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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Médicos Tradicionais reivindicam subsídio de 7 Anos em Nampula


 Os membros da Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique (AMETRAMO), em Nampula, mostram-se agastados com as autoridades de saúde nesta parcela do país, devido a falta de remuneração pelos serviços que vem sendo prestado a este sector desde 2014.


São médicos que, segundo apuramos, desde 2014, foram convidados pelo sector de saúde a colaborarem nos processos de sensibilização das comunidades a aderirem a medicina convencional visto que, nos tempos que lá se foram, a população depositava maior confiança pelos tratamentos tradicionais para curar suas enfermidades. Nos dias que correm, com a directa colaborarão dos fazedores da medicina tradicional, o cenário tende a mudar, as pessoas passaram a olhar o hospital como um local de manutenção da saúde.


Segundo apuramos, de lá para cá, os médicos tradicionais, sobretudo membros da AMETRAMO, para além de simples palestras nas comunidades, estão lado a lado com os profissionais de saúde nas unidades sanitárias por onde exercem diversas tarefas, contribuindo assim no seu normal funcionamento. Aliás, estima-se que em cada unidade sanitária da província, existam pelo menos sete médicos tradicionais, mas a falta de incentivo por parte de quem de direito, constitui um ataque indirecto dos visados.


“O nosso trabalho é promover palestras nos bairros, nos distritos para explicar as populações sobre as diversas enfermidades, como a malária, e a importância de optares pelos centros de saúde que outras vias. Nós da AMETRAMO, estamos há sete anos a colaborar com os serviços da saúde”, refere Uazir António, um dos membros da AMETRAMO afecto no Centro de Saúde 1º de Maio, na cidade de Nampula.



Sobe para 30 mil o número de deslocados do ataque a Palma

 



Nos últimos sete dias, subiu de 24 para 30 mil o número de deslocados causados pelo ataque à Vila Sede do distrito de Palma, no norte da província de Cabo Delgado.

Na sua mais recente comunicação, divulgada esta sexta-feira, a Agência das Nações Unidas para Refugiados fala de uma “profunda preocupação com as consequências humanitárias devido à rápida ascendência de violência no norte de Moçambique, onde cerca de 30 mil pessoas foram forçadas a fugir da cidade costeira de Palma, depois de essa ter sido atacada por grupos armados, a 24 de Março”, alerta a agência, que acrescenta que: “acredita-se que muitas mais pessoas ainda estejam presas em Palma. Aquelas que fugiram enfrentaram barreiras significativas ao procurar abrigos seguros dentro e fora do país”.

O número representa um aumento de cerca de seis mil deslocados em relação à semana passada.

Entretanto, a organização chama atenção em relação ao respeito pelos direitos humanos dos deslocados. “Algumas pessoas ainda fogem de Palma, mas com apenas algumas rotas de evacuação disponíveis. Estamos preocupados com aquelas que não têm alternativas senão permanecer em Palma”. Na vila de Quitunda, exemplifica a agência, partilhando que “recebeu relatos de graves abusos cometidos contra grupos vulneráveis, incluindo agressões físicas às pessoas que tentavam fugir para áreas mais seguras usando barcos”.

Desde 2017, o conflito, no norte de Moçambique, deixou dezenas de milhares de mortes ou feridos e forçou o deslocamento de mais de 700 mil pessoas.

Dia Mundial do Jazz: Ivan Mazuze em concerto online na Noruega

 


Ivan Mazuze realiza, esta sexta-feira, um concerto online para celebrar o Dia Internacional do Jazz.


Em Noruega, onde vive Ivan Mazuze, o concerto principal será transmitido a partir da Sala Nacional de Jazz, na capital Oslo. Para esta celebração ao ritmo, o saxofonista moçambicano escolheu três músicos convidados, que vivem em Oslo, mas com origens culturais e musicais diferentes. Juntos, de acordo com uma nota de imprensa, o quarteto de Ivan e os músicos convidados vão mostrar que o jazz e o improviso comunicam através de culturas e destacam a fantástica diversidade que existe na música executada naquela cidade norueguesa.


Ivan Mazuze afirma que a melhor forma de comemorar o Dia do jazz é exaltar o género musical no palco. “Estou confiante que os tempos que vêm serão melhores. Não podemos ter presencialmente o público, mas precisamos de passar o nosso calor enquanto músicos. Acima de tudo, temos que marcar presença apesar da situação difícil que o mundo vive. Precisamos de celebrar o jazz, não importam as circunstâncias. É também uma forma de provar ao mundo que o jazz está presente”, lê-se na nota


Anualmente, para marcar o Dia Internacional do Jazz, várias organizações culturais realizam concertos e convidam, para celebração, músicos jovens e experientes. Este ano, não será diferente, embora em formato online devido à actual conjuntura imposta pela COVID-19.


O concerto desta sexta-feira será online e com transmissão ao vivo. Começa às 20h locais. Para aceder ao concerto, é disponibilizado um link após a compra do bilhete. Também é possível assistir através das plataformas Apple TV, Android TV, Amazon Fire TV ou Fire TV Stick, basta, para o efeito, obter, através do aplicativo Ticketco.


No concerto alusivo à data, está, no elenco, Ivan Mazuze – saxofone, Bjørn Vidar Solli – guitarra, Jens Fossum – baixo, Raciel Torres – bateria e conta com os convidados: Hanne Tveter – voz, Olga Konkova – piano, Sanskriti Shrestha – teclado.


O concerto vai realizar-se na Sala Nacional de Jazz, inaugurada a 23 de Abril de 2008, baseada nas novas instalações do Victoria. Aqui, o público do jazz do país tem um bom lugar para experimentar e descobrir música de alta qualidade. Victoria é um lugar histórico com uma arte retratada nas paredes. O local já foi palco de cinema, teatro e revista, mas, desde 2008, é uma casa permanente para a Sala Nacional de Jazz.


O Dia Internacional de Jazz é um evento anual da UNESCO, realizado pela primeira vez em Paris em 2011, liderado pela lenda do jazz Herbie Hancock.


O saxofonista e compositor moçambicano Ivan Mazuze tem exercido um papel importante em Noruega, por isso foi, recentemente, convidado e apontado como conselheiro administrativo para a conceituada sala de concertos na cidade de Oslo denominada Cosmopolite Scene. Pouco antes desta nomeação, também, foi indicado para o cargo de conselheiro nacional para o Fórum de Jazz em Noruega, o Riksscenen, que é a casa representante da música e dança folclórica nacional e internacional.


 

Zonas Sul e Centro sub alerta de chuvas e ventos fortes

 


Vinte e quatro distritos das províncias de Maputo, Gaza e Inhambane estão sob alerta de vento forte e chuvas moderadas a fortes, a partir do fim da tarde de hoje até este sábado, Dia Internacional do Trabalhador.


Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, na província de Maputo poderão ser assolados pelo mau tempo os distritos de Matutuíne, Namaacha, Boane, Moamba, Magude, Manhiça, Marracuene e cidades de Maputo e Matola.


Em Gaza, o vento forte e as chuvas moderadas a fortes poderão incidir sobre os distritos de Chókwe, Bilene, Chongoene, Chibuto, Guijá, Mandlakazi, Limpopo e cidade de Xai-Xai.


Na província de Inhambane, o alerta é para os distritos de Zavala, Inharrime, Panda, Homoine, Jangamo e cidades de Maxixe e Inhambane.


Progressivamente, a situação poderá influenciar o estado do tempo nas províncias de Sofala e Manica, com ocorrência de aguaceiros ou chuvas moderadas, localmente fortes, com trovoadas e ventos com rajadas, a partir de amanhã.


 

Governo abre excepção para importação de ovo para incubação e poedeiras da África do Sul

 


O Governo decidiu abrir excepção para a importação do ovo para incubação, pintos e poedeiras, não provenientes das áreas de ocorrência da gripe viária, na África do Sul.


A medida visa evitar a escassez daqueles produtos no mercado nacional, segundo o Porta-voz da Autoridade Tributária de Moçambique, Fernando Tinga, citado pela rádio Moçambique.


“Que estes produtos não provenham das províncias assinaladas a vermelho – Gauteng e NortWest. As 8 empresas, quando declaram os seus produtos, as Alfândegas, em coordenação com os funcionários da Direcção provincial da Agricultura, fazem a aferição para ver se, de facto, as declarações feitas estão em conformidade com aquilo que está estabelecido ou não”, disse.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

INGD quer criar 1.500 comités locais para fazer face aos desastres


 O Instituto Nacional de Gestão e Redução de Riscos de Desastres (INGD) pretende criar e revitalizar, até 2023, 1.500 comités locais de gestão de riscos e desastres (CLGRD), com o objectivo de prevenir, mitigar e responder, com prontidão, aos desafios impostos face às calamidades.


O projecto é financiado pelo Banco Mundial, que injecta nove milhões de dólares para todo o processo que inclui o apetrechamento dos CLGRD.


A iniciativa surge pelo facto de, muitas vezes, durante os desastres, o processo de evacuação das vítimas ser demorado ou mesmo inseguro, conforme avançou a presidente do INGD, Luísa Meque, esta quinta-feira, no lançamento da estratégia para a criação e revitalização dos CLGRD.


