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domingo, 16 de abril de 2023

Ramaphosa diz que a crise atravessada pela RAS retrai investimentos

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, considera que a actual crise de energia, os níveis de criminalidade e a corrupção afectam a atração de investimento estrangeiro, na África do Sul.

Falando na abertura da 5.ª Conferência de Investimento da África do Sul, organizada pelo Governo, em Joanesburgo, a capital económica do país, Ramaphosa atribuiu a crise de energia ao subinvestimento, má administração e corrupção no sector.

O chefe de Estado referiu que a nomeação do novo ministro da Electricidade agilizará a implementação do plano de acção do seu executivo, considerando que as reformas em curso no sector da electricidade facilitarão também a atração de investimento privado na área.

Na sua intervenção, o Presidente sul-africano sublinhou que o crime e a corrupção continuam a dificultar o desenvolvimento da África do Sul.

Todavia, acrescentou que após o impacto devastador da pandemia de Covid-19, o investimento fixo total em termos nominais aumentou de 756 mil milhões de rands [mais de 3 biliões de meticais], em 2020, para 811 mil milhões de rands [cerca de 3 biliões e meio de meticais], em 2021, e para 933 mil milhões [mais de 4 biliões de meticais], em 2022.

Na óptica de Ramaphosa, que é também Presidente do partido Congresso Nacional Africano, no poder desde 1994, a África do Sul é um destino de investimento com significativo potencial inexplorado.


⛲ O país 

sábado, 15 de abril de 2023

Generais da RENAMO voltam a exigir afastamento de Momade



Os generais da RENAMO pronunciaram-se hoje na Beira sobre seu descontentamento com processo de DDR e com raptos e assassinatos de membros e desmobilizados. Exigem o afastamento incondicional do seu líder, Ossufo Momade.

Um grupo composto por oito generais da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) provenientes de todo país solicitou este sábado, na Beira, capital de Sofala, centro de Moçambique, a renúncia incondicional do presidente do partido, Ossufo Momade.

Alegam "incapacidade" do mesmo em liderar o maior partido da oposição moçambicana. Na mesma ocasião, os membros do conselho nacional do partido foram instados a convocar um congresso extraordinário de emergência para a eleição de um novo presidente da RENAMO.

"Nós já não queremos [Ossufo Momade], ele já não é presidente da RENAMO. Nós guerrilheiros o afastamos. Os membros [do partido] também não o querem. Se ele insistir, vamos pedir ajuda aos embaixadores, como ao líder de grupo de contacto, Mirko Manzoni", disse Josefo de Sousa durante a leitura do comunicado chancelado por Timosse Maquinze, chefe do estado maior da RENAMO actualmente desmobilizado no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) de homens do partido de oposição.

"Se prevalecer, vamos tirá-lo a força tal como o Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, e vários outros presidentes africanos foram tirados. Temos força suficiente para tal e este é um dos primeiros passos", acrescentou Maquinze num discurso feito em língua Chitewe, predominante na cidade de Chimoio.

A posição foi tornada pública este sábado (15.04), através de uma conferência de imprensa na residência de Timosse Maquinze, antigo chefe de estado maior da RENAMO, atualmente desmobilizado no âmbito do DDR.

"Sem consulta à ala militar"

Maquinze relembrou que Momade foi indicado ao cargo de coordenador interino da RENAMO após a morte de Afonso Dhlakama sem consultar a ala militar, que garante a disciplina partidária.

O mesmo disse ainda que, quando Momade foi eleito líder, ele "destruiu toda estrutura do estado maior general", tendo, na altura, "posto refém alguns generais da confiança do falecido Afonso Dhlakama".

"De lá para cá, ele foi atropelando todos os acordos que [Dhlakama] tinha feito. Estamos cansados - o presidente Ossufo Momade abandonou os princípios que nortearam as negociações tendo adaptado um estilo de liderança que não ajuda alcançar os objetivos políticos da RENAMO",dizem.

