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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Mãe e filha morrem por asfixia na Matola

 


Mãe e filha morreram, enquanto dormiam, durante a madrugada deste domingo, no bairro Ndlavela, Município da Matola.

O facto aconteceu quando, na noite de sábado, depois que a mãe terminou de cozinhar, ter fechado as portas e as janelas da sua casa, com o fogão a carvão aceso, como forma de se aquecer por conta do frio.

O quarto não tem ventilação, as janelas são de madeira e estava tudo fechado.

Elas viviam numa casa de renda no bairro Ndlavela, Município da Matola.

Quem descobriu a morte foi uma menina de 12 anos, filha e irmã das vítimas. Ela tentou acordá-las, mas as finadas não reagiram.

A polícia esteve no local para remover os corpos e fazer uma investigação do sucedido.

“O País” sabe que há menos de uma semana um caso igual foi registado na Matola 700, também no município da Matola.

Cólera continua a fazer vítimas mortais em Ressano Garcia


Estão a aumentar os casos de cólera em Ressano Garcia, na Província de Maputo, onde, desde a semana passada, houve registo de uma morte no hospital local e outra na comunidade.

A cólera, também conhecida como a doença de mãos sujas, é transmitida pela ingestão da água ou alimentos contaminados pelo vibrião colérico, e é isso que está a acontecer em Ressano Garcia, no distrito de Moamba. O hospital local tem, neste momento, 14 internados. A reportagem do jornal O País conversou com um dos internados naquele hospital, que contou que tudo começou depois de ter bebido água do rio.

“No sábado, fui ao serviço para depois sair às 12 horas, consegui ir ao serviço e não consegui regressar à casa. Carregaram-me para cá e, quando chego aqui, estava cheia esta sala toda de pessoas daquela zona, eram todos vizinhos doentes.”

Na enfermaria ao lado, um outro homem de aparentemente 30 anos de idade, estava em recuperação, depois de ter dado entrada no hospital com cólera.

“Isto está a ser causado pela água do rio. Estamos todos a passar mal com a situacão.”

Os técnicos de saúde esforçam-se para controlar a doença que, desde a semana passada, está a contaminar mais pessoas e a causar preocupação na pequena comunidade de Ressano Garcia.

“Há mortes, muitas mortes, e já estamos cansados disto e apelamos às autoridades para levarem a sério este problema.”

As populações estão, supostamente, a defecar no rio, onde, para além de lavar a roupa e outros utensílios, a água serve para a ingestão.

As autoridades de saúde já fizeram exames e, os resultados, comprovam a existência de cólera na água. Aulina Simão, médica-chefe distrital, confirmou ao Jornal O País que há cólera naquele posto administrativo.

“Como área de saúde, o entendimento que nós temos é que fizemos exames da água em vários pontos do rio e detectámos que está água tem vibrião colérico. Neste âmbito nós estamos a trabalhar com a comunidade para fazerem o tratamento da água antes do consumo. Nós confirmamos a morte e não temos conhecimento de mortes ocorridas fora do hospital.”

Ainda assim, a comunidade diz que há mortes a ocorrerem fora do hospital, sem o conhecimento das autoridades de saúde.

⛲ O país 

domingo, 7 de julho de 2024

Dívidas Ocultas: Envolvidos serão responsabilizados apesar de novo acordo extrajudicial

 


A Procuradoria-Geral da República de Moçambique considerou ontem que o novo acordo extrajudicial com três bancos, incluindo o português BCP, no litígio em Londres sobre as dívidas ocultas não impede as autoridades de responsabilizarem os envolvidos no escândalo.

“O acordo não afeta as ações em curso visando a responsabilização criminal das pessoas singulares e coletivas, nacionais e estrangeiras, de cujos atos ilícitos resultaram a contração das dívidas não declaradas e a emissão das garantias correspondentes”, lê-se numa nota de reação enviada hoje à Lusa.

