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quarta-feira, 5 de abril de 2023

AMEPETROL alerta que os próximos meses serão desafiantes no que toca aos preços dos combustíveis

 


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), anunciou, no dia 02 de Abril em curso, um novo corte na produção de petróleo na ordem de um milhão de barris por dia a partir de Maio. Para a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas a medida adoptada pela OPEP terá efeito no mercado nacional, tendo alertado aos moçambicanos que os próximos meses serão desafiantes que respeita aos preços dos combustíveis.

De acordo Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a partir de Maio cerca de um milhão de barris serão retirados do mercado, sendo que em Julho a redução na produção de petróleo pode chegar a 1,6 milhão de barris por dia.

O anúncio da OPEP já se fez sentir no mercado internacional, uma vez que provocou um incremento de 8% sobre o preço de petróleo Brent e ainda há previsão de uma escalada ascendente dos preços nos próximos dias.

A Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas (AMEPETROL) alerta que a redução de produção de combustível na OPEP terá efeito no mercado nacional, tendo igualmente adiantado que os próximos meses serão desafiantes no que aos preços dos combustíveis diz respeito.

“A AMEPETROL está preocupada com a medida adotada pela OPEC+, pois terá efeito imediato no mercado doméstico. Chamamos atenção especial aos nossos clientes e ao público em geral que os próximos meses serão mais desafiantes no que tange aos preços de combustíveis no mercado interno”, advertiu a AMEPTEROL.

Por outro lado, a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas refere que apesar das variações dos preços no mercado internacional, os preços da venda dos combustíveis líquidos mantiveram-se constantes deste o primeiro trimestre de 2022 até Março do ano em curso


⛲ Evidências

terça-feira, 4 de abril de 2023

"Desmobilização da última base não depende da RENAMO"


Enviado da ONU diz que a última base da RENAMO pode ser encerrada em abril. André Magibire assegura que maior partido da oposição moçambicana está a fazer a sua parte. Maior entrave neste momento é o atraso nas pensões.

Mirko Manzoni, enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas a Moçambique, disse que a última base da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) poderá ser encerrada neste mês, na sequência do acordo de paz de 2019.

O enviado especial de António Guterres falava a jornalistas na sede da ONU, em Nova Iorque, onde assegurou que estão criadas as condições para a pacificação do país, indica a imprensa moçambicana.

Em causa está o adiamento, em dezembro, do encerramento da base central do braço armado da RENAMO na serra da Gorongosa, no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) previsto no acordo de paz assinado com o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) em 2019.

Entre as reclamações do principal partido de oposição destacam-se os atrasos nas pensões que deviam ser pagas aos guerrilheiros desmobilizados, confirma em entrevista à DW André Magibire, deputado da RENAMO e chefe do Grupo de Diálogo sobre Assuntos Militares do "partido da perdiz".

DW África: Confirma que estão criadas as condições para encerrar a base militar da RENAMO este mês?

André Magibire (AM): A nossa expectativa era que essa base já tivesse sido encerrada há bastante tempo, mas existem alguns pormenores que têm de ser regularizados. Sabemos que foi aprovado o decreto sobre pensões pelo conselho de ministros, mas eu, pessoalmente, ainda não vi esse decreto.

DW África: Portanto, o maior entrave, nas suas palavras, são os atrasos no pagamento das pensões dos desmobilizados da RENAMO?

AM: É exatamente isso. Nós temos estado a trabalhar nesse assunto do pagamento de pensões, porque depois da desmobilização dos combatentes, fizeram aquilo que se chama de subsídio de reintegração. E esse subsídio o combatente recebe durante um ano, findo o qual já não recebe mais nada. Aliás, quando estávamos a tratar desse assunto, ficou acordado que os combatentes receberiam o subsídio de reintegração durante um ano e que esse período de um ano era o período durante o qual estariam a ser regularizadas as suas pensões. Infelizmente isso até aqui ainda não aconteceu.

DW África: Mas, senhor deputado, gostaria que confirmasse se a RENAMO está de facto preparada para desmantelar a sua última base?

AM: Nós, a RENAMO, estamos preparados. Sempre estivemos preparados. Só para ver que das 16 bases que existiam, nós já desmobilizamos 15. Estamos na ordem de mais ou menos 94% do cumprimento dos acordos. E esta parte é que está de facto a emperrar. Não faz sentido. Nós estamos a desmobilizar, as pessoas chegam às suas casas, não têm nem dinheiro para o hospital, não têm dinheiro para comprar alimentação básica. Isso é muito complicado. Nós estamos a agir de boa fé, como disse. Neste momento que estou a falar, já foram desmobilizados 4884 dos 5221 combatentes. Portanto, a desmobilização da última base, para ser franco, não depende da RENAMO.

