as outras carreiras homólogas".

"Os setores da saúde, as carreiras da saúde e do ensino superior têm uma pauta de subsídio de até 45%, os professores no ensino superior têm até 60% e nós só temos 23% para os técnicos superiores e 28% para os técnicos médios, não entendemos a razão dessas assimetrias", sublinhou.

O sindicalista frisou que o Sinprof entende que se for atribuído um subsídio de inovação pedagógica de 22% passam a estar em pé de igualdade com os outros.

Ademar JingumaAdemar Jinguma

Admar Jinguma, secretário-geral do SinprofFoto: Borralho Ndomba/DW

"A indicação que nós tivemos depois do encontro no dia 15 é que isso seria aceite, porque não estamos a pedir nada que os outros não tenham, nada desigual, só queremos que nos nivelem com os outros, mas surpreendentemente hoje o Governo, representado por três departamentos ministeriais, [avançou] com uma proposta de 7,5%", frisou.

De acordo com o professor, essa proposta foi justificada com o nível do impacto financeiro, que "seria muito grande".

"Impacto financeiro que só existe quando somos nós, porque para as outras áreas esse impacto financeiro se calhar não é analisado", lamentou.

A título de exemplo, Admar Jinguma evocou que o salário de dois mil técnicos médios da Administração Geral Tributária serve para pagar 17 mil técnicos médios no setor da educação.

"Nós somos uma grande massa de pessoal, mas aquilo que nós consumimos em termos financeiros estaria um pouco mais abaixo como o próprio setor das finanças, que o seu pessoal é mais reduzido, mas, na verdade, tem uma massa financeira maior", disse.

"Nós não nos queremos comparar a ninguém, queremos apenas que haja um nivelamento, porque é um trabalho do MAPTSS [Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social] fez sem consultar o Ministério da Educação, sem consultar os parceiros, e fê-lo de forma errada", acrescentou.

Novo prazo

Face às propostas apresentadas, os professores deram novo prazo ao Governo, para até dia 23 deste mês voltarem à mesa das negociações com novas propostas.

Durante o encontro foi também discutido o ponto relativo ao subsídio de isolamento e sobre esta matéria foi avançado o que já tem sido dito em outras reuniões.

"Que o trabalho continua a ser feito, que no final do primeiro trimestre, parece que o diploma que regula a matéria será aprovado e depois vamos aguardar apenas pela implementação. Aqui também não há grande novidade, porque é a mesma ladainha", realçou.

Caso as negociações não avancem, prosseguiu o secretário-geral do Sinprof, a programação da greve deverá ser cumprida.

"Continuamos a fazer boa-fé, temos mais oito dias, e obviamente depois desses oito dias se as propostas continuarem assim então os professores já não terão outra alternativa, vão continuar a materializar a medida mais extrema", referiu. 


Fonte:Dw