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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Exército instaura processo disciplinar a militar por ameaça com arma

 


O Exército abriu um processo disciplinar a um militar que foi hoje detido por "ameaça agravada com arma de fogo" num posto de abastecimento de combustível em Lisboa, informou o ramo em comunicado.

Exército instaura processo disciplinar a militar por ameaça com arma

"OExército confirma a detenção de militar, por ameaça agravada com arma de fogo, após incidente num posto de abastecimento, em Lisboa", lê-se na nota informativa enviada às redações

No comunicado, aquele ramo das Forças Armadas indica que o incidente ocorreu hoje, ao final da manhã, num posto de combustível, em Lisboa.

"Foi determinado a instauração de processo disciplinar", informa o Exército.

Recorde-se que o homem, de 55 anos, um capitão do Exército foi detido, este domingo, depois de ter ameaçado com uma arma de fogo um funcionário de um posto de combustível, em Lisboa.

De acordo com o que o Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (Cometlis) disse ao Notícias ao Minuto, tudo aconteceu por volta das 12 horas.

Após a ameaça, o homem abandonou o local. A Polícia de Segurança Pública (PSP) foi chamada ao local, e localizou o homem nas imediações da Avenida Mouzinho de Albuquerque, onde fica o posto de combustível.

A PSP efetuou ainda buscas ao domicílio deste capitão, que "não está no ativo" por, segundo o que explicou à PSP, se encontrar "com baixa médica" e encontrou ainda cerca de 200 munições de calibre nove milímetros, para a arma pessoal que o homem usou para ameaçar o funcionário.

⛲ Ao minuto 

domingo, 31 de março de 2024

AD exige demissão da Presidente do Parlamento Sul-africano

 


O vice-presidente sul-africano, Paul Mashatile, diz que é prematuro exigir que a Presidente do Parlamento se demita do cargo.

Mashatile apela aos partidos na oposição para terem calma e permitirem que as agências de aplicação da lei façam o trabalhos deles, em torno das suspeitas de corrupção contra a presidente do Parlamento, Nosiviwe Mapisa-Nqakula.

Uma sessão especial do Parlamento poderá ser convocada, nos próximos dias, para debater a moção de censura submetida pelo partido Aliança Democrática.

O maior partido na oposição sul-africana exige que Mapisa-Nqakula deve pedir demissão, porque as acusações que pesam sobre ela são graves.

Num debate virtual com Paul Mashatile, esta quinta-feira, a Aliança Democratica questionou se o Congresso Nacional Africano (ANC) vai ou não votar a favor da moção de censura:

“ A Presidente do Parlamento está a cooperar com as agências de aplicação da lei. Em diversas ocasiões, ela disse que se fôr acusada desses alegados crimes, está preparada para renunciar ao cargo. Então, na minha abordagem é preciso dar uma oportunidade para que esses processos prossigam por forma a que possamos saber exatamente o que está a acontecer. Do momento, ainda há investigações em curso e ela não foi acusada, tudo o que existe são alegações. Portanto acho que seria prematuro pedir a Presidente do Parlamento para renunciar ao cargo enquanto, de facto, estas alegações não forem confirmadas”, disse.

A Presidente do Parlamento sul-africano, em gozo de uma licença especial, aguarda o pronunciamento do Tribunal ao pedido urgente que apresentou, para evitar ser detida. A sentença será conhecida na próxima terça-feira.

No seio do ANC, Nosiviwe Mapisa-Nqakula vai ser ouvida pela comissão de integridade.

Esta quinta-feira, o vice-presidente sul-africano, Paul Mashatile, confirmou que recebeu um questionário da comissão de ética do Parlamento em torno de alegações de corrupção que pesam sobre ele.

Mashatile garantiu que vai submeter as respostas já na próxima semana

Retirada da SAMIM vai "enfraquecer" combate ao terrorismo

 


O Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD) considerou hoje que a saída da Missão Militar da África Austral (SAMIM) da província de Cabo Delgado, norte do país, vai "enfraquecer" o combate ao "terrorismo".

"É um erro estratégico do Governo de Moçambique, dos países da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral] e dos parceiros de cooperação que deixaram de financiar a missão, o que vai dar mais campo de ação aos terroristas e enfraquecer a capacidade de luta contra o terrorismo e extremismo violento", refere um comunicado da organização não governamental moçambicana.

No passado dia 23, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, disse que a SAMIM, que apoia Moçambique no combate a grupos rebeldes em Cabo Delgado, vai abandonar o país, devido a limitações financeiras.