"Autoritário"

"Autoritariamente, introduziu o método de indicação de estruturas de base e violou grosseiramente os princípios democráticos", acrescentam.

Timosse Maquinze assegurou ainda, em nome dos combatentes presentes e não-presentes, que não deve haver mais guerra movida pelos combatentes da RENAMO.

"Exigimos que o presidente Momade se demita das funções de presidente da RENAMO, comprovada a incapacidade do mesmo em liderar o partido", disse.

Durante a conferência de imprensa, o presidente da RENAMO foi apontado como alguém que está ao serviço da FRELIMO e a facilitar todas alegadas "manobras" do partido no poder.

"Anular as distritais"

"Constatamos que o presidente Ossufo não tem vontade de reagir quanto ao 'apetite' do Presidente da República [Filipe Nyusi] de 'rasgar a Constituição da República'".

"Deixa a FRELIMO ao seu belo prazer [e com os seus] objetivos claros de anular o processo das eleições distritais - que é uma das grandes conquistas da luta da RENAMO - e de introduzir um terceiro mandato do candidato e presidente da FRELIMO", criticam.

Os combatentes da RENAMO esperam, com a apresentação das indignações, não serem mal interpretados, daí reiterarem o não retorno à guerra.

"Esperamos também que a nossa indignação com o presidente Ossufo Momade seja entendida como única forma interna e pacífica encontrada para alavancar e organizar o nosso partido", dizem.

"Somos pela paz, reconciliação nacional e desenvolvimento do país", dizem.

A DW África tentou contatar a RENAMO por telefone, mas sem resposta.

Entretanto, Domingos Gundana membro da comissão de contacto para assuntos de desmobilizados da RENAMO, reagiu e disse hoje à imprensa moçambicana que as alegações dos guerrilheiros são falsas.

"Isso é normal sempre que se aproximam eleições: há membros que procuram desestabilizar o partido", afirmou Gundana. 

Não é a primeira vez que membros da RENAMO pedem a saída de Momade. Em outras ocasiões, Momade foi também acusado de má gestão e clientelismo dentro da RENAMO, a maior força política da oposição em Moçambique.


⛲ Dw

Marcha estudantil em Luanda é impedida e tem líder detido



Líder do Movimento dos Estudantes Angolanos foi detido na tarde deste sábado após autoridades terem impedido a manifestação sobre o regresso às aulas nas universidades públicas. Professores angolanos continuam em greve.

A detenção do estudante aconteceu enquanto a JMPLA, braço juvenil do partido no poder, realizava a sua marcha em comemoração aos 21 anos de paz e reconciliação nacional. Para este sábado estavam agendadas duas marchas.

A JMPLA com apoio de algumas igrejas cristãs e vários outros cidadãos, caminhou do Cemitério da Santana até ao Largo da Família, no 1 de Maio, em Luanda com a asseguramento da Polícia.

Os estudantes que pretendiam exigir o regresso às aulas e ensino de qualidade nas universidades angolanas escolheram a rota Largo das Heróinas-Largo da Independência.

Entretanto, o local da concentração estava cercado pela polícia que impediu a presença dos estudantes.

Em declarações à DW África, Arminda Milena acusa a polícia de "sabotar" o exercício de cidadania, que visava exigir o direito às aulas nas universidades.

"Cumprimos com todos os requisitos e avisamos as instituições. [Mas] eles privaram a carta. O Governo Provincial não deu entrada da carta ao comando da polícia e essa também diz que não recebeu a carta do MEA. Eles alegam que não receberam nenhuma carta. Se não receberam a carta, porque razão ligaram para reunirmos?", questionou.

Milena diz que que as autoridades angolanas escolheram "a dedo" quem pudesse realizar marcha em Luanda. Neste caso, a estudante diz que a JMPLA foi favorecida.

"É vergonhoso porque o MEA marcou primeiro a marcha, a JMPLA veio a seguir. Na última sexta-feira (14.04), a polícia deixou claro que iriam prender se insistíssemos com a marcha. Eles só praticaram o que eles planearam", explicou.