“Os comités locais representam o primeiro passo de resposta ao risco de desastres a nível local, num quadro geral onde o INGD é a entidade que coordena todo ciclo de gestão e redução de risco de desastre em Moçambique”.


Deste modo, a gestão e redução dos riscos de desastres passará do INGD para as comunidades, fazendo-se uma ponte desde a nível provincial, distrital, postos administrativos até às localidades.


Entretanto, segundo Luísa Meque, para o sucesso dos objectivos da criação dos comités passa por uma avaliação detalhada dos comités existentes, assim como a preparação de uma estratégia funcional para estes.


“Esta avaliação dos comités deve incluir a capacidade de treinamento, a capacidade de preparação de planos de emergência, capacidade da realização de evacuação antecipada e sustentabilidade funcional antecipada dos comités de gestão de risco e desastre”, referiu.


Os trabalhos para a criação dos comités deviam ter iniciado em 2019, mas só este ano é que começaram, o que pode colocar, em causa, a sua efectivação.


A gestão do projecto está nas mãos do consórcio Mundi-Serviços Moçambique, a quem se pede uma estratégia exequível para alcançar as metas propostas.

"Língua Portuguesa constitui um grande bloqueio do acesso à Justiça”, diz António Boene

  


O deputado da Bancada Parlamentar da Frelimo e Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade, António Boene, diz que a Língua Portuguesa constitui um bloqueio do acesso à Justiça para grande parte da população moçambicana.


António Boene lembrou que os dados do Instituto Nacional de Estatística de 2017, indicam que 69 por cento dos moçambicanos, com mais de 15 anos de idade, não dominam a Língua Portuguesa. “Essa população não sabia ler e nem escrever em língua portuguesa, consequentemente, a língua dos trabalhos dos Tribunais”.


Segundo o Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade, a garantia do acesso a serviços de Justiça passa por não só se encontrarem mecanismos mais claros e eficazes, mas também pela reforma profunda de todas as questões que constituem um obstáculo para o acesso à justiça.


“Os actores judiciais não estão devidamente preparados para lidar com este assunto, que não se resume apenas na língua a usar, mas vai muito mais além dos valores culturais e tradicionais que devem ser conjugados para a apreciação dos determinados tipos de processos”, frisou.


António Boene fez o pronunciamento nesta manhã, na sessão de perguntas de insistência, referente ao Informe Anual da Procuradoria-Geral da República, apresentado, ontem, ao Parlamento.

Cabo Delgado: Sobreviventes conseguem fugir mais um Terrorismo em Palma

 


Crianças,Jovens e Adultos conseguem escapar de mais um Terrorismo na vida deles em Palma.Os refugiados Conseguem escapar mais um Ataque terrorista.



O vídeo abaixo vai nos mostrar como os refugiados conseguiram  escapar dos ataques em Palma.


O vídeo nos mostrou como foi a fuga dos refugiados.

"Estamos muito mal, muito mal mesmo isto é real .A vida dos Moçambicanos em Palma já Era. Só a chama em Palma" . Diz um dos refugiados em Palma.

In Beira-magazine


Mais de 5 mil jovens esperados na VII edição do Concurso Jovem Criativo

 


Para o efeito foi, hoje, lançada a iniciativa. Na ocasião, Oswaldo Petersburgo, Secretário de Estado da Juventude e Emprego desafiou todos os jovens a participarem da iniciativa.


Com objectivo de incentivar a mentalidade criativa nos jovens, a nível de todo o país, a Secretaria de Estado da Juventude e Emprego lançou a edição VII do Concurso Jovem Criativo. Na ocasião, Oswaldo Petersburgo destacou os objectivos que se pretendem atingir com a iniciativa.


“Queremos uma juventude cujo brio não se cinja apenas na capacidade de identificar e debater problemas, mas sim o brio de trazer e implantar soluções, demonstrando, deste modo, a sua capacidade criativa, originalidade, qualidade, relevância social, cultura e económica”, disse o dirigente para depois avançar que “para este desiderato, o Prémio Jovem Criativo dá sua contribuição como um programa do Governo, que visa empoderar a juventude através da identificação, reconhecimento e distinção de jovens que se evidenciam, de forma impactante, nas áreas de empreendedorismo, inovação tecnológica e criação artística, gerando soluções concretas para as suas comunidades”.


Petersburgo destacou ainda a necessidade de os jovens pautarem por condutas exemplares, principalmente nas redes sociais. “Queremos aproveitar o ensejo para saudar e estimular os jovens e demais entidades que contribuem, positivamente, para uma postura exemplar dos jovens através da publicação de mensagens e imagens construtivas, quer em redes sociais, quer em outros canais tradicionais. Importa ressaltar que as redes sociais têm o poder de construir ou destruir, por isso convidamos todos a optarem por conteúdos que ajudem os adolescentes e jovens a assumirem uma postura patriótica, exemplar e eticamente correcta – é nossa responsabilidade individual construirmos o Moçambique que queremos”, destacou.


Por seu turno, a FUNUAP, em representação dos parceiros do projecto, destacou que os jovens devem aproveitar as facilidades tecnológicas existentes para inovar. “Temos consciência que há um potencial enorme de inovação e criatividade no seio da juventude moçambicana. Reiteramos que este tipo de eventos é uma oportunidade impar para despertarmos esse potencial quiçá adormecido por falta de oportunidades. Com a expansão das tecnologias de comunicação e informação e uso cada vez mais abrangente de redes socais, achamos que este é o momento de criar e fornecer plataformas e oportunidades para que os jovens possam explorar a sua inovação e criatividade, particularmente nesse contexto de pandemia da COVID-19”, avançou.


Lembre-se que, para este concurso, existem três categorias, nomeadamente, inovação tecnológica, inovação artística e empreendedorismo. A iniciativa decorre de 3 de Maio a 29 de Outubro, sendo que a premiação dos vencedores deverá ser feita em Cabo Delgado em homenagem às vítimas do terrorismo.

Bulgária investiga implicação russa em explosão de depósito de armas

 


O Ministério Público da Bulgária anunciou, hoje, que está a investigar o possível envolvimento de agentes russos na explosão de quatro depósitos de armas entre 2011 e 2020, bem como ligações a eventos semelhantes na República Checa.


De acordo com o Notícias ao Minuto, os quatro depósitos de munições que explodiram continham armas destinadas à Geórgia e à Ucrânia, países envolvidos em conflitos militares contra Moscovo, e grande parte do material pertencia ao empresário Emilian Gebrev, que sofreu uma tentativa de assassínio em 2015, pela qual a justiça búlgara responsabilizou a os serviços de informações militares russos.


Gebrev também possuía equipamento militar nos dois armazéns que explodiram na República Checa, em 2014, provocando a morte de dois trabalhadores, e que Praga atribuiu aos serviços de informações russos, o que gerou uma crise diplomática com Moscovo.


Numa conferência de imprensa, o Ministério Público búlgaro disse que a destruição dos depósitos de munições possivelmente visava impedir a exportação de armas para a Geórgia e para a Ucrânia.


“A investigação estabeleceu que todas as quatro explosões foram causadas por dispositivos ativados remotamente”, disse a porta-voz do Ministério Público, Siyka Mileva, acrescentando que essa investigação está centrada em seis cidadãos russos cuja chegada à Bulgária coincidiu com as explosões e com o envenenamento do empresário em 2015.

Logomarca dos Mambas apresentada ontem e retirada das redes sociais da FMF


 A Federação Moçambicana de Futebol apresentou, ontem, quarta-feira a nova logomarca da selecção nacional de futebol, os Mambas, após o anúncio do vencedor do concurso lançado há algum tempo.

Mário Simão Mondlane Júnior foi o vencedor de mais de 80 propostas enviadas à Federação Moçambicana de Futebol, das quais apenas quatro foram restritamente avaliadas e saiu um vencedor.

De acordo com o vencedor do concurso, que auferiu 100 mil meticais pela criatividade, a nova logomarca destaca os sentimentos de “destemor, bravura, determinação, persistência e orgulho”, mesmo tendo em conta que o que se vê, nela, seja “uma bola, as cores da bandeira nacional e uma cobra Mamba”, esta última que dá o nome de guerra à selecção nacional.

“Não foi fácil a criação do logotipo, levei mais tempo pensando no que fazer e levei mais de um mês a pensar e fazer algo que pudesse agradar ao país todo”, disse Mário Simão Mondlane Júnior, após ser anunciado como vencedor.

Refira-se que o concurso para a nova logomarca da selecção nacional foi aberto 04 de Setembro do ano passado, como resultado da reprovação do referendo da mudança do nome de guerra da selecção nacional, durante uma auscultação pública.

Stenor Tomo, do Departamento de Comunicação e Imagem da Federação Moçambicana de Futebol, explicou a importância desta logomarca. “Este logotipo está, ainda, numa fase de estudo, ele vai poder ser melhorado, esta é a proposta que foi aceite e está aberto um espaço para que se possa aprimorar ainda mais o logotipo havendo necessidade por parte da federação e todos direitos de uso passarão, naturalmente, para a FMF e será feita uma campanha de divulgação do logotipo até que possamos ter peças de comunicação, branding e merchandising com este logotipo”, disse Tomo.

