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terça-feira, 5 de março de 2024

Terroristas atacaram Quissanga com mais de 500 homens

 


Volvidos alguns dias depois do Presidente da República, Filipe Nyusi, referir que os terroristas atacam em pequenos grupos, os insurgentes provaram o contrário no Distrito de Quissanga, uma vez que atacaram uma posição da Unidade da Intervenção Rápida com mais de 500 homens.

Apesar de todos esforços do Governo para provar que a situação tende a voltar ao normal na província de Cabo Delgado, os terroristas continuam a protagonizar ataques e com um número maior de soldados.

A título do exemplo, no último ataque ao distrito de Quissanga, segundo alguns elementos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), o grupo armado tinha nas suas fileiras mais de 500 homens, incluindo mulheres e crianças.

Os elementos da UIR contaram ao Evidências que os insurgentes foram contabilizados através de um drone lançado pelos soldados sul – africanos.

Ao se aperceber que o inimigo estava em maior número, a base da Unidade de Intervenção Rápida, composta por 38 homens, solicitou reforço junto do Comandante – Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, sendo que o mesmo deu ordem para recuar.

“O nosso comandante ligou para o Bernardino Rafael a pedir reforço porque não queria perder nenhum homem. Eramos 38 para lutar com mais de 500 pessoas. Abandonamos a posição porque o Comandante Geral da PRM disse para recuar”, contou.

Por entenderem que o inimigo tinha muitos homens, os elementos daquela unidade da Polícia da República de Moçambique puseram-se em fuga, sendo que para não serem reconhecidos tiraram uniforme e se juntaram com a população que saiu das suas zonas de origem para lugares tidos com seguros.

“Não tínhamos como enfrentar os terroristas naquelas condições. Estavam em maior número e com armas de última geração. Quando descobriram que abandonamos a nossa posição e nos juntamos a população começaram a revistar as pessoas. Felizmente, conseguimos um barco que nos levou para a ilha de Ibo, mas no meio do caminho recebemos chamados com números dos nossos colegas que não tiveram sorte e foram capturados. Percebemos que era o inimigo e não demos a nossa localização”, disse a fonte para depois referir que o Governo tem dado falsas informações sobre a real situação do terrorismo na província de Cabo Delgado.

“O nosso Governo disse que os terroristas atacam quando são dois ou três, mas não foi isso que vimos em Quissanga. Eram mais de 500 homens para uma unidade com 38 elementos. Os nossos colegas tombaram em combate e não queremos seguir o mesmo caminho. Queremos voltar para as nossas casas”.

⛲ Evidências 

Cornelder Moçambique injecta UDS 160 mil no Ferroviário da Beira

 


A Cornelder de Moçambique vai disponibilizar o valor monetário de USD 160 mil, cerca de dez milhões de Meticais, para apoiar o Ferroviário da Beira, campeão nacional de futebol. O desembolso deste valor será feito em dois anos: 2024 e 2025.

É (mais) um bolo que vai ajudar, decerto, o Ferroviário da Beira a projectar as suas actividades, sobretudo num ano em que tem o desafio de representar o país na Liga dos Campeões Africanos de futebol. A Cornelder de Moçambique (CdM), no quadro da sua responsabilidade social, vai igualmente dar apoio ao Clube Ferroviário da Beira na componente de equipamento desportivo assim como em aspectos logísticos relacionados, particularmente, com as modalidades de futebol e basquetebol.

A concessionária foi representada, no acto de assinatura do memorando, pelo administrador-delegado da Cornelder Moçambique, Ja De Vires.

A Cornelder de Moçambique destacou, na ocasião, o facto de esta empresa estar a apoiar o desporto moçambicano nos últimos tempos.

A título de exemplo, Libombo evidenciou o apoio prestado aos Mambas aquando da sua participação no Campeonato Africano das Nações, competição que teve lugar na Costa do Marfim.

Mais: o apoio em projecto de descoberta de novos talentos de basquetebol, através do mini-básquete.

