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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Juiz retira-se do julgamento do caso de corrupção de Jacob Zuma



O juiz Piet Koen, que presidia ao caso de corrupção pública no negócio de armamento contra o ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma, decidiu, nesta segunda-feira, retirar-se do julgamento do caso com cerca de vinte anos.

De acordo com o Notícias ao Minuto, o juiz sul-africano indicou que pode haver "parcialidade" na forma como o caso foi tratado, acrescentando ser do "interesse da justiça" que se retire do julgamento do caso de corrupção pública contra o antigo chefe de Estado sul-africano.

"Cheguei à conclusão, não foi uma decisão fácil, que devo retirar-me do julgamento", declarou o juiz Piet Koen.

"É o que dita a boa administração da justiça, os requisitos da Constituição e a minha consciência", adiantou.

Segundo o juiz, "a integridade do processo judicial deve ser salvaguardada contra qualquer tentativa de suspeição, por forma a que o público e os litigantes possam ter a maior confiança na integridade e na justiça" dos tribunais, pelo que "o julgamento deve, por isso, ser conduzido por outro juiz".

A decisão do juiz sul-africano foi anunciada esta manhã no Tribunal Superior de KwaZulu-Natal, em Pietermaritzburg, sudeste do país.

Em outubro de 2021, Koen rejeitou o pedido especial de Zuma para remover o procurador Billy Downer do julgamento do caso.

O antigo chefe de Estado sul-africano Jacob Zuma tem adiado sucessivamente o caso que envolve também o fabricante de armamento francês Thales, relativo à aquisição pública multimilionária de armamento pela África do Sul democrática no final dos anos 1990.

Jacob Zuma, de 80 aos, e o fabricante de armamento francês enfrentam várias acusações, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão.

Após o anúncio, seguiu-se uma breve comparência perante o novo juiz Nkosinathi Chili.

O tribunal agendou nova data para o julgamento para o próximo dia 17 de abril.

Todavia, a defesa do ex-presidente sul-africano indicou que pretende contestar novamente a participação do procurador Billy Downer no julgamento do caso de corrupção pública contra o antigo chefe de Estado.  


Fonte: Folha de Maputo 

Bolsonaro tenta prolongar estadia nos EUA com visto de turista



O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro apresentou com um pedido de visto de turista junto das autoridades norte-americanas para poder permanecer mais seis meses no país, noticiou ontem o jornal Financial Times.

De acordo com o Notícias ao Minuto, o pedido, que foi feito na sexta-feira, acontece cerca de duas semanas após dezenas de congressistas Democratas terem pedido ao Governo dos Estados Unidos da América (EUA), presidido por Joe Biden, que revogasse o visto diplomático ou qualquer permissão que Jair Bolsonaro tenha para estar em solo norte-americano.

"Acho que a Florida será o seu lar temporário longe de casa. Neste momento, com a situação dele [Jair Bolsonaro], acho que ele precisa de um pouco de estabilidade", disse o advogado do ex-presidente, Felipe Alexandre, citado pelo Financial Times.

Bolsonaro está sob pressão em várias frentes no Brasil, quer pela sua eventual responsabilidade no ataque que os seus apoiantes levaram a cabo às sedes dos três poderes no passado dia 08, quer por irregularidades cometidas durante o seu mandato presidencial.

Bolsonaro encontra-se no estado da Florida, para onde viajou em 30 de dezembro, dois dias antes do fim do seu mandato e da tomada de posse de Luiz Inácio Lula da Silva, que lhe sucedeu no cargo presidencial.

Contudo, a sua permanência nos EUA tem sido contestada por vários políticos norte-americanos, que exigem que seja investigada qualquer ação que possa ter sido tomada em solo norte-americano para ajudar ou coordenar a invasão dos edifícios dos três poderes brasileiros.

"Não devemos permitir que Bolsonaro ou qualquer outro ex-funcionário brasileiro obtenha refúgio nos EUA para escapar da justiça por crimes que possam ter cometido" no Brasil, escreveram os congressistas numa missiva enviada ao Governo de Joe Biden em 12 de janeiro.

Os legisladores asseguraram que Bolsonaro entrou nos EUA com o visto A-1, que é concedido a diplomatas ou funcionários de um Governo estrangeiro.

"Como [Bolsonaro] já não é mais o Presidente do Brasil, nem exerce atualmente o cargo de funcionário público brasileiro, pedimos que seja reavaliada a sua situação no país para determinar se há base legal para a sua permanência e que revogue qualquer visto diplomático que possa ter", apelaram os congressistas.

O Governo norte-americano ainda não se pronunciou sobre qual estatuto legal que Bolsonaro mantém nos Estados Unidos.

No entanto, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse este mês que as pessoas que entram nos EUA com um visto A-1 têm 30 dias para deixar o país se deixarem de fazer parte de um Governo.

"Se um titular de visto A não estiver mais envolvido em assuntos oficiais em nome desse Governo, cabe a esse titular de visto deixar os EUA ou solicitar uma mudança para outro estatuto de imigração dentro de 30 dias", disse Price.

Flávio Bolsonaro, senador e filho mais velho do ex-presidente, disse no sábado que não há estimativa para o regresso do seu pai ao Brasil.

"Pode ser amanhã, pode ser daqui a seis meses, ele pode nunca mais voltar. [Mas] ele não tem medo, porque não tem responsabilidade pelo que aconteceu no Brasil", disse, segundo o Financial Times.

Assassinato de Maseko teve contornos políticos

 


A crença amplamente difundida é que o assassinato de Maseko foi politicamente motivado e a polícia está a investigar o assassinato. Num comunicado, Geingob pediu ao povo de E-swatini que "mantenha a calma, tenha o devido cuidado e consideração enquanto as estruturas apropriadas conduzem as investigações e concluem o assunto". Espera-se que a SADC avance com os planos para o diálogo nacional de E-swatini.

Ainda assim, o governo do rei Mswati III disse na semana passada que o diálogo só poderia acontecer num ambiente pacífico. Geingob disse que o conflito deve ser evitado no E-swatini.

"A SADC reitera a necessidade de resolução pacífica dos desafios políticos e de segurança que afectam o país. Quando o diálogo falha, as pessoas vão para a guerra. Portanto, propomos que ocorra um diálogo nacional e inclusivo", refere a organização.

Em Abril do ano passado, o rei Mswati III retirou E-swatini da agenda da cimeira da Troika da SADC e, na altura, não foi dada nenhuma explicação. Outro país que provavelmente estará na agenda é o Zimbabwe, onde prisões arbitrárias de activistas da oposição estão no centro das atenções antes das eleições deste ano.

O presidente Emmerson Mnangagwa vai à cimeira alguns dias depois que os tribunais concederam fiança a 26 activistas da oposição, que foram presos por realizar o que as autoridades disseram ser uma reunião ilegal.

Um dos estados-membros da SADC que também acolhe eleições em Dezembro deste ano é a República Democrática do Congo (RDC). O conflito na parte oriental do país está a ser tratado pela Comunidade da África Oriental (EAC). Angola é o único país da SADC encarregue de encontrar uma solução pacífica na RDC ao abrigo do Acordo de Luanda. Com a SADC como espectadora, espera-se que Angola informe o bloco sobre o processo.