"Como o nosso presidente, Francisco Teixeira, é conhecido, praticamente tiveram a facilidade de o prenderem"

Os estudantes afirmam que não haveria nenhum constrangimento se as duas marchas fossem realizadas neste sábado.

Entretanto, Francisco Teixeira e os outros cinco estudantes já estão em liberdade.

A DW procurou ouvir polícia, mas não teve nenhuma reação.

A porta-voz do MEA afirma que prevê manifestações para os próximos sábados.

"Essas detenções não vão nos intimidar, vamos continuar a manifestar. Essa foi a primeira. Reprimiram, mas não tem problema. Vamos realizar outra no próximo sábado. Agora, vamos ver se a JMPLA passará a realizar marcha todos os sábados", desabafam.

Em Angola, os estudantes universitários estão sem aulas há dois meses devido àgreve iniciada a 27 de fevereiro pelo Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), que inquieta a comunidade estudantil.

Este é o pano do fundo das manifestações convocada pelo MEA, a organização da sociedade civil que defende os direitos da classe estudantil.

Já a "marcha da juventude de apoio à paz" promovida pelo braço juvenil do MPLA, decorreu em todo país. Em mensagem aos jovens, o secretário-geral da JMPLA descreveu o ato como sendo o "comprometimento da juventude em preservar a paz".

Crispiniano dos Santos apelou à juventude a apoiar o Presidente angolano, João Lourenço.

"A juventude angolana deve estar comprometida consigo mesmo, com Angola e com os angolanos. Deve apoiar o nosso Presidente da República com ações práticas e propostas concretas", disseram.

"O nosso Presidente tem dado prova clara na manutenção da paz, e tem sido líder incansável e patriota, que se revela o mais preocupado os problemas do povo em geral, e em particular o problemas da juventude", argumentaram.

Um jovem que fala em nome da "Juventude Estudantil" no ato político da JMPLA, Antoniel António felicitou o executivo pelo que considera melhoria no sistema de ensino.

"Apelamos o executivo a investir fortemente no setor da educação e ensino, na formação integral dos jovens angolanos".


⛲ Dw

Paramilitares sudaneses tomam palácio presidencial


As Forças de Apoio Rápido paramilitares do Sudão (RSF) informam ter tomado o controlo do palácio presidencial, avançaram agências de notícias este sábado.

Além do controlo do palácio presidencial, as Forças de Apoio Rápido paramilitares do Sudão (RSF) dizem ter tomado o controlo da residência do chefe do exército e do aeroporto internacional de Cartoum, à medida que irrompiam os confrontos com o exército numa escalada de luta pelo poder.

Numa declaração, a RSF disse também ter tomado o controlo dos aeroportos da cidade de Merowe e El-Obeid, no norte do país, a oeste.

Os tiros podiam ser ouvidos esta manhã em várias partes de Cartoum e outras testemunhas também relataram tiros em cidades adjacentes.


⛲ Dw

Greve no ensino superior: Estudantes vão para as ruas



Sem aulas há quase dois meses, estudantes marcham no sábado para pressionar pelo retorno das negociações. Ministra da tutela descarta anulação do ano letivo, mas sindicato dos professores mantém reivindicações.

A greve iniciada a 27 de fevereiro pelo Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES) inquieta a comunidade estudantil, que está preocupada com as consequências que a paralisação acarreta.

Para pressionar as autoridades governamentais, o Movimento dos Estudantes de Angolanos (MEA) agendou, para o final de semana, manifestações de rua a favor do retorno do sindicato e do Governo à mesa de negociações.

