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quinta-feira, 28 de março de 2024

Sistema de baixa pressão em Madagáscar evoluiu para tempestade tropical severa



O novo sistema de baixa pressão que se formou a nordeste da Ilha de Madagáscar, na bacia do sudoeste do Oceano Índico, evoluiu para o estágio de tempestade tropical severa e foi-lhe atribuído o nome de Gamane.

A tempestade tropical severa Gamane, que ainda se localiza a nordeste de Madagáscar, move-se para o sul da bacia e tem potencial para evoluir para o estágio de ciclone tropical nas próximas horas.

Um comunicado do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) indica que a sua interacção com a zona de convergência intertropical continua a influenciar o estado do tempo, com chuvas moderadas localmente fortes nas zonas Centro e Norte do país.

O INAM continua a monitorizar a evolução do sistema e apela à população para que continue a acompanhar a informação meteorológica e os avisos difundidos pelas autoridades nacionais competentes.

Generais criticam detratores de Ossufo Momade

 


Generais da RENAMO em Moçambique chamaram a imprensa nesta quarta-feira para criticar alguns membros que não apoiam o presidente do partido, Ossufo Momade.

Os generais da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) entendem que Ossufo Momade está a ter um "bom desempenho" como líder do maior partido da oposição, destacando algumas vitórias nas autárquicas de 2023 e o sucesso do processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração, DDR. Referem que os que se opõem a sua liderança não estão a traduzir a linha política do partido e nem a visão do seu líder.

Um dos acusados é o general Thimos Maquinze, muito crítico a Ossufo Momade, que há seis dias chegou mesmo a afirmar que ninguém o quer na liderança do partido: "nenhum desmobilizado quer Ossufo - nem população, nem os membros", afirmou. "Se Ossufo continuar na liderança a RENAMO vai perder e muito. Os votos que vai arrecadar vão colocar esse partido em terceiro lugar e MDM número dois", acrescentou.

"Merece ser presidente"

Entretanto, em nome dos generais da RENAMO, Arlindo Maquival explicou que Ossufo Momade merece ser presidente do partido pelos feitos conquistados desde a sua eleição em 2019.

"O DDR é uma conquista, apesar das dificuldades que têm existido e é fruto do empenho do presidente Ossufo Momade. A vitória nas eleições autárquicas de 2023, com a conquista de 22 municípios, é uma prova inequívoca da boa liderança do general Ossufo Momade", explicou.

Maquival refere ainda que o general Thimo Maquinze tem estado a receber apoio do líder da RENAMO para cuidar do seu problema de saúde, bem como um subsidio mensal do partido. "Por isso nós os generais perguntamos a ele qual é o apoio que o nosso general Ossufo Momade deve dar tomando em conta que a RENAMO tem muitos combatentes e nem todos beneficiam de uma assistência igual."

Agitação e intrigas

Os generais acusam Thimos Maquinze de estar a cumprir agendas estranhas ao partido para promover agitação e intrigas dentro do partido. "Convidamos a família RENAMO a estar focada na preparação da sessão do Conselho Nacional, do congresso e das eleições de 9 de outubro", disse Maquival.

"As falsas declarações do general Maquinze encarnam sentimentos de intriga, tribalismo e servilismo à agenda contraria da RENAMO o que contraria os ideiais de André Matsangaissa e Afonso Dlhakama", acrescentou.

A RENAMO realiza o seu congresso nos dias 15 e 16 de maio, num entendimento que teve que passar pelos tribunais. É que algumas vozes do partido reivindicavam a marcação do congresso para eleger um novo líder, e entendiam que Ossufo Momade pretendia permanecer na liderança ilegalente.

⛲ Dw

Igreja Anglicana revela que Dom Matsinhe será Bispo reformado a partir de Julho

 


Dom Carlos Simão Matsinhe está a gozar os últimos dias como Bispo da Diocese dos Libombos e líder da Igreja Anglicana de Moçambique e Angola (IAMA). Aquela congregação religiosa revelou que o actual presidente da Comissão de Eleições (CNE) passa a ostentar o estatuto de reformado a partir do dia 14 de Julho do corrente ano.