Madagáscar também vai ter eleições este ano, mas há relatos a partir desta nação insular do Oceano Índico de que o actual regime pretende estender o seu mandato através de uma nova transição, o que pode resultar na não realização das eleições. 


Fonte:Cartamoz 

MSF pede mais apoio para controlar cólera em Moçambique

 


A cólera continua a assolar Moçambique e já afeta três províncias. Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que está a apoiar o país no terreno, é urgente formar mais pessoal de saúde para lidar com a doença.

Até à semana passada, as autoridades sanitárias já tinham confirmado a doença nas províncias de Niassa, no norte, e em Sofala e Tete, centro do país.

Segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), que está a apoiar as autoridades sanitárias no controlo do surto, "desde setembro de 2022, Moçambique tem registado um aumento preocupante de casos de cólera, particularmente na província do Niassa."

A MSF está a realizar doações e distribuições de produtos de higiene, além de levar a cabo formações para profissionais de saúde sobre o tratamento e de aumentar as medidas de prevenção e controlo de infeções.

Em entrevista à DW África, Sara Miro, coordenadora médica da organização, fala do aumento de casos e da falta de preparação do setor de saúde em lidar com a doença.

Sara Miro, coordenadora dos Médicos Sem FronteirasSara Miro, coordenadora dos Médicos Sem Fronteiras

Sara Miro, coordenadora dos Médicos Sem FronteirasFoto: MSF

DW África: Qual é o cenário atual que se vive em Moçambique?

Sara Miro (SM): Atualmente a situação que se apresenta é já de mais de 1.500 casos no país, com vários distritos e províncias afetadas. Os dados oficiais são de aumento para esta semana, mas os dados exactos, o número exacto de casos e tudo o que é mais importante são as capacidades locais, as capacidades do Ministério da Saúde para travar o surto. Neste caso, estamos a encontrar, por exemplo, no Niassa, que já há muitos anos não tinha um surto, uma falta de capacidade de gestão dos centros de tratamento de diarreia, de gestão de casos. Há muito tempo que no Niassa não havia casos, portanto carece de pessoal de saúde formado e treinado para tratar dos casos. Portanto, precisam de mais apoio dos parceiros.

DW África: E como é que está a ser a resposta a esse surto de cólera?

SM: A nossa capacidade e experiência, as nossas pesquisas, são mais no manejo de casos e gestão de centros de tratamento, no tratamento do doente, na gestão do centro, que contém também um elemento muito importante de água, de saneamento, de procurar que a estrutura seja uma estrutura isolada do resto do meio hospitalar, isolada da população, que permita que os casos entrem ou fiquem ali ou não cheguem mais ali. Mas há também outras linhas de intervenção, como o trabalho comunitário, o trabalho com as comunidades, para passar a mensagem de que é importante ir ao centro de saúde quando se tem diarreia. Também fazemos um seguimento especial da família, das pessoas que convivem com o doente.

Já há mais de 1.500 casos de cólera no país, segundo dados da MSFJá há mais de 1.500 casos de cólera no país, segundo dados da MSF

Já há mais de 1.500 casos de cólera no país

DW África: Fala com grande enfoque na questão da disponibilidade de água potável, para que as pessoas possam higienizar-se. Em alguns pontos do país que são assolados pela cólera, no caso particular, por exemplo, de Lichinga, província do Niassa, há registo de falta de água em algumas zonas. Como é que os Médicos Sem Fronteiras, em parceria com as autoridades, estão a fazer para que as pessoas tenham água e possam prevenir-se da cólera?

SM: Nós participamos também na orientação de quais são os bairros que precisam de mais atenção. Se não têm capacidade para que todos os bairros tenham as quantidades de água necessárias, pelo menos aqueles bairros que apresentam mais casos em comparação com as semanas anteriores são prioritários. Às vezes as atividades não vão poder poder ser feitas no mesmo nível em todas as comunidades, porque há algumas que precisam de um pouco mais de atenção especial.

DW África: São três províncias afetadas, Niassa, Sofala e Tete. A MSF neste momento só está no Niassa?

SM: Só estamos no Niassa, ativamente com a intervenção ativa da cólera. Mas as nossas equipas trabalham tanto em Cabo Delgado, como em Nampula, como em Sofala. Temos equipas nas outras províncias que também estão a fazer preparação em colaboração com o Ministério [da Saúde] em cada província.


Fonte:Dw

Detido cidadão de 39 anos na posse de 1kg de Heroína

 


Um indivíduo de 39 anos de idade, cuja a identidade não foi revelada, está a ver o sol aos quadradinhos por ter sido flagrado pela Polícia da República de Moçambique (PRM) na posse de um quilograma de heroína, no bairro de Laulane, arredores da Cidade de Maputo.

De acordo com a porta – voz da PRM na Cidade de Maputo, Marta Pereira, o indiciado é suspeito de ser um dos fornecedores de drogas em Maputo, sendo que o mesmo dedica-se ao tráfico de drogas, facilitando consumo aos dependentes de drogas.

“Ele foi encontrado na posse de 1kg de Heroína “, disse Marta Pereira para depois referir que o indiciado pretendia vender a droga ora aprendida os cidadãos de nacionalidade nigeriana.

Na sua versão dos factos, o acusado alega não saber o que tinha dentro do pacote e que só viu a droga quando foi detido pela polícia.

“ Eu estou detido porque estava numai viatura que tinha um pacote de drogas, mas não fui eu quem colocou “, disse o indiciados a uunk do RJ me informe ikoo pub ik ki.

União Europeia pede intervenção da África do Sul na busca da paz



O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, apelou à África do Sul para aproveitar as “boas relações com a Rússia” e “convencer” Moscovo a “parar” a guerra na Ucrânia. “Estamos cientes da política de não-alinhamento da África do Sul. É por isso que a UE não está a pedir à África do Sul que escolha um lado. Pedimos-lhe simplesmente que cumpra a Carta das Nações Unidas. Nada mais. Mas também nada menos que isso”, disse Borrell citado pela AFP numa conferência de imprensa conjunta, em Pretória, na última sexta-feira, com a ministra sul-africana das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Naledi Pandor.

Joseph Borrell, chefe da diplomacia europeia, deslocou-se à África do Sul no âmbito da preparação da Cimeira UE – África. "É por isso que espero que a África do Sul possa usar as suas boas relações com a Rússia para convencer a Rússia a parar esta guerra”, acrescentou.

Borrell salientou que Pretória está numa boa posição para dar um "importante contributo” à paz mundial. "A guerra na Ucrânia não é apenas uma guerra europeia. Está a acontecer em solo europeu, mas afecta o mundo inteiro”, sublinhou.

