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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Nyusi anuncia que líder terrorista que actua em Cabo Delgado é um moçambicano



É a primeira vez que o Presidente da República faz essa revelação. Afinal, o líder dos terroristas que semeiam terror no Norte do país chama-se Abu Sorraca, mais conhecido por Bin Omar, e é de nacionalidade moçambicana. A informação foi avançada, hoje, em Maputo, por Filipe Nyusi. Na mesma cerimónia, o Chefe de Estado defendeu ainda a não ingerência de diplomatas nos assuntos internos dos países.

Foi durante a cerimónia de saudação do corpo diplomático acreditado em Moçambique ao Presidente da República, por ocasião do ano novo, que Filipe Nyusi fez revelações sobre a liderança dos terroristas que actuam no país.

“Os terroristas já não têm bases, actuam em pequenos grupos e têm merecido a devida resposta. Inquestionavelmente, a nossa estratégia está a trazer resultados animadores na reposição da paz e segurança no país, encorajando o retorno das populações deslocadas e na reconstrução do tecido social. A nível nacional, o grupo é liderado pelo moçambicano de nome Abu Sorraca, como é espiritualmente agora tratado, mas o nome com o qual é mais conhecido é Bin Omar e assistido por cidadãos estrangeiros e temos nomes de tanzanianos que estão com ele”, detalhou o Chefe de Estado.

“RECURSOS DEVEM SER TRANSFORMADOS EM RIQUEZA”

Na mesma esteira de ideias, Filipe Nyusi garantiu que o seu Governo tudo fará para a retoma da exploração do gás na Bacia do Rovuma. “O Governo continua a interagir com as companhias que operam no sector de gás na Bacia do Rovuma, com vista à retoma dos projectos iniciados, de modo a que os recursos existentes sejam transformados em riqueza e não em reservas internacionais e, desta feita, servir aos moçambicanos de hoje e de amanhã. É por isso que estamos a trabalhar para a criação do Fundo Soberano”, garantiu.

MOÇAMBIQUE ASSUME PRESIDÊNCIA NO PRÓXIMO MÊS DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU

O Estadista agradeceu aos países representados pelos respectivos chefes das missões diplomáticas pelo apoio na eleição de Moçambique como membro não-permanente das Nações Unidas, tendo avançado a agenda que Moçambique pretende defender.

“Inspirado no tema do nosso mandato centrado na paz e segurança internacional e desenvolvimento sustentável, no próximo mês de Março, Moçambique assumirá a presidência rotativa do Conselho [da Segurança da ONU]. O tema que iremos presidir será subordinado ao tema do combate ao terrorismo e prevenção do extremismo violento, através do reforço da cooperação entre as Nações Unidas e os organismos e mecanismos regionais.”

PR NÃO QUER INTERFERÊNCIA DOS DIPLOMATAS NOS ASSUNTOS INTERNOS

Perante os chefes de missões diplomáticas acreditados no país, o Chefe de Estado defendeu a não ingerência dos diplomatas nos assuntos internos. “Que este encontro seja para reafirmar o respeito mútuo pela soberania do país e integridade territorial. Os meus embaixadores acreditados nos vossos países são instruídos e orientados a observar esse respeito. Segundo, que haja reconhecimento da igualdade entre os Estados, não há Estado pequeno nem Estado grande. Terceiro, que não haja ingerência nos assuntos internos. Os meus embaixadores estão totalmente instruídos a não meter-se na vida dos países onde se encontram; não ir onde não devem ir, não falar o que não devem”, advertiu.

SOBRE O DDR: NYUSI ANUNCIA GRUPO PARA GERIR PROCESSO DE PENSÕES

Noutro desenvolvimento, o Chefe de Estado revelou ainda desenvolvimentos em relação ao processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração de homens da Renamo. “Enquanto procuramos estabelecer um consenso sobre o encerramento da última base da Renamo, na província de Sofala, criamos um grupo que se dedica à questão de pensões dos beneficiários do DDR, componente essencial para a sustentabilidade do processo. Continuamos a interagir com os parceiros, incluindo instituições financeiras internacionais e a comunidade internacional na questão complexa das pensões. O modelo do DDR poderá contribuir no aprimoramento dos padrões integrados do DDR das Nações Unidas e servir de referência para a resolução sustentável de conflitos internos de outras latitudes do mundo”, confiou.