Em Novembro de 2023, os bispos da Igreja Anglicana em Moçambique e Angola (IAMA) convocaram uma reunião da Comissão Permanente da 23ª Sessão do Sínodo Diocesano para discutir a resignação imediata de Dom Carlos Matsinhe. Contudo, a reunião foi adiada para uma data ainda por anunciar.

Através do comunicado que o Evidências teve acesso, a IAMA revelou que marcou para o dia 14 de Julho do corrente ano o evento que, por sinal, marcará o fim da liderança eclesiástica de Dom Carlos Matsinhe.

“Assim sendo, está marcado para o dia 14 de julho de 2024 a celebração de uma Missa de Acção de Graças a Deus, pelos 45 anos do ministério ordenado ao serviço de Deus, acto público que assinalará o fim do exercício das funções de liderança eclesiástica do referido prelado”, lê-se no comunicado dos os bispos da Igreja Anglicana em Moçambique e Angola (IAMA).

No mês documento, aquela congregação religiosa clarifica que o “homem de Deus à política” vai, finalmente, para a reforma.

“Servimo-nos deste meio para vos comunicar que Dom Carlos Simão Matsinhe, actual Bispo da Diocese dos Libombos e Primaz da Igreja Anglicana de Moçambique e Angola (IAMA), irá, em breve, nos termos legais, reformar”.

Refira-se que IAMA aponta, por outro lado, “o local e a hora da referida celebração, serão anunciados oportunamente”.

⛲ Evidências

Waty diz que a segurança em Cabo Delgado é garantida pelas tropas amigas

 


O membro da Comissão Política da Frelimo, Teodoro Waty, defende que não é necessário ser militante do partido no poder para saber que a segurança na província de Cabo Delgado é garantida pelas forças da SADC e pelas forças de Kigali. Relativamente a demora histórica no anúncio dos pré – candidatos, Waty instou a Comissão Política para não testar os corações dos camaradas.  

A chegada das tropas estrangeiras, sobretudo as ruandesas, de acordos com os partidos da oposição, Renamo e MDM, colocou em casa a soberania nacional.

No entender do proeminente membro da Frelimo, Teodoro Waty, por sinal membro da Comissão Política, não há dúvidas de que, actualmente, são as forças amigas que garantem a segurança na província de Cabo Delgado.

“Cabo Delgado, durante muito tempo, foi assunto tabu. Poucos deviam mostrar saber que em algumas porções do território não se exercia a soberania do Estado por muitas horas, dias ou mesmo semanas. O tabu continua. Não é necessário ser membro da Frelimo para saber que a segurança de Cabo Delgado é garantida pelas forças da SADC e pelas forças de Kigali. Louvamos a cooperação, mesmo sem saber em que condições ela é feita, em termos de objectivos e prazos. Mas isso deve-se facto de não devermos saber”, disse Waty numa entrevista concedida ao Canal de Moçambique.

Ao contrário do que aconteceu com Armando Guebuza e Filipe, que foram anunciados como candidatos quando faltavam largos meses para a realização das eleições gerais, o próximo candidato da Frelimo terá pouco para percorrer o país. Esta situação levanta questionamento no seio do partido e na sociedade civil.

Perante ao actual cenário, o destemido Teodoro Waty insta a Comissão Política para não testar os corações dos camaradas.

“Apenas pedir a comissão política que não teste os Corações de muitos membros sequiosos de novidades, uns porque são candidatos, que não precisam de mordiscar, outros porque apoiam uns são candidatos, outros porque precisam mudar as agulhas”, atirou.

Nas entrelinhas, o proeminente membro da Frelimo mostrou que não alinha com a teoria de que Filipe Nyusi tem receio que o próximo inquilino da Ponta Vermelha lhe sirva o mesmo cálice que terá servido a Armando Guebuza.

⛲ Evidências 

Artistas promovem cultura moçambicana no E-Swatini

 


Artistas moçambicanos promovem a cultura nacional além fronteiras na terceira edição do “Festival Makoti”. Trata-se de um evento a decorrer no dia 27 de Abril, no reino E-Swatine. Estarão em palco os artistas Tchakaze (cantora), grupo Tufo da Mafalala a estilista Mabenna.

