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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Rússia aberta a apoiar Maputo caso executivo moçambicano solicite

 


O embaixador russo em Moçambique manifestou hoje disponibilidade de Moscovo para apoiar Maputo no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, em caso de uma solicitação, assinalando, contudo, que o apoio que o país está a receber é suficiente.

"Se Moçambique solicitar alguma coisa, nós estamos ao lado, mas a situação não é tão dramática agora", declarou Alexandre Surikov, reagindo a uma questão colocada pela Lusa, à margem de um evento no Palácio da Ponta Vermelha, residência oficial do Presidente de Moçambique, em Maputo.

Para o embaixador russo, a situação operacional das forças moçambicanas, apoiadas pelo Ruanda e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), mostra progressos e não parece existir necessidade de mais intervenientes no terreno, embora Maputo saiba que "pode sempre contar com a Rússia". 

"Nós temos experiência de largos anos de cooperação na esfera militar com Moçambique, ajudamos este país a construir as suas forças armadas e eles sabem perfeitamente sobre as nossas capacidades. Se eles necessitarem de alguma ajuda específica, estamos sempre ao lado", frisou Alexandre Surikov.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás.

Nos últimos dias, novos ataques e movimentações têm sido registados após um período de relativa estabilidade em Cabo Delgado, episódios que, para autoridades locais, estão ligados à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu hoje que o "modus operandi" dos grupos extremistas que têm protagonizado ataques em Cabo Delgado está a exigir fortes medidas de segurança nos últimos dias, num discurso proferido durante a cerimónia de cumprimentos ao corpo diplomático acreditado no país por ocasião do Ano Novo de 2024, no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo.

O conflito em Cabo Delgado já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ AO MINUTO 

Tribunal da ONU diz que processo contra Rússia pode avançar

 


O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu que tem jurisdição para ouvir um caso apresentado pela Ucrânia sobre a invasão da Rússia.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), o mais alto tribunal das Nações Unidas, chegou à conclusão preliminar de que tem jurisdição para dar início a um processo contra a Rússia movido pela Ucrânia.

Pouco depois da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Ucrânia processou o país vizinho citando a Convenção sobre o Genocídio de Moscovo, que foi usada pela Rússia para justificar o seu ataque em grande escala.

Inicialmente, a Rússia justificou a sua invasão alegando que estava a agir para evitar o "genocídio" contra russos e falantes de russo no leste da Ucrânia. A Ucrânia argumenta que Moscovo está a abusar da Convenção sobre o Genocídio com esta falsa acusação.

Aliados ocidentais 

Kiev, que não acusa Moscovo de ter cometido genocídio na Ucrânia, é apoiada na sua ação por 32 aliados ocidentais. A Rússia rejeita firmemente as acusações e solicitou o arquivamento do processo.

Numa decisão preliminar, em março de 2022, o TIJ ficou do lado da Ucrânia e ordenou à Rússia que parasse imediatamente a sua invasão.

Mas a Rússia opôs-se a esta decisão, afirmando que o TIJ, que decide sobre litígios entre Estados, não tinha o direito legal de decidir sobre este caso e prosseguiu com a sua invasão.

No início desta semana, num outro caso apresentado por Kiev em 2017, o TIJ absolveu a Rússia de "financiamento do terrorismo" no leste da Ucrânia.

As decisões do TIJ são vinculativas, mas o tribunal não tem meios para as fazer cumprir.

 Grande ataque ataque registado em Kiev com mais de 150 drones russos Grande ataque ataque registado em Kiev com mais de 150 drones russo 

Nesta sexta-feira (02.02), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, avançou, em conversas com oficiais superiores, que o Exército russo registou avanços na Ucrânia e reivindicou ganhos territoriais.

"Após o fracasso da contraofensiva [da Ucrânia, no verão de 2023], as Forças Armadas russas têm a iniciativa estratégica em toda a linha da frente", disse.

Segundo o ministro, o Exército russo capturou as aldeias de Tabayivka e Krokhmalne, na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, e a aldeia de Vesele, perto de Bakhmut, na região do Donbass.