A ministra sul-africana disse que alcançar a paz na Ucrânia não deveria ser apenas da responsabilidade da África do Sul, mas de toda a comunidade internacional. "Não é só a África do Sul que procura a paz. Todos os países precisam dela”, disse Pandor, que apelou ao reforço do sistema da ONU, "especialmente do Conselho de Segurança”, para que represente "todas as vozes e povos do mundo” e melhore a sua legitimidade. "Nunca direi que outros países não estão a trabalhar o suficiente. Eu disse que todos os países devem trabalhar em conjunto para encontrar uma forma de pôr fim à guerra e a construção de um processo de paz”, disse.

A conferência de imprensa seguiu-se ao Diálogo Político Ministerial África do Sul-UE, que foi presidido por Borrell e Pandor em Pretória. O objectivo da viagem de Borrell à África do Sul é fazer o balanço da cooperação global UE-África do Sul e preparar uma próxima cimeira entre as duas partes.

A África do Sul, que deverá realizar exercícios navais conjuntos com a Rússia e a China, em Fevereiro, recebeu na última semana o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, que mais uma vez acusou o Ocidente de obstruir a entrega de fornecimentos a países pobres com as sanções que impôs à Rússia por ter atacado a Ucrânia.

Ataques a viaturas moçambicanas na África do Sul: Maputo exige explicações ao governo sul-africano



A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, garantiu esta segunda-feira (30) que o Governo moçambicano está em contacto com a África do Sul por causa dos ataques que se têm registado contra viaturas com matrícula moçambicana. Macamo exige que estes ataques de desconhecidos a moçambicanos na África do Sul parem. 

"Acho que esse não é um desejo do Governo sul-africano. O problema principal é quando os ataques vão parar. É isso que também exigimos ao Governo sul-africano, que essas coisas parem", afirmou. A governante acredita que haverá em breve uma resposta das autoridades sul-africanas: "Penso que haverá uma resposta formal", referiu.

Na África do Sul, os moçambicanos têm também sido alvos de ataques xenófobos, que já deixaram dezenas de mortos. Os seus bens também têm sido vandalizados. 

Transportadores com matrícula nacional paralisam actividades

Os transportadores que usam carros com matrícula nacional, na rota Maputo-Durban-Maputo, via Ponta de ouro, decidiram suspender as suas actividades, desde o último domingo, por conta dos ataques e assaltos que se têm registado um pouco depois da fronteira.

Segundo o Coordenador dos Transportadores da Junta, Luís Mabunda, todos os operadores com chapas de matrícula nacional receiam deslocar-se à África do Sul usando a fronteira da Ponta de Ouro. Para o efeito, decidiram parquear os carros no terminal Interprovincial da Junta. Entretanto, Mabunda sublinha que os transportadores com chapa de matrícula sul-africana estão a trabalhar normalmente e os carros entram e saem de Durban sem que nada aconteça.

“Os bandidos estão a atacar os carros com matrícula moçambicana; basta atravessar um pouco a fronteira, uns 90 quilómetros, os passageiros são agredidos, os carros vandalizados e chegam a queimar as viaturas, mas quando descobrem que a matrícula é sul-africana, não fazem nada”, explicou.

Mabunda sublinha que, mesmo no domingo, um carro com matrícula sul-africana, levando 15 passageiros, saiu de Durban para Maputo e chegou bem. O mesmo carro saiu da Junta esta segunda-feira e o motorista informou que conseguiu chegar ao destino sem dificuldade.

“Nesta segunda-feira, os carros com matrícula nacional que se encontravam no Terminal da Junta estavam a mandar de volta os passageiros. No total foram sete pessoas que voltaram para casa, entretanto, um grupo considerado dos mais teimosos preferiu procurar outras alternativas para chegar a Durban, enquanto outros passageiros preferem apanhar carros até à fronteira de Ressano Garcia e de lá se viram”, referiu.


Fonte: Cartamoz 

Trump está de volta e quer voltar a ser presidente dos EUA

 


O ex-presidente Donald Trump esteve este sábado nos estados de New Hampshire e Carolina do Sul para dar o pontapé de saída à campanha eleitoral rumo à Casa Branca. 

Perante plateias de apoiantes convictos, Trump apresentou-se "mais zangado" e "mais comprometido" para vencer as primárias republicanas e suceder a Biden à frente dos Estados Unidos da América (EUA). 

A eleição de 2024 é a nossa única oportunidade para salvar o nosso país e precisamos de um líder que esteja pronto para o fazer no primeiro dia

Donald Trump 

Ex-presidente dos EUA

Em ambos os estados, Trump apostou no tema da imigração e da criminalidade, lembrando o seu famoso muro na fronteira com o México, para cativar as audiências

Os dois processos de destituição de que já foi alvo - protagonizando um facto inédito na história do país - não demoveram o republicano de se apresentar novamente aos eleitores, sendo para já o único candidato do partido na corrida à presidência.

Entre os possíveis adversários republicanos, estão o governador da Florida, Ron DeSantis, o ex-vice-presidente Mike Pence e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que foi embaixadora de Trump nas Nações Unidas, só devem iniciar as suas campanhas nos próximos meses.

O sonho de "voltar a fazer a América grande" recuperou assim um novo fôlego com Trump a assumir-se como o único "líder" preparado "para salvar o país" através de uma vitória já nas próximas eleições de 2024.


Fonte:Euronews 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Tanzânia vai enviar força especial para Moçambique no contexto da luta contra o terrorismo

 


A Polícia da República da Tanzânia tenciona enviar mais um contingente para Cabo Delgado, desta vez uma força especial, para reforçar o efectivo destacado em Agosto de 2021, na luta contra terroristas, no âmbito da missão militar da SADC.

O anúncio foi feito na última sexta-feira pelo Comissário de Operações e Formação da Polícia, Awadhi Haji, que falava em Moshi na Escola da Polícia da Tanzânia, no fim de mais um curso, segundo reporta o dar24.com, um jornal local. A notícia foi mais tarde veiculada este sábado pelo canal de televisão tanzaniano ITV.

As autoridades da Tanzânia anunciaram que pretendem enviar a Moçambique mais tropas, numa altura em que, na semana passada, circulou um alerta sobre ocorrência de eventuais ataques em cidades e locais de maior aglomeração populacional em Dar-es-Salam e noutras regiões.

O efectivo da Tanzânia baseado no distrito de Nangade, província de Cabo Delgado, é composto por mais de 270 homens, tal como foi anunciado na cidade de Pemba à margem do lançamento da missão militar da SADC em Moçambique. 


Fonte: Cartamoz 

Foram libertos os agentes do SERNIC detidos por falsificação de documentos

 


Encontram-se em liberdade os três agentes do SERNIC detidos por terem recorrido à documentos falsos para admissão no quadro do Serviço Nacional de Investigação Criminal. Ao todo foram detidos quatro implicados, três dos quais foram libertos após o pagamento de uma caução de 75 mil Meticais.

Os quatro agentes foram admitidos ao quadro do Serviço Nacional de Investigação Criminal sendo que usaram documentos de habilitações literárias falsos. Na sequência foi emitida uma nota que refere que.

“Três foram detidos nos dias 17 e 18 de Janeiro de 2023 e submetidos ao juíz de instrução criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para o primeiro interrogatório judicial, que culminou com a validação da captura e aplicação da medida de coação de caução no valor de 75 mil Meticais para cada um, cumulada com a obrigação de apresentação à autoridade judiciária onde o processo estiver a correr seus termos”, refere o documento.

