Quando se fala em montanha russa, fala-se disto mesmo:
90 minutos de terror, dois minutos de esperança e um final feliz arrancado a pontapé — quase por acidente.
O Benfica não ganhou na Madeira porque dominou.
Não ganhou porque controlou.
Não ganhou porque evoluiu
O Benfica ganhou porque teve dois rasgos individuais que salvaram Mourinho de mais um desastre anunciado.
⚠️ Do susto ao delírio: um Benfica bipolar
Prestianni apareceu como um raio onde nada brilhava, numa finalização que mais pareceu obra de desespero do que de construção.
Schjelderup, em modo artista de rua, inventou espaço onde não havia e entregou a Pavlidis o golo que manteve o Benfica respirando por aparelhos.
Entre estes momentos?
Sufoco, bloqueio ofensivo e um Nacional que, com muito menos, quase fez muito mais.
🔴 Trinta remates, meia ocasião verdadeira
Este Benfica está a viver de espasmos, não de ideias.
É uma equipa que:
Ataca muito.
Ataca mal.
Ataca ansiosa.
G
E quando finalmente lá vai pelo ar?
O jogo aéreo… dos avançados… é praticamente inexistente.
O perigo só vem dos centrais.
Se o Benfica pudesse, cruzava só para eles.
⏳ Antijogo? Sim. Mas o maior problema é do Benfica.
Sim, houve antijogo — como de costume.
Sim, envergonha a Liga.
Mas o maior antijogo é o próprio Benfica jogar contra si mesmo durante metade dos minutos que disputa esta época.
🥇 E depois… o contraste brutal: jovens portugueses campeões do mundo
Enquanto na Madeira se sofre, no Catar brilham.
Uma geração que mostra o que Portugal tem de melhor: talento, coragem e progresso.
E que, ironicamente, durará pouco nos clubes que a formaram — porque o mercado engole tudo à velocidade da luz.







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