AUTÁRQUICAS 2023: NYUSI PEDE APOIO MONETÁRIO AOS PARCEIROS

Sobre o processo de descentralização, Nyusi voltou a defender a discussão em relação à viabilidade das eleições distritais em 2024 e pediu ajuda dos parceiros para a viabilização das eleições autárquicas deste ano. “Lançamos um apelo à sociedade para uma reflexão profunda, realista e desapaixonada sobre a viabilidade das eleições distritais, como prevê a Constituição [da República]. A nossa Assembleia da República aprovou a criação de mais 12 autarquias, as acções preparativas das 65 autarquias já estão em curso. Mais uma vez, exortamos os nossos parceiros de desenvolvimento ao apoio necessário para o sucesso deste processo.”

RP CRITICA MODELO DE AJUDA ATRAVÉS DE ORGANIZAÇÕES

O Estadista voltou a defender compensação aos países que menos poluem e sofrem os efeitos das mudanças climáticas. “As promessas que foram feitas depois dos ciclones Idai e Kenneth, apenas um terço é que se conseguiu fazer o desembolso. Há um modelo de desembolso que se tem feito através de organizações, não estamos contra, mas o que notamos é que vemos mais visitas aos locais afectados e mais seminários e isso não tem impactos na vida das populações e para nós fica difícil monitorar”, criticou Nyusi.

No final do encontro, houve espaço para confraternização entre os membros do Governo e os chefes das missões diplomáticas acreditados em Moçambique.


Fonte:Opais 

Moçambique vai introduzir vacina contra a malária em 2024

 


A erradicação da malária continua uma prioridade em Moçambique. O Governo continua cada vez mais determinado na luta contra a malária. Para o efeito, o Ministério da Saúde (MISAU) em parceria com os pelouros da saúde da África do Sul e Eswatini vai, em 2024, introduzir a vacina contra a malária. Este facto foi tornado público pelo titular do Pelouro da Saúde durante o lançamento da III Subvenção de Combate à Malária nos três países (MOSASWA).

Segundo o ministro da Saúde, Armindo Tiago, a iniciativa MOSASWA visa fortalecer a colaboração transfronteiriça para acelerar a pré-eliminação da malária no sul de Moçambique e acelerar a eliminação desta doença em Eswatini e na África do Sul, a fim de atingir zero transmissão local em Eswatini e na África do Sul.

Tiago referiu que através do programa lançado em 2017, o MISAU tem trabalhado “de forma colaborativa como sector público e privado, para implementar a Pulverização intra-domiciliária (PIDOM); Vigilância entomológica e de casos; Informação, Educação e Comunicação para saúde (IEC), de modo a acelerar e intensificar a transição da fase do controlo à pré-eliminação no sul de Moçambique, com o objectivo de atingir zero transmissão local da malária em Eswatini, África do Sul e Província de Maputo”

Falando da primeira e segunda fase do MOSASWA, o governante destacou que as mesmas melhoraram a prevenção da malária na Província de Maputo, tendo reforçado a vigilância nos três países, demonstrando um impacto positivo da extensão do controlo vectorial.

Ainda na cerimônia de lançamento III Subvenção de Combate à Malária nos três países (MOSASWA), o ministro da Saúde adiantou que, depois de evidências científicas internacionais e geradas intramuros, vai lançar, em 2024, a vacina contra a malária.

“Recentemente introduzimos a quimioprevenção perenal e, iremos introduzir em 2024, a vacina para malária, nas áreas de alta endemicidade”, disse Armindo Tiago para depois destacar que “este esforço e recursos empreendidos pelo Governo e seus parceiros, deve ser capitalizado e valorizado por todos os actores, incluindo pelos utentes dos nossos serviços, que são uma peça chave na luta contra a malária”

Refira-se que, com o apoio injectado pelos parceiros do projecto, a Fundação Bill e Melinda Gates, bem como os investimentos dos Fundos Globais, o financiamento ao projecto foi elevado para cerca de 30 milhões de dólares.


Evidências 

EUA tenciona isolar a Rússia nas Nações Unidas



A embaixadora norte-americana junto das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield, afirmou esta quarta-feira que o Governo de Joe Biden procura isolar a Rússia na organização.

Em entrevista à Bloomberg, citada pelo Observador, a diplomata reconheceu o desafio inerente ao facto de a Rússia ser um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, o que lhe confere poder de veto, mecanismo que tem sido usado por Moscovo para impedir que o Conselho atue contra si face à guerra na Ucrânia.