Refira-se que, com a eleição da nova logomarca, segue, agora, a fase de substituição dos equipamentos de jogo e de estágios, para além da personalização de bolas, bandeiras, cachecóis, entre outros produtos acompanhantes.

 

LOGOMARCA RETIRADA DA PÁGINA DAS REDES SOCIAS DA FMF

Entretanto, depois da divulgação da nova logomarca dos Mambas, nas redes sociais da Federação Moçambicana de Futebol, nomeadamente no Facebook e, por se levantar a possibilidade de ter havido plágio na criação da mesma, o organismo que gere o futebol moçambicano optou pela sua retirada, ainda sem nenhuma justificação.

Sabe-se que a nova logomarca dos Mambas tem muitas similaridades com outra marca já existente e, nas redes sociais, levanta-se o debate em relação à originalidade da criação de Mário Simão Mondlane Júnior.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

PGR denuncia “agentes do SERNIC que facilitam crime organizado”


 Beatriz Buchili pôs esta quarta-feira “o dedo na ferida” sobre o que pode ser a causa das fragilidades na investigação dos crimes de raptos em Moçambique. A Procuradora-Geral da República assume a existência de agentes do SERNIC que facilitam a infiltração do crime organizado nas instituições que deviam prevenir e combater os raptos.


No sétimo informe que presta ao parlamento sobre a situação da justiça e da legalidade, Beatriz Buchili levou a Assembleia da República a fotografia da actuação do Ministério Público em 2020.

Da organização interna, controlo da legalidade até a criminalidade, a Procuradora-Geral da República partilhou com os moçambicanos os avanços e desafios, em diferentes temas. Destaque para a investigação aos raptos, que voltaram a criar insegurança em várias cidades do país.

A guardiã da legalidade e titular do órgão responsável pela acção penal aponta o dedo a alguns agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal, SERNIC (com o qual o Ministério Público exerce a instrução preparatória dos processos) que dificultam o esclarecimento dos crimes.

Reclama, por outro lado, da demora da África do Sul em decidir sobre o processo de extradição do ex-ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, como sendo um dos principais factores da morosidade no avanço do processo autónomo aberto no quadro das dívidas ocultas.

Acrescenta que já há processos instaurados devido aos ataques atribuídos à Junta Militar da Renamo na região centro do país, entretanto há dificuldade em os magistrados chegarem as zonas dos ataques de modo a recolherem provas que facilitem o desfecho dos casos.

A recuperação de activos “uma bandeira” da Procuradora também passou em revista. Buchili defende que e urgente viabilizar a regulamentação do instrumento e concluir os aspectos necessários para que o Gabinete de Recuperação de Activos entre em funcionamentos.

O “O País” resume, em discurso directo, as palavras de Beatriz Buchili sobre os temas supracitados.

 

AGENTES DO SERNIC FACILITAM CRIME ORGANIZADO

 Grave é o comportamento de alguns membros do SERNIC, que se valendo de informações privilegiadas e da capacidade técnica que detém, por força das suas actividades profissionais, facilitam a infiltração do crime organizado no seio das instituições. Impõe-se, deste modo, o reforço das actividades inspectivas aos investigadores e outros com intervenção processual, bem como, a implementação de um modelo específico de avaliação de desempenho dos membros do SERNIC. No período em análise, foram instaurados 51 processos disciplinares que resultaram na aplicação de sanções, destacando-se a expulsão de dois membros.

 

RAPTORES INFILTRAM-SE NAS INSTITUIÇÕES PARA ASSEGURAR IMPUNIDADE

Associado a estes constrangimentos, está o facto de o crime de rapto se enquadrar na criminalidade organizada, que tendencialmente infiltra-se nas instituições da Administração da Justiça e outras, que intervêm na sua prevenção e combate, para assegurar a sua impunidade. Reconhecemos a necessidade de um exercício interno profundo, visando, por um lado, identificar e expurgar os que se associam aos criminosos e, por outro, melhorar os critérios de selecção de candidatos a integrarem os quadros das instituições judiciárias e outros relevantes na prevenção e combate a criminalidade, nomeadamente instituições financeiras e provedores de serviços de telefonia móvel e internet.

 

VÍTIMAS DE RAPTOS NÃO CONFIAM NAS INSTITUIÇÕES

A colaboração das vítimas, testemunhas e demais cidadãos é fundamental para celeridade e esclarecimento dos casos. Não podemos continuar a ter situações de falta de colaboração dos cidadãos nas investigações de crimes como raptos, homicídios e corrupção que, em alguns casos, decorre do comportamento inadequado de alguns profissionais, colocando em causa a credibilidade das instituições. Devemos tudo fazer para que os cidadãos continuem a confiar nas nossas instituições e podermos, em conjunto, garantir a segurança e a tranquilidade na nossa sociedade.

 

INQUIETAÇÃO PELA DEMORA NA EXTRADIÇÃO DE MANULE CHANG

 Em face da falta de decisão do Ministro da Justiça da África do Sul, relativamente aos vários pedidos apresentados por Moçambique, no dia 29 de Dezembro de 2020, aproximadamente dois anos após a submissão do pedido de extradição, remetemos um ofício ao Ministro da Justiça da República da África do Sul. Através daquele ofício, manifestámos a nossa inquietação pela demora da decisão sobre a situação de um arguido privado da liberdade, condicionado por uma decisão político-administrativa, com prejuízo na tramitação dos processos judiciais que correm em Moçambique, além da violação dos direitos, liberdades e garantias do próprio arguido.

 

INSTAURADOS 36 PROCESSOS PELOS ATAQUES NO CENTRO

 Nas províncias de Sofala e Manica, registámos acções de violência, protagonizadas por homens armados da autoproclamada junta militar da Renamo, que atacaram autocarros e cidadãos ao longo das estradas, ferindo e matando pessoas, para além de saquear bens à população.

Em conexão com estes casos, foram instaurados, na Província de Sofala, 32 processos, contra 1, de igual período anterior. Na Província de Manica foram instaurados 4 processos, contra 8, de 2019.

Estas acções armadas no centro do país, desafiam a intervenção das instituições judiciárias na instrução dos processos, pela inacessibilidade das zonas afectadas, particularmente, no que se refere a recolha de evidências e realização de exames periciais no local, como elementos de prova essenciais para uma investigação profícua

 

RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS

 Em diversos processos-crime109 tramitados, foram apreendidos 614.932.008,85MT (seicentos e catorze milhões, novecentos e trinta e dois mil, oito meticais e oitenta e cinco centavos), congelados nos bancos comerciais e depositados no Banco de Moçambique. Dois pedidos de recuperação de activos estão relacionados com os processos107 em curso na Procuradoria da Cidade-Maputo, efectuados à República da África do Sul e tem a ver com a recuperação de activos, como sejam imóveis, móveis e dinheiro, no âmbito do processo n.º 1/PGR/2015, relativo às dívidas contraídas pelas empresas EMATUM, SA; PROINDICUS, SA e MAM, SA, com garantias do Estado.

Foram, ainda, apreendidos dezanove (19) imóveis, oitenta e 99 móveis, das quais oitenta e uma (81) viaturas, de diferentes marcas e modelos, catorze (14) motorizadas, quatro (4) pequenas embarcações, entre outros bens.

O parlamento volta a reunir-se esta quinta-feira para a sessão dedicada a perguntas de insistência a procuradora.

Adiada cimeira da Troika da sadc


 Foi adiada, para uma data a anunciar, a cimeira extraordinária da Troika da SADC sobre a segurança em Cabo Delgado. O órgão não tem quorum para deliberar, devido às ausências dos presidentes do Botswana e da África do Sul.

No fim da reunião da Troika do comité ministerial do órgão de política, defesa e segurança da SADC, que decorreu na tarde desta quarta-feira em Maputo, a ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, disse, em conferência de Imprensa, que a cimeira extraordinária, que tinha sido agendada para amanhã, quinta-feira, está adiada.

Segundo um comunicado do secretariado da presidência do Botswana, datado de 28 de Abril, o presidente daquele país, Mokgweetsi Masisi está em quarentena e o seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa foi arrolado para audição no “Inquérito Zondo”, sobre a alegada captura do Estado na sua qualidade de presidente e vice-presidente do Congresso Nacional Africano (ANC) por ter, supostamente, agido a favor da empresa Glencore para prejudicar a Eskom.

Contudo, sem dar detalhes sobre o adiamento da cimeira extraordinária de Maputo, Verónica Macamo disse tratar-se de questões de “força maior”.

Não obstante, Verónica Macamo disse que a SADC concordou com a intervenção em Cabo Delgado, sendo que caberá aos chefes de Estado e de governo da região avaliar e decidir sobre a natureza das acções práticas e duradouras a desencadear em prol da segurança naquele ponto do país.

A reunião ministerial da Troika da SADC foi dirigida por Lemogang Kwape, presidente do comité ministerial do órgão e Moçambique fez-se representar, no encontro, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, da Defesa Nacional e do Interior, Verónica Macamo, Jaime Neto e Amade Miquidade, respectivamente.

MELANCIA DE MOZ Afirma Que Será a Melhor Apresentadora do País

 



A cantora moçambicana, Melancia de Moz, garantiu que será a melhor apresentadora do país, mesmo sem ter cursado um curso de comunicação.