"Nós vamos fazer uma série de ações de pressão de rua para ver resolvida a situação", disse à DW o líder estudantil Francisco Teixeira. "Vamos começar agora no dia 15 de abril, sábado. Vamos começar com protestos e pedimos a todos os estudantes e interessados para se fazerem presentes, porque é necessário resgatar a Educação das mãos dos vigaristas, da mão dos comerciantes", afirmou

O braço de ferro entre o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior e o Ministério do Ensino Superior, Tecnologias e Inovação já é longo, ao ponto de o Governo estar a pensar em soluções alternativas.

Concluir o ano académico

Falando esta semana à comunicação social, a ministra do Ensino Superior, Tecnologias e Inovação, Maria Bragança, fez saber que o seu pelouro está a gizar estratégias que passam pela mobilização de docentes que não aderiram à greve, para que continuem a lecionar.

A ministra diz que está fora de questão a anulação do ano académico 2022/2023 no ensino superior:

"Não há passagem administrativa e as instituições têm de fazer de tudo, com os docentes que estiverem disponíveis, para o melhor aproveitamento possível dos estudantes. O Governo tem responsabilidades", afirmou, ponderando também que, "sendo o direito à greve um direito de todos os cidadãos, não podemos impedir a participação na greve".

Falta de sensibilidade

Para o líder estudantil Francisco Teixeira, o que o Governo está a fazer é revelador do desprezo com que as autoridades olham para o ensino superior público.

"Primeiro, isso não afeta diretamente os governantes, porque é para a camada mais desprovida da sociedade, que é a camada pobre," afirmou.

Greve no ensino superior: Impasse permanece

"A elite política não está envolvida nesta situação. Os estudantes das elites, os privilegiados, estão 'nas europas' e nas universidades privadas em Angola. Não tem filho de ministro, de governante ou de administrador nesta situação. Daí que falta interesse dos governantes em resolver essa situação", criticou.

Anulação de matrículas

Por alegadas irregularidades, o Ministério do Ensino Superior anulou, recentemente, cerca de 13 mil matrículas de estudantes que haviam frequentado aulas naquelas instituições de ensino superior sem terem sido submetidos a exames de admissão, como está estatuído.

Para Francisco Teixeira, do MEA, a medida do Ministério peca por vir tarde e por penalizar os estudantes que não têm a ver com a decisão das instituições que optaram pela não realização dos exames aos candidatos ao ensino superior.

"O Ministério tem um departamento de inspeção, que não deveria chegar seis meses depois do arranque do ano letivo e, unilateralmente, sem dialogar com ninguém, cortar o acesso ao ensino dos estudantes, como se fosse uma unidade militar", defende.

Os professores retomaram, em fevereiro, a greve por tempo internado por não haver acordo nos pontos considerados fraturantes pelos sindicalistas, como salário básico e um seguro de saúde.


⛲ Dw

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Homenagem a Azagaia: Família regista marca “Mano Azagaia, Povo no Poder”


“Mano Azagaia, Povo no Poder” já é uma marca legalmente registada, sendo detida pela família do músico Edson Da Luz, conhecido por Azagaia, tornando-se, desde já, proibido o seu uso sem conhecimento e autorização desta.

A informação foi avançada esta semana pela família do cantor, num comunicado de imprensa, no qual agradece a todos que, de forma directa e/ou indirecta, se dignaram a prestar o seu apoio durante as exéquias fúnebres do músico, falecido no passado dia 09 de Março, vítima de doença.

De acordo com o documento, a família do músico Azagaia tomou a iniciativa de registar, nas entidades competentes, a marca “Mano Azagaia, Povo no Poder”, pelo que “todos os assuntos relacionados com a utilização desta, sejam espectáculos, produção de materiais de visibilidade, incluindo cartazes, camisetas, bonés, panfletos e quaisquer outras formas de produção ou reprodução de bens associados devem ser autorizados pela família”.

“Apelamos a todos os promotores de eventos e actividades relacionadas e aos interessados na produção e reprodução de artigos com a marca Mano Azagaia que se aproximem à família para solicitar a respectiva autorização por escrito e com assinatura dos responsáveis legais da marca”, sublinha a família.

