Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
O membro e ex-autarca do Conselho Municipal da Cidade de Nacala (CMCN) pelo Partido RENAMO, Raul Novinte teceu duras críticas ao actual líder do Partido, Ossufo Momade. Novinte recorreu ao “Mito da Caverna de Platão” para caracterizar a actual situação na RENAMO, onde metaforicamente vem Venâncio Mondlane como o “Escravo liberto segundo a Alegoria Platónica dentro da RENAMO (que tenta salvar os outros escravos que continuam acorrentados na caverna)” e a figura ideal e aceitável para as eleições gerais de 09 de outubro de 2024, que pode levar o Partido à vitória.
Raul Novinte defende que “o projecto aqui não é macuanidade. Não é a conterraneidade. O projecto aqui é a moçambicanidade, porque os moçambicanos de Rovuma ao Maputo estão a chorar procurando um líder capaz de levar o País ao bom porto (…) e não se seguir às eleições gerais com um candidato que de antemão já se sabe que o mesmo não vai vencer.”
Novinte afirmou que Venâncio Mondlane submeteu as providências cautelares porque percebeu que a RENAMO actual está a comportar-se como a Frelimo. Está a virar um partido ditador. O ex-autarca entende que a questão actual é um projecto nacional e não a RENAMO, então as pessoas não podem concentrar-se em insultar Mondlane ou Elias porque a questão é salvar o País da desgovernação.
Raul Novinte disse que a RENAMO enquanto um partido que lutou pela democracia no País não pode agir de forma antidemocrática isolando aqueles que pensam diferente e que pretendem ganhar as eleições na República de Moçambique. “Nós não lutamos para que a RENAMO esteja apenas na oposição.” Novinte entende que Ossufo Momade não é capaz de vencer, mas sim Venâncio Mondlane, porque este é o líder ideal para levar o País para frente e transformar o Partido RENAMO como uma força vencedora.
Novinte afirmou que os actuais dirigentes do Partido esqueceram-se dos ensinamentos de Dhlakama e de Matsangaíssa, porque em termos normais o Partido já teria candidato e estaria a promover a imagem do mesmo. Raul Novinte quer que o “escravo liberto da caverna”, também liberte os outros que só acreditam nas sombras provocadas pela luminosidade das chamas.
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