DW África: Para além dos atrasos nas pensões, há outras reclamações da parte da RENAMO?

AM: Podemos ter tantas outras reclamações sim, mas agora a básica neste momento é a questão de pensões. Nós queremos que os nossos combatentes comecem a receber as pensões. Dizerem como o Conselho de Ministros aprovou o decreto, sim senhor, aprovou o decreto. Mas esse decreto começa a entrar em vigor após a sua publicação. Como eu disse, não tenho conhecimento ainda que o decreto tenha sido aprovado ou não. Se já começou o pagamento de tais pensões, eu não tenho conhecimento.


⛲ Cartamoz 

Renamo promete reagir ao “duro e autêntico golpe ao Estado Democrático” promovido pela Frelimo


Começam a extremar as posições entre a Renamo e a Frelimo, e Ossufo Momade, líder do maior partido da oposição, começa a endurecer o seu discurso, depois de o partido no poder ter alterado, unilateralmente, o período para a convocação das eleições gerais, provinciais e distritais de 2024, de 18 para 15 meses. A decisão foi tomada na passada quarta-feira, com 164 votos da bancada maioritária, contra os protestos dos deputados da oposição.

Esta segunda-feira, Ossufo Momade convocou a imprensa para anunciar que o seu partido não permitirá ao seu adversário usar da sua maioria, na Assembleia da República, para mudar a ordem constitucional, pelo que está a preparar uma resposta ao “duro e autêntico golpe ao Estado Democrático” infringido pela Frelimo na semana finda.

“Ainda é prematuro dizer o que vai acontecer. Hoje só viemos chamar atenção a todos para que fiquem preparados. Quando chegar o dia, todos vão saber”, respondeu Ossufo Momade, quando questionado pelos jornalistas o que a “perdiz” pretende fazer para contrariar as pretensões da Frelimo, de adiar as eleições distritais de 2024.

Segundo Momade, a Frelimo alterou o período da convocação das eleições, como forma de impedir a realização das eleições distritais, por um lado, e, por outro, para ensaiar uma tentativa de impor um terceiro mandato de Filipe Nyusi.

“O comportamento da Frelimo não visa prejudicar a RENAMO, é um duro e autêntico golpe ao Estado Democrático, que custou suor e sangue dos moçambicanos”, defende o presidente da Renamo, para quem negar a realização das eleições distritais é não respeitar a memória de Afonso Dhlakama, com quem Filipe Nyusi acordou a realização das primeiras eleições distritais, no quadro da consolidação do processo de descentralização.

Regresso ao monopartidarismo

Para a Renamo, Moçambique caminha para “uma nova escravatura”, caracterizada por ditadura, arrogância e regresso vertiginoso aos métodos do monopartidarismo.

“A expressão máxima da ditadura e do regresso ao monopartidarismo é o impedimento total à liberdade de expressão e manifestação dos cidadãos, o exercício dos direitos fundamentais consagrados na nossa Constituição”, afirma, defendendo que, com tais atitudes, a Frelimo pretende “pôr debaixo dos seus pés toda a população moçambicana”.

Por isso, Ossufo Momade convoca todos os moçambicanos a lutarem pela democracia. “Vamos lutar para que a democracia não seja colocada em causa. Essa responsabilidade não é só da Renamo. É de todos os moçambicanos. Temos de lutar para salvar a democracia no país. Todos sabemos que as eleições distritais são uma obrigação. Não permitiremos que a Frelimo use a sua maioria falsa, na Assembleia da República, para manipular a opinião pública”, atirou.

Refira-se que o discurso de Ossufo Momade endurece, num momento em que o Governo e a Renamo ainda não concluíram o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos guerrilheiros da “perdiz”, processo encalhado desde Dezembro.

O Enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas a Moçambique, Mirko Manzoni, garantiu esta segunda-feira que a última base da Renamo poderá ser encerrada até ao fim deste mês, no entanto, o endurecimento do discurso da Renamo em relação ao possível adiamento das eleições distritais volta a ressuscitar o velho fantasma da guerra.