Thomas-Greenfield expressou frustração com o facto de o poder de veto ser usado pela Rússia e pela China para bloquear soluções para o conflito na Ucrânia e contra o desenvolvimento de armas nucleares pela Coreia do Norte.

“Ainda temos áreas onde não conseguimos trabalhar juntos. Claramente, a Ucrânia é uma dessas áreas e a Coreia do Norte é outra. Ao longo do ano passado, a China e a Rússia bloquearam os esforços do Conselho de Segurança para responsabilizar a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte)”, disse a diplomata à Bloomberg.

A embaixadora abordou ainda a atuação do Grupo Wagner na Ucrânia e no continente africano, afirmando que os Estados Unidos procuram novas formas de conter o impacto deste grupo paramilitar privado, a combater ao lado das forças russas em território ucraniano e noutros países.

“O que a Wagner está a fazer em África é inaceitável”, disse Thomas-Greenfield, acrescentando que apesar de os Estados Unidos entenderem que alguns países africanos “têm problemas de segurança que precisam de ser resolvidos”, acredita que o grupo Wagner “não é a entidade que pode fazer isso por eles”.


Fonte:O país 

Emboscada terrorista em Meluco mata vários passageiros incluindo um profissional de saúde

 


Um profissional de saúde, afecto no Centro de Saúde de Meluco-sede, está entre as vítimas mortais, de uma emboscada terrorista, no princípio da tarde desta quarta-feira, nas proximidades da aldeia Nangololo, no distrito de Meluco, centro de Cabo Delgado

Segundo fontes no distrito de Macomia, no total foram atacadas três viaturas, das quais uma mini-bus, na qual estava o profissional de saúde, numa ponte que se localiza num cruzamento, próximo da aldeia Nangololo, ao longo da estrada N380.

Inicialmente, os atacantes separaram as pessoas de acordo com a sua religião, porém, alguns ocupantes de outras duas viaturas conseguiram fugir e no meio desta confusão libertaram uma mulher, um idoso e alguns passageiros. No mini-bus, os atacantes roubaram bens, incluindo valores monetários, enquanto que numa das viaturas decapitaram o proprietário e depois queimaram-no. Vários feridos, entre graves e ligeiros, foram evacuados para os hospitais de Macomia e Pemba, graças à intervenção das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

Refira-se que, na tarde de terça-feira, a circulação de viaturas naquele troço ficou interrompida por algumas horas na sequência de relatos da movimentação de terroristas, obrigando à introdução esta quarta-feira de escolta militar de Macomia-sede até Moja, junto da ponte sobre o rio Montepuez.


Cartamoz 

Ordem dos Advogados alerta sobre violação de direitos na implementação da TSU



O presidente da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), Duarte Casemiro, considera que a forma como está a ser implementada a Tabela Salarial Única (TSU) na administração do Estado viola os direitos fundamentais dos funcionários públicos.

Segundo Casemiro, que falava quarta-feira, em Maputo, na abertura do Ano Judicial de 2023, que decorre sob o lema “45 Anos de Consolidação do Estado Democrático de Direito”, os avanços e recuos supostamente registados na TSU precisam de ser revistos, caso contrário o estado de direito entrará em crise.

“É uma previsão constitucional que todo o trabalhador tem direito à justiça e à remuneração justa, por isso é inaceitável o que temos presenciado com os constantes avanços e recuos salariais causados pela forma como a TSU vem sendo implementada”, disse Casemiro.

Segundo o presidente da OAM, o Estado está a violar os direitos fundamentais dos trabalhadores, razão pela qual têm ocorrido várias manifestações de vários sectores da administração pública, sobretudo dos mais sensíveis – nomeadamente, saúde, educação e justiça.

Mas Casemiro não deu exemplos de pessoas que tiveram seus salários cortados por causa da TSU. Quando o governo divulgou os novos salários definitivos da TSU em meados de Janeiro, a maioria dos grupos de funcionários públicos recebeu aumentos salariais muito substanciais, em alguns casos acima de 100%. Os únicos funcionários conhecidos por terem recebido um corte salarial estão no topo da escala – a TSU cortou o salário do Presidente Filipe Nyusi em cerca de 20 por cento.