No entanto, a situação exacta do combate nestas aldeias com apenas algumas casas não é totalmente clara e as suas afirmações não foram verificadas de forma independente.

Um porta-voz militar ucraniano em Kiev disse que Tabayivka está a ser fortemente atacada, mas permanece nas mãos dos ucranianos, especificando apenas que "há duelos de artilharia"

Também nesta sexta-feira, um alto funcionário do Ministério da Defesa ucraniano foi suspenso no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de corrupção na aquisição de armas, informou o Governo.

Toomas Nakhkur, que dirigia o departamento de política técnica e desenvolvimento de armamento do Ministério, deixou o cargo depois de ter sido considerado suspeito oficial num caso criminal não especificado.

O Serviço de Segurança da Ucrânia declarou na semana passada que tinha descoberto um esquema de desvio de cerca de 40 milhões de dólares (37 milhões de euros) por parte de atuais e antigos funcionários, bem como de empresários, garantindo o pagamento antecipado de projéteis de artilharia que nunca foram fornecidos.

O serviço de segurança ucraniano não indicou os nomes dos suspeitos, mas os meios de comunicação do país identificaram Nakhkur como um deles.

Presidente do Barcelona quebra o silêncio sobre saída de Xavi, e substituto será escolhido por ídolo do clube

 


Mandatário do clube concedeu entrevista a um programa de rádio da Catalunha

Xavi Hernández e Joan Laporta, presidente do Barcelona

Joan Laporta (à direita) quebrou o silêncio sobre a saída de Xavi ao final da temporada europeia

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, quebrou o silêncio sobre a saída do técnico Xavi no final da temporada europeia. Em entrevista ao programa de rádio "El Món a Rac 1", da Catalunha, o mandatário do clube revelou detalhes da conversa na qual o treinador pediu dispensa do cargo ao final da temporada.

- Xavi é uma pessoa honesta, demonstrou uma dignidade absoluta. Ele adora o Barcelona e vi que tinha pensado no assunto (pedido de demissão). O que ele propôs é muito lógico, para aliviar a pressão sobre os jogadores e sobre ele mesmo.

Laporta ainda revelou que Xavi abriu mão do seu último ano de contrato e que o pedido de demissão só foi aceito por se tratar de um ex-jogador histórico do clube. Para o presidente do Barça, a melhor saída era buscar o retorno da estabilidade da equipe e, sob essa ótica, uma demissão por parte do clube nunca foi cogitada.

- Disse a ele que só aceitava o pedido por ser o Xavi. Assumiu o clube em uma situação complicada, foi muito bem na última temporada, na Liga e na Supercopa. Pensávamos que reforçar o elenco e manter o que tínhamos daria certo, mas deu errado - concluiu Laporta.

Por fim, o presidente revelou que o responsável pela escolha do novo treinador do clube será o brasileiro naturalizado português Deco, diretor de futebol do Barcelona. Recentemente, o luso-brasileiro foi questionado por jornalistas se já havia definido um substituto para Xavi no comando da equipe, mas despistou e não respondeu às perguntas

Aeroporto de Maputo com casas de banho encerradas por falta de água

 


Há dois dias que há falta de água em casas de banho do Aeroporto Internacional de Maputo. O facto preocupa os utentes, que exigem rápida solução do problema. A empresa fala de uma avaria grave na tubagem subterrânea.

O edifício do terminal doméstico do Aeroporto Internacional de Maputo, na capital do país, está sem água, devido a uma “avaria grossa” registada num tubo subterrâneo. A situação obrigou a restrições e até encerramento total das casas de banho, facto que apoquenta os utentes.

Silva Machate, um dos utentes que acabava de desembarcar no aeroporto, disse que teve necessidade de usar os sanitários, mas, quando lá chegou, não havia água. Mesmo assim, teve de a usar, porque não tinha alternativa. Por isso, pede a intervenção da entidade que gere o aeroporto.

“Deve ser ultrapassado isto, porque temos muita gente a visitar o país, e pode causar-nos problemas de saúde.”