⛲ Cartamoz

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Não realizar eleições "é desrespeitar memória de Dhlakama"



Líder da RENAMO sente-se traído pelo Presidente Nyusi por causa de eventual adiamento das eleições distritais. Ossufo Momade lembra que escrutínio foi combinado após acordo com Dhlakama para cessar ataques no centro.

O maior partido da oposição moçambicana chamou esta segunda-feira (03.04) a imprensa para acusar a FRELIMO e o seu presidente, Filipe Nyusi, de "má-fé" por causa da não realização das eleições distritais.

O chefe de Estado moçambicano tem insistido que é preciso mais tempo para refletir e debater se é viável eleger os administradores dos 154 distritos já no próximo ano.

A realização das eleições distritais surgiu de um acordo com o antigo líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, para pôr fim aos ataques no centro do país, que a FRELIMO, agora, considera inoportuna, disse Ossufo Momade.

"Ao ignorar este facto, que foi cimentado com a morte do nosso herói [Afonso Dhlakama], o senhor Filipe Nyusi revela ser um indivíduo de duas caras, típico de quem age sempre de má-fé", disse o líder do maior partido da oposição em Moçambique.

"Negar a realização das eleições distritais é não respeitar a memória do presidente Afonso Dhlakama, com quem o senhor Filipe Nyusi teve entendimentos aceitando a realização das primeiras eleições distritais como instrumento de consolidação do processo de descentralização.", sublinhou Momade, em Maputo.

Ossufo Momade: Ossufo Momade: 

Ossufo Momade: "O senhor Filipe Nyusi revela ser um indivíduo de duas caras"Foto: Luciano da Conceição/DW

"Constituição é muito clara"

O jurista Custódio Duma defende a realização das eleições distritais em respeito à Constituição da República: "A Constituição é muito clara. Nós partimos do artigo 267 que define os objetivos da descentralização que foi bem colocado. Eu não tenho nenhum problema em relação a isso."

O líder da RENAMO acusa ainda o Governo liderado por Filipe Nyusi de estar a levar a cabo golpe contra o estado democrático.

"Por razão hoje cada moçambicano, sem exceção, é convocado a lutar contra a tirania deste regime não de forma isolada. Urge unirmos esforços para que a ditadura e a tirania sejam eliminadas do nosso solo-pátrio", sublinhou.

RENAMO lembra que alterações legislativas que definiram 2024 como a data das primeiras eleições distritais resultaram de entendimentos entre Filipe Nyusi (esq.) e Afonso Dhlakama, que morreu em 2018RENAMO lembra que alterações legislativas que definiram 2024 como a data das primeiras eleições distritais resultaram de entendimentos entre Filipe Nyusi (esq.) e Afonso Dhlakama, que morreu em 2018

RENAMO lembra que alterações legislativas que definiram 2024 como a data das primeiras eleições distritais resultaram de entendimentos entre Filipe Nyusi (esq.) e Afonso Dhlakama, que morreu em 2018

Momade chamou a atenção dos perigos que o país corre por causa do posicionamento da FRELIMO no Parlamento que, como disse, não prejudica apenas a RENAMO, mas todo o país.

"Quando o regime oprime qualquer cidadão e vê golpe de Estado em tudo, quando não aceita o exercício dos direitos fundamentais e viola grosseiramente a Constituição da República, pretende pôr debaixo dos seus pés toda a população moçambicana", declarou.

O jurista Custódio Duma identifica um problema para não realização das eleições distritais em Moçambique: "A questão do Estado manter para si ou manter nos órgãos de descentralização sua representação para o exercício de funções exclusivas de soberania. Esse é um problema muito sério de interpretação jurídica e de entendimento do exercício do poder."

A decisão da não realização das eleições distritais foi tomada em maio do ano passado na reunião do Comité Central da FRELIMO.


⛲ DW

Finlândia é membro oficial da NATO a partir de amanhã

 


A Finlândia será, a partir desta terça-feira, o 31.º membro oficial da Aliança Atlântica. A informação foi avançada hoje pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

De acordo com Stoltenberg, a bandeira da Finlândia será içada pela primeira vez no quartel-general da organização.

O secretário-geral da NATO considerou, ainda, que vai ser um bom dia para a segurança da Finlândia, para a segurança da Europa e para a segurança da NATO.

O processo de adesão da Finlândia foi concluído na última semana, depois da ratificação pelo parlamento da Turquia.

Sobre a Suécia, Jens Stoltenberg disse não ter dúvidas de que vai ser o 32.º Estado-membro, mas ainda há questões que têm de ser resolvidas com Ancara.