Estas declarações foram feita nesta terça-feira (27), no programa “Show do Fred” onde esteve como convidada.


Importa referir que, Melancia de Moz assinou um contrato recentemente para apresentar um programa de entretenimento, que vai estrear brevemente, numa televisão nova.

terça-feira, 27 de abril de 2021

PR participa do Fórum dos Países de Língua Oficial Portuguesa


 O Presidente da República, Filipe Nyusi, participa, hoje, na Conferência dos Chefes de Estado e de Governo do Fórum dos Países de Língua Oficial Portuguesa (FORPALOP).


No evento serão apreciados, entre outros assuntos, a situação política, social e económica dos Estados membros dos Países de Língua Oficial Portuguesa.


Além do projecto de elaboração da história sobre a Luta de Libertação dos Países de Língua Oficial Portuguesa, será apreciada e aprovada a adesão da República da Guiné Equatorial, como Estado membro, e da República Democrática de Timor-Leste, como Estado membro Observador.


Na mesma sessão, os Chefes de Estado e de Governo vão adoptar uma Declaração Final onde estarão reflectidos os resultados da Reunião.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

PR autoriza retoma de cultos


 O Presidente da República autorizou, ontem, a retoma dos cultos. Na sua comunicação à Nação, Filipe Nyusi manteve as medidas anteriores, mas com algumas excepções.


MAPUTO- O Presidente da República anunciou a retoma dos cultos com limitação de participantes. Assim, a partir do dia 27 de Abril, as igrejas já podem realizar os cultos, contudo sem ultrapassarem 30 porcento da sua capacidade. Em todos os casos, 50 participantes em locais fechados e 100 em locais abertos são o limite nos encontros religiosos.

Os eventos do Estado não podem ter mais de 100 pessoas e a partir de agora é possível realizar conferências, com a devida autorização.

Outro alívio anunciado pelo Chefe de Estado, na Comunicação à Nação proferida este domingo, beneficia os casinos, cinemas, teatros, museus, auditórios, galerias centros culturais e similares, que, também, não devem exceder 40 porcento da sua capacidade máxima.

Outrossim, os ginásios das classes A e B estão reabertos, com a condição de não ultrapassarem 30 e 15 porcento da sua capacidade, respectivamente, e a observância do protocolo sanitário para o combate ao novo coronavírus.

Os hotéis já podem abrir as piscinas para os seus hóspedes, mas não pode ser mais de 30 porcento da capacidade.

O recolher obrigatório mantém-se (das 22 horas às 04 horas), mas novos centros urbanos entram na lista, nomeadamente, Vila da Manhiça, na província de Maputo; cidade de Chókwè, em Gaza; Maxixe e Vila de Massinga, em Inhambane; Vila de Gondola, em Manica; cidade de Moatize, na província de Tete; cidade de Mocuba, na Zambézia; cidade de Nacala, em Nampula; e Montepuez, em Cabo Delgado.

Em relação aos horários, os centros comercias têm a permissão de funcionar das 09 às 18 horas aos domingos, feriados e dias de tolerância de ponto. No mesmo diapasão, as pastelarias, padarias e lojas de conveniência passam a funcionar das 05 às 20 horas.

O Presidente da República entende que as actividades devem retomar, mas com a devida cautela para que não se repitam situações idênticas ou piores que as de Janeiro e Fevereiro, em que o número dos novos infectados e de óbitos por Covid-19 em Moçambique disparou de forma vertiginosa.

Nyusi diz que é preciso que a transição para o “novo normal” tenha em conta a eventualidade da ocorrência da terceira vaga da Covid-19, a necessidade de proteger a educação, bem como a disponibilidade limitada das vacinas contra o novo Coronavírus. Outra nota que Filipe Nyusi deixou é que estes alívios “não representam o fim da pandemia”.

Perdeu a vida o treinador que levou o Sporting de Nampula ao Moçambola em 2018


 Morreu na última sexta-feira (23), na província de Maputo, o técnico português Rogério Marianni, vítima de doença, que até a data da sua morte assumia o comando técnico do Desportivo de Maputo.


A notícia da sua morte colheu de surpresa os moçambicanos, em particular os desportistas de Nampula, por onde em 2017 orientou o Sporting local tendo montado uma equipa que conquistou a extinta Divisão de Honra zona norte, título que permitiu o Sporting de Nampula a ascender no Moçambola de 2018.



 

“Partiu o mentor do sucesso do Sporting Clube de Nampula em 2018. Seguramente um dos melhores amigos que alguma vez fiz”, refere o presidente do Sporting de Nampula, Mussito Júnior na sua página oficial no Facebook.


“Tive o privilégio de ser amigo do mister Rogério Marianni que era um grande homem e uma grande pessoa, tinha uma humanidade impressionante e valores bem consolidados como humano”, acrescenta o presidente dos leões de Nampula, para quem caracteriza o mister Marianni, como “um homem de princípios e valores, de personalidade, amigo do amigo, um homem que fazia amigos com facilidade, de experiência”.


Aliás, para Mussito Júnior, “não é só o futebol que perde, é também a sociedade que perde alguém que defendia valores e princípios fundamentais para se ter uma sociedade sã”, reiterando a sua lamentação pelo inesperado desaparecimento físico de Rogério Marianni, para quem partilhava alguns momentos. “Estivemos ainda ontem numa conversa bem animada em vídeo call”, precisou.


Mussito Júnior termina a sua mensagem instando os desportistas a serem solidários para com a família do malogrado. “Em meu nome, na qualidade de Presidente do Sporting Clube de Nampula, dos sócios, adeptos, simpatizantes, funcionários e da Direcção do Sporting Clube de Nampula, da família do desporto em geral e do futebol em particular, unimo-nos neste momento em solidariedade à sua família e amigos a quem endereçamos as nossas mais sentidas condolências”.



 

Para os desportistas de Nampula, para além de passar pelo Sporting local, Rogério Marianni será eternamente recordado devido à sua maior entrega no desporto nacional, sobretudo na defesa dos interesses da classe dos treinadores do futebol. Aliás, Marianni foi um dos membros fundadores da recente agremiação desportiva, a Associação de Treinadores de Futebol de Moçambique (ATFM) e consequente criação da Associação dos Treinadores de Futebol de Nampula (ATFN).


“É sentimental ouvir que perdemos um treinador que contribuía para a evolução do nosso futebol, que trabalhava ajudando aqueles que são talentos a terem conhecimento sobre o futebol num país que temos poucos treinadores formados por isso, quando perdemos um treinador formado é perdermos mesmo um livro completo. É sentimental, meus sentimentos para a família, estamos de luto nós desportistas, especialmente todos da área de futebol onze”, disse Horasto Tomás, treinador de futebol.


Para Luís Benda, secretário técnico provincial de Nampula, “Marianni foi um indivíduo muito sensível na parte do desporto, era um promotor do desporto e nós precisamos esse tipo de pessoas, mas são as mesmas que estão a desaparecer, então, o desaparecimento do mister Marianni julgo que é um sentimento para todos desportistas”.



 

Por seu turno, Abdul Hanane, presidente da ATFN, disse que “a morte de Rogério Marianni é um balde de água fria. Eu quando recebi esta informação não acreditei que acabávamos de perder o Rogério Marianni, sinceramente. Quando vejo a notícia nas redes sociais eu parei, não acreditei e não sabia o que dizer, não é possível, ainda um dia anterior eu acabava de ver uma foto onde estava ele e Arnaldo Salvado, Director do Gabinete técnico da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e ele a dizer que tinha ido lá para algumas negociações com Salvado para a nossa ATFM (Associação de Treinadores de Futebol de Moçambique)”, referiu.


“O nosso amigo tinha muitas virtudes, era muito forte em termos de ideias, era muito criativo, era defensor dos treinadores de Moçambique, portanto, ele e o Salvado faziam uma parede, uma grande combinação e, efectivamente, estava a levar a bom bordo a nossa ATFM, ele era um verdadeiro impulsionador, perdemos, portanto, um obreiro, um companheiro. Sinto-me lisonjeado por ele ser o primeiro treinador que contratei para vir treinar o Benfica de Nampula. Era uma pessoa não polémica e não há dúvidas que Moçambique acaba de perder uma boa pessoa, um bom profissional”, salientou a fonte.


Segundo acrescentou Abdul Hanane, a morte de Marianni deve servir como um momento de reflexão, sobretudo para os jovens que anseiam em abraçar a profissão de treinador de futebol. “Ontem faleceu o Marianni e leva uma grande bagagem consigo, o Hanane está vivo, mas, amanhã o Hanane morre e vai levar toda bagagem consigo. Quando o Marianni estava vivo, talvez nós não quiséssemos aprender com ele. Agora, estou vivo, mas não querem aprender comigo só depois de eu morrer, vão recordar-se de mim, por isso jovens, aproveitem agora”.


Na sua última aparição pública, um dia antes da sua morte, Rogério Marianni usou as redes sociais para exortar aos desportistas moçambicanos, em particular os treinadores de futebol, que a união era a chave de sucesso da recém-criada ATFM.


