DESTAQUE

Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Trump declara-se inocente em caso de documentos secretos

 


O ex-Presidente dos EUA Donald Trump declarou-se esta terça-feira "não culpado" num tribunal em Miami pelas 37 acusações federais apresentadas contra si, relacionadas com desvio e ocultação de documentos decretos.

Donald Trump é o primeiro antigo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a ser indiciado criminalmente pela justiça federal. Na terça-feira (13.06), compareceu perante o juiz federal Jonathan Goodman, que o notificou das 37 acusações de crimes federais que pesam contra si, por ter desviado documentos confidenciais para a sua mansão no sul da Florida.

"Sem dúvida, declaramo-nos não culpados", declarou o advogado do magnata, Todd Blanche, durante a audiência.

O ex-Presidente fala também numa "grande caça às bruxas" lançada pelo atual chefe de Estado norte-americano, o democrata Joe Biden. Perante apoiantes reunidos no seu clube de golfe em Nova Jérsia, Trump acusou o sucessor de "ser corrupto" e de atacar o "principal adversário político". 

"Isto é uma intromissão eleitoral", disse o republicano, que se vai candidatar à presidência em 2024. E já prometeu que, caso vença as eleições, vai nomear um procurador especial para investigar Biden.

A Casa Branca rejeitou as acusações de interferência feitas por Trump, reiterando que Joe Biden não está envolvido de forma alguma nos processos judiciais do ex-Presidente

As 37 acusações abrem terreno para um processo potencialmente prejudicial para a campanha presidencial de Donald Trump em 2024.

O republicano de 76 anos é acusado de colocar em risco a segurança dos Estados Unidos ao guardar documentos confidenciais, incluindo planos militares ou informações sobre armas nucleares, em locais como uma casa de banho ou salão de festas na sua mansão.

Trump também é acusado de se ter recusado a devolver esses documentos, o que lhe valeu a acusação de "retenção ilegal de informações relativas à segurança nacional", mas também de "obstrução à justiça" e "falso testemunho".

Os advogados de Trump, que pouco falaram ao longo da audiência, pediram que fosse julgado por um júri.

O Departamento de Justiça não considerou necessário que Trump entregue o seu passaporte por considerar que não existe risco de fuga, o que significa que o magnata pode viajar livremente.

Por outro lado, pediu ao juiz que tome medidas para que o ex-Presidente não influencie as possíveis testemunhas.

⛲ DW

Enviar um comentário

0 Comentários