⛲ O PAÍS 

Mais de 1300 militares do Botswana envolvidos na missão da SADC em Cabo Delgado



Botswana destacou para Moçambique, na missão militar da SADC, um total de 1.338 militares desde Julho de 2021, sendo que o quarto contingente, o mais recente, foi de 362 soldados.

Os dados foram anunciados na semana passada, pelo Ministro da Defesa e Segurança do Botswana, Kagiso Mmusi, quando falava aos membros do parlamento do seu país, citado pelo jornal The voicebw.

Acrescentou que profissionais de saúde e conselheiros militares estão destacados para trabalhar constantemente com os militares, oferecendo ampla variedade de serviços de saúde mental. Kagiso Mmusi considerou que a intervenção do seu país através da missão da SADC contribuiu para a normalização da situação em Cabo Delgado.

Contudo, o ministro da Defesa e Segurança do Botswana lamentou a morte de seis militares por diversas razões, durante a intervenção no Teatro Operacional Norte – TON. 


⛲ Carta

Mambas caem cinco lugares no ranking da FIFA



selecção nacional de futebol caiu cinco lugares no ranking da FIFA, passando a ocupar o lugar número 119, segundo a actualização a ser feita esta quinta-feira, 6 de Abril. Destaque para a Argentina, que passará a liderar o ranking com 1840,91 pontos.

Duas derrotas consecutivas diante do Senegal, em jogos da fase da 3.ª e 4.ª jornadas do grupo “L” de qualificação para o CAN Costa do Marfim 2023, foram suficientes para os Mambas não registarem avanços na primeira actualização do ranking da FIFA referente ao ano de 2023.

É que, depois de ter perdido em Dakar, por 5-1, e em Maputo, por 1-0, no Estádio Nacional do Zimpeto, a selecção nacional volta a estar fora do top 100 da tabela que indica o escalonamento das nações futebolísticas ao nível mundial.

Com efeito, o combinado nacional caiu da 114ª posição, na qual se encontrava na actualização feita a 21 de Dezembro de 2022 para 119.ª, agora com 1158 pontos. Isto equivale dizer que os Mambas perderam 5,53 pontos em função destes desaires diante do campeão africano em título.

ARGENTINA NA LIDERANÇA DO RANKING

Destaque, nesta actualização a ser feita no dia 6 de Abril, para a Argentina, que recentemente se sagrou campeã do mundo no Qatar. Desde 2017 que a selecção da Argentina não estava na liderança, sendo ainda que os campeões do Mundo serão líderes com 1840,91 pontos.

Já o Brasil aparecerá na terceira posição, com 1834,14 pontos, seis pontos a menos do que tinha na edição anterior, divulgada no fim de Dezembro.

Derrotada pelos argentinos na decisão do Mundial do Qatar, a França é a outra selecção que deixará o Brasil para trás. Após largar com duas vitórias nas eliminatórias da Eurocopa 2024 (sobre Holanda e Irlanda), os “Bleus” chegarão a 1838,44 pontos.

Na quarta posição está a Bélgica com 1793 pontos, seguida da Inglaterra com 1730 e Itália com 1714 pontos.

Portugal mantém-se no nono lugar, embora agora muito mais próximo do oitavo colocado, a Itália. A selecção das quinas estava, na anterior listagem, conhecida a 22 de Dezembro de 2022, a 21 pontos da squadra azzurra e agora está a apenas sete.

ARGENTINA PODE ACOLHER MUNDIAL SUB-20

Presidente da FIFA, o ítalo-suíço Gianni Infantino, ainda não comunicou oficialmente a decisão, mas já admitiu aos jornalistas sul-americanos, na véspera do 76.º Congresso da Confederação de Futebol da América do Sul (CONMEBOL) – que decorrerá sábado, dia 31 do corrente mês, em Luque, próximo de Assunção (Paraguai) – que o próximo Campeonato do Mundo de sub-20, que irá decorrer de Maio a 1 de Junho, e cuja organização o organismo retirara na véspera à Indonésia, deverá ter lugar na nação actual campeã do Mundo no Qatar 2022, a Argentina. A notícia está a ser difundida pela imprensa sul-americana e, segundo o L’Équipe, deverá ser oficializada pela organização sediada “em Zurique nos próximos dias”, tendo por base a escolha não a disponibilidade manifestada pelo presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA, a federação), Claudio Tapia.

