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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Apoiantes de Bolsonaro. إظهار كافة الرسائل
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الاثنين، 9 يناير 2023

Bolsonaro acusado de ser o mentor da invasão à sede dos três poderes no Brasil

 


A sede dos três poderes foi tomada, no último domingo, por apoiantes do ex-Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Analistas de política internacional consideram que houve tentativa de golpe de Estado e que Bolsonaro foi o mentor indirecto das invasões.


Bolsonaro é criticado pelo facto de ter viajado para os Estados Unidos pouco antes da tomada de posse de Lula da Silva, recusando-se a passar-lhe a faixa presidencial, facto que, igualmente, deixou os seus apoiantes sem liderança.


Na sua conta de Twitter, Bolsonaro distanciou-se dos actos.


“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões a prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, disse, acrescentando que repudia “as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do actual Chefe do Executivo do Brasil”.


Para os analistas políticos, Bolsonaro é o mentor indirecto da revolta terrorista.


“Indirectamente, ele é a cabeça das invasões, porque o facto de ele ter saído para os EUA, sem dar nenhuma satisfação a toda a militância que estava em frente do quartel-general na tentativa de perpetrar um golpe de Estado, significa que ele está de acordo com esses actos”, disse Cornélio Abdul, analista político.


“O antigo Presidente em nenhum momento teve uma pronta intervenção contra aqueles actos. Então, acaba-se entendendo que o seu silêncio é de quem concorda com tais acções, defendeu Zito Pedro, também analista político.


Já Edson Muirazeque advoga que Bolsonaro devia evitar publicamente a sua derrota nas últimas eleições.


“Pelas acções dele, por não ter passado a faixa presidencial a Lula da Silva, ele tem responsabilidade sobre o que se viveu no último domingo”, explicou.


Para Cornélio Abdul, docente de Política no Brasil e analista de política internacional, as reacções dos apoiantes de Bolsonaro são uma tentativa de um golpe de Estado, tal como ocorreu aquando da invasão ao Capitólio, em 2021.


“É uma cópia fiel ao que aconteceu nos Estados Unidos. O objectivo era pressionar os militares a fazer uma intervenção armada, um golpe de Estado. Só que os militares não seguiram esse posicionamento”, explicou.


O Brasil está politicamente dividido. Por um lado, os “bolsonaristas” e, por outro, os apoiantes de Lula da Silva.


Apesar da situação instável que caracteriza o Brasil, os analistas estão confiantes no trabalho de Lula para reconstruir o Brasil e unir o povo.


“Do ponto de vista de análise, não considero que esta minoria (aqueles que perpetuaram as invasões) se configure como dificuldade para a pacificação do país. Lula, com o seu projecto político, vai pacificar o país”, defende Cornélio Abdul.


Ele vem fazendo muito bem o trabalho de pacificar e aproximar as partes, de modo a que tenham um Governo de movimento único”, acrescentou Zito pedro.


Para evitar novas insurgências, Lula da Silva decretou intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal, que vai durar até ao dia 31 de Janeiro corrente.


Nos Estado Unidos, deputados democratas pedem a extradição de Bolsonaro.


Fonte O país 

Apoiantes de Bolsonaro roubaram armas do palácio presidencial

 


Um ministro e um deputado brasileiros denunciaram que apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro roubaram armas de fogo, guardadas no palácio presidencial em Brasília, aquando da invasão, no domingo, das sedes dos três poderes do país.

Segundo o Notícias ao Minuto, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência brasileira, Paulo Pimenta, mostrou dois estojos de armas de fogo vazios, em cima de um sofá parcialmente queimado no Palácio do Planalto, de acordo com um vídeo e fotografias divulgadas no Twitter.

O deputado Wadih Damous, que acompanhou Paulo Pimenta, sublinhou que os assaltantes "tinham informações" sobre o que estava guardado no Gabinete de Segurança Institucional da presidência, uma vez que levaram armas, munições e documentos.

Apesar dos danos causados, o Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que vai retomar, hoje, os trabalhos no Palácio do Planalto, numa mensagem divulgada no domingo através do Twitter.

"Os golpistas que promoveram a destruição do património público em Brasília estão sendo identificados e serão punidos (...). Democracia sempre", salientou.

Lula da Silva deslocou-se, no domingo à noite, à sede do executivo brasileiro para conferir os estragos provocados no local, indicou o canal de televisão TV Globo.

O chefe de Estado brasileiro foi ainda recebido pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, na sede do tribunal.

Durante o dia de domingo, Lula da Silva ausentou-se de Brasília para realizar uma visita oficial à cidade de Araraquara, no interior do estado de São Paulo, em solidariedade com a população afectada por fortes chuvas que caíram na região.

Apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a uma intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação que resultou também em pelo menos 300 detenções.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes de Bolsonaro, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a esplanada dos Ministérios, em Brasília.


Fonte:folha de Maputo