Na sequência, o Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional esclarece que “os quatro arguidos são indiciados pela prática do crime agravado de falsificação de documentos, previsto e punido nos termos da alínea a) do artigo 323 e do crime de uso de documento falso, previsto e punido nas disposições combinadas dos artigos 324 e 322, ambos do Código Penal, aprovado pela Lei n° 24/2019, de 24 de Dezembro, por terem ingressado no SERNIC com recurso a certificados de habilitações falsos”.

Importa referir que o processo continua ainda fase de instrução com vista a responsabilizar os agentes pelos crimes de que são acusados, e caso sejam condenados, poderão cumprir penas que variam entre 1 a 8 anos de prisão.

“Ucrânia precisa de novas armas para resistir à situação muito difícil em Donetsk”, diz Zelensky



O presidente da Ucrânia admitiu, este domingo, que o país está a enfrentar uma situação muito difícil em Bakhmut, Vuhledar e outras áreas na região de Donetsk, que está sob constantes ataques russos. Volodymyr Zelensky afirmou que o país precisa de novas armas para resistir aos “constantes” bombardeamentos dos russos.

O presidente ucraniano revelou que realizou uma reunião regular, com foco na situação da linha da frente dos combates, sobretudo em Donetsk e nas direções Sul.

“A situação é muito difícil. Bakhmut, Vuhledar e outras áreas na região de Donetsk estão sob constantes ataques russos. Há tentativas constantes de romper a nossa defesa. O inimigo não contabiliza o seu povo e, apesar das inúmeras baixas, mantém uma elevada intensidade de ataques”, disse Volodymyr Zelensky destacando as grandes baixas registadas no exército russo, em particular perto de Bakhmut.

“A Rússia quer que a guerra se prolongue e esgote as nossas forças. Assim, temos de fazer do tempo a nossa arma. Temos de acelerar os abastecimentos e encontrar novas opções de armamento para a Ucrânia”, disse de acordo com o Observador, que cita a Reuters.

Para Zelensky “isto só pode ser combatido com uma resiliência extraordinária e um entendimento completo de que, ao defender a região de Donetsk, os nossos guerreiros estão a defender toda a Ucrânia. Porque cada passo do inimigo impedido ali significa dezenas de passos impedidos dos ocupantes noutras direções. Sou grato a todas as nossas unidades e a cada guerreiro pessoalmente que, apesar de tudo, mantém a sua posição e repele os ataques inimigos na região de Donetsk.

Zelensky garantiu que está a ser feito de tudo para assegurar que a pressão da Ucrânia supere a capacidade de assalto dos ocupantes, sendo muito importante manter a dinâmica de apoio de defesa dos parceiros internacionais.

“A velocidade do abastecimento foi e será um dos fatores-chave nesta guerra”, destacou. “A Rússia espera prolongar a guerra, esgotar nossas forças. Portanto, temos que fazer do tempo a nossa arma. Devemos acelerar os eventos, acelerar o fornecimento e a abertura de novas opções de armamento.

Mortes por tuberculose aumentaram em Angola

 


O número de mortes por tuberculose preocupa as autoridades angolanas. O país já encomendou medicamentos urgentes para tratar a doença. Os especialistas estão preocupados com as muitas pessoas que abandonam o tratamento.

Angola tem medicamentos e laboratórios para tratar a tuberculose, mas a doença é atualmente a terceira maior causa de mortalidade no país. O alerta é de Vita Vemba, consultor do Programa de Controlo, Prevenção e Combate à Tuberculose.

"Ela nunca ocupou esse lugar no passado. Já esteve em décimo lugar, mas rapidamente está a galgar essa supremacia na mortalidade dos angolanos", afirmou Vemba que defende ainda mais ações e intervenções em relação a tuberculose.

Angola deu recentemente "luz verde" à compra urgente de fármacos para tratar a doença. E, insiste Vita Vemba, há "laboratórios suficientes" para o diagnóstico e as condições necessárias para os pacientes.

"Hoje temos laboratórios de baciloscopia em vários centros de saúde. Com Unidades de Tratamento (UT) e Unidades de Diagnóstico e Tratamento (UDT) conseguimos tratar os pacientes junto à sua zona de residência, evitando que percorram longas distâncias para encontrar tratamento adequado", disse.

Mesmo assim, Angola é um dos 30 países do mundo com mais casos de tuberculose. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o país registou 325 casos por 100 mil habitantes, em 2021. Estima-se 51 mortes por 100 mil habitantes.

Elevada taxada de abandono de tratamento

Autoridades de saúde angolanas identificaram pelo menos 4.667 casos de tuberculose no Kwanza-Sul (Foto ilustrativa)Foto: Adolfo Guerra/DW

Na última década, tem havido uma tendência decrescente de casos, mas, segundo Margareth António, do Departamento de Informação, Educação e Comunicação do Ministério da Saúde, ainda há muita gente a abandonar o tratamento antes do tempo.

"A taxa de abandono do tratamento foi de 17%."

No ano passado, só na província do Kwanza-Sul, houve 273 casos de abandono do tratamento, num total de 4.667 casos registados de tuberculose. E uma taxa de abandono de 5%. É preocupante, afirma a chefe do Departamento de Saúde Pública, Tatiana Lunga.

"Porque sabemos que a tuberculose é uma doença oportunista, que afeta pessoas com sistema imunológico [em baixo], que já possuem outras doenças como o HIV/SIDA e outras", explicou Lunga.

De acordo ainda com a chefe do Departamento de Saúde Pública de Angola, as causas do abandono prendem-se com os doentes de baixa renda, que não têm uma alimentação equilibrada, "porque os medicamentos são muito fortes e, sem alimentação, desistem do tratamento."

O Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária tem estado a ajudar os pacientes com a distribuição de cestas básicas alimentares. Os especialistas em saúde pedem o envolvimento da sociedade na luta contra a doença no país.


Fonte: Dw 

domingo, 29 de janeiro de 2023

Trump garante que pode resolver guerra na Ucrânia em 24 horas

 


O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, reiterou, ontem, que a invasão russa da Ucrânia nunca teria acontecido se ainda estivesse na Casa Branca e que poderia resolver o conflito em 24 horas.

As declarações foram feitas no lançamento da sua campanha eleitoral para as presidenciais de 2024, em Colúmbia, no estado da Carolina do Sul.

“Eu já vos disse antes, isto nunca teria acontecido com a Rússia”, referiu Trump no seu discurso, acrescentando que o presidente russo, Vladimir Putin, nunca teria entrado na Ucrânia se fosse ele o líder norte-americano, escreve o Notícias ao Minuto.

“E mesmo agora eu podia resolver isso em 24 horas. É tão horrível o que aconteceu. Essas cidades estão demolidas agora”, frisou.

Esta não é a primeira vez que Trump afirma que teria conseguido evitar o conflito. Em Abril, numa entrevista, o republicano revelou que ameaçou Putin “como ele nunca foi ameaçado antes”.