“Já recebemos a candidatura da Argentina: tenho aqui as cartas do presidente [da AFA], ‘Chiqui’ Tapia, e dos Ministérios do Turismo, Desporto e Economia, a apoiar e a dar todas as garantias necessárias à candidatura. É o campeão do Mundo, tem uma candidatura muito forte. Agora, os passos seguintes passam por passar esta pretensão da AFA ao gabinete competente da FIFA que irá tomar a decisão. Agradeço a Tapia e a toda a Argentina a pronta disponibilidade”, disse Infantino, cauteloso, citado pelo “site” desportivo chileno RedGol.cl.


⛲ O PAÍS 

sábado, 1 de abril de 2023

Presidência russa do Conselho de Segurança da ONU é "chapada na cara", critica Kiev


A Rússia vai presidir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas durante um mês. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros já tinha chamado a presidência russa de "uma piada de mau gosto".

Apresidência russa no Conselho de Segurança das Nações Unidas durante o mês de abril é "uma chapada na cara da comunidade internacional", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba este sábado. O governante já tinha chamado a presidência russa de "uma piada de mau gosto".

"Peço aos atuais membros do Conselho de Segurança que impeçam qualquer tentativa russa de abusar da presidência", disse Kuleba no início do mandato da Rússia na presidência rotativa deste órgão.

Numa declaração no Twitter, Kuleba chamou a Rússia de "um fora da lei no Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Moscovo disse que no final deste mês o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, planeia presidir uma reunião do Conselho de Segurança sobre "multilateralismo efetivo". A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia também disse que Lavrov vai conduzir um debate sobre o Médio Oriente no dia 25 de abril.

Os Estados Unidos criticaram o papel da Rússia e o seu lugar permanente no Conselho de Segurança.

"Um país que viola de forma flagrante a Carta da ONU e invade o seu vizinho não tem lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse anteriormente a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. "Infelizmente, a Rússia é um membro permanente do Conselho e não existe nenhum caminho legal internacional viável para mudar essa realidade", acrescentou chamando a presidência de "uma posição cerimonial".

Kuleba já tinha chamado a presidência russa de "uma piada de mau gosto".

A presidência do Conselho de Segurança roda todos os meses entre os 15 estados membros. Moscovo presidiu o Conselho pela última vez em fevereiro de 2022. A Rússia terá pouca influência mas será responsável pela agenda 


⛲ Dn

ONG repudia apelo da polícia a não adesão ao "Fica em casa"

 


ONG repudia apelo da polícia a não adesão ao "Fica em casa" não-governamental OMUNGA repudiou ontem apelo das autoridades angolanas para que cidadãos não aderissem ao protesto pacífico "Fica em casa". ONG pede ao Presidente João Lourenço que se pronuncie.

"Foi com muita tristeza que a OMUNGA tomou conhecimento da nota de imprensa assinada pelo Comandante Geral da Polícia, o senhor Arnaldo Manuel Carlos, datada de 29 de março deste ano, em resposta a onda de manifestação à volta do movimento 'Fica em casa'", escreveu o director exectivo da ONG, João Malavindele Manuel.

O protesto, que foi convocado para esta sexta-feira por membros da sociedade civil, tinha como objectivo reflectir o país de forma pacífica, a partir de casa.

O comunicado do comando geral da polícia apelava a todos cidadãos para não aderirem "a tais actos" (o "Fica em Casa"), e pedia para o efeito que se denunciassem às autoridades policiais e judiciárias todos aqueles os envolvidos.

No documento, as forças da ordem diziam que estariam "atentas e prontas para responder à quaisquer actos que visassem perturbar ou subverter a ordem e tranquilidade públicas". Além disso, ameaçava responsabilizar criminalmente.

A OMUNGA lamentou na nota, com data desta sexta-feira, a declaração do Comando Geral da Polícia, afirmando que foram infelizes no pronunciamento ao tentarem "manter a ordem e tranquilidade pública". "Na verdade são discursos musculosos como estes que alimentam a revolta no seio dos cidadãos", disseram.

A organização não-governamental disse também que o que está em causa é o exercício da cidadania e que os cidadãos são livres para participar ou não. Segundo a mesma, é papel das instituições criar condições para que os cidadãos exerçam seus direitos.

"Polícia não pode espalhar terror"

"A Polícia não pode, sempre que há uma situação do gênero vir à público espalhar medo e terror no seio da população, e mais tirar partido dos factos", escreveu a OMUNGA.