Em causa estão críticas levantadas pelo Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), organização não-governamental (ONG) moçambicana, que considerou que o acordo sobre o caso das dívidas ocultas, anunciado na segunda-feira, com três credores prejudica o Estado para proteger líderes da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

“Tendo em conta o não reconhecimento das dívidas (declaradas nulas pelo Conselho Constitucional), o CDD entende que a posição do Governo de entrar em negociações com os credores é contraditória e prejudica o Estado de direito democrático”, refere-se num comunicado distribuído pela organização.

Na nota de reação enviada à Lusa, o Ministério Público moçambicano, representante do Estado no tribunal de Londres, reitera que, embora se trate de um “processo complexo e sinuoso”, as autoridades estão a trabalhar para que a “legalidade seja reposta”, lembrando que Moçambique tem responsabilidades internacionais.

Durante a conferência de imprensa de anúncio do acordo na segunda-feira, o procurador-geral Adjunto Ângelo Matusse explicou que o trabalho do CC sobre dívidas ocultas não era suficiente para “anular o fardo que o Estado moçambicano carregava e cujo tratamento estava entregue aos tribunais estrangeiros, designadamente ingleses”.

“É preciso compreender que a jurisdição do CC se estende dentro das fronteiras do território moçambicano. Estes contratos têm cláusulas, primeiro, de direito aplicável e foro competente. Quer o direito aplicável assim como o foro competente são ingleses”, frisou durante a conferência de imprensa Ângelo Matusse, acrescentando o CC “fez o seu trabalho e este trabalho apoio as investigações internas”.

O novo acordo extrajudicial foi alcançado com três bancos, incluindo o português BCP, prevendo a redução da “exposição do Estado” de 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) para 220 milhões de dólares (204,5 milhões de euros), anunciou o ministro da Economia e Finanças durante a conferência de imprensa.

 Trata-se do Banco Comercial Português (BCP), que só participou no empréstimo à empresa MAM, o VTB Capital Plc (intervencionado) e o antigo VTB Bank Europe, num litígio que corre no Tribunal de Londres desde fevereiro de 2019.

 “A resolução extrajudicial reduz a exposição do Estado para 220 milhões de dólares, ou seja, um corte de 84% do total da reivindicação dos bancos [e de 66% do capital]”, disse Tonela, na conferência de imprensa de anúncio do acordo.

 Este é o segundo acordo extrajudicial no âmbito deste caso.

 Moçambique anunciou anteriormente que pagou 130 milhões de dólares (119,1 milhões de euros) a instituições financeiras no âmbito do acordo extrajudicial com o Credit Suisse para terminar uma disputa no Tribunal Comercial de Londres sobre o caso das “dívidas ocultas”.

O julgamento em curso é o culminar de quase quatro anos de litígio na Justiça britânica, à qual o país africano recorreu alegando corrupção, conspiração para lesar por meios ilícitos e assistência desonesta para anular dívidas e reclamar compensação financeira no valor de milhões de dólares.

Moçambique exige 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) por danos, compensação e indemnização ao grupo naval Privinvest e ao proprietário, Iskandar Safa, os quais acusa de pagar subornos a funcionários públicos, incluindo o antigo ministro das Finanças Manuel Chang, que assinou as garantias soberanas sobre os empréstimos.

O escândalo das dívidas ocultas remonta a 2013 e 2014, quando o então ministro das Finanças, Manuel Chang, detido agora nos Estados Unidos, aprovou, à revelia do parlamento, garantias estatais sobre os empréstimos da Proinducus, Ematum e MAM aos bancos Credit Suisse e VTB.

Descobertas em 2016, as dívidas foram estimadas em cerca de 2,7 mil milhões de dólares (cerca de 2,55 mil milhões de euros), de acordo com valores apresentados pelo Ministério Público moçambicano.

Milhares desfilam em Barcelona contra o excesso de turismo

 


Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Barcelona contra o turismo excessivo na capital catalã, que recebe anualmente milhões de visitantes, demonstração de uma revolta crescente em Espanha, segundo destino turístico no mundo.