"A SAMIM está a enfrentar alguns problemas financeiros e nós [Moçambique] também temos de tomar conta das nossas tropas e teríamos dificuldades em pagar pela SAMIM. Os países não estão a conseguir colocar o dinheiro necessário (…)", declarou Verónica Macamo ao canal público Televisão de Moçambique (TVM), sem avançar datas específicas.

Reagindo ao anúncio, o CDD defendeu hoje (31.03) que a decisão da saída dos militares da SADC acontece "num contexto de recrudescimento dos ataques e do surgimento de novas lideranças terroristas".

Aquela ONG indica que a SADC já tinha comunicado em 17 de agosto de 2023, em Luanda, que os seus militares vão deixar Moçambique, a partir de 16 de junho próximo, mas nessa altura, "a situação estava controlada, principalmente depois da morte em combate de Ibn Omar, o líder nacional do grupo" armado que atua em Cabo Delgado.

"Agora, para além da narrativa de que a situação está controlada, evoca-se a falta de fundos e a necessidade de se dar mais atenção à guerra na República Democrática do Congo, onde há um contingente regional", diz o CDD.

No dia 26, o porta-voz do Governo moçambicano, Filimão Suaze, disse que a condição atual da guerra contra rebeldes na província de Cabo Delgado justifica a saída da SAMIM.

"A situação em que nós nos encontramos agora é muito diferente daquela em que nós estávamos quando esta força veio a Moçambique. A situação atual já justifica que se acione a sua retirada", declarou Suaze.

"Estas missões sempre têm um prazo, para o início e para o seu término (…). Esperamos que todos os pressupostos sejam observados para, até ao final de julho, esta força tenha regressado, nada obstando que, entendendo haver necessidade de seu regresso a Moçambique, assim o seja", acrescentou

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência, que desde dezembro de 2023 voltou a recrudescer com vários ataques às populações e forças armadas, levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio primeiro do Ruanda, com mais de 2.000 militares, e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás.

⛲ Dw

Incêndios matam duas pessoas e desaloja 2 mil na África do Sul

 


Duas pessoas morreram e cerca de 2.000 ficaram desalojadas, devido a incêndios que ocorreram em bairros de lata perto da Cidade do Cabo, na África do Sul. A causa dos incêndios ainda não é conhecida.

“Um homem e uma mulher ficaram gravemente queimados e foram declarados mortos pelos médicos”, disse o porta-voz do Serviço de Bombeiros e Salvamento da Cidade do Cabo, Jermaine Carelse, em comunicado citado pelo Notícias ao Minuto.

Dois dos incêndios ocorreram na noite de sábado e outro na madrugada deste domingo. O maior, na cidade de Mfuleni, 30 quilómetros a sudeste da Cidade do Cabo, destruiu cerca de 150 casas improvisadas, deixando mil pessoas desalojadas.

Alunos vão partilhar escola com vítimas de inundações na Matola

 


As aulas vão mesmo arrancar esta segunda-feira, apesar de algumas escolas ainda serem centros de acomodação na autarquia da Matola. A edilidade diz que os alunos vão partilhar espaço com as vítimas das enxurradas. Para todos os efeitos, Matola já desactivou cinco dos nove centros transitórios de acomodação.

Analita Zaqueu, aluna da 11ª classe que está, junto com a família, no centro de acomodação que funciona na Escola 8 de Março, diz que a água já secou na sua casa e já pode regressar.

“Na minha casa já não há água, por isso acho que já podemos regressar à nossa casa para ceder a escola.”

Quem também diz que já há condições para abandonar o centro de acomodação é Irene Vilanculos.

“Não está suficientemente seco, mas já dá para estar. O resto vamos ver lá podemos ficar sim.”

Ao contrário das anteriores entrevistadas, Natália diz que ainda vai permanecer no centro de acomodação da escola 8 de Março, porque a sua residência ainda está cheia de água.

“Não há condições. Há muita água na minha casa. A situação agrava-se porque está próxima a uma bacia de retenção. Então há muita água concentrada.”

E sobre esta situação, o edil da Matola diz que, para já, a solução será a partilha de espaços, e garantiu que as aulas vão mesmo arrancar.

“Aqui, nós teremos uma situação para segunda-feira, talvez até terça, em que teremos uma partilha do espaço, porque as famílias, as pessoas não ocupam todas as salas. Se a escola, por exemplo, tem 20 salas, estarão ocupadas duas ou três para acolher os munícipes.”