A marca “Mano Azagaia, Povo no Poder” tornou-se “febre nacional”, desde que o cantor perdeu a vida no passado dia 09 de Março. Centenas de artigos, como camisetas, bonés e cartazes, foram produzidos e comercializados em todo o país em homenagem ao músico que, com as suas letras, conquistou a admiração e o respeito da maioria dos moçambicanos, tendo sido declarado herói nacional pelo povo.

Refira-se que o Chefe de Estado e o partido no poder (Frelimo) nunca chegaram a endereçar mensagem de condolências à família do músico, enquanto a Polícia da República de Moçambique chegou a inviabilizar o cortejo fúnebre do cantor, lançando gás lacrimogéneo à família do artista.


⛲ Cartamoz


quinta-feira, 13 de abril de 2023

Alemanha acusa China de aumentar tensão política em Taiwan

 


A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, está a caminho da China numa altura em que Berlim acusa Pequim de aumentar tensão com exercícios militares perto de Taiwan. Alemanha apela à redução da escalada na região.

Berlim acusa Pequim de aumentar a tensão político-militar com os recentes exercícios militares no estreito de Taiwan. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Andrea Sasse, disse que os exercícios aumentam o risco de confrontos não intencionais ou acidentais.

"Medidas como gestos militares ameaçadores aumentam o risco de confrontos militares não intencionais", disse a porta-voz. "Apelamos a todos os parceiros na região e estamos também a trabalhar com os nossos parceiros internacionais para contribuir para acabar com a escalada no estreito de Taiwan, a todos os níveis possíveis. Estamos a utilizar todos os canais de comunicação disponíveis para este fim."

Na quarta-feira (12.04), o Presidente da China, Xi Jinping, apelou aos militares para intensificarem o treino de "combate real", após três dias de exercícios para pressionar a Taiwan, noticiou a televisão estatal CCTV.

Por isso, o Governo alemão pede mais ponderação às partes envolvidas em nome da estabilidade."Estamos muito preocupados com a situação no estreito de Taiwan, esperamos naturalmente que todas as partes da região contribuam para a estabilidade e paz e o mesmo se aplica à República Popular da China", declarou Andrea Sasse.

Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, visita a China até 14 abril

Taiwan e Ucrânia na agenda de Baerbock

O posicionamento de Berlim surgiu no mesmo dia em que a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, iniciou uma viagem oficial a Pequim. Taiwan e a guerra na Ucrânia são temas que a ministra alemã vai discutir com as autoridades chinesas.

A visita de Annalena Baerbock acontece no auge de uma controversa visita a Pequim do Presidente francês. Emmanuel Macron irritou alguns aliados ocidentais ao dizer que a Europa não deveria seguir a política dos EUA em relação a Taiwan.

Questionada sobre as declarações de Macron, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha escusou-se a tecer comentários.

"Apenas posso dizer que, em regra, não comentamos as declarações feitas por chefes de Estado estrangeiros. Contudo, é evidente que nós, juntamente com a França e outros parceiros, estamos muito intensamente interessados em manter a ordem baseada em regras, paz e estabilidade em toda a região", disse Andrea Sasse.


Em Pequim, Baerbock manterá encontros com representantes de empresas alemãs, bem como com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang.

A ministra já havia pedido mais cautela no comércio com a China, alertando que a Alemanha deve evitar repetir o erro de dependência que teve da Rússia nos últimos anos.

As autoridades chinesas estão descontentes com a aproximação nos últimos anos entre as autoridades de Taiwan e os Estados Unidos da América, apesar da ausência de relações formais entre Taipé e Washington.

A China considera Taiwan uma província que ainda não conseguiu reunificar com o resto do seu território desde o fim da guerra civil chinesa em 1949.


⛲ Dw

Gana aprova vacina contra malária da Universidade de Oxford



Uma vacina contra a malária da Universidade de Oxford foi aprovada para utilização no Gana. O país está a intensificar os esforços para combater a doença transmitida por mosquitos, que mata uma criança por minuto.