Com palavras de ordem como “Basta! Ponham limites ao turismo”, cerca de 2.800 manifestantes, de acordo com a polícia, desfilaram para exigir uma mudança de modelo económico para a cidade, a mais visitada em Espanha.

“Não temos nada contra o turismo, mas contra o excesso de turismo sim, porque torna a cidade inabitável”, explicou Jordi Guiu, sociólogo barcelonês de 70 anos.

Atrás de uma faixa onde se lia “reduzam o turismo agora!”, os manifestantes desfilaram entoando palavras de ordem como “turistas fora dos nossos bairros” e pararam em frente a alguns hotéis, para surpresa dos visitantes.

deOs críticos do turismo excessivo denunciam principalmente o seu efeito no preço da habitação – as rendas aumentaram 68% na última década, segundo a câmara de Barcelona – mas também as consequências nefastas no comércio local, no ambiente e condições de trabalho dos trabalhadores locais.

“Os negócios locais fecham para dar lugar a um modelo comercial que não corresponde às necessidades do bairro. As pessoas não podem pagar as rendas, têm que sair”, queixou-se Isa Miralles, música de 35 anos que vive no bairro de Barceloneta.

Barcelona recebeu no último ano mais de 12 milhões de turistas, segundo dados da autarquia.

Para facilitar o acesso à habitação dos locais, a câmara municipal anunciou recentemente a intenção de acabar com o alojamento local até 2029.

Das ilhas Baleares às Canárias, passando por grandes cidades turísticas da Andaluzia como Málaga, os movimentos hostis ao turismo excessivo estão a multiplicar-se em Espanha.

Segundo destino turístico mundial, atrás de França, Espanha recebeu no ano passado um recorde de 85,1 milhões de turistas estrangeiros.

A região mais visitada foi a Catalunha, com 18 milhões de visitantes, seguida das Baleares, com 14,4 milhões, e as ilhas Canárias, com 13,9 milhões.

O turismo representa 12,8% do PIB de Espanha e 12,6% dos empregos.

⛲ Lusa

"Situação é caótica" no Sistema Nacional de Saúde moçambicano



A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) classificou hoje a situação no sistema nacional como caótica, alertando que os profissionais, em protestos constantes nos últimos meses, estão a operar sem condições.

"Situação é caótica" no Sistema Nacional de Saúde moçambicano

"Faltam medicamentos para doenças como malária e hipertensão arterial. Eu posso mencionar um exemplo recente do que aconteceu na Beira [província de Sofala], em que utentes foram à televisão para denunciar a falta de reagentes para fazer hemodiálise, o que consideramos gravíssimo", disse a secretária-geral da APSUSM, Sheila Chuquela, em entrevista à Lusa.

Aquele organismo, que abrange cerca de 65.000 profissionais de saúde de diferentes departamentos do Sistema Nacional de Saúde, exceto os médicos, reivindica, há mais de um ano, melhores condições de trabalho, exige o pagamento de horas extraordinárias, além de um melhor enquadramento no âmbito da implementação da nova Tabela Salarial Única.

A associação chegou a paralisar as atividades por diversas vezes e, há uma semana, anunciou a prorrogação da suspensão de uma greve que tinha sido convocada em finais de maio, resultado de negociações com o Governo, mas alerta que a situação continua caótica no Sistema Nacional de Saúde.

"A situação continua difícil para nós porque trabalhamos sob forma de improviso, são muitos remendos que temos de fazer que é para conseguir prestar o mínimo de atendimento adequado (...) Se um hospital grande como o [Central] da Beira não tem condições, existem tantas outras coisas que não são reportadas, então imagina o que acontece nas unidades sanitárias distritais ou centros de saúde (rurais)? A situação é triste e lamentável", considerou Chuquela, profissional de saúde há quase 12 anos.

Entre outros aspetos, a associação exige que o Governo providencie medicamentos aos hospitais, que têm, em alguns casos, de ser adquiridos pelos pacientes, a aquisição de camas hospitalares, a resolução do problema da "falta de alimentação", bem como o equipamento de ambulâncias com materiais de emergência e equipamentos de proteção individual não descartável, cuja falta vai "obrigando os funcionários a comprarem do seu próprio bolso".