“No dia de hoje (quinta feira 22 de Abril) fui recebido pelo Sr. Presidente da ATFM, Arnaldo Salvado, no âmbito do plano de trabalho da ATFM para organização e planificação para eleição dos novos corpos sociais da ATFM”, refere Marianni na sua conta pessoal do Facebook na qual avança que “ entre outros assuntos da ATFM, foi abordado nessa mesma reunião e a parte, algumas questões a nível pessoal e profissional que desde já agradeço os conselhos e orientações do Sr. Arnaldo Salvado pela sua disponibilidade. Juntos seremos sempre mais fortes, valorizar e dignificar o treinador Moçambicano”, refere um texto publicado às 12:05 da última quinta-feira (22) na rede social Facebook.


Apesar de não se saber as reais causas que precipitaram o desaparecimento físico de Rogério Marianni, três dias antes da sua morte, manifestou com seu descontentamento com aquilo que seriam maus sinais na sua actividade. “A vida e a profissão é que me mostraram que não deves confiar em quase ninguém e isso me deixa triste porque eu gosto de confiar nas pessoas e aprendi nos últimos tempos que há muitas poucas pessoas de confiança. E que grande parte delas são apenas sobreviventes e que para sobreviverem não se importam nada em deitar abaixo as outras pessoas mesmo que isso represente de quem nos rodeia e depende de nós também sofra. E isso dá-me pena, porque nós não devemos apenas sobreviver, nós devemos viver com a nossa integridade e valores”, refere Marianni na sua publicação online do dia 20 de Abril de 2021 pelas 18:07. 

Total suspende actividades por força maior


 Num comunicado enviado a nossa redacção, a multinacional refere que “tendo em consideração a evolução da situação de segurança no norte da Província de Cabo Delgado, em Moçambique, a Total confirma a retirada, em Afungi, de todo o pessoal do Projecto Mozambique LNG. Esta situação leva a Total, enquanto operadora do Projecto Mozambique LNG, a declarar força maior”, lê-se na nota.


A nota refere, ainda, que a Total expressa a sua solidariedade para com o Governo e o povo moçambicano e deseja que as acções levadas a cabo pelo Governo de Moçambique e os seus parceiros regionais e internacionais “permitam o restabelecimento da segurança e da estabilidade na Província de Cabo Delgado de forma sustentada”.


A Total E&P Mozambique Área 1 Limitada, subsidiária detida integralmente pela Total SE, opera o projecto Mozambique LNG, com um interesse participativo de 26,5%, juntamente com a ENH Rovuma Área Um, S.A. (15%), a Mitsui E&P Mozambique Área 1 Limited (20%), a ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), a Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), a BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%), e a PTTEP Mozambique Área 1 Limited (8.5%).

domingo, 25 de abril de 2021

Chuvas voltam a alagar estradas na capital do país


 Não importa a quantidade da chuva que cai, é regra, sempre que chove na cidade de Maputo algumas estradas ficam alagadas, dificultando a passagem de peões e viaturas.


A avenida Marcelino dos Santos, que divide os bairros Chamanculo C e D, Avenida Nelson Mandela no bairro Magoanine C, Avenida Vladimir Lenine no bairro Polana Caniço e a Avenida Coronel-General Sebastião Marcos Mabote no bairro CMC são exemplo do que acontece sempre que chove.


Apesar de serem bairros distintos os problemas são iguais. “O País” visitou a avenida Marcelino dos Santos e a menos de 100 metros duas poças de água chamam atenção, uma vez que para circular por ali, as pessoas precisam “mergulhar”, correndo o risco de contrair doenças. Os automobilistas temem que a situação crie danos nas suas viaturas.


“Apesar de ser uma estrada pavimentada, não sabemos o que há dentro da água, pois há muita lama aqui, podem ter garrafas, pregos que por um descuido furam os pneus do carro, já aconteceu isso comigo, aqui mesmo”, reclamou Julião Machaieie, um condutor que por ali passava, acrescentando que “quem tiver carro pequeno pode ainda parar aqui mesmo da água, porque isso pode danificar algumas peças”.


Os moradores dizem que a estrada foi inaugurada há pelo menos 10 anos, mas pouco tempo depois a situação já era a que se vive hoje: enchentes sempre que chove.


“Não se justifica uma estrada sempre que chove, não importa a quantidade da chuva, encher assim. Só de pingar um bocado já é motivo para ficarmos dentro da água, até parece que estão a fazer um favor”, desabafou uma idosa que passava pelo local.


As valetas feitas para receber água, passaram apenas a receber areia, o que impossibilita a passagem de água. Conforme contou Félix Malamule, os residentes até tentaram abrir a passagem para a água, mas foi em vão, pelo tipo de valas existentes naquele local e por isso, pede intervenção do município.


Segundo os residentes, as autoridades municipais já têm conhecimento do assunto, e a solução que buscam é temporária: “vêm bombear a água, mas isso nunca resolve a situação. Eles devem arranjar soluções definitivas, porque quando passam carros aqui na estrada, a água escapa e entra nas casas”, apontou Félix

Rebeldes disponíveis para cessar-fogo no Chade 2021-04-25 05:50:24 (UTC+01:00)

 


O chefe dos rebeldes no Chade, Mahmat Mahadi Ali, manifestou disponibilidade para cumprir um cessar-fogo, duas semanas depois de ter lançado uma ofensiva contra o regime no país, segundo foi ontem revelado.


"Manifestámos a nossa abertura para uma trégua, um cessar-fogo (...), mas esta manhã fomos novamente bombardeados. Não podemos respeitar um trégua unilateralmente. Uma trégua deve ser feita de ambos os lados", afirmou Mahadi Ali, do grupo rebelde FACT ('Front for Change and Concord in Chad'), citado pela agência France-Presse.


O país africano vive num clima de instabilidade, agravada pela morte do Presidente, Idriss Déby Itno, ocorrida na terça-feira, enquanto comandava o Exército chadiano na luta contra os rebeldes no norte do país.


Há 30 anos no poder, Déby tinha sido reeleito para um mandato de seis anos, em eleições presidenciais realizadas em 11 de abril, dia em que o grupo rebelde FACT lançou uma ofensiva a partir das suas bases de retaguarda na Líbia.


O Exército chadiano anunciou que tinha provocado mais de 300 baixas entre os rebeldes, mas o Presidente acabou também ferido e morreu em batalha.


Após o anúncio da morte do Presidente, os militares, que têm agora o poder no Chade, revelaram a intenção de realizar eleições "livres e democráticas" após um "período de transição" de 18 meses, em que o país será liderado por um conselho militar.


Esse conselho militar é presidido pelo tenente-general Idriss Déby Itno, filho do falecido Presidente.


Sobre o processo de transição, o líder dos rebeldes, Mahmat Mahadi Ali, falou num esforço de "diálogo inclusivo".


"Estamos em sintonia com a oposição e a sociedade civil, que exigem um diálogo inclusivo", disse em declarações à AFP.



sábado, 24 de abril de 2021

Rússia ameaça responder à expulsão dos seus diplomatas de países bálticos

 


A Rússia disse que responderá à expulsão de quatro diplomatas seus, anunciada, esta sexta-feira, pelos países bálticos, em solidariedade com a República Checa em conflito diplomático com Moscovo devido a uma explosão em território checo em 2014.


“As autoridades desses países não devem duvidar da nossa resposta. Os seus diplomatas podem continuar a interrogar-se quem terá de fazer as malas”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.


Os três países bálticos, Estónia, Letónia e Lituânia, anunciaram, ontem, a expulsão de quatro diplomatas russos em sinal de solidariedade com a República Checa, pelo alegado envolvimento de Moscovo na explosão de um paiol de pólvora checo, no qual dois trabalhadores morreram, em 2014.


De acordo com o Notícias ao Minuto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros lituano declarou que o seu país vai expulsar dois membros do pessoal da embaixada da Rússia por solidariedade face a este “incidente sem precedentes e perigoso”, enquanto a Letónia e a Estónia indicaram que cada um vai expulsar um diplomata russo.


O Ministério das Relações Exteriores da Estónia também anunciou a expulsão de um diplomata russo na sua conta na rede social Twitter, enquanto na capital lituana o chefe da diplomacia, Gabrielius Landsbergis, disse que o seu país iria expulsar dois diplomatas russos.


O ministro explicou que “a acção da Rússia viola o direito internacional, compromete a segurança e a estabilidade europeias e é inaceitável”.


Já o ministro dos Negócios estrangeiros letão, Edgars Rinkevics, justificou a decisão ao indicar que o seu país “não tolerará actividades subversivas no seu território ou no dos seus parceiros e aliados”.


De acordo com os media internacionais, as explosões causadas pelos alegados sabotadores russos tiveram como objectivo impedir a entrega de armas à Ucrânia, durante a ocupação russa da Crimeia.


Moscovo reagiu às acusações dizendo que eram “absurdas” e expulsou 20 diplomatas da República Checa.

Autarca de Nampula condenado a 18 meses de prisão convertidos em multa

 


A 2ª Secção do Tribunal Judicial da cidade de Nampula decidiu por condenar o presidente da autarquia local, Paulo Vahanle, a 18 meses de prisão e 12 meses de multa a taxa diária de 200,00Mt (duzentos meticais).