O Gana é o primeiro país a aprovar a vacina contra a malária desenvolvida pela Universidade britânica de Oxford. "A vacina foi aprovada para utilização em crianças com idades entre os 5 e os 36 meses, o grupo etário com maior risco de morte por malária", disse a universidade num comunicado.

"Espera-se que este primeiro passo crucial permita que a vacina ajude as crianças ganesas e africanas a combater eficazmente a malária", acrescentou a instituição.

O professor Adrian Hill, investigador chefe do programa de vacinas R21/Matrix-M e diretor do Instituto Jenner da Universidade, disse que "a vacina de alta eficácia, que pode ser fornecida aos países que mais precisam dela", marca o "culminar de 30 anos de investigação da vacina contra a malária em Oxford."

Vacinas aprovadas contra a malária

A malária mata mais de 600.000 pessoas por ano, a maioria das quais crianças em África. A estrutura complicada e o ciclo de vida do parasita da malária tem dificultado os esforços para desenvolver vacinas.

Após décadas de trabalho, a Mosquirix, a primeira vacina contra a malária, desenvolvida pelo fabricante britânico de medicamentos GSK, foi aprovada no ano passado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas a falta de financiamento e de potencial comercial impediu a capacidade da empresa de produzir doses suficientes.

A vacina GSK já foi administrada a mais de um milhão de crianças em África. A investigação mostra que tem uma eficácia de cerca de 60%, mas a proteção diminui significativamente com o tempo.

A vacina de Oxford tem uma vantagem, graças a um acordo com o Serum Institute da índia para produzir até 200 milhões de doses anuais.

A GSK comprometeu-se a produzir até 15 milhões de doses de Mosquirix por ano até 2028, muito abaixo dos cerca de 100 milhões de doses por ano da vacina de quatro doses que a OMS diz ser necessária a longo prazo para proteger cerca de 25 milhões de crianças.

Eficácia atinge os 80%

Dados da fase intermédia do ensaio da vacina de Oxford que envolveram mais de 400 crianças foram publicados numa revista médica em setembro de 2022.

A eficácia da vacina foi de 80% no grupo que recebeu uma dose mais elevada do componente adjuvante de reforço imunitário da vacina, e 70% no grupo adjuvante de dose mais baixa, aos 12 meses após a quarta dose. As doses foram administradas antes do pico da estação do paludismo no Burkina Faso.

Dados de um ensaio clínico em curso da terceira fase no Burkina Faso, Quénia, Mali e Tanzânia, que registou 4.800 crianças, deverão ser publicados numa revista médica nos próximos meses.


⛲ Dw

“Protecção costeira e reabilitação de valas de drenagem são projectos do Município”, diz edil da Beira


O Município da Beira convocou, esta quarta-feira, a imprensa para explicar, através do seu presidente, Albano Carige, que os projectos de construção costeira e reabilitação das valas de drenagem são da edilidade e não do Governo central e que os mesmos constam do plano municipal desde 2008.

Tudo começou no sábado passado, quando o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, que estava na cidade da Beira para monitoria das actividades de implementação dos projectos de protecção costeira e canais de drenagem, com vista ao melhoramento do saneamento, afirmou que, dentro de dois meses, será lançado o concurso para o apuramento do empreiteiro que irá construir a protecção costeira da Beira, cujas obras iniciais deverão arrancar em finais deste ano, avaliadas em 30 milhões de dólares, já disponíveis, dos 120 necessários.

A edilidade entende que os pronunciamentos do ministro tem como objectivo dar a entender que os dois projectos são do Governo central e, por isso, esta quarta-feira, convocou uma conferência de imprensa para “deixar claro” que os referidos projectos foram concebidos e desenvolvidos pela edilidade.

“São nossos projectos e eles constam do nosso plano principal desde 2008 e fazem parte da nossa visão sobre a segurança costeira da Beira até ao ano 2035”, começou por dizer Carige.

