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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Alerta do INAM: Ciclone Freddy poderá "atacar" o país

 


O Ciclone Tropical Intenso Freddy, que nas últimas horas está a movimentar-se em direcção a Madagáscar, poderá atingir o canal de Moçambique entre os próximos dias 23 e 24.

O canal de Moçambique é um braço do oceano Índico que se estende entre a costa moçambicana e Madagáscar.

Segundo as projecções, o sistema poderá rapidamente chegar ao país, pois e movimenta a uma alta velocidade, sendo que logo que atingir Madagáscar em menos de um dia pode entrar em território nacional.

A informação foi tornada pública ontem, em Maputo, pelo meteorologista Acácio Tembe, do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), no decurso do Conselho Técnico do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), tendo referido que neste momento está a ser feito um trabalho de mapeamento para se apurar as possíveis zonas a serem afectadas.


Folha de Maputo 


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Europa preparada para prolongamento da guerra na Ucrânia

 


O Presidente francês admitiu hoje que a União Europeia está preparada “para um conflito prolongado” na Ucrânia. Emmanuel Macron exortou aos países membros que apoiam Kiev a investirem na defesa dos seus países.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou, esta sexta-feira, aos países europeus para que invistam na defesa nos seus países, por acreditar que o conflito na Ucrânia possa estender-se por mais tempo.

“Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço”, acrescentou Emmanuel Macron.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio para que a Ucrânia avance para “negociações credíveis”, admitindo, porém, que o tempo do diálogo ainda não chegou.

“Temos de intensificar o nosso apoio e os nossos esforços para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo”, disse.

O Presidente francês diz pretender organizar em Paris uma “conferência sobre a defesa aérea da Europa”, que reúna a Alemanha, a Itália e o Reino Unido.


Fonte: Opais 

Turquia regista novo sismo de 5,0 na Escala de Richter

 


A Turquia registou, esta quinta-feira, um sismo com magnitude de 5,0 na escala de Richter. A informação está a ser avançada pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, citado pelo Notícias ao Minuto.

O sismo foi registado às 22h47 (hora local).

O epicentro ocorreu a 40 quilómetros de Antakya, na Turquia, e a 78 quilómetros de Latakia, na Síria. Para além destes dois países, os relatos da ocorrência sísmica dão conta de que o sismo terá também sido sentido no Líbano.

De momento, não existem informações que apontem para a existência de risco de Tsunami.

Segundo o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico este novo sismo foi classificado como sendo de intensidade moderada (IV) na Escala de Mercalli Modificada. Mas, até agora, não há registo de danos adicionais consideráveis em infraestruturas.


O país 

Pastor moçambicano morre ao tentar jejum de Jesus de 40 dias

 


Um pastor moçambicano morreu depois de tentar jejuar por 40 dias, imitando o que Cristo teria feito na Bíblia. Francisco Barajah, de 39 anos e fundador da Igreja Evangélica de Santa Trindade, faleceu num hospital da cidade da Beira, para onde foi evacuado em estado crítico.

Após 25 dias sem comida ou água, ele havia perdido peso a ponto de não conseguir se levantar. Ele havia sido levado ao hospital por insistência de parentes e seguidores.

De acordo com a BBC, Barajah foi diagnosticado com anemia aguda e insuficiência de seus órgãos digestivos. Ele foi reidratado com soros e tentou-se introduzir alimentos líquidos, mas já era tarde e ele morreu na quarta-feira.

O pastor também era professor de francês na cidade de Messica, na província central de Manica, fronteira com o Zimbabwe. Membros da Igreja de Santa Trindade disseram que era comum o pastor e seus seguidores jejuarem, mas não por tanto tempo. Seu irmão, Marques Manuel Barajah, disse que o pastor jejuou, mas contestou o diagnóstico médico sobre sua morte. “A verdade é que meu irmão sofria de pressão baixa”, disse ele.

Não é o primeiro relato de uma tentativa mortal de imitar o jejum de 40 dias de Cristo no deserto, conforme descrito no Evangelho de Mateus.