Quem também manifesta preocupação com a situação é Silva Machate. “É uma situação péssima, atendendo que há pessoas, entre estrangeiros e nacionais, a saírem do país, e também de uma província para outra. Esta situação não abona a imagem do país”.

Alguns vídeos amadores registados na manhã desta sexta-feira mostram o movimento que se registou nos sanitários públicos do no Aeroporto Internacional de Maputo, onde passageiros e trabalhadores entravam e saíam, mesmo sem água.

A empresa reconhece o problema e explica que a avaria é grave. Celso Zualo, director-técnico do aeroporto, explica a situação. “Confirmo. Nós temos as casas de banho encerradas no terminal doméstico já há dois dias, em consequência de uma avaria grossa registada no sistema de abastecimento de água. Houve um tubo que se rompeu por baixo do edifício. É uma avaria grossa, que primeiro requeria uma pesquisa para a identificação da secção com problemas. Já a identificámos e estamos a trabalhar arduamente há dois dias.”

A fonte explica que se espera resolver o problema o mais breve possível.

“Uma parte do aeroporto já tem água reposta desde a manhã de hoje, e esperamos que até ao fim do dia de hoje tenhamos grande parte do terminal doméstico com água reposta e grande parte das casas de banho em funcionamento.”

Devido à complexidade da avaria, foi solicitado o empreiteiro chinês responsável pela edificação do aeroporto, para intervir e resolver o problema com a tubagem.

⛲ O país 

Dois soldados da ONU feridos num ataque na RDCongo

 


Dois 'capacetes azuis' ficaram hoje feridos num ataque a um helicóptero das Nações Unidas, "que ficou sob fogo de supostos rebeldes do M23" no leste da República Democrática do Congo, segundo a Missão das Nações Unidas neste país.

Ochefe da missão da ONU na RDCongo (Monusco), Bintou Keita, "condena veementemente este ataque a uma aeronave com o emblema das Nações Unidas, que ocorre quase um ano depois de um ataque semelhante ter custado a vida a um soldado da paz sul-africano", declarou a missão da ONU num comunicado divulgado em Kinshasa, a capital da RDCongo, que faz fronteira com Angola.

A missão salienta que "recentemente foram feitas ameaças diretas contra a Monusco" pelo Movimento 23 de Março (M23), sublinhando que "os ataques contra as forças de manutenção da paz podem constituir um crime de guerra".

De acordo com o comunicado de imprensa, "um helicóptero da Monusco" que estava em missão "foi alvo de fogo de alegados membros do M23 perto de Karuba, no território de Masisi [Kivu do Norte]".

"Este ataque feriu dois soldados da paz, um deles gravemente", prossegue o texto, acrescentando que "a aeronave conseguiu aterrar em segurança em Goma [capital do Kivu do Norte]", onde os dois feridos "receberam tratamento médico".

Em Nova Iorque, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, também se referiu ao ataque, dizendo que os soldados da paz feridos eram sul-africanos.

Desde o final de 2021, dois territórios do Kivu do Norte, Rutshuru e Masisi, são palco de um conflito que opõe a rebelião do M23 (Movimento 23 de março), apoiada pelo vizinho Ruanda, às Forças Armadas congolesas (FARDC), associadas a grupos armados ditos "patriotas".

⛲ Ao minuto 

Filipe Nyusi admite ter havido falhas nas Eleições Autárquicas2023



O Presidente da República admite ter havido falhas nas eleições autárquicas, no seu entender normais para uma democracia jovem. Filipe Nyusi fez este pronunciamento, hoje, em Maputo, diante do Corpo Diplomático.

O Presidente da República abriu, esta sexta-feira, as portas da sua residência oficial para receber o Corpo Diplomático acreditado em Moçambique que ia cumprimentá-lo por ocasião do ano novo.

Num discurso de quase uma hora, Filipe Nyusi fez a radiografia do país no de 2023 e assumiu que nem tudo correu bem nas eleições autárquicas do ano passado. 