O edil da Beira fez ainda questão de exibir um documento desenhado, em 2019, pelo Município, após a passagem do ciclone Idai, do qual consta o projecto de protecção costeira reformulado, com a indicação de que são necessários 90 milhões de dólares.

“Contactámos vários parceiros e o Governo da Holanda garantiu-nos 30 milhões de dólares e aconselhou-nos a fazer exercícios para garantir outros valores. Conseguimos mais 30 milhões, sendo 15 do Banco Mundial e a outra metade do Banco Alemão, denominado KFW”, avançou Albano Carige.

Carige entrou, depois, em detalhes relativamente à construção da segunda bacia de retenção que faz parte do projecto de reabilitação dos canais de drenagem, numa extensão de 13 quilómetros.

“O Governo central não vai construir a segunda bacia, vai sim dar seguimento ao projecto do Município. Projectamos sete bacias de retenção de águas pluviais para mitigar as inundações na Beira e evitar doenças de origem hídrica.”

Refira-se que o projecto de construção costeira inclui restauração e reforço da antiga muralha, restauração de cordão de dunas que protegem a cidade, com recurso à vegetação, entre outras iniciativas a serem construídas em um ano e meio.


⛲ O país 

“Guerra pela cidade da Beira”: Albano Carige desmonta as “mentiras e exibicionismos vazios” do Ministro Carlos Mesquita

 


No passado dia 08 de Abril do presente ano, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, apareceu nas telas de várias televisões e páginas de jornais, afirmando que o governo central havia mobilizado junto de parceiros cerca de 30 milhões de USD, para os projectos das zonas de protecção costeira da cidade da Beira e construção da 2ª fase das valas de drenagem.

Reagindo aos pronunciamentos do Ministro, o Presidente do Conselho Municipal da Cidade da Beira, Albano Carige, convocou a imprensa ontem, para desmentir o pronunciamento do Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, em relação à autoria das obras e projecto de Proteção costeira e não só, a 2ª fase das valas de drenagem.

Segundo Carige, o Governo apenas assinou os memorandos de entendimento com os parceiros, em respeito dos preceitos diplomáticos que regem as nações, mas todas parcerias foram mobilizadas pelo Conselho Municipal da Cidade da Beira, depois da passagem do ciclone Idai, em 2019.

Albano Carige revelou que os projectos de organização e protecção da Beira já vêm sendo desenhados desde 2008, e curiosamente, na altura em que Carlos Mesquita era um munícipe da urbe, tendo inclusive feito parte da restrita elite de cidadãos que foram consultados para o desenho do projecto da Beira que se pretende até 2035.

O edil de Chiveve fez lembrar que o Conselho Municipal, visando garantir a protecção costeira e a construção de sete drenagens, solicitou e teve o apoio garantido da Embaixada holandesa (30 milhões de USD), o Banco Mundial (15 milhões de USD) e o Banco Alemão (15 milhões de USD), uma vez que para a materialização de todos os projectos são necessários 60 milhões de USD. Um facto, que não faz qualquer sentido, que Carlos Mesquita venha ao público e querer assumir o protagonismo de ser o governo central o dono dos projectos em questão.

Na ocasião, Carige apresentou aos jornalistas os documentos que fazem a descrição de todos os projectos e foi mais longe, sublinhando que estes, enquadram-se no Master Plan 2008-2035, que prevê o que o CMB quer para a Beira e que tudo o que Ministro falou na Beira, aquando da sua visita no dia 08 do corrente mês, é pura mentira.

De salientar que está a virar hábito na República de Moçambique, o Governo central querer tirar protagonismo dos grandes feitos das autarquias, principalmente, as lideradas pelos partidos que ao nível macro estão na oposição, como foi o caso da inauguração das infraestruturas verdes na Beira, as estradas construídas por Paulo Vahanle em Nampula, os projectos de desenvolvimento de Cuamba e a reorganização da Cidade de Quelimane.


⛲ Integrity Magazine