Já o presidente do Ferroviário da Beira, Valdemar de Oliveira, enalteceu o gesto da Cornelder Moçambique, considerando, na ocasião, que o mesmo vai ajudar o clube na prossecução dos seus planos e objectivos.

“Com o apoio da Cornelder, cresce a promessa de termos mais Gildos e Reinildos, pois há talentos a sobressaírem. Este apoio dará um impulso muito grande ao clube, sobretudo num ano em que participamos nas competições africanas.”

Lembre-se que o Ferroviário da Beira pretende melhor as condições do “Caldeirão do Chiveve” para voltar a acolher jogos sob a égide da Confederação Africana de Futebol (CAF).

Domingo, no mesmo palco, os “locomotivas” do Chiveve ocuparam o segundo lugar na Taça Media Mais, depois de perderem na final com a União Desportiva do Songo, por 3-2, resultado encontrado na transformação de grandes penalidades.

Ao nível do basquetebol, a equipa sénior masculina quer voltar a ter pujança e disputar a Liga Africana de Basquetebol (BAL), isto depois de ter falhado o acesso à fase final e perdido o direito de representar o país na competição este ano com o terceiro lugar alcançado na Liga Mozal.

⛲ O país 

TSU: Primeiro Ministro esclarece que não haverá corte salarial

 

Adriano maleiane

O governo está a implementar medidas corretivas para reduzir a massa salarial depois do gasto inesperado de mais de 28 mil milhões em 2023. Entretanto, o primeiro-ministro esclarece que não haverá cortes nos salários e que é má interpretação a ideia de que o FMI impôs tal medida ao Governo.

Já não é novidade que a implementação da Tabela Salarial Única (TSU) custou mais do que o esperado. Foram cerca de 28,5 mil milhões de Meticais gastos quando a previsão inicial era de 19,2 mil milhões de meticais. A constatação do FMI, na sua terceira avaliação, foi de que o excesso de cerca de nove mil milhões deveu-se a um “mapeamento incorreto dos funcionários públicos.

Foi por isso que o Governo decidiu adoptar medidas correctivas para que a massa salarial estivesse nos níveis desejados.

“Além de um pacote de medidas corretivas de cerca de 1 por cento do PIB (composto por receitas e medidas de redução da massa salarial), aprovámos um plano de acção a médio prazo para ajudar a reduzir a massa salarial para 10 por cento do PIB no médio prazo”, lê-se na carta de intenções do governo dirigida ao FMI.

Afinal, a redução da massa salarial a que o governo se refere não inclui cortes nos salários, de acordo com a explicação dada esta segunda-feira pelo Primeiro-ministro.

“Não pode haver cortes depois de haver aprovação do orçamento. O FMI não tem a essa função de determinar cortes. o fundo só vem acompanhar e ajudar o programa do governo. o orçamento foi aprovado e aqueles salários que estão lá estão para ser pagos”, explicou Maleiane.

Aliás, Maleine diz que o orçamento de 2024, já incorpora esses ajustes necessários na massa salarial. “Para o orçamento que foi aprovado para 2024 já incorporou aqueles cortes para ajustar os níveis”

Entretanto, o plano do Governo inclui outras medidas corretivas, como por exemplo o pagamento de 50% do 13o salário nos próximos anos.

⛲ Opais 

INAS deixa de apoiar desfavorecidos em Tete

 

O Instituto Nacional de Acção Social deixou de apoiar pessoas necessitadas acolhidas centro aberto de apoio a pessoas carenciadas em Tete. Idosos e crianças acolhidas no local voltaram à rua para pedir esmola.

Em 2019, o Instituto Nacional de de Acção Social criou um centro aberto de apoio a pessoas carenciadas e vulneráveis, com o qual pretendia reduzir a mendicidade m Tete. E até funcionou por um tempo. Idosos, crianças, mulheres e homens sabiam que às sextas-feiras e sábados poderiam ir buscar o que comer. Isso tirava-lhes das ruas.

Só que isso só durou até o ano passado, altura em que se encerrou o centro e as ruas voltaram a ser o endereço de vários destes cidadãos.

