Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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A conjuntivite alastrou-se para sete províncias do país, sendo que, além de Nampula e Sofala, Zambézia é um dos pontos do com mais casos da doença, segundo o Instituto Nacional de Saúde Pública.
Sem revelar dados actuais sobre a doença, o director nacional de saúde pública, Quinhas Fernandes, disse a jornalistas, esta segunda-feira, que o país continua a registar casos e que sete províncias já tiveram confirmações.
“Neste momento, estamos com a província da Zambézia também dentro das estatísticas de pontos com mais casos de conjuntivite, mas, como sabem, o Governo está a desdobrar-se para que a situação não chegue a outros níveis”, garantiu Quinhas.
Os problemas de higiene são alguns dos vectores da doença, com destaque para a não lavagem das mãos, de acordo com as autoridades nacionais.
“Há necessidade de tomada de cuidados de higiene, principalmente a lavagem das mãos. Levar as mãos à cara ou trocar objectos de uso pessoal pode ser um dos caminhos de contaminação da doença. O ideal é evitar-se ao máximo.
Segundo explica o especialista em saúde pública, os pacientes chegam a precisar de sete ou 10 dias para se recuperarem da doença, que já levou ao internamento de uma pessoa na cidade da Beira.
ONCOCERCOSE AMEAÇA ASSOLAR MOÇAMBIQUE DEPOIS DE MALAWI E TANZÂNIA
Moçambique está vulnerável à eclosão de oncocercose, uma doença causada por picadas de mosca negra e que pode provocar cegueira. Neste momento, há 32 países africanos com casos registados, incluindo os vizinhos Malawi e Tanzânia.
Um estudo epidemiológico realizado em 2019 nas províncias de Niassa, Zambézia e Tete revela evidências da existência do vector de transmissão da oncocercose, uma doença causada por picadas de mosca negra fêmea, cujos sintomas incluem comichão intensa, caroços na pele, e que pode chegar a causar cegueira.
Segundo o vice-ministro da Saúde, Ilesh Jani, que falava esta segunda-feira, em Maputo, o país precisa de estar munido de todas as ferramentas, para que não seja surpreendido pelo surto.
“A doença integra a lista das enfermidades negligenciadas e nós julgamos ter as condições para iniciar o processo de eliminação da oncocercose como problema de saúde pública no país”, disse o dirigente durante o discurso de abertura da primeira reunião de peritos em oncocercose, que juntou o MISAU e parceiros de cooperação.
O Ministério da Saúde chama atenção sobre os sintomas da doença, maioritariamente registada em países africanos. 99% dos casos registados no mundo estão em 32 países africanos. Dos 14 milhões, 1,2 chegam a desenvolver cegueira.
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