Trump considerou ainda que o “mundo ficará em pedaços” devido à gestão de Joe Biden, e de outros líderes mundiais no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. “Há um monte de gente estúpida a liderar”, disse Trump, que acrescentou que se os líderes mundiais “não forem inteligentes, podemos acabar numa guerra nuclear”.

DONALD TRUMP LANÇA CAMPANHA ELEITORAL

O ex-Presidente norte-americano Donald Trump lançou oficialmente, este sábado, a sua campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 2024. Trump promete que o actual Chefe de Estado, Joe Biden não conseguirá mais quatro anos de governação.

A corrida às presidenciais de 2024 nos Estados Unidos da América começou com o lançamento da campanha eleitoral do ex-Presidente Donald Trump, cerca de três meses após ter anunciado a sua recandidatura à Casa Branca.

No seu discurso, durante uma aparição em Colúmbia, no Estado da Carolina do Sul, Trump disse estar convicto de que Joe Biden não será reeleito: “Esta campanha é sobre o futuro, sobre problemas. Joe Biden pôs os Estados Unidos da América no caminho rápido para a ruína e para a destruição. Vamos garantir que não consiga mais quatro anos”.

Na sua campanha, Donald Trump inclui questões de imigração e crimes que afectam o país e promete adoptar políticas diferentes das de Joe Biden.

“Precisamos de um líder que se levante pela América”, afirmou Trump advertindo que as eleições presidências de 2024 serão a última oportunidade de salvação para os Estados Unidos da América.

Até o momento, Donald Trump é o único candidato declarado para as eleições presidenciais de 2024.


Fonte: O país 

China regista 6.364 mortes por Covid-19 numa semana



As autoridades afirmaram que 289 mortes foram causadas diretamente pela covid-19 e que nos restantes 6.075 óbitos outras condições subjacentes também desempenharam um papel.

O número de mortes durante o período de sete dias representa uma queda de quase 50% em relação aos sete dias anteriores, quando foram registados 12.658 óbitos.

A última atualização das autoridades reporta a quase 216.000 hospitalizados par covid-19 a nível nacional a 26 de janeiro, dos quais cerca de 1.894 se encontravam em estado grave.

Nas últimas semanas foi questionada a veracidade dos números da morte na China avançados pelas autoridades: a empresa britânica de análise do setor da saúde Airfinity estimou recentemente que se podia atingir as 36.000 mortes por dia durante as férias de Ano Novo Lunar, quando milhões de chineses viajam por todo o país.

Durante a semana de feriados foram registadas 308 milhões de viagens, mais 23,1% do que no mesmo período em 2022, quando os limites de mobilidade estavam em vigor durante a política "zero covid".

Após quase três anos de duras restrições, confinamentos e encerramentos fronteiriços quase totais que acabaram por se materializar em protestos em várias partes do país, a China começou a desmantelar a política de "zero covid" no início de dezembro.


Fonte:Ao Minuto

Israel anuncia novas medidas para combater o terrorismo

 


Na sequência dos ataques em Jerusalém Oriental, o gabinete de segurança israelita decidiu facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. "Estamos preparados para qualquer cenário", disse o primeiro-ministro Netanyahu.

Em resposta aos recentes ataques em Jerusalém, os cidadãos israelitas deverão obter mais fácil e rapidamente licenças para armas de fogo no futuro, de acordo com um anúncio feito pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no sábado à noite após a reunião de emergência. Ainda não foram dados pormenores sobre como serão exatamente as facilitações para a aquisição de armas.

Revogação dos direitos de segurança social

O Gabinete de Segurança também decidiu tomar medidas contra membros da "família de terroristas apoiantes de terrorismo". Isto inclui alegadamente a retirada dos seus benefícios sociais e o acesso aos cuidados de saúde. Ainda não se sabe como será verificado exatamente se alguém é um apoiante do terror.

Além disso, foi decidido que o exército e a polícia deveriam recolher armas ilegais de uma forma direcionada. Outros passos, tais como "reforçar os colonatos judeus", deverão ser publicados posteriormente.

O gabinete de segurança estava reunido para abordar a situação após o ataque aos visitantes de uma sinagoga em Jerusalém Oriental que deixou sete mortos e um ataque que feriu dois, também em Jerusalém Oriental. Perto de Jericó, na Cisjordânia, houve outra tentativa de ataque no sábado, de acordo com o exército israelita. Um homem disparou um tiro contra um restaurante, disse ele. No entanto, alegadamente teve problemas com a sua arma, o que impediu mais tiros e baixas. Ninguém foi ferido. Está a decorrer uma caça ao atirador.

JerusalemJerusalem

O exército e a polícia reforçam a sua presença nas ruas após os ataquesFoto: Ronen Zvulun/REUTERS

Netanyahu adverte israelitas

O primeiro-ministro tinha anunciado antes da reunião de emergência que haveria uma resposta "forte" aos ataques sangrentos. Segundo Netanyahu, a resposta seria "rápida e precisa". "Não temos como objetivo uma escalada, mas estamos preparados para qualquer cenário". Instou novamente os seus compatriotas a não fazer justiça pelas suas próprias mãos, mas a deixar o exército, o Governo e as forças de segurança fazer o seu trabalho.

A situação de segurança em Israel e nos territórios palestinianos tornou-se muito mais tensa nos últimos tempos. De acordo com fontes palestinianas, nove pessoas foram mortas numa rusga pelas forças israelitas num campo de refugiados em Jenin na quinta-feira (26.01). Este foi o maior número de mortes numa tal operação em anos. O Hamas, o grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, expressou o seu agrado pelo ataque em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental.

Mais de 600.000 colonos israelitas vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinianos reivindicam os territórios para um futuro Estado da Palestina com a Jerusalém Oriental Árabe como capital. O Hamas militante é classificado como uma organização terrorista pela Alemanha, União Europeia e EUA, bem como por alguns estados árabes.

Protestos contra o Governo de extrema-direita

Pela quarta noite de sábado consecutiva, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Israel contra o Governo de Netanyahu. O protesto foi dirigido principalmente contra os planos do Governo para reduzir a influência dos tribunais e assim enfraquecer o sistema judicial.

Os planos controversos do Ministro da Justiça Jariv Levin prevêem, entre outras medidas, que uma maioria no Parlamento, o Knesset, deveria ser suficiente para aprovar leis - mesmo que o Supremo Tribunal as tenha anteriormente considerado inconstitucionais. O campo religioso de direita, ao qual Levin também pertencia, acusou repetidamente o Supremo Tribunal de interferir excessivamente nas decisões políticas.

Tel Aviv Tel Aviv 

Protestos em massa em Tel Aviv contra o novo Governo do primeiro-ministro NetanyahuFoto: Oren Alon/REUTERS

A oposição teme pela democracia no país, tendo em conta as reformas planeadas. Os peritos advertem que a separação de poderes será de facto abolida se os planos forem implementados. A coligação governamental de direita com o partido conservador Likud de Netanyahu também inclui partidos ultraortodoxos e nacionalistas.