Os idosos falam, também, do não pagamento do subsídio de velhice a que tinham direito, através do Programa de Assistência Social Básica.

Relativamente à falta de pagamento de subsídios e encerramento do centro, a nossa equipa de reportagem contactou o Instituto Nacional de Acção Social. O delegado do INAS em Tete não aceitou falar à Stv e remeteu–nos aos serviços provinciais de assuntos sociais. O director desta instituição, por sua vez, também não quis dar entrevista, mas assegura que tal facto está relacionado com falta de dinheiro.

O O País  sabe que o governador de Tete emitiu um despacho à direcção provincial de acção social para que a entidade apresente um plano de apoio a pessoas carenciadas e vulneráveis, enquanto o centro estiver encerrado.

STAE garante que haverá recenseamento em Cabo Delgado

 


O STAE garante que vai realizar o recenseamento eleitoral em toda a província de Cabo Delgado, apesar dos ataques terroristas. A campanha de educação cívica, que antecede o censo, arrancou hoje em todo o país.

Os relatos de novos ataques em Cabo Delgado revelam que a situação não está boa. As investidas chegaram a fazer 67 mil deslocados que se refugiaram na província de Nampula. Neste momento, permanecem cerca de 45 mil pessoas deslocadas das suas zonas de origem.

Ainda assim, segundo o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, nada vai comprometer a realização do recenseamento eleitoral.  

https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6558643161916656Regina Joyce respondia a questões de jornalistas, durante uma conferência de imprensa convocada para a exortação, pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições, no âmbito do arranque da campanha de educação cívica eleitoral.

Segundo a CNE, estarão envolvidos no processo perto de 7 mil agentes de educação cívica.

Cidadão indiciado de matar três irmãs em Vilankulo, morre supostamente por suicídio

 

Quando se pensava que o fim trágico da história de amor, que culminou com a morte de três irmãs, já não tinha mais nenhum episódio novo, eis que desta vez, os residentes da cidade de Vilankulo acordam com mais uma notícia triste.

O jovem que supostamente ateou fogo na casa e matou a esposa e suas duas irmãs, foi encontrado inconsciente numa das praias de Vilankulo.

Na verdade, pela manhã, as autoridades receberam uma informação de que havia um corpo sem vida e, quando foram ao local, notaram que, na verdade, era o jovem que procuravam desde segunda-feira, estava com vida, porém inconsciente.

O indivíduo foi levado ao hospital onde recebeu cuidados médicos e recuperou a consciência, porém não completamente, uma vez que não reconhecia ninguém.

Apesar de estar a receber cuidados médicos, o estado clínico do mesmo agravou-se e acabou perdendo a vida no leito hospitalar.

Do trabalho preliminar realizado, as autoridades acreditam que, depois de atear fogo na casa dos pais da esposa, o jovem ingeriu uma substância venenosa com o intuito de tirar a própria vida, como forma de fugir da justiça.

Moçambique vai receber apoio da Argélia na luta anti-terrorismo

 


Nesta imagem feita a partir de vídeo, um soldado moçambicano anda num veículo blindado no aeroporto de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, Moçambique Segunda-feira, 9 de Agosto de 2021

A Argélia prometeu apoiar Moçambique na sua luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado, no norte do país, informou segunda-feira a agência noticiosa moçambicana AIM.

Resumindo uma visita de trabalho de quatro dias à Argélia, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, fez o anúncio no domingo.

Disse que ambas as delegações falaram em formas de apetrechamento, trocas de informações”; acrescentando que será concluído um instrumento que orientará a cooperação em defesa e segurança”.

Enquanto avançam os trabalhos sobre o documento de orientação, acrescentou Nyusi, o governo argelino prometeu apoio imediato em equipamento individual para os membros das milícias locais que lutam contra os terroristas ao lado das forças armadas.

Os laços de Moçambique com a Argélia têm décadas. Os combatentes da guerra de independência de Moçambique receberam treino próprio na Argélia na década de 1960.