"Não temos gessos em muitas unidades sanitárias, [falta] medicação e temos visto casos que o paciente recebe uma receita hospitalar, mas quando vai à farmácia não há medicação. Então está um caos, não conseguimos ver melhorias", afirmou Rossana Zunguze, profissional de saúde há 10 anos e membro da APSUSM.

A organização alerta para a possibilidade de uma nova paralisação face à alegada falta de vontade do Governo em resolver a situação, acusando o Ministério da Saúde em alguns pontos do país de estar a "perseguir os grevistas", com cortes salariais e transferências arbitrárias nas províncias de Gaza, Maputo, Inhambane, no Sul, e Nampula, no Norte.

"Temos colegas que [devido aos cortes] só receberam 100 meticais (1,45 euros) e são esses que têm de ir trabalhar. Como vão se movimentar às suas unidades sanitárias para prestar serviços de saúde", questionou Rossana Zunguze, considerando que a associação pondera, até, recorrer ao Tribunal Administrativo para resolver este problema.

Em 28 de maio, a associação anunciou a suspensão da greve que durava há quase um mês por 30 dias, após conversações com o Governo, avançando, na altura, que estavam a ser cumpridos "alguns pontos de revindicações", entre os quais a resolução das irregularidades no pagamento de subsídios, a compra de equipamentos médicos e o reenquadramento definitivo dos profissionais na Tabela Salarial Única.

O Sistema Nacional de Saúde moçambicano enfrentou, nos últimos dois anos diversos momentos de pressão, provocados por greves de funcionários, convocadas, primeiro, pela Associação de Médicos Moçambicanos, contra cortes salariais e falta de pagamento de horas extraordinárias, e depois pela APSUSM, que exige melhores condições de trabalho também para outros profissionais.

O país tem um total de 1.778 unidades de saúde, 107 das quais são postos de saúde, três são hospitais especializados, quatro hospitais centrais, sete são gerais, sete provinciais, 22 rurais e 47 distritais, segundo dados do Ministério da Saúde a que a Lusa teve acesso.

⛲ Ao minuto 

Cientistas ressurgem após um ano em projeto de simulação de Marte

 


As duas mulheres e os dois homens passaram os últimos 378 dias no habitat Mars Dune Alpha de Houston, projetado para imitar as condições do Planeta Vermelho. Eles passaram o ano conduzindo "Marswalks" e operando sob "estressores adicionais".

O vice-diretor da NASA, Kjell Lindgren (centro), fala enquanto os membros voluntários da tripulação (da esquerda para a direita) Kelly Haston, Ross Brockwell, Nathan Jones e Anca Selariu saem da Mars Dune Alpha em 6 de julho de 2024.

Depois de um ano, quatro cientistas nos Estados Unidos encerraram no sábado um experimento que simulava vida em Marte .

Sob aplausos, os quatro voluntários deixaram a sonda Mars Dune Alpha, construída pela NASA , onde passaram os últimos 378 dias completamente isolados do mundo exterior.

A estrutura de 160 metros quadrados no Johnson Space Center em Houston foi projetada para imitar as condições do Planeta Vermelho. O habitat é uma instalação impressa em 3D, completa com quartos, uma academia, áreas comuns e uma fazenda vertical para cultivo de alimentos.

A estrutura também conta com uma área externa, separada por uma câmara de descompressão. O espaço é preenchido com areia vermelha e é onde a equipe vestiu os trajes para conduzir suas "Marswalks".

O que os cientistas fizeram?

Anca Selariu, Ross Brockwell, Nathan Jones e a líder da equipe Kelly Haston passaram o último ano cultivando vegetais, realizando "caminhadas em Marte" e operando sob o que a NASA chama de "fatores estressantes adicionais".

Isso incluía atrasos na comunicação com a "Terra", incluindo suas famílias; isolamento; e confinamento.