A pena de prisão foi convertida em multa a taxa diária de 500,00Mt (quinhentos meticais), o que significa que Vahanle deverá pagar pouco mais de 350,000.00Mt (trezentos e cinquenta mil meticais) para escapar da privação da liberdade.


Esta condenação é resultado de se ter provado, em sede de julgamento, a prática do crime de abuso de cargo ou função, dentre vários de que o autarca e outros funcionários da edilidade eram acusados.


Quem, também, foi condenado são os co-arguidos Edite Maria Vasco da Cunha José, a “8 meses de prisão e 4 meses de multa a taxa diária de 200,00Mt pelo cometimento do crime de abuso de cargo ou função” e Rosário Afonso João Pequenino, a “5 meses de prisão e 1 de multa a taxa diária de 200,00Mt”.


Entretanto, segundo a sentença proferida pelo Juiz da Causa, Dr. Mahomed Khaled Varinda, todos os co-arguidos, nomeadamente Paulo Vahanle, Edite Vasco da Cunha José, Rosário Afonso João Pequenino, Reis Chande Muamudo e Alice da Conceição Mauindo, foram absolvidos da acusação “da prática dos crimes de peculato, peculato de uso, desvio de aplicação, fraude, pagamento de remunerações indevidas e violação de normas de execução do plano e orçamento”.


A saída da sala de julgamento, Paulo Vahanle, autarca condenado, disse que “eu estou no município de Nampula eleito pelos munícipes, com uma missão especifica para trabalhar para o município, construindo estradas, fazendo pontes, melhorando a vida dos munícipes e a recolha dos resíduos sólidos”.


O advogado de Vahanle, Saimone Macuiane, entende que “a sentença não foi justa, porque o nosso presidente do município não fez nenhum erro. Tudo o que ele está a fazer está a fazer em prol do desenvolvimento da nossa cidade de Nampula”, prosseguindo que “o presidente do município de Nampula está a fazer o melhor trabalho do que muitos outros presidentes dos municípios que tem problemas graves, mas estes são intocáveis, estes não são pronunciados”.


Por fim, o causídico concluiu que “a nossa justiça não está bem. Existem cidadãos nacionais com problemas que põem em causa o nosso país, mas esses nunca são chamados para

o tribunal”. 

Contribuição para apoiar deslocados de guerra: crise financeira aperta camaradas e viram “cacatas” em Nampula

 



 Membros séniores da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência do país, contribuíram com apenas 6.124,00 (seis mil, cento e vinte e quatro meticais) para, alegadamente, apoiar aos deslocados internos de ataques terroristas de Cabo Delgado, abrigados na província de Nampula.


Tratou-se de uma contribuição “relâmpago”, havida nesta sexta-feira (23), no decurso da reunião/balanço do fim da visita de trabalho de Margarida Talapa, membro da Comissão Política e chefe da brigada central de assistência a província de Nampula, que juntou cerca de 50 participantes entre chefes e chefes-adjuntos de assistências aos distritos, alguns directores provinciais, governador e secretário de Estado da província.


Durante a contribuição notou-se a “mão de vaca” de alguns participantes que, quando abordados frontalmente com uma equipa de peditórios, decidiu ignorar e virar as costas, merce a insistência e pressão do assistente de imprensa do Secretário do Estado de Nampula, Luís Massalo, que desempenhava, no momento, a função de mestre de cerimônia.


No final das contribuições forçadas, algo pouco comum nas reuniões da FRELIMO, as contas apontavam para 6.124.00 (seis mil, cento e vinte e quatro meticais), apresentadas ao público.


Margarida Talapa, membro da Comissão Política e chefe da brigada central de assistência a província de Nampula, quando questionada pelo nosso repórter o propósito daquela contribuição, afirmou que a mesma trata-se de início de um movimento de campanha de angariação de donativos para solidariedade com as vítimas dos ataques terroristas de Cabo Delgado que será, brevemente, lançada na província de Nampula.


“Cada organização social da FRELIMO, neste caso a ACLIN, OMM e OJM, vai fazer angariação de meios para podermos fazer entregas aos nossos irmãos deslocados de guerra de Cabo Delgado”, disse.


Relativamente ao balanço da sua visita, efectuada entre 19 e 23 de Abril do ano em curso, Talapa avaliou de forma positiva pelo facto, de segundo ela, ter conseguido deixar mensagens apelativas sobre o combate ao terrorismo violento em Cabo Delgado, luta contra covid-19 entre outros. 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

HCB regista produção de energia 6.1% acima do esperado

 


A Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), registou, no primeiro trimestre deste ano, uma produção de energia de 3.671,91 GWh, 6,1% acima do que foi planeado para o período em referência.


Esta performance positiva da produção é, segundo a empresa, “resultado dos investimentos na modernização dos equipamentos da cadeia de produção do parque electroprodutor e de uma gestão dinâmica, focalizada na melhoria contínua dos processos de engenharia e toda a cadeia administrativa de produção, transporte e comercialização de energia limpa e fiável”.


De acordo com uma nota da empresa, “o resultado alcançado permite a empresa continuar a implementar os seus projectos de modernização, cumprir com seus contratos de fornecimento de bens, serviços e equipamentos de produção e transporte de energia, e com o pagamento de impostos e a taxa de concessão ao Estado”.

INS diz que Moçambique está livre da segunda vaga da COVID-19


 O país já está livre da segunda vaga do novo Coronavírus. A informação foi revelada, hoje, pelo director do Instituto Nacional de Saúde que toma como indicadores a redução de casos, internamentos e mortes pela doença.

 A pandemia do novo Coronavírus tende a ficar controlada em Moçambique. É que a taxa de positividade que chegou a atingir 14 por cento em Setembro do ano passado, actualmente, está nos seis por cento, além da redução do número de internamentos e mortes pela COVID-19.

“Temos uma redução do número de casos notificados e, o indicador mais importante que nos ajuda a monitorar a gravidade da epidemia no país é que nós temos uma redução de número de internamentos e de camas ocupadas nas unidades especializadas para o tratamento da COVID-19”, explicou Ilesh Jani, director-geral do Instituto Nacional de Saúde.

O caso mais evidente desta tendência de desaceleração é a cidade de Maputo, que é o local onde há um número razoável de camas ocupadas, “a taxa de ocupação é de, aproximadamente, sete por cento. Portanto, os nossos centros de tratamento de COVID, neste momento, tem uma taxa de ocupação baixa”.

Com esta situação epidemiológica, o director-geral do Instituto Nacional de Saúde, Ilesh Jani, considera legítimo afirmar que: “Na comunidade, a transmissão é baixa, mas também que as pessoas que adquirem a infecção não desenvolvem uma doença grave o suficiente para justificar internamento. Portanto, nós podemos, com alguma segurança, dizer que a segunda vaga da transmissão, em Moçambique terminou”, concluiu o director-geral do Instituto Nacional de Saúde.

Terminou a segunda vaga de transmissão da COVID-19 no país, mas a pandemia ainda não tem um fim à vista daí que se recomenda o reforço da imunidade. “Essa imunidade se desenvolverá, principalmente de duas maneiras: a primeira que é através da vacinação, e a outra forma de desenvolver a imunidade é através da infecção natural, quando as pessoas foram infectadas desenvolvem alguma imunidade. Outro factor importante que irá determinar a duração desta pandemia será a variação genética do vírus”, enumerou Ilesh Jani.

Outra forma de controlar o Coronavírus que, poderá se tornar numa doença endémica, é cumprir com as regras do chamado novo normal como é o caso desinfecção e lavagem frequente das mãos.

“É falso que as pessoas não lêem porque o livro é caro” José dos Remédios


No Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, livreiros defenderam, na Cidade de Maputo, que é falsa a afirmação de que as pessoas lêem ou não lêem pouco porque o livro é caro. Segundo entendem, os potenciais leitores têm outras prioridades, que não cruzam com a leitura.


As livrarias têm livros para todos os bolsos. E a leitura é importante porque amplia saberes em todos os sentidos. No entanto, tem-se dito que o livro é caro. Os livreiros da Cidade de Maputo discordam. “Se nós estamos preocupados por alguma coisa, fazemos sacrifícios para a obter. Com o livro não é diferente. Só é uma excepção quando não estamos interessados. Se olharmos para os nossos jovens, podemos ver que têm celulares muito mais caros do que um livro, mas, porque estão interessados no celular, conseguem comprar”, explicou o livreiro Laurentino, da Mabuko.

No Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, os livreiros da Mabuko, Escolar Editora e Paulinas abriram as portas das livrarias para defender que, na verdade, o problema não é o preço do livro, mas a diminuição do interesse pela leitura.

Além disso, desde que as restrições de mobilidade iniciaram em Moçambique, a procura pelo livro também abrandou significativamente. “Quando a escola abre, notamos alguma diferença, porque a procura pelo livro é notável”, disse Jonathan Diamante, da Livraria Escolar.

Diminuição de infecções dita alívio de restrições no Malawi


 O alívio das restrições contra o novo Coronavírus no Malawi abrange o recolher obrigatório, cujo início passa das anteriores 21 horas para meia-noite.

Os bares, que até quinta-feira estavam autorizados a funcionar até às 20 horas, já podem abrir até à meia-noite.

As portas dos supermercados e de outros estabelecimentos comerciais podem permanecer abertas até às 22 horas.