O anúncio do Presidente Felipe Nuyusi surge depois de o governo de Moçambique ter confirmado, em 27 de Fevereiro, que mais de 60 mil pessoas foram expulsas das suas casas por uma onda de ataques jihadistas recentes no agitado norte.

A província de Cabo Delgado, rica em hidrocarbonetos, enfrenta ataques há seis anos. Desde Julho de 2021, tropas do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral são destacadas para apoiar o exército moçambicano.

⛲ África News 

Jihadistas de Moçambique levam o terrorismo à porta da África do Sul

 


Embora o governo sul-africano esteja diplomaticamente concentrado na Faixa de Gaza e acusando o Israel de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça, em grande parte é indiferente ao assassinato e ao caos perpetrados por terroristas na sua fronteira oriental, escreve Steven Gruzd, chefe do programa africano de governação e diplomacia e Projecto Rússia-África no Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais (SAIIA).

Outrora um refúgio de estabilidade num continente turbulento, a África Austral tem estado a recuperar de uma influência islâmica em Moçambique desde 2017. Nas últimas semanas, aponta Gruzd, os rebeldes jihadistas al-Sunna wal-Jamma (ASWJ), também conhecido como Estado Islâmico de Moçambique, queimaram igrejas, mataram cristãos e deslocaram milhares de pessoas nos distritos de Macomia, Chiúre e Mecufi, na problemática província nortenha de Cabo Delgado.

O facto representa uma ameaça significativa, embora indirecta, para a África do Sul, concordam os analistas.

O Professor Hussein Solomon da Universidade de Free State diz por exemplo: “Em 2017, a violência [no norte de Moçambique] veio de um pequeno grupo de salafistas [islamitas fanáticos] e a comunidade local – colegas muçulmanos – pediram ao governo que se envolvesse. Esses rebeldes usam o Islão como veículo de mobilização política”.

Por seu turno, Tomás Queface, analista baseado em Moçambique, refere: “Os ataques às igrejas em Cabo Delgado não são uma nova característica do conflito. Os insurgentes queimaram igrejas na província de Nampula em 2022.

Desta vez, os insurgentes iniciaram o que chamaram de 'campanha de pregação' no distrito predominantemente cristão de Chiúre, o que os levou a matar e queimar igrejas ali situadas, e isto leva a questionar a capacidade das forças moçambicanas para responder à ameaça do Estado Islâmico.

“Ataques a cristãos não são algo novo”, disse o Professor Theo Neethling, do departamento de política, estudos e governação da Universidade de Free State.

“Muitos habitantes locais, incluindo cristãos e muçulmanos, não acolheram as opiniões do movimento ASWJ no passado, e isso resultou em conflito. Tentou forçar os habitantes locais a seguirem as suas crenças radicais e impediu que os aldeões fossem aos hospitais e escolas, que o movimento interpretou como secular e não-islâmico."

Jasmine Opperman, especialista em extremismo em África, diz que os últimos ataques demonstraram uma cooperação bem coordenada, estimando que entre 500 a 800 insurgentes estejam activos em Cabo Delgado. “O impulso para o sul foi claramente direccionado a alvos específicos”, disse Opperman. Mais de 12 igrejas foram destruídas e a N1, principal estrada que liga Cabo Delgado ao resto de Moçambique, foi alvo.

“A insurgência de Cabo Delgado evoluiu para uma explosiva presença extremista islâmica que está ligada ao Estado Islâmico”, diz Opperman, “mas ainda temos pessoas tentando negar esta realidade. Vimos decapitações e isto faz parte da máquina de propaganda do Estado Islâmico para enviar mensagens. Os insurgentes nasceram e foram criados nessas comunidades, daí que a sua interacção com comunidades é muito mais fácil.” No entanto, Opperman disse que não há ligações conhecidas entre o ASWJ e o Irão ou Hamas.

Neethling diz que é quase impossível dizer se há conexões entre a ASWJ e o mundo exterior, “porque na verdade sabemos pouco sobre esse movimento".

Há relatos de que a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) desde 2021 vai retirar-se gradualmente até Julho. 

