O Benfica pode enfrentar um dos mercados de inverno mais contidos dos últimos anos — e a decisão parte diretamente de Rui Costa. De acordo com informações avançadas pelo Record, a estratégia financeira do Clube da Luz para janeiro dependerá quase por completo de um fator decisivo: a eventual qualificação para o playoff da Liga dos Campeões.
Sem essa passagem, os cofres encarnados manter-se-ão praticamente fechados. Rui Costa não estará disposto a autorizar grandes investimentos, e qualquer reforço que José Mourinho deseje só poderá chegar mediante vendas previamente efetuadas. Um cenário muito distante daquele que o técnico idealizou para atacar a segunda metade da época.
Reforços pedidos por Mourinho ficam pendentes
José Mourinho tem insistido na necessidade de reforçar o plantel, sobretudo olhando para a intensidade do calendário que se aproxima. No entanto, a realidade europeia está longe de ser animadora. O Benfica tem apenas três pontos no Grupo e ainda tem pela frente três autênticos colossos: Nápoles, Juventus e Real Madrid.
A conjugação de resultados desfavoráveis e a complexidade dos adversários coloca o Benfica numa posição delicada, podendo obrigar a SAD a ajustar metas e expectativas no mercado.
Mercado pode ser mínimo — e dependente de vendas
Caso o Benfica não avance para o playoff da Liga dos Campeões, Rui Costa só permitirá operações internas, recorrendo a vendas que possam gerar liquidez imediata. A ideia de um investimento mais robusto, que vinha sendo discutida nos bastidores, ficaria automaticamente suspensa.
O que significa isto?
– Entradas apenas financiadas por saídas
– Reforços de custo reduzido
– Mercado condicionado pelo desempenho europeu
Benfiquistas surpreendidos com a medida
A postura cautelosa de Rui Costa está a gerar surpresa entre os adeptos, sobretudo depois das expectativas criadas no início da temporada. O mercado de janeiro, que muitos viam como uma oportunidade para corrigir fragilidades do plantel, poderá afinal ser muito mais modesto do que o previsto.
Resta agora ao Benfica decidir em campo o tamanho do seu próprio mercado: só os resultados na Champions dirão se Rui Costa abre a porta... ou a fecha de vez.






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