Em 2015, um homem do Zimbábue morreu após 30 dias, informou a mídia local. Em 2006, um legista britânico descobriu que uma mulher morreu no meio de um jejum semelhante em Londres.


Cartamoz 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Kiev acusa a Rússia de lançar 36 mísseis. 16 foram destruídos pela defesa antiaérea



ARússia voltou esta quinta-feira a bombardear a Ucrânia, com o lançamento de 36 mísseis, dos quais 16 foram destruídos pela defesa antiaérea, disseram as autoridades ucranianas.

Andriy Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia disse que os alvos tinham sido atingidos no norte, oeste e sul do país.

O responsável referiu-se a um "ataque massivo" contra "infraestruturas críticas" na Ucrânia levado a cabo pelas forças russas. "Infelizmente, há ataques no norte e no oeste, bem como nas regiões de Dnipropetrovsk e Kirovohrad", indicou Yermak, citado pela CNN International.

Uma mulher de 79 anos morreu e pelo menos sete outras pessoas ficaram feridas quando os mísseis atingiram a cidade de Pavlohrad, informou o governador local, Serhiy Lysak.

Grupo Wagner culpa burocracia pela lentidão da campanha em Bakhmut

O empresário russo Evgeni Prigojine, dono da companhia de mercenários Wagner, disse hoje que a "monstruosa burocracia" de Moscovo está a impedir a conquista rápida da região de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

Na opinião de Prigojine, esta região só vai ser conquistada "em março ou abril", porque as redes de abastecimento não estão capacitadas para o avanço da campanha.

O dono da empresa de mercenários Wagner, a soldo de Moscovo, referiu-se diretamente à situação no terreno, em textos e vídeos publicados na rede de mensagens digital Telegram.

Primeira visita de um ministro israelita desde a invasão russa

Esta quinta-feira está também a ser marcada pela visita do ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, que chegou esta manhã a Kiev. Trata-se da primeira visita de um ministro de Estado judeu à Ucrânia desde a invasão russa há quase um ano, informou o Ministério israelita.

"Estivemos com o povo ucraniano e a Ucrânia no ano passado", disse Cohen à chegada, estando previsto um encontro com o seu homólogo, Dmytro Kouleba, e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


"Hoje vamos hastear a bandeira de Israel na Embaixada de Israel em Kiev, que retomará suas atividades de forma contínua com o objetivo de estreitar as relações entre os países", é referido no comunicado do Ministério israelita.

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, Israel tem procurado manter-se neutro neste conflito.

Israel, que afirmou laços privilegiados com Moscovo, não forneceu armas a Kiev, apesar dos repetidos pedidos do presidente Zelensky.

No início de fevereiro, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que o seu país estava a considerar ajuda militar para a Ucrânia, ao mesmo tempo em que se oferecia para mediar o conflito.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Fonte:DN

Chefe do BAD reúne-se próxima semana com Chissano sobre dívida do Zimbabwe




O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, e o ex-presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, reúnem-se próxima semana (23 de Fevereiro) para mapear as principais acções a serem tomadas para a liquidação da dívida e de outros montantes em atraso do Zimbabwe.

Em Setembro de 2022, a dívida pública do país era de 17,63 biliões de dólares, e o governo continuou a contrair empréstimos externos usando commodities como garantia e ampliou os seus empréstimos domésticos por meio da emissão de títulos de dívida. Desse montante, 670,76 milhões de dólares eram da dívida ao BAD. No entanto, numa recente apresentação sobre as perspectivas económicas do Zimbabwe pelo principal economista local do banco, Kelvin Kanswala Banda, em Dezembro de 2022, o Zimbabwe devia ao BAD 750 milhões de dólares. Isso significa que, entre Setembro e Dezembro de 2022, Zimbabwe acumulou uma dívida de cerca de 80 milhões de dólares, apontando para o facto de que o governo continuou a incorrer em mais dívidas. “Zimbabwe é o único país membro regional do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) sujeito a sanções devido a pagamentos em atraso no valor de cerca de 736 milhões de dólares”, disse Banda. “Por causa das nossas limitações como Banco, do lado político, o governo zimbabueano nomeou o ex-presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, para facilitar o reengajamento com os parceiros de desenvolvimento e esta é realmente uma boa direcção que foi tomada pelo executivo.