“Foram registados casos pontuais de incitamento à violência que obrigaram as autoridades da lei e ordem procurar serenar os ânimos. Certas irregularidades e excessos, sobretudo, por partidos políticos mereceram o devido tratamento legal. Admitimos ter havido algumas falhas. Somos uma nação ainda em construção. Somos uma democracia ainda jovem”, assumiu o Presidente da República, Filipe Nyusi. 

Entretanto, nem tudo correu mal, segundo o Chefe do Estado. “Nestas eleições, vimos patente em Moçambique a força e a liberdade de poder expressar os seus pontos de vista antes, durante e depois do período eleitoral. Nunca tínhamos visto a sociedade animada, a falar à vontade, a cantar, a dizer aquilo que não está bem ao mesmo tempo. Isto aconteceu naquela dimensão pela primeira vez”, elogiou Filipe Nyusi.   

Aos diplomáticos e membros do Governo presentes na Ponta Vermelha, o Chefe do Estado falou, também, dos recorrentes ciclones que têm assolado o país, como consequência das mudanças climáticas.

“Entre as medidas, importa destacar, reformas e arranjos institucionais para fortalecer as instituições de previsão meteorológica, instalando mecanismos de controlo. Aqui, ressalta a nossa iniciativa Um Distrito, Uma Estação Meteorológica, mas por estamos longe de atingir esta meta, exortamos a sensibilidade de todos os amigos em apoiar este programa por ser a melhor forma de mitigar os maiores danos possíveis resultantes de desastres naturais”, considerou o Presidente da República. 

Para fundamentar a sua posição, afirma o Presidente, “se esperarmos para acontecer para nos darem arroz, mantas e tendas, penso que não. O melhor é a gente sabermos que há-de vir ciclone, então saberemos que medidas tomar”. 

Na componente económica, o Chefe do Estado destacou o crescimento do Produto Interno Bruto, no ano passado, na ordem de cinco por cento e chamou atenção para a diversificação da economia. 

“Nós não queremos o discurso de gás, oil and gas. Nós queremos, também, milho, batata, soja, queremos falar de camarão, caranguejo, de mármore e etc. para diversificarmos a economia. Se estamos a dizer na transição energética, o gás pode ser nocivo e depois se pararmos com o gás, o que as pessoas vão comer”, questionou retoricamente, o Chefe do Estado.

Já quase no fim do seu segundo mandato como Presidente da República, Filipe Nyusi revelou que trouxe a saúde para mais perto dos cidadãos através da iniciativa “Um Distrito, Um hospital”. 

“Esta iniciativa tem estado a ajudar bastante porque está a aproximar o raio que estava acima de 50, 150 ou até mesmo 200 quilómetros, que as pessoas percorriam para procurar cuidados médicos. As mulheres, as crianças, às vezes sem meios próprios ou ambulâncias para serem levados ao hospital que, muitas vezes, não chegavam. Quando chegassem, era um hospital que os meios básicos de tratamento ou de avaliação não existiam. Isso (a iniciativa) está a ajudar bastante porque se olharmos, nos últimos anos, a qualidade de vida está, relativamente melhor, mas também a esperança de vida dos moçambicanos. Ninguém aos 55 anos está fora do prazo. Estamos a melhorar este rácio”, destacou o Presidente da República.   

Nyusi revelou, ainda, que Moçambique, juntamente com parceiros, vai realizar em Abril deste ano, em Washington DC uma conferência internacional para buscar mais parcerias para a gestão sustentável da Floresta Miombo. 

Na ocasião, os diplomatas enalteceram a liderança do Presidente da República face aos desafios impostos pelo terrorismo e catástrofes naturais. 

“Tudo isto criou grandes desafios ao vosso Governo, que soube enfrentar, no âmbito de uma estratégia bem sucedida e que alcançou resultados positivos, o mais proeminentes dos quais a conquista da credibilidade internacional que abriu um amplo caminho para alcançar a estabilidade económica e dar continuidade ao processo desenvolvimento sustentável”, elogiou Fayez Jawad, embaixador da Palestina em Moçambique, em representação dos diplomatas. 

De resto, Filipe Nyusi sublinhou que o Governo está engajado na consolidação da paz a nível do país e demonstrou preocupação com os conflitos internacionais candentes, para quais pediu diálogo, sem pré-condições para a sua resolução.