Os recentes ataques também preocuparam os manifestantes. Os manifestantes acenderam velas em memória das vítimas. Também fizeram um minuto de silêncio por aqueles que foram mortos.


Fonte:Dw

sábado, 28 de janeiro de 2023

Moçambique espera decidir futuro da LAM até março

 


O ministro dos Transportes e Comunicações disse ter recebido em dezembro um relatório sobre a situação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), decorrendo "o processo de revisão, reavaliação e validação do relatório".

O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Mateus Magala, afirmou este sábado (28.01) que espera decidir o futuro das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) até março.

"Penso que até março estaremos em condições de tomar uma decisão sobre o futuro da LAM", indica um comunicado divulgado hoje, citando declarações feitas pelo ministro no final de uma visita à LAM, na sexta-feira.

Mateus Magala disse ter recebido em dezembro um relatório sobre a situação da empresa, decorrendo "o processo de revisão, reavaliação e validação do relatório”.

"O que pretendemos é ter uma companhia que nos orgulha, sustentável, competitiva, que não representa um custo para o Governo e que capitalize o mercado nacional, onde detém quase o monopólio", sublinhou.

A escolha vai ser feita "com uma mente empresarial”, disse.

"Não posso avançar se vamos privatizar ou transformar a empresa numa sociedade”, referiu, acrescentando que a avaliação em curso "envolve pessoas de topo na região e no mundo em matéria de aviação e reformas”.

Uma análise do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental moçambicana, divulgada no final do ano, apontou a LAM como uma das empresas tecnicamente insolventes do setor empresarial do Estado - a sobreviver de injeções de capital e de garantias estatais para responder perante os credores, e, como tal, representando um elevado risco para a dívida pública.

Reforçar a fiscalização e gestão das empresas do setor empresarial e melhorar o controlo da dívida são compromissos do Governo moçambicano com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do programa de assistência financeira de 470 milhões de dólares (sensivelmente o mesmo valor em euros) até 2025.


Fonte:Dw

Aumenta número de mortes por COVID-19 no mundo

 


A Organização Mundial da Saúde alerta para o aumento do número de mortes pela COVID-19 no mundo. A falta de vacinas e outros suplementos continuam a ser a causa do aumento de casos da doença

Passam esta segunda-feira três anos desde que a COVID-19 foi declarada Emergência de Saúde Pública Internacional pela Organização Mundial da Saúde.

Dados apresentados pelo director geral da OMS, Tedros Adhanom, indicam que o número de mortes pela pandemia viral tende a subir.

Em Outubro do ano passado, o número de mortes semanais relatadas era de menos de 10 mil por semana, enquanto na semana passada foram registadas cerca de 40 mil, mais da metade na China.

Tedros Adhanom lembrou ainda que o levantamento das restrições para evitar a propagação do SARS-CoV-2 na China levou a um aumento acentuado nas mortes no país mais populoso do mundo.

O dirigente, que falava na abertura da 14.ª reunião do Comité de Emergência da OMS sobre a COVID-19, referiu também que a resposta global à doença continua com falhas, porque em muitos países vacinas, terapias e diagnósticos essenciais na prevenção de doenças graves, salvando vidas ainda não chegaram aos que mais deles precisam.


Fonte:O país 

EUA financiam mitigação das mudanças climáticas

 


Os Estados Unidos da América (EUA) cerca de 1, 2 mil milhões de meticais, para mitigar os efeitos ambientais das mudanças climáticas no país.


O anúncio foi feito, nesta quinta-feira, pela embaixadora dos Estados Unidos da América nas Nações Unidas, Linda Greenfield, que se encontra de visita a Moçambique.


A diplomata explicou que o valor se destina, entre outras acções, para o repovoamento do mangal e a protecção costeira.


“Até aqui, a melhor parte do meu dia, hoje, é que me juntei a um grupo de activistas ambientais que trabalham em prol da protecção do mangal, na zona costeira “, disse, à saída de um encontro mantido com a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo.



ONU alerta para risco de fome e emigração na Síria



As Nações Unidas (ONU) denunciaram, esta sexta-feira, que o número de sírios que sofre de fome atingiu um novo recorde após 12 anos de guerra civil.

“Na Síria, a fome atingiu um nível nunca visto em 12 anos. Doze milhões de pessoas não sabem como vão conseguir a próxima refeição. A estes, há a juntar outras 2,9 milhões de pessoas em risco de passar fome”, revelou o Programa Alimentar Mundial (PAM) num comunicado, citado pelo Notícias ao Minuto.

Segundo a Organização, mais de 90 por cento da população síria vive abaixo da linha da pobreza desde que começou em 2011 a sangrenta guerra no país, que matou quase meio milhão de pessoas e devastou a infraestrutura.

A Síria, cuja economia entrou em colapso, é agora o sexto maior país com mais pessoas em risco de insegurança alimentar.

Os preços dos alimentos na Ístria, que também foi atingida pela seca, cólera e COVID-19, aumentaram 12 vezes nos últimos três anos e a malnutrição infantil e materna também está a “aumentar a um ritmo sem precedentes”, acrescentou o PAM.

Se a comunidade internacional não ajudar a Síria, o país corre o risco de enfrentar “outra onda de emigração em massa”, disse nesta semana o director do PAM, David Beasley, durante uma visita à Síria.


Fonte:Opais 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

EUA criticam posição neutral de Moçambique face à guerra

 


A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas disse respeitar a política externa de Moçambique, mas reafirmou a posição de que não se pode ser neutral face à guerra na Ucrânia.

"Não podemos ser neutros quando há um país que ataca outro, em particular quando esse país é membro do Conselho de Segurança da ONU", referiu, numa alusão à Rússia.

"É importante que o mundo veja isto pelo que é: um ataque à carta de princípios das Nações Unidas, à soberania de um país independente e a um vizinho. Apelamos ao mundo para ajudar a Ucrânia a defender-se", referiu Linda Thomas-Greenfield, em conferência de imprensa no final de uma visita de dois dias a Moçambique.

Não obstante, "as posições de Moçambique, são as posições de Moçambique", sublinhou.

"Não pedimos aos países para tomarem partido por um lado ou escolherem entre amigos. Moçambique é um país independente e toma as suas posições", acrescentou.

Moçambique tem-se abstido nas votações de condenação à Rússia nas Nações Unidas e assumiu em janeiro o mandato de dois anos como membro não permanente do Conselho de Segurança.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, tem referido que a neutralidade coloca Moçambique em melhor posição de promover o diálogo.

"Trabalhamos juntos com Moçambique"


Moçambique é membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas

Independentemente das diferenças, Linda Thomas-Greenfield reafirmou hoje o desejo de trabalhar em proximidade com Moçambique, sobretudo em áreas como a crise climática e segurança na África Austral.

"Trabalhamos juntos com Moçambique e com cada membro do Conselho de Segurança" porque se os países que o compõem não cooperarem, o órgão "não funciona", frisou.

A embaixadora norte-americana esteve esta sexta-feira (27.01) com responsáveis pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em Moçambique, que lhe relataram escassez de alguns produtos e subida de preços vertiginosa de noutro, como os fertilizantes, desde o início da guerra na Ucrânia.