“E houve uma primeira reunião que aconteceu em Dezembro do ano passado para discutir a estratégia e os principais assuntos que deveriam estar na mesa, e esperamos que a próxima reunião seja no dia 23 de Fevereiro de 2023, em que o presidente do BAD Akinwumi Adesina e o antigo Presidente Joaquim Chissano vão mapear as principais acções a serem levadas adiante. Ele disse que o Banco espera que isso leve a um fórum de resolução da dívida que aborde as principais questões da dívida que assolam o Zimbabwe”.

No ano passado, Adesina concordou em liderar o processo de liquidação de atrasados e resolução da dívida do Zimbabwe e, desde então, realizou várias reuniões com o governo.

A primeira reunião de diálogo de alto nível ocorreu a 1 de Dezembro de 2022, que concordou com três pilares principais: (i) reformas económicas, (ii) reformas de governação e (iii) compensação de ex-agricultores comerciais, disse Banda. A razão pela qual o governo tem vindo a aumentar a dívida pública é para financiar as suas despesas que continuam a aumentar na sequência da depreciação do dólar zimbabueano.

Por exemplo, em 24 de Novembro de 2022, o ministro das Finanças, Mthuli Ncube, apresentou um orçamento de 4,5 triliões de dólares zimbabueanos para o actual ano fiscal, o que equivale a 6,95 biliões de dólares usando a taxa de câmbio oficial daquele dia.

No entanto, até ao momento, o Zimdollar caiu para ZW$ 835,09 em relação ao dólar no mercado oficial, o que significa que os gastos do governo para o ano estão subfinanciados no valor de 1,56 bilião de dólares.

O representante residente do Fundo Monetário Internacional, Carlos Cáceres, em resposta ao diário Bulawayo 24 sobre as pressões de oferta de dinheiro, disse: “para nós, realmente, a maneira de lidar com isso (oferta de dinheiro) é algo que publicamos em Dezembro após a missão do FMI. É necessário abordar esses elementos cruciais. E o segundo é essa questão de abordar as operações parafiscais do banco central que geram muitas injeções de liquidez no sistema e pressionam esse sistema. Essas coisas são críticas e devem ser levadas a sério”, referiu. 


Fonte: Cartamoz 

TA cria comissão de inquérito para averiguar denúncia contra Contador Geral

 


O Tribunal Administrativo (TA) acaba de criar uma comissão de inquérito para apurar a veracidade de informações contidas numa carta supostamente de autoria de funcionários da instituição, sobre práticas ilícitas, de entre as quais, a manipulação de pareceres de auditorias, nepotismo e mau uso de fundos públicos, por parte do Contador Geral da Contadoria de Contas e Auditoria, Jeremias Zuande. A carta em questão foi devidamente aflorada por “Carta” na semana passada.

“Foi criada uma comissão de inquérito, que tem um prazo de 20 dias para apresentar o relatório e a referida carta foi já remetida à Procuradoria-Geral da República para os devidos procedimentos legais”, lê-se numa nota oficiosa do TA, datada de 09 de Fevereiro de 2023 e assinada pela Presidente da instituição, Lúcia do Amaral. Significa que no dia 01 de Março próximo a instituição irá divulgar o relatório. 

O TA explica que, ciente da gravidade da matéria da referida carta, que mancha a imagem da instituição e põe em causa esforços que tem vindo a levar a cabo, está a trabalhar com vista a apurar a veracidade das informações nela contidas, para posteriores acções correctivas, caso as mesmas se confirmem.