Tchakaze, uma artista enérgica que espanta “demônios” em palco, prometeu levar ao rubro os espectadores daquele país ao ritmo da marrabenta e outros estilos locais e, claro com mensagens que visam dar “stop” à violência e fim dos casamentos prematuros.

“Participar do Festival Makoti vai ser um prazer enorme. Vou carregar comigo ritmos tradicionais moçambicanos, para além das mensagens que já falam e são contra qualquer tipo de violência, casamentos prematuros (…) então esperem muita energia ” prometeu.

Por seu turno, um dos emblemáticos grupos de canto e danço no país e, veterano quando o assunto é levantar bandeira na diáspora, garante dar o seu máximo e levar o público ao delírio. “Nós somos velhas mas quando o assunto é dança, somos boas dançarinas” disse o representante do grupo. Para Rainha Saquina, integrante do grupo, promete tornar o evento memorável e representar como deve ser a bandeira nacional, em especial a província de Nampula.

No entanto, para a delegação moçambicana, fazer se presente no festival que celebra a mulher e o mosaico cultural africano, precisa ainda de apoio logístico. “Que o governo moçambicano apoie pelo menos a nossa delegação que é composta por cerca de 30 moçambicanos, então, gostaríamos de ter um apoio do governo pelo menos ao nível de transporte até à fronteira outra parte será feita pelo país do evento”. Destacou Féling capela.

⛲ Evidências 

CEO da Tropigalia foi solto e já está em casa: empresa distancia-se dele

 


Adolfo Manuel da Silva Correia (CEO da Tropigalia), de 60 anos de idade, de nacionalidade portuguesa, já está em casa. Ele foi solto na segunda-feira, depois de ter estado encarcerado no Estabelecimento Penitenciário Preventivo da cidade de Maputo, a antiga Cadeia Civil. Sua soltura foi garantida à “Carta” por uma fonte próxima da família. Adolfo Correia esta em casa, a descansar, disse a fonte, revelando o “abalo” familiar depois da sua detenção.

O advogado de Adolfo Correia, o conhecido causídico Eduardo Jorge, com quem estamos a tentar estabelecer conversa, não atendeu às nossas chamadas. Correia foi detido na sexta-feira, por iniciativa da Procuradoria-Geral da República. Dados não confirmados oficialmente referem-se a mandados de captura, alegadamente emitidos por um juiz de instrução, contra três indivíduos, nomeadamente o CEO da Tropigalia e dois outros indivíduos. Pesa sobre os mesmos a acusação de associação e crimes.

Ontem, a Tropigalia, uma sociedade anónima, emitiu um comunicado, informando os accionistas e o público, que “as recentes acusações veiculadas por alguns meios de comunicação social contra o seu PCA, Adolfo Correia, não estão, de forma alguma, relacionadas com as actividades da Tropigalia, por um lado, nem, por outro, relacionadas com o exercício de funções de PCA da Tropigalia, cargo ocupado pelo Adolfo Correia.”

A empresa frisa mesmo que “as acusações veiculadas por tais meios de comunicação social, falsa e levianamente conectadas à Tropigalia, são na verdade referentes à actuação do Senhor Adolfo Correia individualmente, em nada relacionadas com a Tropigalia, nem interferem com a capacidade da actual administração em prosseguir com normalidade as operações da Tropigalia.

A Tropigalia está actualmente em fase de expansão, tendo iniciado em 2021 a construção de um novo centro de distribuição que permitirá alavancar a sua estratégia de crescimento e optimizar a sua capacidade logística. Eventualmente, Adolfo Correia estaria directamente ligado à captação de âmbito. E foi nesse âmbito que ele se envolveu com um homem de nacionalidade turca.

⛲ CATMOZ 

PRM promete vingar-se do ataque mortífero em Quirimba

 

CABO delgado

O Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael, promete vingar o ataque terrorista em Quirimba, ocorrido a dois de Março, durante o qual a corporação sofreu algumas baixas, incluindo dois comandantes, um Distrital e outro de companhia. Bernardino Rafael falava esta terça-feira (26) no cemitério municipal da cidade de Pemba, em Cabo Delgado.

Ele disse que a PRM fará tudo para se vingar, perseguindo os terroristas até às últimas consequências, ao mesmo tempo que reiterou que o terrorismo será vencido.