⛲ O país 

Namashulua conta sua versão : Mandei encerrar a Escola Comunitária da Ponta do Ouro porque se comporta como privada

 


No entanto, o proprietário da escola, Elias Sibia, contou à nossa reportagem ter erguido aquele empreendimento em 2015 com o propósito de fazer aviários e criar outros animais. Entretanto, como na altura não havia uma escola secundária nas proximidades, a comunidade e outros representantes do sector da educação contactaram-no e pediram que fizesse ali uma escola comunitária que pudesse ajudar os alunos que ingressam no ensino secundário.

Posto isto, o proprietário da escola desdobrou-se em criar condições para que a escola entrasse em funcionamento a partir de 2016. Na ocasião, o sector da educação assinou um memorando de entendimento com o proprietário da escola em que se comprometeu a alocar professores e pessoal administrativo do Estado, incluindo o pagamento de salários.

A escola Comunitária Graça Machel entrou em funcionamento em 2016 e, nessa altura, recebeu alvará provisório para funcionar durante um período de um ano e o mesmo acabou sendo prorrogado por quase nove anos. No entanto, em 2022 entrou em funcionamento a Escola Secundária de Zitundo, que dista a 24 quilómetros da vila da Ponta do Ouro e este estabelecimento de ensino teve poucos alunos inscritos no ano passado porque os pais e encarregados de educação alegavam que está distante.

Com a crise de transporte à mistura, os pais e encarregados de educação optaram por matricular os seus educandos na Comunitária Graça Machel, não obstante o pagamento de uma taxa mensal de 620 Mts.

Elias Sibia, proprietário da Escola Comunitária Graça Machel, lembra: “ao longo dos anos, sempre recebeu visita da Inspecção Distrital de Educação que deixava uma e outra recomendação para que pudesse ter um alvará definitivo. Entretanto, nunca escondemos o desejo de trabalhar e melhorar e, por esta razão, procuramos aumentar algumas salas de aula, construir um campo [...] Tudo conforme as recomendações que fomos recebendo”.

Sibia alega que sempre teve vontade de melhorar as condições daquela escola, mas desde a entrada em funcionamento da escola Secundária de Zitundo passou a receber com frequência visitas da Inspecção Provincial de Educação, apresentando novas exigências. “Temos carteiras, mas eles dizem que não querem aquele tipo de carteiras. Eles se esquecem que não temos nenhum parceiro e estamos a trabalhar por conta própria”.

Por outro lado, o Chefe do Posto Administrativo de Zitundo, Euclides Zavala, explicou que a comunidade e o proprietário da escola estão equivocados ao pensar que a Escola Comunitária Graça Machel está a ser encerrada por causa da entrada em funcionamento da Escola Secundária de Zitundo.

“Nós encerramos a escola para fazer valer a lei. A escola com cunho privado deve dar mínimas condições exigidas pelo Governo. Embora seja nosso desejo que a escola de Zitundo seja frequentada por alunos desta localidade, não foi esta a razão que ditou o encerramento da escola Comunitária Graça Machel. Assim que o proprietário reunir todas as condições exigidas, faremos uma inspecção e vamos autorizar a sua reabertura porque é do nosso interesse que ela funcione”, explicou. 

⛲ Cartamoz 

Presidente da República credenciou 12 novos diplomatas

 


O Presidente da República defende o reforço do trabalho conjunto com países que têm representação diplomática em Moçambique, para responder às mudanças climáticas, ao terrorismo e melhorar o sistema de saúde e educacão. Filipe Nyusi falava hoje, na cerimónia de recepção de cartas credenciais de 12 embaixadores.

É o primeiro grupo de chefes de missões diplomáticas a ser acreditado no país, este ano, pelo Presidente da República.

Foram, ao todo, 12 embaixadores recebidos, esta sexta-feira, por Filipe Nyusi, designados do Egipto, Espanha, Argélia, Índia, Japão, além de Lituânia, Bielorrúsia, Costa do Marfim, Chipre, República Checa, Ruanda e Polónia.