São fatores que agravam a insegurança alimentar em África, frisou, mas "os registos mostram que a Rússia exportou pelo menos tanto, senão mais trigo, depois da guerra do que antes".

Face aos riscos globais, os EUA "apoiam a iniciativa do secretário-geral da ONU para o Mar Negro, para viabilizar mais exportações da Ucrânia e Rússia", comentou.

"Mas apesar da iniciativa, a Rússia continua a bloquear o acesso ao Mar Negro", dificultando o escoamento de trigo, "com grande impacto" em África, concluiu.

Antes de deixar Moçambique em direção ao Quénia, no périplo por África, Linda Thomas-Greenfield visitou agências da ONU e considerou que o "impacto da ajuda internacional ao povo moçambicano tem sido impressionante”.

Os EUA são o maior doador de ajuda humanitária a Moçambique.


De África 

Militares dos EUA matam líder do Estado Islâmico na Somália



As forças de operações especiais dos Estados Unidos mataram Bilal al-Sudani, um alto responsável do grupo Estado Islâmico, e outros dez terroristas no norte da Somália, revelaram esta quinta-feira fontes do governo.

A operação teve como alvo Bilal al-Sudani, um importante facilitador financeiro para a organização terrorista em todo o mundo e decorreu num complexo de cavernas montanhosas.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, foi informado na semana passada sobre a proposta para a missão, que surgiu após meses de planeamento.

Biden deu a sua aprovação final para a realização desta operação esta semana, de acordo com dois funcionários da sua administração que informaram os jornalistas sob a condição de anonimato.

Ligação ao Al-Shabab

Al-Sudani, que estava no radar das autoridades de inteligência dos EUA há anos, desempenhou um papel fundamental ajudando a financiar as operações do Estado Islâmico (EI) em África, bem como o braço terrorista ISIS-K que opera no Afeganistão, acrescentaram as mesmas fontes.

Este terrorista tinha sido originalmente assinalado pelo Departamento do Tesouro, em 2012, pelo seu papel no Al-Shabab, outra organização terrorista que opera na Somália.

Grupo terrorista al-Shabab é financiado com extorsão


"Dada a localização remota da operação, a avaliação é de que nenhum civil foi ferido ou morto. A proteção de civis continua a ser uma parte vital das operações do comando para promover maior segurança para todos os africanos", destacou, por sua vez, Comando Militar Norte-Americano para África (AFRICOM), em comunicado.

Um norte-americano envolvido na operação foi mordido por um cão militar, mas não ficou gravemente ferido, segundo fonte do governo.

As autoridades norte-americanas forneceram poucos detalhes sobre como a operação foi realizada ou as circunstâncias que envolveram a morte de Al-Sudani.

Um oficial destacou que as forças dos EUA pretendiam capturar Al-Sudani, mas que essa opção não se mostrou "viável" quando a operação foi realizada.

Ataque do AFRICOM

A operação ocorre dias depois do AFRICOM ter anunciado que conduziu um ataque coletivo de autodefesa a nordeste de Mogadíscio, a capital, perto de Galcad.

Nessa ação, as forças do Exército Nacional da Somália estavam envolvidas em combates intensos, após um ataque prolongado e intenso de mais de 100 combatentes do Al-Shabab.

Os EUA estimaram que aproximadamente 30 combatentes do Al-Shabab foram mortos nessa operação.

A ofensiva das forças somalis contra o Al-Shabab foi descrita como a mais significativa em mais de uma década.


 Fonte:Dw


Terroristas oferecem dinheiro à população de Calugo em Mocímboa da Praia



Mais de 30 homens armados, com lenços na cabeça e mochilas nas costas, escalaram esta quarta-feira a aldeia Calugo, Posto Administrativo de Mbau, em Mocímboa da Praia, onde conviveram com a população local, que acabou de regressar, durante pelo menos uma hora.

Trata-se de parte do grupo de terroristas, que desde Outubro de 2017 atacam distritos de Cabo Delgado e que hoje enfrentam as FDS e os seus aliados do Ruanda e da missão militar da SADC.

Fontes contaram à "Carta" que, durante a sua estada, o grupo terrorista conversou com populares, enquanto oferecia dinheiro aos adultos, que eles consideram idosos, alegadamente carentes. Além da oferta de dinheiro, entre 100 a 2500 meticais, os terroristas pediram calma à população, a qual foi igualmente aconselhada a fazer a limpeza da aldeia. Muitos dos residentes que hoje ocupam Calugo são pescadores.

"Carta" soube que as forças do Ruanda tinham sido informadas da presença dos terroristas, mas quando chegaram, o grupo já tinha abandonado a aldeia e algumas pessoas estavam a abandonar Calugo em direcção à vila de Mocímboa da Praia.


Fonte: Cartamoz 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

FRELIMO pede afastamento do edil de Quelimane



A FRELIMO alega que Manuel de Araújo se ausenta demasiado de Quelimane. Em entrevista à DW África, o edil diz que o faz por um bom motivo e acusa a FRELIMO de ter deitado fogo à casa da sua mãe.

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder em Maputo, mas na oposição em Quelimane, critica as ausências frequentes do presidente do conselho autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo, cargo ao qual foi eleito pela lista da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO).

A FRELIMO submeteu um ofício ao Ministério de Administração Estatal e Função Pública a pedir a destituição de Araújo do seu cargo.

O Ministério recusou-se a prestar declarações. Num comunicado, apela, no entanto, à bancada da FRELIMO e à assembleia autárquica que exijam do edil explicações sobre as suas ausências e faltas ao trabalho.

Quelimane desperta interesse no exterior

Manuel de Araújo justifica o motivo de tantas viagens apontando o número de municípios no exterior, mormente em Portugal, que pedem parcerias com Quelimane: "São municípios portugueses que veem Quelimane crescer e querem fazer parte deste processo", explica.

Há ainda outros motivos que levam o edil a viajar para fora do país. "Em abril vou ter de ir para os EUA, para a Universidade de Pensilvânia, para receber um prémio de liderança. Enquanto aqui nos partem as pernas, o mundo está a ver as coisas em Quelimane", remata.

Tribunal de QuelimaneTribunal de Quelimane

"Não há justiça em Moçambique", diz AraújoFoto: Marcelino Mueia/DW

Por seu lado, Manuel de Araújo acusa a FRELIMO de ter mandado incendiar a casa da sua mãe em 2019. Para Araújo, o facto de a Procuradoria Provincial da Zambézia ter, há duas semanas, encerrado o caso sem identificar os criminosos, é "prova inequívoca e evidente" da culpa da FRELIMO, uma vez que, explica, em Moçambique os processos só não avançam quando está envolvido o partido

Fogo posto pela FRELIMO?

Segundo a família de Araújo, a Procuradoria aconselhou a que recorressem da decisão ou que abrissem um novo processo.

"A nossa Justiça tem binóculos e escolhe. A nossa Justiça é forte para os fracos e é fraca para os fortes. Não há justiça neste país", disse o edil.