Opperman afirma que, sem a SAMIM e as forças ruandesas em Moçambique, a situação seria pior. Mas ela citou a falta de partilha de inteligência e coordenação entre as várias forças em Moçambique como problemática.

Então, estará a África do Sul em risco significativo? E estará a fazer o suficiente para combater os extremistas?

Para Neethling, “a ameaça à África do Sul é indirecta. Pela primeira vez, temos uma insurgência no sul da África”, uma sub-região africana considerada desde há muito tempo mais estável.

"Estranhamente, a força da SADC não consegue controlar a questão no norte de Moçambique, sendo que o conflito continua activo”.

Um jornalista investigativo expôs o apoio que os insurgentes recebem de áreas ao redor de Mbombela [anteriormente Nelspruit]. Isso também é uma preocupação.” Os fluxos financeiros para Moçambique provenientes da África do Sul vêm acontecendo há anos, mas são mínimos.

O analista Tomás Queface observa: “Este é um assunto complicado porque os insurgentes estão confinados ao norte de Moçambique. Mas o Estado Islâmico é um grupo internacional e tem ligações com a África do Sul, Tanzânia e República Democrática do Congo. A ameaça potencial é ter alguns cidadãos sul-africanos envolvidos na luta contra os terroristas em Moçambique, mas nada indica que haja uma possibilidade real desta insurgência se espalhar para países da região, com excepção da Tanzânia, que faz fronteira com Cabo Delgado.”

“Quanto às ameaças à África do Sul, se estivermos falando sobre a repercussão directa da violência – não”, concorda Opperman. “Por enquanto, a violência em Cabo Delgado continua localizada quanto à presença e objectivos.

Solomon diz: “A África do Sul faz parte da SAMIM e os insurgentes ameaçaram o país. Existem células do Estado Islâmico na África do Sul. Sempre existe esse perigo, especialmente quando os serviços de segurança sul-africanos se mostram ineptos.”

Mas a África do Sul negligencia esta ameaça por sua conta e risco.

 ⛲ Cartamoz 

TotalEnergies só volta a Afungi com o restabelecimento de acordos de financiamento

 


A TotalEnergies retoma o projecto de exploração do gás natural liquefeito em Cabo Delgado assim que os acordos de financiamento estiverem restaurados. O líder da multinacional, Patrick Pouyanné, avança que o feito pode acontecer brevemente.

Durante a apresentação dos resultados anuais de 2023, realizada em Fevereiro deste ano, a TotalEnergies detalhou os progressos e desafios enfrentados no projecto de GNL no país. O factor financeiro é que trava a retoma da Multinacional a Afungi, uma vez que algumas instituições financeiras desistiram do projecto com a intensificação dos ataques terroristas em Cabo Delgado.

“A última questão é o financiamento deste megaprojecto, que, eu diria, foi suspenso em 2021. Então, agora, estamos no processo de reengajamento com todas as instituições financeiras envolvidas em todo o mundo. Quando isso estiver concluído, reiniciaremos o projecto”, disse Patrick Pouyanné, CEO da TotalEnergies.

Segundo o líder da TotalEnergies, uma das prioridades, neste momento, é garantir estabilidade em Afungi. Patrick Pouyanné afirmou que a ideia da retoma foi impulsionada por uma série de factores, incluindo o compromisso contínuo do Governo moçambicano em restaurar a segurança na área.

“Estamos a monitorizar permanentemente a situação no terreno. Como sabem, o Estado moçambicano está a receber apoio de outro Estado africano, nomeadamente o Ruanda, para manter o controlo da situação. O mais importante para nós é que a população civil regressou à região e a vida voltou ao normal”, avançou.

A multinacional espera retomar alguns trabalhos de engenharia no meio de ano, mas antes Pouyanné quer estar seguro de que a retoma dos trabalhos seja permanente.

“Estamos a acompanhar de perto a situação. Novamente, o que quero evitar a todo custo é decidir trazer as pessoas de volta ao local e, depois, retirá-las novamente. Essa seria uma situação muito complexa de lidar”, revela o CEO da TotalEnergies.