Ao deixarem o habitat no sábado, os quatro voluntários estavam visivelmente emocionados.

"Podemos fazer essas coisas juntos", disse Brockwell. "Podemos usar nossos sentidos de admiração e propósito, para alcançar paz e prosperidade e desbloquear conhecimento e alegria para o benefício de todos em todas as partes do planeta Terra", acrescentou.

Que missões de exploração espacial nos aguardam em 2024?

Qual é o objetivo da missão?

A missão foi a primeira de uma série chamada Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA). Seu objetivo é ajudar a NASA a se preparar para enviar humanos de volta à Lua e, um dia, a Marte.

Julie Kramer, diretora de engenharia da NASA, disse que o projeto "nos dá a oportunidade de aprender todas essas coisas críticas sobre esses sistemas complexos, e isso tornará a ida e volta a Marte muito mais segura".

Missões CHAPEA adicionais estão planejadas para 2025 e 2027, ela disse.

Uma missão de um ano para simular a vida em Marte ocorreu em um habitat no Havaí em 2015-2016. A NASA participou, mas não liderou a missão.

Como parte do programa Artemis, os EUA planejam enviar humanos de volta à Lua para aprender como viver lá a longo prazo. Isso ajudará a preparar uma viagem a Marte em algum momento no final da década de 2030.

⛲ Dw

SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado

 


Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações das Forcas que integravam a Missão da SADC em Moçambique, SAMIM, foi entregue esta quinta-feira as autoridade militares moçambicanas.

O acto estava inserido na cerimónia de encerramento da missão da SADC em Moçambique, que estava a ajudar o país no combate ao terrorismo desde dois mil e vinte e um, à luz do pacto entre os país da zona Austral de África, na componente de cooperação na área de Defesa e Segurança.

Na ocasião o comandante das forças da SAMIM, o major general Patrick Njabulo Dube, destacou a complexidade das operações que resultaram na apreensão do armamento e diverso material usado para a radicalização dos cidadãos incautos, no país.

“Gostaríamos de reiterar que esse material não foi capturado num simples olhar, foi fruto de muito sacrifico. Isto custou sangue dos africanos. E queremos acreditar que o sangue derramamento vai regar as plantas da paz em África”, disse.

O major general Patrick Njabulo Dube enalteceu o apoio das autoridades moçambicanas que contribuiu em larga medida, para o alcance dos resultados satisfatórios nas diferentes operações militares nas matas de Cabo Delgado.

Do material ora entregue, destaque vai para oito RPG-7 e PKM, uma metralhadora, um morteiro, setenta AK-47, sete pistolas e uma AKS/SAR, G3 RIFLE capturadas dos terroristas em diversas operações combativas nas matas de Cabo Delgado. O material inclui também foguetes, munições e cartuchos, bem como livros sagrados do islão.

⛲ Rádio Moçambique 

sábado, 6 de julho de 2024

Pelo menos cinco mortos em ataque israelense em cidade ocupada na Cisjordânia

 


Veículos militares israelenses manobram durante uma operação na cidade de Jenin, na Cisjordânia, sexta-feira, 5 de julho de 2024

Autoridades palestinas disseram que cinco pessoas foram mortas em ataques israelenses na cidade de Jenin, na Cisjordânia, enquanto moradores e serviços de emergência atendiam os acontecimentos na sexta-feira.

O exército israelense disse que estava conduzindo atividades antiterroristas que incluíam um ataque aéreo em Jenin.

Os militares disseram que soldados israelenses “cercaram um prédio onde terroristas se barricaram” e que os soldados estavam trocando tiros, enquanto um ataque aéreo “atingiu vários terroristas armados” na área.

Nenhum outro detalhe estava imediatamente disponível de nenhum dos lados.

Os Comitês de Resistência Popular, um grupo de grupos armados em Gaza, emitiram uma declaração lamentando a morte dos cinco homens e prometeram vingança.

O grupo chamou o ataque de "um assassinato covarde".