O edil da Matola diz que, para já, não há espaço para debates, sendo que a prioridade é gerar soluções para os diferentes bairros afectados na autarquia.

E uma das grandes preocupações nos centros de acomodação é, por enquanto, a escassez da  alimentação, e a cidade da Matola recebeu, este domingo, kits de alimentos e produtos diversos.

Manuel de Araújo Desgastado com “Agitação” na Renamo



O membro do Conselho Nacional da Renamo, Manuel de Araújo, diz-se triste e desgastado com o ambiente que se vive na Renamo. De Araújo diz que, em vez de se digladiarem entre eles, os membros e a direcção do partido deveriam aproveitar a actual popularidade para alcançar o poder.

A última semana foi agitada na Renamo, com as decisões do tribunal, as entrevistas quentes dadas à STV Notícias por Venâncio Mondlane e José Manteigas, e várias publicações de outros membros nas redes sociais. Manuel de Araújo não está a gostar da situação e sente-se “desgastado”.

Numa carta que Araújo partilhou com seus companheiros, ele começa da seguinte maneira: “Entristece-me o tom e os insultos! Até não parece que pertencemos à mesma casa, a Renamo!”

Logo a seguir, questiona “O que é que se passa? Esquecemos que somos os pais da democracia? Esquecemos que milhares de jovens deram a sua juventude e as suas vidas para termos a democracia que temos? Queremos deitar tudo a perder e entregar o ouro que nos pertence aos “bandidos”?

Na carta, o político recorda os vários momentos que marcam a actual situação da Renamo. Fala das intervenções dos generais da Renamo, que apoiam Ossufo Momade; das entrevistas de Venâncio e Manteigas e outros episódios, incluindo o do próprio presidente Ossufo.

“Num dia, é o próprio Presidente do Partido, que todos deveríamos respeitar, porque é símbolo do partido, apesar do mandato expirado, que diz, em Grande Entrevista, que não tinha dito, ainda, que seria candidato ou não, pois era diferente do General Elias, do Venâncio e do Picardo, que anunciaram as suas candidaturas fora do tempo e antes do início do processo legal, para, uma semana depois, ser ele mesmo a dar o dito pelo não dito, afirmando, em outra entrevista, que, afinal, era igual aos três, nomeadamente, ao General Elias, ao Venâncio e ao Picardo, pois, desta vez, diz que, afinal de contas, vai concorrer!”, desabafa, para, depois, revelar que “para piorar o quadro, dias depois, aparece, nas redes sociais, um vídeo com camisetas a serem produzidas na China!”.

Faz isto tudo para formular questões, muitas questões. “Afinal, o que se passa? Porque tanta agitação numa altura em que temos tudo para tirar a Frelimo do poder? Afinal, o que se passa quando a juventude nas ruas de Maputo e Matola, por onde passei este fim-de-semana, e de todo o país está à espera da hora H para carimbar a vitória da Renamo e não se coíbe de exibir cartões de recenseamento ‘ainda quentes’ porque acabam de ser impressos e diz, de boca aberta e sem receios, que contamos convosco? Afinal quem não quer governar? Ossufo Momade? Elias Dhlakama? Venâncio Mondlane ou Picardo? Ou a Renamo? Quem ganha com estas ‘brincadeiras’, como dizia o saudoso presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama! É o Presidente Ossufo? É o Venâncio? É o Elias? É o Picardo? É a Renamo? Ou é a Frelimo?”

Ademais, Manuel de Araújo nota ausências de órgãos importantes neste momento dentro do próprio partido. “Onde anda o Conselho Jurisdicional do partido para impôr a ordem e disciplina no partido? Onde anda o Conselho Nacional para dizer em bom tom em que dia e em que cidade, vila ou localidade teremos a sessão do Conselho Nacional? Março termina amanhã e ninguém, ainda, sabe onde nem em que dia teremos a sessão, quando foi anunciado que seria na primeira semana de Abril para, depois, o Chalaua vir desdizer e anunciar que seria na segunda semana? Que órgão decidiu? O presidente? A Comissão Política? A Mesa do Conselho Nacional? O Conselho Jurisdicional?”.