Além disso, o CEO mencionou a Fundação Pamoja Tunaweza, criada em Abril de 2023 para impulsionar o desenvolvimento socioeconómico da província de Cabo Delgado. Esta fundação inovadora visa partilhar a prosperidade com as comunidades locais antes mesmo do início da produção do projecto.

Por fim, a TotalEnergies afirma que está, junto dos seus parceiros, determinada a avançar com o projecto Mozambique LNG, não apenas trazendo benefícios económicos, mas também contribuindo para o bem-estar das comunidades locais por meio de iniciativas como a Fundação Pamoja Tunaweza.

A TotalEnergies investiu, entre 2022 e 2023, cerca de 40 milhões de dólares no país.

⛲ Opais 

Maleiane encoraja delegação moçambicana aos Jogos Africanos

 


O primeiro-ministro, Adriano Maleiane, encorajou, esta segunda-feira, os atletas que vão representar o país nos Jogos Africanos de Acra 2023, evento a realizar-se de 8 a 23 de Março. Maleiane desafiou os atletas e treinadores a trazerem medalhas para o país, tendo estes prometido dignificar a bandeira nacional.

São mais de 30 atletas de oito modalidades que vão representar o país na 13ª edição dos Jogos Africanos e que se despediram, esta segunda-feira, do primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane.

Do governante moçambicano, os atletas ouviram palavras de encorajamento e incentivo para que repitam os feitos alcançados no passado. É que, com prestação notável, Moçambique já alcançou medalhas nas edições anteriores das olimpíadas africanas.

“Nós sabemos que, no passado, conseguimos bons resultados. Mas hoje estamos em 2024 e toda a nossa aposta é melhorar”, disse Maleiane.

O governante apelou ainda aos atletas para que não acusem em demasia a responsabilidade de representar um país inteiro, mas que entrem focados nos resultados que pretendem alcançar.

“É uma responsabilidade muito grande. Usem a vossa inteligência e capacidade, e, sempre que estiverem a competir, façam com que a carga diminua. Mas não levem, excessivamente, a responsabilidade de todos os moçambicanos que olham para vocês e, por causa disso, não conseguirem ser muito criativos.”

Os atletas ouviram e deixaram ficar a sua promessa: representar condignamente o país. “Está tudo acautelado, até porque já vínhamos treinando. Nós prometemos defender a bandeira”, disse Alcinda Panguana.

Por sua vez, Chelta Barbosa disse que “é sempre uma honra representar o país, pelo que vamos dar o nosso melhor nesta competição.”

A delegação moçambicana aos Jogos Africanos parte esta terça-feira a Acra, onde vai participar na 13ª edição da prova, a ter lugar de 8 a 23 de Março corrente.

Os jogos, cujo objectivo é a unificação dos povos africanos, começaram a ser disputados em 1965, em Brazzaville. A segunda edição jogou-se na Nigéria em 1973, enquanto a terceira foi disputada na Argélia em 1978.

ANGOLA, PAÍS IRMÃO, QUER FAZER HISTÓRIA

Angola vai assinalar, em Accra, a décima presença em Jogos Africanos, onde marca presença desde a IV edição, disputada em Nairobi, em 1987. A primeira presença saldou-se em uma medalha de bronze, conseguida por Alfredo Melão, no atletismo, que valeu o 21º lugar na classificação.

Desde Nairobi, 1987, os Jogos ganharam regularidade quatrienal, e não voltaram a ser cancelados ou adiados por guerras e outros factores. A melhor prestação foi em Maputo´2011, onde a safra foi de seis medalhas de ouro, 10 de prata e outras tantas de bronze.

A pior classificação do país nessas andanças registou-se em Harare, Zimbabwe, 1995, onde conquistou apenas três medalhas de bronze e caiu para o 29º lugar.

Nas edições de 1991 (Egipto), 1999 (África do Sul), 2003 (Nigéria), Angola quedou-se na 12ª posição. O 13º lugar foi conseguido em 2007. As edições de 2015 (14º), 2019 (16º) marcaram igualmente as participações angolanas.

⛲ O pais