Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Uma equipa multissectorial deteve, esta sexta-feira, um indivíduo que exercia ilegalmente a actividade de táxi, na Cidade de Maputo. A edilidade diz que, além da falta de licença, o implicado usava uma aplicação não autorizada.
Nos dias que correm, têm surgido táxis que operam via online. Uma das aplicações usadas é a Yango. Segundo as autoridades, mesmo sem licença, particulares têm usado a referida aplicação para transportar pessoas. Sucede, porém, que a edilidade da capital não a reconhece.
“O ‘aplicativo’ é usado de forma diferente daquilo que é a postura adaptada pelo município da Cidade de Maputo para os táxis por ‘aplicativos’ em Abril de 2022. Não têm licenças, ou seja, trabalham de forma ilegal”, disse Nelson Massango, director de Mobilidade, Transportes e Trânsito no Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
Mas as acusações chegam até aos táxis de praça, que também usam aplicações sem autorização do município.
“Usam aplicativos de táxi de praça que não estão autorizados a prestar estes serviços. Neste momento, usam viaturas de outros ‘aplicativos’. Além disso, usam viaturas particulares. Não há critérios claros, e são pessoas que, na sua maioria, não possuem carta de condução para poder seguir com esta actividade”, afirmou Nelson Massango.
Esta sexta-feira, um motorista da empresa Xiami, que trabalha com a aplicação Yango, foi detido por uma equipa multissectorial.
“Quando o miúdo foi solicitado, veio, e a Polícia foi ter com ele e pediu para este apresentar os documentos, mas ele mostrou renitência dentro da viatura, e a Polícia foi obrigada a imobilizar o carro dando tiro contra o veículo, atingindo, assim, o tanque de combustível, tudo isso porque ele mostrou resistência e quase atropelou uma agente de fiscalização da TAXIMA”, contou Simeão Grasite, fiscalizador da TAXIMA.
A gestão da empresa não concorda com a detenção e alega ter todas as licenças de trabalho para operar com a aplicação.
“Tanto as empresas quanto os motoristas têm todos os documentos para poderem operar como taxistas. Existe uma licença para trabalhar com táxi por ‘aplicativo’. Por acaso, o motorista que foi detido tem todos os documentos, inclusive documentos que, até certo ponto, fomos impedidos de tratar; conseguimos tratar e exibimos todos os documentos”, explicou oresponsável da Xiame.
A Associação dos Taxistas da Cidade de Maputo refere que a existência de táxis online está a ser prejudicial ao negócio.
“Ele veio às escondidas. Explodiu quando toda a gente começou a entrar. Já vinha fazendo pirataria há seis meses. Não pagam imposto, não pagam nada, enquanto nós pagamos anualmente ao município. Como se não bastasse, os carros que eles usam não têm seguros”, revelou Albino Mabelane, chefe da fiscalização da TAXIMA.
Segundo a Direcção de Mobilidade, Transportes e Trânsito do município de Maputo, desde o início das actividades da Yango, cerca de 50 viaturas foram apreendidas por falta de licença.
Fonte: O país
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