Além de questões, faz pedidos aos seus colegas. “Em meu nome pessoal, na minha qualidade de membro do Conselho Nacional do partido, no da minha família, no dos munícipes da cidade de Quelimane, peço ao presidente Ossufo Momade para abster-se de dar entrevistas e, caso queira dar, que deixe de falar de outros membros do partido e ou pseudocandidatos! Peço também ao mano Manteigas para deixar de atacar membros do partido!”

Não é só isso. Ele atribui missões a cada um dos envolvidos. A Arnaldo Chalaua lança o desafio de se concentrar nos trabalhos parlamentares, Elias Dhlakama no combate ao terrorismo, Juliano Picardo é desafiado a desenhar uma política agrária para enfrentar o El Niño e a Venâncio o de melhorar a imagem do partido dentro e fora do país.

“Neste momento, não há vencidos nem vencedores! Felizmente, foi possível corrigir um erro grave que foi a não marcação atempada do congresso! Corrigido esse erro grave, essa omissão, abstenhamo-nos de declarar vitórias e derrotas, vencedores e derrotados! Quem ganhou, com esse exercício democrático, foi a democracia! Quem ganhou foi a Renamo! Arregacemos as mangas para eleger os nossos dirigentes no congresso e mãos à obras, manos, por favor!”

Jacob Zuma sai ileso de um acidente de viação

 


O antigo Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, sobreviveu a um acidente de viação depois de o veículo que o transportava ter sido atingido por um condutor embriagado, informou a polícia.

Um homem de 50 anos de idade cujo nome não foi avançado pelas autoridades policiais sul africanas, foi preso de imediato após embater no veículo blindado do ex-presidente sul africano Jacob Zuma. a polícia afirma que o condutor estava sob efeito do álcool e foi imprudente.

Segundo escreve a imprensa sul africana, o acidente aconteceu na cidade de KwaZulu-Natal na noite da quinta-feira momento em que Zuma seguia em direção a sua residência na zona Rural de Nkandla.

O acontecimento está a levantar suspeitas de tentativa de assasinato do ex-presidente sul africano entre 2009 e 2018, que horas antes do sucedido, viu as autoridades eleitorais a negar a sua participação nas eleições gerais de 29 de maio próximo.

O presidente Sul africano e do partido ANC lamentou o sucedido.

Sobre a infeliz situação de acidentes na nação, quero lamentar o caso envolvendo a comitiva que transportava o meu presidente Jacob Zuma. Informaram-me de que não há danos e que ele está em segurança. fui também informado que o caso está a ser investigado.” disse Cyril Ramaphosa.

Em declarações ao canal público sul-africano SABC, o responsável pela campanha eleitoral do partido MKP, Musa Mkhize, adiantou que “Zuma era um alvo”.

“O que aconteceu ontem à noite devo dizer que, infelizmente, estávamos à espera que acontecesse e aconteceu porque o presidente foi avisado, não sabemos o que ainda está para acontecer”. “Acreditamos que seja crime, quem quer que esteja a fazer isto. São conhecidos, falaram publicamente, e as pessoas sabem quem eles são”, acusou.

De acordo com a porta-voz da polícia Sul-africana, Zuma goza de boa saúde e o suspeito deverá comparecer em tribunal na terça-feira.

“Ninguém ficou ferido, incluindo os agentes dos Serviços de Proteção Presidencial (PPS, na sigla em inglês), o ex-presidente foi retirado do local e levado para a sua residência”.

Adiantou à imprensa Athlenda Mathe a imprensa local.

sábado, 30 de março de 2024

Inundações poderão provocar escassez de hortícolas na cidade de Maputo

 


As chuvas que caíram há dias na cidade de Maputo, causaram vários estragos, e no leque das vítimas, estão os pequenos agricultores da Associação Agrícola Samora Machel no bairro Ferroviário.

Os campos que carregam rastros de destruição após inundações, tinham sido lançados diversas plantações de hortícolas que, para já, serão necessários mais 45 dias para voltarem a estar prontas.

Otilia Djindji é uma das mais de 450 mulheres pertencentes à associação que viram a chuva lhes roubando o sossego.

“Fomos todos assolados pelas chuvas e neste momento estamos a procurar ver de que forma recuperamos o pouco que sobrou, o difícil é não termos nenhum apoio.” Lamenta Otília.

Sem apoio para fazer face aos prejuízos, os 650 agricultores estão angariando pequenos fundos para recuperação do que foi perdido, incluindo o escritório da associação.

“Estamos a tentar pelo menos de novo organizar valas para que as águas passem normalmente para de novo começarmos a semear, tentar recuperar o que escapou que não é lá grande coisa”, afirmou Ângelo Manhiça presidente da associação.