Numa mensagem de sentimento pela perda de vida dos membros da Polícia, Bernardino Rafael disse que não só foram as famílias que perderam, como também o Estado que tanto investiu na formação. Refira-se que, no passado dia 2 de Março, um grande número de terroristas lançou um ataque contra a sede do distrito de Quissanga e a ilha Quirimba no distrito do Ibo, tendo como principais alvos as FDS.

"Carta" apurou que, no total, as FDS sofreram sete baixas. Há duas semanas, os meios de propaganda do Estado Islâmico (EI) reivindicaram a morte daqueles agentes.

⛲ Cartamoz 

“assalto” chinês ao gás natural de Moçambique vem aí



O Conselho de Ministros reunido na nona sessão ordinária aprovou cinco decretos que aprovam os Termos do Contrato de Concessão de Pesquisa e Produção de Petróleo à empresa chinesa CNOOC Hong Kong Holding Ltd e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, (ENH), na qualidade de concessionárias. A ENH é uma empresa pública, braço do Estado no negócio de hidrocarbonetos.

Trata-se dos decretos que aprovam os Termos do Contrato de Concessão de Pesquisa e Produção de Petróleo, para as áreas Offshore Save, S6-A; Offshore Save, S6-B, Offshore Angoche A6-G, Offshore Angoche, A6-D e Offshore Angoche A6-E.

As empresas chinesas têm vindo a ganhar espaço na exploração dos recursos naturais em Moçambique, muitas vezes sem o benefício das comunidades afectadas e da economia do país, em última análise, mesmo com o conhecimento dos decisores políticos. Aconteceu nas florestas, no mar e, como se o negócio já não desse lucro nessas áreas, agora o foco está na exploração do gás natural.

Na reunião, o Executivo aprovou a Resolução que ratifica o Acordo de Financiamento do Compacto II para Moçambique, assinado a 21 de Setembro de 2023, em Washington D.C., Estados Unidos da América, no montante de 500 milhões de USD.

O Governo aprovou também o Decreto que aprova o Regulamento sobre a Gestão de Fertilizantes e revoga o Decreto n.º 11/2023, de 10 de Abril. O Regulamento estabelece o regime jurídico para a gestão de fertilizantes que circulam no país, observando os princípios de protecção da saúde pública, animal e meio ambiente. O instrumento aplica-se ao registo, produção, embalagem, reembalagem, armazenamento, rotulagem, exposição, distribuição, manuseamento, doação, comercialização, importação, exportação, transporte, trânsito, publicidade, uso e eliminação de todos os fertilizantes, por pessoas singulares ou colectivas.

Segundo o comunicado do Secretariado do Conselho de Ministros, o Executivo aprovou igualmente o Decreto que aprova o Regulamento de Actividades de Fiscalização e Inspecção Geral de Saúde. O Regulamento estabelece regras, princípios e procedimentos específicos.

Ainda na mesma Sessão, o Conselho de Ministros apreciou as informações sobre a situação da Época Chuvosa e Ciclónica 2023/2024, com enfoque para os impactos registados em resultado dos fenómenos naturais e antropogénicos ocorridos.

Apreciou igualmente a situação epidemiológica da Cólera e Conjuntivite Hemorrágica e as medidas de prevenção e controlo, o Relatório de Petições, Queixas e Reclamações Tramitadas na Administração Pública, no II Semestre de 2023 e aprovação da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação na Faixa de Gaza.

⛲ Cartamoz 

quarta-feira, 27 de março de 2024

Taxa de juros de referência cai de 16,50 para 15,75%

 


O custo do dinheiro para os bancos comerciais, ou seja, a taxa de juro MIMO, reduziu de 16,50% para 15,75%. Tal abre espaço para que as instituições financeiras emprestem dinheiro às famílias, empresas e ao Estado a taxas de juro mais baixas.

Com este marco, o sonho do Banco de Moçambique de reduzir a taxa de juro de política monetária para menos de 10%, em 36 meses, já começou a ser realizado.

Pela segunda vez consecutiva, em dois meses, o Comité de Política Monetária do Banco Central cortou o custo de dinheiro para os bancos.