Em representação do chefe de Estado, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação falou à imprensa sobre as prioridades do país para este ano.

“O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, partilhou as prioridades do Governo de Moçambique para o ano 2024, destacando a continuação da promoção da paz e segurança no mundo, no decurso das actividades no Conselho de Segurança das Nações Unidas, prosseguimento do combate ao terrorismo e extremismo violento, em Cabo Delgado, a fim de se estabelecer a paz e seguranca e assegurar a realização de eleições gerais livres, justas e transparentes, a 9 de Outubro deste ano.”

Filipe Nyusi falou da necessidade de reforçar os trabalhos conjuntos entre os países.

“Aos embaixadores, o chefe de Estado transmitiu a mensagem de imperativo de consolidação das relações de amizade e cooperação, nos âmbitos bilateral e multilateral e fecundar acções em diversas áreas de cooperação, como a agricultura, a indústria, a saúde, a educação, entre outras”.

O Presidente da República agradeceu o apoio dos países no desenvolvimento socioeconómico de Moçambique.

⛲ O país 

Renamo diz que há intolerância política na Função Pública

 


O partido Renamo convocou a impressa, esta sexta-feira, para denunciar alegada “discriminação de funcionários” na Função Pública devido às suas preferências partidárias.

A formação política reagia ao caso dos sete professores que se queixam de transferências arbitrárias em Vilankulo, província de Inhambane, supostamente por motivações políticas.

O porta-voz do partido, José Manteigas, concorda com a teoria dos profissionais e diz mais: “a decisão dos Serviços Distritais de Educação em Vilankulo representa uma manifesta atitude de intolerância política e vai em contramão ao espírito de inclusão, cidadania e participação política que todos almejamos”.

A Renamo considera, ainda, que as referidas transferências não têm fundamento legal e diz que “são assinadas por uma funcionária da Secretaria dos Serviços Distritais” sem a auscultação aos visados.

⛲ O país 

Portugal, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau participam em operação antidrogas

 


Foco esteve nos controlos do tráfego de passageiros e carga em voos diretos e de ligação.

Portugal, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau participaram numa operação policial, realizada em 61 aeroportos de 36 países, que resultou em 46 detenções e na apreensão de 850 quilogramas de drogas, anunciou esta sexta-feira a agência Europol.

A Europol disse que a operação decorreu entre 11 e 18 de dezembro e centrou-se nos controlos do tráfego de passageiros e carga em voos diretos e de ligação, principalmente provenientes do continente americano, de acordo com um comunicado.

As autoridades policiais envolvidas verificaram passageiros e bagagens, bem como pacotes e remessas de carga, em 29 grandes aeroportos da Europa e 32 em África, Américas e Caraíbas, disse a Europol.

As inspeções visavam detetar a posse ou tráfico de drogas provenientes da América Latina e detetaram um total de 850 quilos, sobretudo de canábis e cocaína.

Outro objetivo da operação policial, liderada por Espanha e apoiada pela agência europeia de fronteiras Frontex e pela Interpol, era melhorar a cooperação entre as autoridades policiais e aduaneiras de ambos os lados do Atlântico.

"A fase operacional, focada na intensificação da segurança nos aeroportos, foi preparada durante uma fase preliminar de inteligência", acrescentou a mesma nota.

O passo seguinte foi a análise de informação relevante relacionada com os fluxos de tráfico de droga, à identificação de possíveis suspeitos e modos de operação, além do desenvolvimento de atividades coordenadas a realizar, disse a Europol, com sede em Haia.

Na Europa, além de Portugal e Espanha, participaram outros 14 países da UE (Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Eslovénia e Suécia), bem como Suíça, Reino Unido, Geórgia e Macedónia do Norte.

Nas Américas, além do Brasil, a operação contou com Estados Unidos, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Jamaica, Panamá e Peru.

Além de Cabo Verde e Guiné-Bissau, mais cinco países africanos participaram na iniciativa: Benim, Costa do Marfim, Gâmbia, Nigéria e Togo.

⛲ Cm