A intensidade das águas que vem invadindo as machambas, é motivada por esta conduta inacabada construída pela CFM em 2013, que nos últimos anos tem sido motivada pelo desabamento de residências.

Os moradores e agricultores pedem ações urgentes de quem é de direito para a solução do problema.

Ciclone Gamane faz 18 mortos em Madagáscar

 


Subiu de 11 para 18 o número de mortos na sequência do ciclone Gamane, que atingiu Madagáscar na quarta-feira.

De acordo com o Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Catástrofes, mais de 20.000 pessoas estão deslocadas, para além de casas que foram arrastadas.

Ventos violentos derrubaram árvores e correntes de água invadiram aldeias quando o ciclone Gamane, que inicialmente se esperava que passasse ao largo de Madagascar, no leste da África Austral, mudou de rota e atingiu o norte deste país na quarta-feira.

De acordo com o Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Catástrofes, 18 pessoas morreram, sendo que algumas morreram afogadas e outras morreram devido ao desabamento de casas ou à queda de árvores. O ciclone deslocou-se lentamente, o que amplificou os seus efeitos destrutivos, levando mais 20 mil pessoas a se deslocarem. Há mais de 5 mil casas afectadas, para além de que muitas estradas e pontes ficaram inundadas, isolando algumas regiões de Madagáscar.

No local devastado pelo ciclone, os habitantes afectados não têm o que comer e beber, necessitam de assistência. O ciclone Gamane foi actualizado para tempestade tropical e já se dissipou naquele país, segundo os meteorologistas. A época de ciclones no sudoeste do Oceano Índico dura normalmente de Novembro a Abril, com uma média de 12 fenómenos por ano.

Venâncio Mondlane vai recorrer da decisão Tribunal e o recurso terá efeitos suspensivos

 


Venâncio Mondlane tornou público, na quinta-feira, 28 de Março, que vai recorrer da decisão do Tribunal que julgou improcedente a providencia cautelar que pretendia anular todos actos administrativos praticados por Ossufo Momade depois do dia 17 de Janeiro do ano em curso, sendo que o recurso terá efeitos suspensivos, ou seja, vai manter a primeira decisão.

No dia 08 do mês em curso, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo deu provimento à providência cautelar intentada pelo deputado e cabeça– de – lista da Renamo na Cidade de Maputo nas VI Eleições Autárquicas contra o presidente do seu partido Ossufo Momade, anulando todos actos administrativos supostamente praticados depois do dia de 17 Janeiro.

No entanto, volvidos 14 dias, o mesmo Tribunal recuou da decisão e deu razão a Ossufo Momade. O Juiz Eusébio Lucas entendeu que Venâncio Mondlane não conseguiu provar que Momade exonerou os antigos e nomeou novos delegados políticos depois da data em terminava o seu mandato na liderança da perdiz, daí que recuou da primeira decisão e julgou improcedente a providencia cautelar submetida que visava anular todos actos administrativos estruturantes praticadas.

“Não mantenho o decretamento da providência cautelar não especificada, com o fundamento de que todos actos estruturantes praticados pelo requerido foram no decurso do mandato dos órgãos eleitos e os outros membros serem chefes de departamentos não eleitos em conferência provincial, como membros da Comissão Política Provincial do Partido REΝΑΜΟ”, lê-se na decisão do Tribunal, lê-se na decisão do Tribunal.

Engane-se quem pensava que Venâncio Mondlane iria abraçar o conformismo perante a decisão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Mondlane, através do seu advogado, Elvino Dias, tornou público que vai recorrer da decisão e que o recurso terá efeitos suspensivos, ou seja, a primeira decisão do Juiz irá se manter.

“O acordo é claro: os actos conducentes ao Congresso serão feitos nos termos dos Estatutos e em respeito ao princípio da igualdade. Tal significa nitidamente que nenhum membro ou candidato criará limitações ao outro, sob pena de consequências legais. Sobre o Despacho de hoje, iremos dele recorrer e o recurso terá efeitos suspensivos. Ter efeitos suspensivos significa que tudo se manterá na mesma; o primeiro Despacho do Juiz deverá se manter”, escreveu o advogado nas redes sociais.

Refira-se a decisão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, datado de 22 Março, mas ratificado no dia 27, surge dias depois dos generais da Renamo terem vindo ao público criticar os detratores de Ossufo Momade

⛲ Evidências