Os confrontos em Jenin, um conhecido reduto de combatentes da resistência, ocorreram um dia depois de um grupo israelense de monitoramento anti-assentamentos ter dito que o governo planeja construir quase 5.300 novas casas em assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Os planos de construção revelados pelo grupo Paz Agora são parte dos esforços do governo linha-dura para reforçar os assentamentos como parte de uma estratégia de consolidar o controle de Israel sobre a Cisjordânia para impedir um futuro estado palestino.

A violência aumentou na Cisjordânia desde o início da guerra de Israel em Gaza.

A guerra já matou mais de 38.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza

⛲ Africanews 

EUA saúdam cessar-fogo de duas semanas que começa hoje no leste da República Democrática do Congo

 



A trégua abrange as zonas de hostilidades que mais afetam as populações civis.

Os Estados Unidos saudaram esta quinta-feira a trégua humanitária de duas semanas, que se inicia esta sexta-feira, acordada entre as partes em conflito no leste da República Democrática do Congo (RDCongo), fez saber a Casa Branca.

"A trégua humanitária de duas semanas, que terá início à meia-noite local de 5 de julho [hoje] e se prolongará até 19 de julho, obriga as partes em conflito a silenciarem as armas, a permitirem o regresso voluntário das pessoas deslocadas e a facultarem ao pessoal humanitário um acesso sem restrições às populações vulneráveis", sublinha-se num comunicado de Adrienne Watson, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança Nacional da Casa Branca, divulgado esta madrugada.

"A trégua abrange as zonas de hostilidades que mais afetam as populações civis", acrescenta-se no texto

⛲ Africanews 

Orbán e Putin da Hungria discutem Ucrânia em Moscou

 


O presidente russo Vladimir Putin, à direita, e o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban entram em um salão para participar de uma entrevista coletiva conjunta no Kremlin em Moscou, Rússia

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, visitou Moscou na sexta-feira para uma rara reunião de um líder europeu com o presidente russo, Vladimir Putin, e discutiu propostas de paz para a Ucrânia, o que desencadeou condenação de Kiev e de alguns líderes e autoridades europeias.

A visita de Orbán acontece poucos dias depois de ele ter feito uma viagem semelhante, não anunciada, à Ucrânia, onde se encontrou com o presidente Volodymyr Zelenskyy e propôs que a Ucrânia considerasse concordar com um cessar-fogo imediato com a Rússia.

“O número de países que podem falar com ambos os lados em guerra está diminuindo”, disse Orbán. “A Hungria está lentamente se tornando o único país na Europa que pode falar com todos.

A Hungria assumiu a presidência rotativa da UE no início de julho e, em comentários no início de sua reunião que foram televisionados, Putin sugeriu que Orbán tinha ido a Moscou como representante do Conselho Europeu. Vários oficiais europeus — incluindo os líderes da Alemanha, Dinamarca e Estônia — rejeitaram essa sugestão e disseram que Orbán não tinha mandato para nada além de uma discussão sobre relações bilaterais.

Orbán disse que disse a Putin que "a Europa precisa de paz", acrescentando que perguntou a Putin o que ele pensava sobre os planos de paz existentes e se ele acreditava que um cessar-fogo poderia preceder quaisquer potenciais negociações de paz.

Em uma declaração após a reunião, Putin repetiu uma demanda anterior de que a Ucrânia retire suas tropas das quatro regiões que a Rússia alega ter anexado em 2022 como condição para negociações de paz. A Ucrânia e seus aliados ocidentais rejeitaram essa demanda, sugerindo que é semelhante a pedir à Ucrânia que se retire do território ucraniano.

Putin também enfatizou que a Rússia não aceitaria nenhum cessar-fogo ou interrupção temporária nas hostilidades que permitisse à Ucrânia “recuperar perdas, se reagrupar e se rearmar”.

Os dois líderes também discutiram as relações bilaterais, e Putin disse que eles trocaram opiniões sobre o estado atual das relações Rússia-UE, que estão “agora em seu ponto mais baixo”.

⛲ Africanews