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Zuma exclui-se de negócio ilícito e implica ANC

 


O ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, escreveu uma carta na qual implica o Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder, de ser o beneficiário do negócio de armas adquiridas através da empresa francesa Thales, em 1999.

Acusado de ter amealhado mais de quatro milhões de rands, ou seja, pouco mais de 17 milhões de meticais, da empresa francesa Thales num negócio de compra de armas, em 1999, quando era Vice-presidente da África do Sul, Jacob Zuma enfrenta 16 acusações de fraude, suborno e extorsão.

Como que a sacudir água do capote, ou empurrar responsabilidades ao partido no poder e tentar arrastá-lo à barra da justiça, Jacob Zuma redigiu uma missiva, através dos seus advogados, dizendo que o Congresso Nacional Africano beneficiou-se do negócio de armas, e não ele, segundo escreve a News 24.

Na referida carta, datada de 20 de Julho último e dirigida ao tesoureiro-geral do partido, Paul Mashatile, o ex-Presidente solicita as demonstrações financeiras ao Congresso Nacional Africano. Zuma e seus advogados acreditam que as informações disponíveis mostrarão que ele não beneficiou-se do negócio de armas.

Ainda de acordo com a News 24, quando o julgamento começar, Zuma será obrigado a dar ao tribunal evidências claras de que ele nunca recorreu ao cargo no partido e no Governo para beneficiu pessoal ou corruptamente de quaisquer transações financeiras ligadas ao negócio de armas.

A publicação em alusão acrescenta que o ex-Presidente deverá demonstrar que, à data dos factos, não era possível para ele, como indivíduo ou na qualidade de membro do partido ou do Governo, fornecer qualquer protecção a indivíduos ou entidades de uma investigação relacionada com o negócio de armas.

Zuma, preso desde 7 de Julho passado, por desacato à justiça, encontra-se doente e hospitalizado fora da unidade onde cumpre pena de 15 meses de prisão.

Zuma foi Vice-presidente da África do Sul de 1999 a 2005, e tornou-se presidente do Congresso Nacional Africano em Dezembro de 2007. Desde então, a sua trajectória tem sido marcada por polémicas que o levaram a julgamentos.

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