Saco Azul volta a assombrar o Benfica: justiça adia alegações e põe ex-dirigentes novamente na linha de fogo
O processo Saco Azul voltou a rebentar no coração do Benfica. As alegações finais, previstas para esta sexta-feira, foram inesperadamente adiadas para 17 de dezembro, empurrando para mais duas semanas a tensão que envolve antigos dirigentes de peso das águias.
Luís Filipe Vieira, ex-presidente, e Domingos Soares de Oliveira, antigo CEO e figura central da estrutura benfiquista durante anos, voltam a ficar pendurados num julgamento que insiste em manter o clube sob fogo mediático.
A acusação é pesada: fraude fiscal qualificada e falsificação de documentos, num caso que remonta a 2017 e envolve verbas de 2,2 milhões de euros alegadamente destinadas a pagamentos a terceiros, mas faturadas à Benfica SAD e à Benfica Estádio.
Vieira está acusado de três crimes de fraude fiscal qualificada e 19 crimes de falsificação de documentos, partilhando o banco dos réus com Domingos Soares de Oliveira e Miguel Moreira, antigo diretor financeiro — três nomes que estiveram no topo da pirâmide do clube durante mais de uma década.
O Ministério Público aponta igualmente o dedo à Benfica SAD, que responde por dois crimes de fraude fiscal, e à Benfica Estádio, visada por um crime de fraude fiscal e os mesmos 19 crimes de falsificação documental.
Com o adiamento, aumenta a pressão e também o incómodo interno:
velhos fantasmas continuam a arrastar-se atrás do Benfica, deixando a atual direção a gerir danos que não foram criados por ela — mas que continuam a cair em cima do emblema da Luz.







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