Ele também criticou os poderes do Judiciário do presidente da República. É ainda o Presidente que nomeia e exonera várias personalidades do poder judicial, incluindo o presidente e vice-presidente do Tribunal Supremo, o presidente do Tribunal Administrativo, o Procurador-Geral e o Procurador-Geral Adjunto.

Casemiro acredita que isso viola o princípio da separação de poderes. As figuras do topo da magistratura, argumentou, não deveriam depender do Presidente, “mas deveriam ser eleitas pelos seus pares e pelos seus conselhos de magistratura”.

Segundo Casemiro, a consolidação do Estado Democrático de Direito só será alcançada após a superação da corrupção, que tem levado à deterioração da administração da justiça. Para o presidente da OAM, a falta de uma disposição constitucional para os direitos dos gays e outras minorias sexuais também continua sendo um problema. O governo ainda se recusa a estender o reconhecimento oficial à LAMBDA, a organização criada para representar os interesses das minorias sexuais.

Por seu turno, a Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, disse na cerimónia que o desafio do sector da justiça em Moçambique é continuar a reforçar a capacidade dos órgãos de justiça.

“Não podemos construir o Estado Democrático de Direito de costas para a prestação de contas, a efectiva implementação das leis, a fiscalização das actividades sócio-económicas, entre outros aspectos”, disse Buchili.

O país, acrescentou, enfrenta o crime organizado transnacional, notadamente o terrorismo e seu financiamento, lavagem de dinheiro, corrupção, sequestro e tráfico de pessoas.

“Com os gabinetes de combate à corrupção e os serviços de investigação criminal, reforçámos a nossa capacidade de actuação, formando mais magistrados e agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC)”, disse Buchili.

“Continuamos empenhados em fazer com que estes gabinetes respondam eficazmente ao combate à criminalidade, perpetrada por grupos estruturados, alguns dos quais ligados a instituições públicas e privadas, dentro e fora do país”, sublinhou.


Cartamoz 

Erros nos livros escolares: Detectadas irregularidades nos livros da 5ª e 8ª classes



Iniciaram ontem, em todo o país, as aulas do Sistema Nacional de Educação, entretanto, até a tarde desta quarta-feira já circulavam nas redes sociais manuais contendo algumas irregularidades. Um livro da editora Plural, da disciplina de português da 8ª classe, começa na na página 16, saltando a sequencia numerica. 

Na primeira página, o manual mostra-se virado, ou seja, para o aluno ler o livro terá que virar e colocá-lo na posição contrária, de cima para baixo. Ainda ontem, circularam também, nas redes sociais, dois livros da 5ª classe da disciplina de português, com capas totalmente diferentes. O primeiro mostra na capa a fotografia de uma menina sorrindo e vestida de um “plover” castanho e branco, e o segundo manual da mesma classe e disciplina mostra na capa uma fotografia de uma menina com camisa de uniforme azul e um lápis na mão.

Lembre-se que, recentemente, o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Feliciano Mahalambe, deu garantias de que os livros que serão distribuídos este ano foram feitos e revistos por uma equipa totalmente capacitada, para se evitar os erros cometidos no passado com o manual de ciências sociais da 6ªclasse.

Dentre os vários erros detectados no livro, que foi retirado das escolas após a descoberta das gralhas, estava a localização geográfica de Moçambique, que no livro anterior estava situado na África Oriental e não constava como país da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização de cuja fundação participou.

Uma outra anomalia considerada grave que constava do livro da 6ª classe era a localização de antigas fronteiras do Zimbabwe, país que faz fronteira com Moçambique, mas no livro indicava que era banhado pelo Mar Vermelho.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Lula anula 18 indicações de Bolsonaro para cargos no governo e embaixadas

 


O Presidente do Brasil, Lula da Silva, anulou esta terça-feira 18 indicações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para cargos no governo e em embaixadas, segundo informações publicadas no Diário Oficial da União, citado pelo Notícias ao Minuto.

As indicações anuladas foram feitas a partir de Dezembro de 2021 e ainda aguardavam aprovação do legislativo.

O Senado, casa legislativa responsável pela análise da maioria destas indicações, chegou a aprovar o nome de embaixadores nos meses posteriores à eleição presidencial em que Lula da Silva derrotou Bolsonaro, mas adiou a análise dos postos considerados mais estratégicos a pedido da equipa do novo governante.