A DW África tentou obter uma reação às acusações junto do porta-voz do comité provincial da FRELIMO na Zambézia, Manuel Franco, sem sucesso até ao fecho da edição deste artigo.

A mãe de Manuel de Araújo, Inês Alcolete, conta que vive com medo desde que a sua casa foi incendiada, receio exacerbado pelo facto de este ser um ano das eleições autárquicas. "Eu pensei que neste período diriam alguma coisa, mas anunciaram que vão encerrar o caso. Estou assim mesmo, o meu guarda-fatos não tem recuperação, a roupa agora estou a pendurar em qualquer lugar. Queimaram o guarda-fatos, a cama, a mala, a pasta, a roupa que estava lá, foi tudo", contou à DW África.

Um dos guardas presentes no dia do incêndio disse, na altura, à DW África, que fora ameaçado com uma pistola por três assaltantes, que o amarraram, antes de despejar cerca de 40 litros de gasolina na casa


Dw África 

Terroristas atacam a menos de 50 quilómetros da vila de Mueda

 



Um grupo de cerca de 10 terroristas atacou, na tarde da última terça-feira, uma comunidade denominada Nacala, a menos de 50 quilómetros da vila de Mueda, centro do Teatro Operacional Norte - TON. A comunidade Nacala está próxima da aldeia Homba, que no fim de 2022 foi igualmente atacada. 

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas escalaram a comunidade por volta das 17:00 horas, fazendo disparos, mas a maior parte da população tinha abandonado a região para esconderijos e para Homba, onde está posicionada a força local. Muito antes do ataque já circulavam informações dando conta da presença de homens estranhos, alguns com armas. 

Segundo as mesmas fontes, os atacantes não fizeram vítimas mortais e nem feridos, mas saquearam alguns bens da população. Acredita-se que o grupo tenha rumando mais para a zona baixa, uma área considerada de difícil acesso, devido à prevalência de árvores frondosas na região.

Esta é a primeira incursão conhecida depois de o grupo ter sido perseguido durante a operação Vulcão IV, realizada pelas FDS e seus parceiros, na primeira dezena de Janeiro, entre as margens do rio Messalo nos distritos de Macomia e Muidumbe.

Na tomada de posse de novos secretários do Estado e do vice-ministro da Saúde, o presidente da República, Filipe Nyusi, alertou que nenhuma província está imune às acções terroristas, chamando atenção para maior esforço para erradicação. 


Carta

Edil de Chimoio oferece terrenos aos Mambas pelo feito alcançado no CHAN



26 de January, 2023EvidênciasLeave a Commenton Edil de Chimoio oferece terrenos aos Mambas pelo feito alcançado no CHAN

Os Mambas fizeram história no Campeonato Africano das Nações em Futebol para jogadores que actuam nos campeonatos dos respectivos países ao se qualificarem pela primeira para os quartos-de-final de uma prova chancelada pela CAF. Orgulhoso pela campanha do combinado nacional, o Presidente do Conselho Municipal de Chimoio, João Ferreira, decidiu oferecer terrenos aos atletas e membros da equipa técnica.

Chiquinho Conde e os seus pupilos ainda estão na Argélia para escrever com letras douradas mais uma página da história do desporto nacional, mas já sabem que quando voltarem ao solo pátrio terão terrenos na Cidade de Chimoio. O facto foi tornado público pelo edil de Chimoio na quarta-feira, 25 de Janeiro.

Aliás, João Ferreira, que disse que cada jogador terá um terreno, aventou a possibilidade de atribuir dois terrenos ao selecionador nacional.

“O nosso Selecionador, pela equipa que conseguiu, coesa, a trabalhar bem e a jogar bem, penso que merece um pouco mais e podemos dar dois talhões”, referiu Ferreira para posteriormente explicar que os talhões serão oferecidos no âmbito da expansão da Cidade de Chimoio, projecto já iniciado e com alguns terrenos já atribuídos aos munícipes locais.

Presidente do Conselho Municipal de Chimoio exortou, por outro lado, o envolvimento de outras forças vivas da sociedade no apoio aos Mambas, tendo igualmente assegurado que o desafio que Moçambique terá com rival a sua congênere do Madagascar será exibido em tela gigante para que os citadinos daquela urbe possam acompanhar as emoções do CHAN.


Rússia volta a atacar Ucrânia com mísseis e drones



Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram hoje feridas na sequência dos disparos de mísseis russos contra Kiev, a capital ucraniana. A Ucrânia diz ter abatido mais de 30 mísseis esta manhã e 24 drones durante a noite.

Esta manhã soaram sirenes de aviso de mísseis em todas as regiões da Ucrânia antes de um ataque russo, o qual, segundo as autoridades de Kiev, foi por enquanto neutralizado.

"Temos informações de que há um morto e dois feridos" no bairro de Golosiivsky, no sul de Kiev, disse o presidente da autarquia da capital ucraniana, Vitali Klitschko.

Na última hora, vieram a público notícias de uma explosão na capital da Ucrânia. Segundo as autoridades militares ucranianas, 15 mísseis russos foram neutralizados na zona de Kiev.

O número total de mísseis russos disparados hoje contra a Ucrânia é ainda desconhecido mas, o porta-voz da Força Aérea ucraniana admitia que pelo menos 30 tinham sido lançados às primeiras horas do dia.

Seis mísseis TU-95 terão sido projetados da região russa de Murmansk. 

Envio de tanques do Ocidente

A nova vaga de mísseis disparados pela Rússia contra a Ucrânia ocorre um dia depois de a Alemanha ter concordado com o envio de blindados de fabrico alemão Leopard 2 para as forças ucranianas, provocando um forte protesto de Moscovo.

A Alemanha vai ainda treinar soldados ucranianos para usar os veículos, além de oferecer munições e a manutenção.

A Alemanha autorizou o envio de tanques para os militares ucranianos combaterem a invasão russa, anunciou ontem chanceler Olaf ScholzA Alemanha autorizou o envio de tanques para os militares ucranianos combaterem a invasão russa, anunciou ontem chanceler Olaf Scholz

A Alemanha autorizou o envio de tanques para os militares ucranianos combaterem a invasão russa, anunciou ontem chanceler Olaf Scholz 

A Ucrânia agradeceu o gesto, mas pede mais. É preciso que os aliados ocidentais enviem mísseis de longo alcance e aviões de combate para enfrentar a Rússia, disse esta quarta-feira (25.01) o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Para a Rússia, trata-se de um novo tipo de compromisso dos países ocidentais com o governo de Kiev. O Kremlin avisou já que a entrega a Kiev dos carros de combate Leopard vai afetar as relações russo-alemãs.

Atingidas centrais elétricas em Odessa

Entretanto, duas centrais elétricas da região ucraniana de Odessa foram também atingidas pelo último ataque de mísseis russos, disseram em comunicado as autoridades locais

"Duas infraestruturas de energia essenciais da região de Odessa (sul da Ucrânia) foram atingidas", disse hoje o chefe da Administração Militar local através de um comunicado.

O ataque contra Odessa não fez feridos, de acordo com os dados disponíveis nesta altura. As autoridades locais apelaram à população civil para permanecer nos abrigos.


Dw