Segundo o executivo malawiano, os transportes públicos passam a observar uma lotação de até 75 por cento da sua capacidade.

Relativamente às reuniões públicas, os recintos fechados devem albergar apenas 100 pessoas e 250 participantes para eventos ao ar livre.

As novas medidas foram anunciadas pela ministra da Saúde malawiana, Khumbize Chipond, que esclareceu que vão vigorar durante quatro semanas.

A governante clarificou ainda que o uso de máscaras, a lavagem frequente das mãos e o dever de manter o distanciamento físico continuam em vigor.

O Malawi tem um cumulativo de 33.975 pessoas com a COVID-19, das quais 1.142 morreram, 31.852 recuperaram-se da doença e 842 continuam com o vírus activo.

Morreu Rogério Mariannii (1974-2021)


 Perdeu a vida, na madrugada desta sexta-feira, vítima de doença, o treinador de futebol Rogério Mariannii. Até à data da sua morte, Mariannii era treinador principal do Grupo Desportivo Maputo.


Rogério Mariannii, de nacionalidade italiana, nasceu a 31 de Julho de 1974, tinha um contracto com os “alvi-negros” desde 8 de Dezembro, quando foi chamado para substituir Dário Monteiro, que deixara a colectividade para se concentrar na selecção sub-20.


O técnico iniciou a sua carreira de treinador em 2005 pela porta do Olímpico da Catembe, tendo ainda passagens por mais 9 clubes nacionais, nomeadamente Benfica de Nampula, Estrela Vermelha de Maputo, Benfica de Quelimane, Têxtil de Púnguè, Vilankulo FC, Chingale de Tete, Águias Especiais de Maputo, Sporting de Nampula e Desportivo Maputo, o seu último clube. Tem, ainda, passagem por mais um estrangeiro, Mbabane Highlanders de eSwathini, em 2014/2015.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Governo assina contrato para expansão de água no sul e centro do país

 


O Governo, através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, assinou esta quinta-feira um contrato de concessão de oito sistemas de abastecimento de água. A iniciativa vai beneficiar as províncias de Niassa, Zambézia, Sofala e Gaza.


Avaliado em mais de 23 milhões de dólares norte americanos, o contrato rubricado hoje, é resultante de uma parceria público-privada. Ao todo são oito distritos das províncias de Niassa, Zambézia, Sofala e Gaza que, segundo o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, passam a ter acesso a água potável.


“O presente contrato de concessão com Operation Water enquandra-se na lei das PPP’s e assume o formato BOT, tendo resultado de um processo longo, de uma proposta não solicitada, prevista na lei das PPP’s, há sensivelmente três anos, que foi aprovada pelo Conselho de Ministros, em Dezembro de 2020, através do decreto 112 de 29 de dezembro”, destacou Machatine.


Por sua vez, Ryan Page, fundador da Operation Water em Moçambique diz que os esforços do Governo na provisão de água devem ser acompanhados pela contribuição dos beneficiários.


“Decidimos começar com Moçambique porque o Governo tem trabalhado com o sector privado no sentido de prover água para as populações, deixando claro que os cidadãos devem pagar pelo recurso de modo a garantir a sustentabilidade dos projectos”, frisou.


Vários têm sido os projectos do Governo para provisão e expansão de água potável no país. Neste projecto em particular, o executivo espera abranger mais 380 mil habitantes.

Subiu para 24 o número de mortos pelas chuvas em Luanda


 O número de vítimas das chuvas torrenciais de segunda-feira, em Luanda, aumentou para 24, dos quais nove são crianças, segundo dados actualizados pelo porta-voz da Comissão Provincial de Protecção Civil.

As informações foram transmitidas no final da reunião da Comissão Provincial, presidida por Joana Lina, governadora de Luanda e que coordena a comissão. Em declarações à uma estação de rádio local.

Do total de vítimas mortais, 10 residiam no Município de Cacuaco, cinco no Município de Luanda, três em Viana, e igual número nos Municípios do Cazenga e Kilamba Kiaxi.

Para além das vítimas humanas, há registo de 2.289 residências inundadas, 60 casas desabadas, 14 escolas alagadas, duas pontes parcialmente destruídas e outras quatro inundadas, 58 árvores caídas e quatro centros de saúde inundados, bem como o transbordo de nove bacias de retenção.

STAE quer “tentar” corrigir erros do passado nas próximas eleições em Nampula



 O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), instituição responsável na gestão técnica e administrativa dos pleitos eleitorais em Moçambique, reconhece algumas dificuldades do passado, a nível do maior círculo eleitoral do país, Nampula, e assegura que poderá melhorar a sua prestação técnica nas próximas eleições autárquicas previstas para 2023 e presidenciais e gerais de 2024 à escala nacional.


Em quase todos os pleitos eleitorais, desde a história do multipartidarismo, lembre-se, são frequentes avarias dos mobiles, erros nos cadernos eleitorais, reclamações de subsídio ao pessoal envolvido nos processos entre outros problemas que tem gerado revolta no seio dos cidadãos, organizações da sociedade civil e partidos políticos.


O chefe do departamento de Organização e Operações Eleitorais no STAE, a nível da província de Nampula, Rachide Cheia, falando a jornalistas, disse que a sua instituição está ciente dos problemas, mas assegurou, sem precisar entrar em detalhes, que nas próximas eleições passarão para história, uma vez que haverá preparações antecipadas para o efeito.


“Partindo das situações que os jornalistas notaram no processo passado, os problemas serão acautelados. Portanto, logo que estiverem marcadas as eleições as condições serão criadas [para o sucesso do processo eleitoral]”, garantiu o responsável.

Para o chefe do departamento de Organização e Operações Eleitorais, os únicos constrangimentos que poderão influenciar no processo preparativo das eleições serão as calamidades naturais, “que são inevitáveis, mas aquilo que diz respeito à preparação técnica do STAE acho que tudo será acautelado”.


Recorde-se que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) celebrou no ano passado, a 21 de Abril, o 25º aniversário desde a sua criação, à luz do decreto 11/95 de 21 de Abril, mas as festividades ficaram adiadas, devido a pandemia da covid-19.


Entretanto, neste ano, para fazer face as celebrações do 26º aniversário, a instituição está a desencadear uma série de actividades com destaque para palestras internas e externas, e exposições que retratam os processos eleitorais em Moçambique.


Os 25 anos do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral celebram-se sob o lema “STAE 25 anos promovendo a cidadania e democracia”.


De acordo com Rachide Cheia, “ao longo dos 25 anos, o STAE passou por várias transformações estruturais e legais para melhor responder aos desafios impostos para o cumprimento da sua missão de organizar, executar e assegurar as actividades técnicas e administrativas dos recenseamentos e processos eleitorais”, explicou.

Recluso testa positivo para a covid-19 na Ilha de Moçambique

 



Um recluso testou positivo para a covid-19, e o caso foi notificado no dia 20 do corrente mês de Abril, no Estabelecimento Penitenciário Distrital da Ilha de Moçambique na província de Nampula.


De acordo com o Dr. Geraldino Avalinho, chefe do departamento de Saúde Pública no Serviço Provincial de Saúde de Nampula, o paciente não apresenta sintomatologia, e neste momento “encontra-se isolado seguindo o protocolo sanitário”.


Ao nível do Estabelecimento Penitenciário Regional Norte, a fonte assegurou que 22 (vinte e dois) reclusos que testaram positivo para o novo coronavírus encontram-se, totalmente, recuperados.


“O caso da penitenciária regional, já passam mais de vinte dias”, disse o Dr. Avalinho, assegurando que assim que foram testados, “propusemos que a direção encontra-se uma cela para isolar os reclusos, e agora não temos nenhum caso activo lá”. 

Daviz simango , Já se passaram dois meses sem o nosso Presidente do município



DAVIZ SIMANGO , já se passaram dois meses sem o presidente de município da cidade da beira, o povo beirense ainda chora pela perda do presidente DAVIZ SIMANGO. 

Morto no dia 22 de fevereiro de 2021 , na vizinha África do Sul , vítima de Doença.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Onze dias de aventura no mar em busca de segurança


 Desde o passado dia 24 de Março, dia do ataque terrorista à Vila de Palma, a vida de quem lá vivia ficou marcada por histórias de tragédia, desespero e retrocessos. Desde então, dia-a-dia, dezenas de pessoas embarcam ou tentam embarcar em aventuras por terra ou mar, em busca de locais seguros para fugir dos terroristas


Cerca de um mês depois do ataque terrorista à Vila de Palma, a cidade de Pemba, a capital de Cabo Delgado, continua a receber deslocados vindos de Palma


Nesta terça-feira (20), mais de 100 pessoas chegaram à cidade, em duas embarcações artesanais, que atracaram no bairro de Paquitequete. Consigo, traziam (muito) pouco do que conseguiam salvar e levar na fuga. O que trazem de mais são estórias dramáticas da longa viagem que os levou para longe das suas casas.


“De Palma para Pemba, levámos onze dias, por causa do mau tempo, especialmente o vento, que empurrava o nosso barco para alto mar”, confirmou Fatua Adamo, uma mulher de 45 anos de idade, depois de desembarcar em Paquite, com o marido e seis filhos menores.