Segundo levantamento dos media locais, 10 das 18 pessoas que tiveram a nomeação anulada foram indicadas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de outubro passado.

Foram anuladas as indicações para o cargo de diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), chefe da Defensoria-Pública da União, ouvidor da Agência Nacional de Mineração (ANM), ouvidor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), a diretor-presidente da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), entre outros.

Na área diplomática foram anuladas as indicações feitas pelo governo Bolsonaro para embaixador do Brasil na Argentina, na Turquia, na França, na Holanda, na Grécia e na Itália.

Também foi anulada a indicação da representação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra (Suíça).


O país 

Há medo e dúvidas sobre ataques a carros na África do Sul

 



Onda de violência na África do Sul contra viajantes moçambicanos e viaturas com matrículas de Moçambique arrasta-se há uma semana. O que estará por trás dos ataques?

O presidente da Associação de Táxis TUVA, o maior agrupamento de taxistas na capital moçambicana, está indignado com a onda de destruição de que foram vítimas alguns dos seus associados nos últimos sete dias, na África do Sul.

Segundo Leonardo Timba, "foram queimadas sete viaturas": um autocarro, um mini-autocarro, um camião e quatro transportes de turismo.

Os atos de violência têm deixado motoristas e passageiros com muito medo, acrescenta Luís Feliciano Mabunda, coordenador da rota internacional entre Moçambique e a África do Sul na TUVA.

"Estamos tristes, o problema começou há uma semana. E antigamente já havia xenofobia... Estamos com medo, e hoje só tivemos seis passageiros."

A rota mais perigosa

João Jaime Chicana faz regularmente a rota entre Moçambique e a África do Sul, transportando sobretudo pessoas que trabalham do outro lado da fronteira ou comerciantes que vão à África do Sul para comprar mercadorias para revender em Maputo.

Fronteira de Ressano GarciaFronteira de Ressano Garcia

Motoristas e passageiros têm medo de atravessar a fronteira para a África do SulFoto: Silva Romeu/DW

Para Chicana, a rota mais perigosa, neste momento, é a que liga a cidade de Maputo, junto à costa, passando pela Ponta d'Ouro em direção à cidade sul-africana de Durban. 

"A situação não está boa", confirma.

O que está por trás da violência?

Leonardo Timba, o presidente da Associação de Táxis TUVA, diz que os atacantes sul-africanos pretendem chamar a atenção para supostos carros roubados na África do Sul, que as autoridades moçambicanas terão confiscado a ladrões moçambicanos e agora não estarão a devolver aos donos legítimos no país vizinho.

Segundo Timba, seria esse o verdadeiro motivo por trás da violência perpetrada pelos sul-africanos. E quem estaria a sofrer as consequências seriam cidadãos moçambicanos inocentes, que nada têm a ver com esse conflito.

"Há uma reivindicação dos sul-africanos. Eles não escondem a cara, até dizem isso na televisão: Pedem viaturas supostamente roubadas na África do Sul, que estão em Moçambique. Viram as viaturas deles nas esquadras em Maputo, mas acusam o Governo moçambicano de não querer devolver as viaturas roubadas", avançou à DW.

Leonardo Timba e os seus colegas motoristas da Associação de Táxis TUVA dizem estar desesperados, após uma semana de violência. Apelam aos governos de ambos os países que resolvam esta situação o mais rapidamente possível antes que o problema alastre e resulte em feridos ou mesmo mortes, afirma.


Dw

Extraditados suspeitos da morte do presidente haitiano

 


Três haitianos-americanos e um colombiano foram extraditados nesta terça-feira para os Estados Unidos, por suspeitas de participação no homicídio do presidente haitiano Jovenel Moïse, em julho de 2021, anunciaram as autoridades norte-americanas.

Os quatro homens, que foram detidos no Haiti, serão apresentados na quarta-feira a um juiz federal em Miami, que apresentará as acusações contra estes, de acordo com um comunicado de imprensa do Departamento de Justiça.

Antes, outros três homens já tinham sido transferidos para os Estados Unidos, também associados ao homicídio.


Jovenel Moïse, de 53 anos, foi morto a tiro por um grupo armado na madrugada de 06 para 07 de julho de 2021, na sua residência particular em Porto Príncipe, sem a intervenção dos seus guarda-costas.

A sua morte agravou ainda mais o caos naquele pequeno e pobre país das Caraíbas.