A ONG também considerou que a manifestação pacífica de 31 de março tinha toda legitimidade de proceder para que os cidadãos de forma silenciosa refletissem sobre os problemas e as arbitrariedades perpetradas por algumas instituições públicas.

No documento, assinado com data de ontem, relembraram o que aconteceu no dia 25 de março, no Bairro Chueca (sala do colégio), na província de Cabinda, quando um grupo de activistas que se encontrava reunido foi surpreendido.

Detenções

Na ocasião, agentes da Polícia Nacional, Forças Armadas Angolanas e Agentes do SINSE, armados e fardados, detiveram 45 jovens. Nove ainda continuam detidos e aguardam julgamento sumário.

Segundo a ONG, os activistas foram alvo de torturas e outros maus tratos durante a detenção. "É isso que o povo não quer e por isso decidiu reflectir no dia 31", escreveram.

"O exercício directo e contínuo da cidadania é o ingrediente fundamental para fazer rolar com suavidade as engrenagens do Estado Democrático e de Direito", acrescentaram. 

A OMUNGA solicitou também ao Presidente angolano, João Lourenço, que se pronuncie sobre os factos.


⛲ DW

Rússia assume presidência do Conselho de Segurança da ONU apesar da raiva ucraniana

 


A Rússia assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU, apesar da Ucrânia pedir aos membros que bloqueiem a mudança.

Cada um dos 15 membros do conselho assume a presidência por um mês, em sistema de rodízio.

A última vez que a Rússia assumiu a presidência, em fevereiro de 2022, lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia.

Isso significa que o Conselho de Segurança está sendo liderado por um país cujo presidente está sujeito a um mandado de prisão internacional por supostos crimes de guerra.

O Tribunal Penal Internacional – que não é uma instituição da ONU – emitiu o mandado para Vladimir Putin no mês passado.

Apesar das reclamações da Ucrânia, os Estados Unidos disseram que não poderiam impedir a Rússia - um membro permanente do conselho - de assumir a presidência.

Os outros membros permanentes do conselho são Reino Unido, Estados Unidos, França e China.

O papel é principalmente processual, mas o embaixador de Moscou na ONU, Vasily Nebenzia, disse à agência de notícias russa Tass que planeja supervisionar vários debates, incluindo um sobre controle de armas.

Ele disse que discutiria uma "nova ordem mundial" que, segundo ele, viria "substituir a unipolar".

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chamou a presidência da Rússia de "a pior piada de todos os tempos para o Dia da Mentira" e um "lembrete de que algo está errado com a maneira como a arquitetura de segurança internacional está funcionando".

O assessor presidencial da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, disse que a medida foi "outro estupro do direito internacional... principal órgão de segurança do mundo".

O presidente Volodymyr Zelensky pediu no ano passado que o Conselho de Segurança reformasse ou "se dissolvesse completamente", acusando-o de não tomar medidas suficientes para impedir a invasão russa.

Ele também pediu que a Rússia seja removida de seu status de membro.

De quais crimes de guerra a Rússia é acusada?

Vladimir Putin enfrentará um julgamento por crimes de guerra?

Mas os EUA disseram que estão de mãos atadas, pois a carta da ONU não permite a remoção de um membro permanente.

"Infelizmente, a Rússia é um membro permanente do Conselho de Segurança e não existe um caminho legal internacional viável para mudar essa realidade", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em entrevista coletiva nesta semana.

Ela acrescentou que os EUA esperam que Moscou "continue a usar sua cadeira no conselho para espalhar desinformação" e justificar suas ações na Ucrânia.

O Conselho de Segurança da ONU é um órgão internacional responsável pela manutenção da paz.

Cinco nações estão permanentemente representadas no Conselho de Segurança. Eles refletem a estrutura de poder do pós-guerra que dominou quando o conselho foi formado.

Os membros desse grupo trabalham ao lado de 10 países membros não permanentes.

A presença da Rússia como membro permanente no Conselho de Segurança significa que ela pode vetar resoluções.

Para aprovar uma votação no Conselho de Segurança, são necessários nove votos a favor e nenhum dos cinco membros permanentes votando contra.

Em fevereiro do ano passado, a Rússia vetou uma resolução que pretendia acabar com a invasão russa da Ucrânia (China, Índia e Emirados Árabes Unidos se abstiveram).

Em setembro, vetou uma resolução pedindo a reversão de sua anexação ilegal de quatro regiões da Ucrânia.


⛲ BBC