Prosseguindo com a crónica da “longa e cansativa viagem”, Mandrasse Sumail, outro deslocado recém-chegado a Pemba, disse que a aventura, pelo mar, esteve cheia de incertezas, riscos e mesmo iminência de um final trágico.


“Saímos de Palma, 131 pessoas num único barco. Durante a viagem, o barco partiu-se, e, por sorte, estávamos perto de uma ilha, onde chegámos a nado. Aí encontrámos dois barcos pequenos e dividimo-nos. Foi assim que chegámos a Pemba”, descreveu Mandrasse Sumail, uma jovem de 20 anos de idade que fugiu da aldeia Quissengue, depois de ter escapado de vários ataques.


O maior drama da viagem, de acordo com os deslocados, foram a fome e a falta de água potável, e só conseguiram sobreviver “graças a pessoas de boa vontade”.


“Sofremos muito com chuva, dia e noite. Só comíamos quando encontrássemos uma ilha onde pedíamos ajuda em comida e água. Cozinhávamos, comíamos e ganhávamos forças para continuar com a viagem”, contou Sumail.


Os deslocados não confirmaram a ocorrência de qualquer ataque recente, dizem apenas que fugiram devido ao terror e pânico provocados depois do ataque de 24 de Março, que deixou várias aldeias vizinhas praticamente desertas.


“Quase todas aldeias, incluindo Quissengue de onde estamos a sair, estão abandonadas. Todos estão concentrados em Quitupo, perto do acampamento da TOTAL, à espera de uma oportunidade para sair de Palma, revelou Abdul Inze, um dos mais de 130 deslocados desembarcados esta terça-feira em Palma.


Os deslocados, na sua maioria mulheres e crianças, foram recebidos pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), que os encaminhou a centros transitórios de acomodação, com excepção daqueles que encontraram logo alguém da família.


O mapa de acolhimento


Um mapeamento, feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), indica que o distrito de Mueda tem sido o palco de refúgio da maioria das pessoas que fogem de Palma.


Com base em dados recolhidos até semana passada, dia 15 de Abril corrente, o levantamento da ACNUR indica que 33% das cerca de 20 mil pessoas registadas, que fugiram dos recentes ataques a Palma estão em Mueda, distrito localizado a mais de 250 quilómetros.


Em Nangade, distrito imediatamente vizinho de Palma, estão contabilizados 26% de deslocados, seguido de Pemba com 19%, Montepuez (17%) e Chiúre, mais a sul, acolhe três por cento dos deslocados.


Do total dos deslocados, a ACNUR revela que 74% estão acolhidos pelas comunidades locais, salientando ainda que, da recente vaga de fuga de Palma, 43% são crianças, das quais, pouco mais de 260 estão sem companhia familiar.

Carros nos passeios, buracos e outros obstáculos roubam-lhes a liberdade de circulação


 Deficientes visuais e cadeirantes têm dificuldades para se locomover dentro da cidade de Maputo devido aos obstáculos, como carros estacionados nos passeios e pavimento degradado. O Conselho Municipal de Maputo reconhece o problema e diz que a solução passa por criar mais locais de estacionamento de viaturas.


Com bengala, olhos incapazes de ver por onde andam, eles vasculham os obstáculos que lhes aparecem pelo caminho e não são poucos nos passeios da cidade de Maputo. Há muitos carros estacionados nos passeios, pavimento esburacado, pilaretes colocados sem obedecer às regras e fossas abertas nas ruas e avenidas da capital moçambique. É com isso que Lúcia Domingos, deficiente visual, desde à nascença lida todos os dias.


“É difícil caminhar na cidade de Maputo visto que os passeios têm muitos obstáculos. Se não são carros, são árvores ou alguns pilares. É, realmente, muito complicado”, lamentou Lúcia Domingos, deficiente visual e estudante da Universidade Eduardo Mondlane.


A jovem de 23 anos de idade, natural de Sofala, cidade da Beira, ainda tenta ganhar independência de circulação recorrendo, apenas, à sua bengala branca com a qual procura o lado onde haja menos obstáculos, um esforço muitas vezes em vão.


“Para circular nesta cidade, muitas vezes, tenho contado com a ajuda dos outros. Por exemplo, amigas e colegas da faculdade, porque, sendo uma cidade nova e complicada de caminhar, eu acho arriscado estar a caminhar sozinha, mas há casos em que tenho de o fazer e aí tenho optado em tomar o chapa do que andar a pé”, contou Lúcia Domingos.


Não anda a pé, porque o perigo está à espreita. Na avenida Amhed Sekou Touré, a bengala de Lúcia salva-lhe desta cova. Era uma fossa, daquelas antigas, mas sem tampa. Devia ter meio metro de profundidade. Ela tenta achar uma alternativa para continuar a marcha, mas à sua frente, mais um obstáculo. Aliás, são mais dois. Uma árvore e um poste de sinal de trânsito. Ao atravessar a estrada nem todos os carros lhe cedem passagem.


“Várias vezes, eu me bati com carros, já torci o pé num passeio e, também, em uma cova. Ainda na cidade, existem aqueles passeios que numa hora são altos e, depois, uma descida muito acentuada e nós não percebemos e tropeçamos”, narrou Lúcia Domingos.


Por estas e outras dificuldades, a jovem de 23 anos pede que a edilidade intervenha para garantir a mobilidade deste segmento da sociedade. Até porque “tem coisas que nós encontramos nos passeios que nós não vemos qual é a sua utilidade, então que eles também, ao estruturar os passeios, possam pensar em nós e haja um espaço apropriado para o estacionamento de carros”.


Com os passos lentos e cautelosos guiados pela sua bengala branca, Sérgio Mabjaia tenta contornar os carros estacionados nos passeios da cidade. “A ideia é confiar na bengala e, através dela, tentar procurar o que está a minha frente. Diante disso, só posso afastar para estrada que é um local perigoso ou posso apertar-me entre os carros e árvores que estão no passeio”, explicou Sérgio Mabjaia, deficiente visual e, também, estudante visual.


Uma vez que, entre as árvores, nem sempre é possível haver passagem, Sérgio não tem outra alternativa senão usar a estrada, onde a segurança depende da boa vontade dos condutores.


“Tem casos de colegas que já foram parar, inconscientes, no hospital devido a um acidente de viação, porque ele deveria andar no passeio onde é o local adequado, mas os carros o tinham tomado, ele viu-se obrigado a circular mais para estrada. Sem se aperceber, apareceu um carro à sua atrás e tocou-o, ligeiramente”, recordou o episódio, o jovem deficiente visual.


Usuário da cadeira de rodas há 17 anos, Paulo nunca soube o que é, na sua condição, andar livremente nas ruas e avenidas da capital do país.


“Há sempre promessas, mas não vejo nenhum trabalho a ser feito nos passeios que é para o melhoramento. Há casos em que um indivíduo mora num sítio e reabilita o passeio em frente à sua casa, mas nunca feito por parte do conselho municipal de modo a garantir a nossa mobilidade”, afirmou Paulo Single, cadeirante há mais de uma década, num tom de frustração.


Mais do que cair por conta dos vários obstáculos, este grupo vê-se limitado para usufruir de alguns direitos seus por dificuldades na mobilidade.


“Quando nós nos movemos, vamos à busca de algum direito desde educação, saúde e outros serviços, mas se tivermos limitação de mobilidade por um determinado sítio para acedê-los (os serviços), desistimos ou da próxima vez não voltam”, observou Hélder Buque presidente da Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique


A edilidade da capital do país reconhece que há dificuldades para a mobilidade de cegos e cadeirantes na cidade de Maputo e atira a culpa ao crescimento do parque automóvel na urbe.


“A cidade de Maputo tem, hoje (no sentido de actualmente), cerca de 450 mil viaturas e representa 50 por cento das viaturas que temos a nível nacional, o que sobrecarrega de muito a nossa cidade, em particular em termos de necessidade de estacionamento, esta é uma realidade”, apontou José Nicols, vereador dos Transportes e Mobilidade no Conselho Municipal de Maputo.


Depois de apontar o problema, o vereador indicou os caminhos que estão a ser seguidos para “livrar” os passeios das viaturas. “Já temos aprovados três projectos de silos automóveis, principalmente, para a baixa da cidade que é onde 50 mil viaturas vão todos os dias e a previsão é que as obras arranquem no segundo semestre deste ano e possam acomodar cerca de três mil viaturas”, avançou José Nicols.


Para já, sobre os que estacionam nos passeios e embaraçam a mobilidade dos cegos e cadeirantes, a edilidade diz que não pode sancionar, porque “entende haver escassez de espaços para estacionamentos”.


Além de criar mais espaços para o estacionamento de viaturas, José Nicols diz que o Conselho Municipal de Maputo vai retirar os pilaretes colocados sem obedecer às normas, obstruindo a passagem dos cegos e cadeirantes.


“A colocação dos pilaretes é colocada segundo a perspectiva dos munícipes e das empresas para evitar o estacionamento nos passeios e não obedecem às regras o que não permite a mobilidade de cadeirantes ou cegos. Em situações desse género, que o município não tenha detectado, recomendamos que os munícipes denunciem e alertem por forma a fazermos a correção”, referiu o vereador dos Transportes e Mobilidade no município de Maputo.