“Esta decisão é sustentada pela consolidação das perspectivas de inflação em um dígito no médio prazo, num contexto em que a avaliação dos riscos e das incertezas associadas ás projecções continuam favoráveis”, anunciou Rogério Zandamela.

O corte da taxa abre espaço para os bancos comerciais se financiarem a custos mais baixos, ou melhor, concederem créditos mais baratos às famílias, empresas e ao Estado.

O custo de vida é sim um dos factores que contribuiu favoravelmente para a redução, mas há um outro que continua de alto risco, a dívida pública interna.

“A pressão sobre o endividamento público interno mantém-se elevada. O endividamento público interno, excluindo os contratos de mútuo e de locação e as responsabilidades em mora, situa-se em 344,0 mil milhões de Meticais, o que representa um aumento de 31,7 mil milhões em relação a Dezembro de 2023”, alertou o governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela.

Para o governador do banco central, é normal que o Estado contraia dívidas dentro do país, mas a forma como esse dinheiro é usado é que preocupa.

“Você pode se endividar e o dinheiro é investido em infra-estruturas, melhores capacidades e transformação da economia, isso é uma boa notícia, porque a dívida de hoje vai ser paga amanhã, agora, quando estamos a endividar-nos porque estamos a consumir, ou porque estamos a pagar salários e despesas correntes, aí já vira um outro ciclo”, explicou, ontem, Rogério Zandamela.

No que toca aos apagões frequentes registados no sistema financeiro, ligados a pagamentos e à carteira móvel, Rogério Zandamela culpa os bancos comerciais.

“As instituições atrasam ajustar os seus sistemas à nova plataforma e isso cria problemas. Eu já disse às instituições que têm que trabalhar porque atrasaram  ou porque acreditaram que não iria acontecer, não sei porquê”, referiu o governador.

Outro assunto que mereceu comentário foi o acordo extrajudicial com o banco Credit Suisse, através do qual o Estado passou a não ter de pagar parte da dívida de 622 milhões de dólares da ProIndicus. Zandamela não vê problemas no acordo.

“A dívida foi perdoada, mas nesse processo eles não eram os únicos credores, havia outros pequenos que exigiam pagamentos em dinheiro. Uma parte, usamos as nossas reservas para pagar esses pequenos credores, por parte de um acordo que tivemos”, explicou Rogério Zandamela.

No encontro que visava partilhar resultados da reunião do Comité de Política Monetária, o governador do banco central recusou-se a falar das recentes sanções a bancos comerciais, com destaque para o BCI e seus administradores.

Profissionais de saúde suspendem retoma da greve por 30 dias

 


Os profissionais de saúde decidiram suspender a retoma da greve por 30 dias a partir desta quarta-feira. A classe justifica a medida com o alcance de alguns consensos com o Governo.

Estava prevista para esta quinta-feira a retoma da greve dos profissionais de saúde, mas estes decidiram suspendê-la por 30 dias.

Falando numa conferência de imprensa, esta quarta-feira, a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique diz que a suspensão é mediante algumas promessas feitas pelo Governo.

“Logo ao início do diálogo com o Governo, a Associação dos Profissionais de Saúde e Solidários de Moçambique (APSUSM) teve conhecimento documental de que, neste momento, o Governo adquiriu 400 ambulâncias para todo o país, um ganho para os moçambicanos, não só para os profissionais de saúde; incremento na importação de medicamentos e artigos médicos (luvas, seringas, aventais, máscaras etc). O enquadramento do regime geral esta palpável e foi igualmente provado o início de conversações com parceiros de cooperação para o apoio ao Orçamento do Estado para o enquadramento geral do pessoal do regime, explicou Anselmo Muchave, porta-voz da APSUSM.

Quanto às exigências dos subsídios e horas extras, os profissionais confirmam o pagamento a 60 mil profissionais faltando apenas cinco mil.

“O pagamento de horas extras já existe. Segundo os documentos que o Governo mostrou, serão pagas todas as horas extras até possivelmente finais do mês de Abril”, avançou.

Os profissionais de saúde denunciaram ainda a falta de medicamentos nas unidades sanitárias, um problema que pode ser ultrapassado brevemente, segundo a lista de documentos apresentados à associação.

⛲: O país