“Importa referir que o Tribunal Administrativo, enquanto instituição Suprema de Controlo Externo, continua firme na prossecução da sua missão de garantir a justiça administrativa, fiscal e aduaneira, bem como o controlo da boa gestão e da utilização dos dinheiros públicos”, assegura o órgão.

Focado na prestação dos serviços que lhe estão acometidos pela Constituição da República, a instituição sublinha que continuará, como sempre o fez, à disposição da sociedade em geral, e dos utentes em particular, que poderão canalizar as suas denúncias, dúvidas e valiosas sugestões.

“Os valores do Tribunal Administrativo, tais como a Transparência, a Abertura, a Proximidade e Prestação de Contas, continuarão a nortear a nossa forma de actuação e o nosso contributo na consolidação do Estado de Direito Democrático”, conclui a nota, enviada esta semana à “Carta”.



ONU pede 5,2 mil milhões de euros para ajuda à Ucrânia

 


As agências da ONU lançaram hoje um plano de resposta às necessidades humanitárias da Ucrânia e pediram à comunidade internacional 5,2 mil milhões de euros para ajudar 15,3 milhões de ucranianos em 2023.

As agências da ONU lançaram hoje um plano de resposta às necessidades humanitárias da Ucrânia e pediram à comunidade internacional 5,6 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) para ajudar 15,3 milhões de ucranianos em 2023.

O plano foi apresentado hoje em Genebra, em conferência de imprensa, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, e pelo coordenador humanitário das Nações Unidas, Martin Griffiths, que sublinharam as necessidades crescentes na Ucrânia.

Do montante total, 3,9 mil milhões de dólares (3,63 mil milhões de euros) serão geridos pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), dirigido por Griffiths, e os 1,7 mil milhões de dólares restantes (1,58 mil milhões de euros) irão para o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que irá ajudar 4,2 milhões ucranianos que fugiram para outros países europeus.

As Nações Unidas estimam que a população da Ucrânia caiu de 43,3 para 35,6 milhões de pessoas devido à guerra e que cerca de 21,8 milhões de ucranianos, dentro e fora do país, precisam de ajuda humanitária, por isso, o plano de resposta humanitária busca atender pelo menos dois terços dessa população.

Entre aqueles que serão atendidas pelas duas agências da ONU estão 15% de pessoas com deficiência e 56% de mulheres e raparigas.

Dos 1,7 mil milhões de dólares (1,58 mil milhões de euros) que seriam destinados ao ACNUR, 709 milhões de dólares (661 milhões de euros) iriam para programas de ajuda a refugiados na Polónia, 427 milhões de dólares (398 milhões de euros) para a Moldávia, 153 milhões de dólares (143 milhões de euros) para a Roménia e 80 milhões de dólares (74,5 milhões de euros) para a República Checa e a Eslováquia, que acolhem importantes comunidades ucranianas.

Refugiados ucranianos na PolóniaRefugiados ucranianos na Polónia

Refugiados ucranianos na PolóniaFoto: Louisa Gouliamaki/AFP/Getty Images

Destruição sistemática de infraestruturas

As agências da ONU declararam que a guerra na Ucrânia, invadida em 24 de fevereiro pela Rússia, levou a uma destruição sistemática da infraestrutura civil, que tem contribuído para deslocamentos forçados e o aumento da urgência humanitária.

Estes ataques intensificaram-se desde outubro de 2022, nomeadamente contra as infraestruturas civis, "muitas vezes em torno de áreas urbanas, afetando serviços públicos como eletricidade, água, saúde, educação e proteção social".

Segundo dados do Governo ucraniano, desde o início da guerra 2.917 estabelecimentos de ensino foram bombardeados, destruindo quase 600 deles, e houve pelo menos 745 ataques a centros de saúde.

A invasão russa na Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro de 2022 e justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Dw

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Rússia acusa França de considerar África como seu "quintal"

 


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que a França considera a África como o seu "quintal" e ainda se permite acusar Moscovo de levar a cabo uma política neocolonialista naquele continente.