A polícia haitiana deteve rapidamente cerca de quarenta suspeitos, incluindo cerca de vinte ex-soldados colombianos, recrutados segundo estes por uma empresa de segurança com sede na Florida, a CTU. A investigação esbarrou, depois, nas deficiências do sistema judiciário local.

A justiça norte-americana, competente para julgar as conspirações organizadas no seu território, assumiu a investigação.

Depois dos três primeiros suspeitos, foram agora acusados dois haitianos-americanos James Solages, de 37 anos, e Joseph Vincent, de 57 anos, bem como o colombiano German Rivera, de 44 anos, de "conspiração para cometer assassinato ou sequestro fora do solo americano".

Numa acusação separada, a justiça norte-americana acusou Christian Sanon, um homem de 54 anos que também tem dupla cidadania e detinha "ambições políticas" no Haiti, por "exportação ilegal de mercadorias dos Estados Unidos".

Em concreto, as autoridades norte-americanas acusam James Solages e Christian Sanon de terem discutido, durante uma reunião na Florida em abril de 2021, uma mudança de regime no Haiti.

No final da reunião, uma lista de armas, incluindo espingardas, metralhadoras ou granadas, foi partilhada e um mês depois, Christian Sanon encomendou os equipamentos para sua "milícia privada", uma força de cerca de vinte colombianos liderada por Rivera e que deveria garantir a sua segurança no Haiti.

Em junho, Sanon enviou cerca de vinte coletes à prova de balas para o Haiti sem cumprir as formalidades da alfândega norte-americana, irregularidades de que é agora acusado.

Ainda segundo o comunicado da justiça norte-americana, James Solages, Joseph Vincent e German Rivera encontraram-se em 06 de julho de 2021 perto da casa do Presidente para uma distribuição de armas e o primeiro anunciou que o objetivo da missão era matar Jovenel Moïse.

Christian Sanon incorre numa pena de 20 anos de prisão, enquanto os outros três homens podem ser condenados a prisão perpétua 


Folha de Maputo 

Agente de Segurança privada Baleia 14 pessoas na Beira



Um agente de segurança privada na cidade da Beira, centro de Moçambique, baleou 14 pessoas na rua, algumas das quais estão internadas no Hospital Central da Beira. O atirador, de acordo com a edição de terça-feira do diário Maputo “Notícias”, foi imediatamente detido pela Polícia Moçambicana (PRM). 

“Dos baleados, três estão em estado grave e quatro vão ter de ser operados”, disse Ana Tambo, diretora clínica do hospital, acrescentando que entre os feridos graves, um apresenta hemorragia interna e respira com muita dificuldade depois de ter sido atingido no pulmões. 

Dois outros pacientes, ela disse, foram atingidos no tórax e abdômen, enquanto outros quatro têm balas alojadas em seus corpos. 

“Todas as vítimas foram atingidas por arma de fogo disparada acidentalmente”, disse. “O atirador já foi preso”. 

Na ocasião, o atirador confessou que nunca foi treinado para manusear arma de fogo e não sabia atirar correctamente. A polícia, por seu lado, reconhece que alguns agentes de segurança, sobretudo na Beira, não beneficiam da formação no manuseamento de armas de fogo. (AIM)

Um agente de segurança privada na cidade da Beira, centro de Moçambique, baleou 14 pessoas na rua, algumas das quais estão internadas no Hospital Central da Beira. O atirador, de acordo com a edição de terça-feira do diário Maputo “Notícias”, foi imediatamente detido pela Polícia Moçambicana (PRM).

“Dos baleados, três estão em estado grave e quatro vão ter de ser operados”, disse Ana Tambo, diretora clínica do hospital, acrescentando que entre os feridos graves, um apresenta hemorragia interna e respira com muita dificuldade depois de ter sido atingido no pulmões.

Dois outros pacientes, ela disse, foram atingidos no tórax e abdômen, enquanto outros quatro têm balas alojadas em seus corpos.

“Todas as vítimas foram atingidas por arma de fogo disparada acidentalmente”, disse. “O atirador já foi preso”.

Na ocasião, o atirador confessou que nunca foi treinado para manusear arma de fogo e não sabia atirar correctamente. A polícia, por seu lado, reconhece que alguns agentes de segurança, sobretudo na Beira, não beneficiam da formação no manuseamento de armas de fogo. 


Fonte: Cartamoz