"Um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês acusou-nos no início deste mês de levar a cabo uma política neocolonialista em África", começou por dizer Lavrov num discurso na Duma (câmara baixa do Parlamento) da Rússia.

Em seguida, Lavrov culpou a França, juntamente com outros países europeus, por "crimes sangrentos" em África, continente que "considera inequivocamente o seu quintal", dando-se agora o direito de acusar de neocolonialismo a Rússia, que "teve um papel decisivo na libertação do continente do jugo colonial".

"É um caso clínico. Como se costuma dizer, toma o justo por pecador", declarou o chefe da diplomacia russa.

Na semana passada, Lavrov regressou a Moscovo de uma digressão por vários países africanos para reforçar as posições russas naquele continente, incluindo posições militares, e a viagem foi duramente criticada pelos media franceses.

O chefe da diplomacia russa também declarou o seu apoio a uma iniciativa do grupo parlamentar Rússia Unida, no poder, de convocar um fórum internacional de apoiantes da luta contra novas formas de colonialismo.


Fonte:Dw

Forças de segurança do Ruanda em Moçambique doam material escolar às escolas


As forças de segurança ruandesas na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, doaram material escolar a quatro escolas nos distritos de Palma e Mocímboa da Praia, de onde expulsaram os terroristas e estão agora engajadas num esforço de estabilização em grande escala. A entrega do material teve lugar na última segunda-feira. Depois de proteger totalmente os dois distritos e ajudar milhares de pessoas a voltar para suas aldeias e se estabelecer pacificamente, as Forças de Segurança do Ruanda e de Moçambique tiveram que garantir que as crianças voltassem à escola e que as pessoas tivessem acesso aos cuidados de saúde, entre outros.

Até Setembro de 2022, mais de 130.000 deslocados internos retornaram às suas aldeias nos dois distritos.

“As Forças de Segurança do Ruanda na província de Cabo Delgado doaram material escolar, incluindo cadernos e canetas, a mil alunos da Escola Secundária Januário Pedro, das escolas primárias Trinta de Junho e Cimento de Mocímboa da Praia e da escola primária Mute no distrito de Palma”, lê-se numa declaração do Ministério da Defesa.

O Presidente do município de Mocímboa da Praia, Carlos Momba e Faisal Idrice Ndemanga, Ponto Focal do distrito de Palma, agradeceram a doação, lembrando que os materiais vão melhorar a qualidade da educação das crianças.

O tenente-coronel Guillaume Rutayisire, oficial de cooperação militar e civis da Força de Defesa do Ruanda, destacou: "embora a segurança tenha sido restaurada, é importante melhorar as condições de vida da população. Portanto, a assistência social é sempre necessária".

As escolas do distrito de Mocímboa da Praia estavam encerradas desde 2020, quando os terroristas lançaram sucessivos ataques em toda a província. Elas foram reabertas em Janeiro, após uma melhora significativa na situação de segurança.

Palma e Mocímboa da Praia são os dois distritos da província de Cabo Delgado onde inicialmente operaram as forças de segurança ruandesas. A 9 de Julho de 2021, a pedido de Maputo, Kigali destacou tropas para a Província de Cabo Delgado para ajudar a combater os terroristas, estabilizar a área e restaurar a autoridade do Estado. Apenas duas semanas após o desembarque, forças ruandesas e moçambicanas cercavam as principais bases dos terroristas e capturaram-nas.

Em 8 de Agosto de 2021, as forças conjuntas capturaram Mocímboa da Praia, vila portuária que foi quartel-general dos terroristas. A captura da vila foi um duro golpe para os terroristas que expulsaram cerca de 826 mil pessoas de suas casas e mataram mais de 2 mil na província.

No fim de 2022, o Ruanda destacou tropas adicionais para Cabo Delgado, aumentando o efectivo para mais de 2.500. Ruanda e Moçambique concordaram em perseguir os terroristas para outras áreas onde eles se transferiram.


Fonte: Cartamoz