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الأربعاء، 10 يوليو 2024

África do Sul vai julgar ex-presidente do parlamento por corrupção

 


A ex-presidente do Parlamento da África do Sul, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, no tribunal de magistrados em Pretória, África do Sul, quinta-feira, 4 de abril de 2024

O ex-presidente do parlamento da África do Sul voltou ao tribunal na terça-feira para enfrentar acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

No tribunal de magistrados, Nosiviwe Mapisa-Nqakula soube que seu caso foi transferido para o Tribunal Superior em Pretória para julgamento.

O desenvolvimento mostra que a promotoria acredita ter um caso sólido contra Mapisa-Nqakula. O julgamento no Tribunal Superior começará em 16 de outubro.

Mapisa-Nqakula é acusada de solicitar R$ 4,5 milhões de uma empresa de defesa, durante seu mandato como ministra da Defesa da África do Sul.

Ela renunciou ao cargo de presidente da assembleia nacional após sua acusação no início de abril. Mapisa-Nqakula nega as acusações contra ela.

⛲ Africanews 

Governo chegou a acordo sobre aumentos com três sindicatos da PSP e duas associações da GNR

 


O Governo chegou hoje a acordo com três sindicatos da PSP e duas associações da GNR sobre a atribuição de um suplemento de risco, que se traduz num aumento faseado de 300 euros até 2026.

Além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo estabelecido prevê também, segundo as estruturas sindicais, revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.

Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.

O suplemento de risco e serviço nas forças de segurança é composto por uma componente variável de 20% do ordenado base e de uma componente fixa, que vai passar de 100 euros para 400 euros.

Os sindicatos da PSP que assinaram o acordo são o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), enquanto as associações da GNR são a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).

⛲ Lusa

Secretário-geral da NATO avisa que tempo para defender liberdade e democracia é agora e lugar é Ucrânia

 



 O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje os membros da Aliança Atlântica que o tempo para "defender a liberdade e democracia é agora" e o lugar é a Ucrânia.

Na cerimónia comemorativa do 75.º Aniversário da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na cimeira que decorre entre hoje e quinta-feira em Washington, Stoltenberg elogiou a determinação dos aliados no apoio à Ucrânia, mas avisou que tem de continuar no futuro, apesar de ter custos e riscos.

"O maior custo e o maior risco seria a Rússia ganhar na Ucrânia", disse, alertando que o resultado desta guerra vai moldar a segurança global nas próximas décadas.

"O tempo para defender a liberdade a democracia é agora. O lugar é a Ucrânia", disse.

⛲ Lusa

الثلاثاء، 9 يوليو 2024

Tribunal russo emite mandado de captura para viúva de Alexei Navalny

 

 

O Tribunal Bassmanni de Moscovo ordenou hoje a detenção à revelia de Iulia Navalnaya, viúva de Alexei Navalny, líder da oposição russa cuja morte, em fevereiro numa prisão do Ártico, a oposição diz ter sido orquestrada pelo Kremlin.

O Ministério Público russo apresentou uma acusação contra Navalnaya, que vive no estrangeiro, por participar numa associação extremista, pelo que foi declarada procurada.

"Yulia Borissovna (Navalnaya) escapou à investigação preliminar e, por conseguinte, foi colocada na lista de procurados", declarou o serviço de imprensa dos tribunais de Moscovo na rede social Telegram.

O tribunal satisfez as exigências da investigação e ordenou a prisão de Navalnaya por um período de dois meses a contar da data da sua extradição para o território russo ou da sua detenção na Rússia.

Navalnaya, que prometeu continuar a causa do marido a partir do exílio, acusa o Presidente russo, Vladimir Putin, de ser responsável pela morte de Alexei Navalny e afirma que o seu poder se baseia em "desinformação, mentiras, enganos e provocações".

Navalny morreu subitamente a 16 de fevereiro, um mês antes das eleições presidenciais de 17 de março, em que Putin era o candidato favorito, depois de dar um passeio na penitenciária IK-3 na cidade ártica de Jarp , de acordo com as autoridades prisionais.

A oposição russa acusa o Kremlin de estar por trás da sua morte, enquanto Putin afirma que se tratou de uma morte natural. ou

⛲ Lusa

Morreu a ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal

 


A ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal morreu hoje, aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, depois de ter estado várias semanas internada em coma.

A informação foi confirmada à Lusa por fonte próxima da família, depois de ter sido avançada pelo Observador.

Joana Marques Vidal foi a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República, entre 2012 e 2018, sendo sucedida no cargo por Lucília Gago.

⛲ Lusa

الأحد، 7 يوليو 2024

Milhares desfilam em Barcelona contra o excesso de turismo

 


Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Barcelona contra o turismo excessivo na capital catalã, que recebe anualmente milhões de visitantes, demonstração de uma revolta crescente em Espanha, segundo destino turístico no mundo.

Com palavras de ordem como “Basta! Ponham limites ao turismo”, cerca de 2.800 manifestantes, de acordo com a polícia, desfilaram para exigir uma mudança de modelo económico para a cidade, a mais visitada em Espanha.

“Não temos nada contra o turismo, mas contra o excesso de turismo sim, porque torna a cidade inabitável”, explicou Jordi Guiu, sociólogo barcelonês de 70 anos.

Atrás de uma faixa onde se lia “reduzam o turismo agora!”, os manifestantes desfilaram entoando palavras de ordem como “turistas fora dos nossos bairros” e pararam em frente a alguns hotéis, para surpresa dos visitantes.

deOs críticos do turismo excessivo denunciam principalmente o seu efeito no preço da habitação – as rendas aumentaram 68% na última década, segundo a câmara de Barcelona – mas também as consequências nefastas no comércio local, no ambiente e condições de trabalho dos trabalhadores locais.

“Os negócios locais fecham para dar lugar a um modelo comercial que não corresponde às necessidades do bairro. As pessoas não podem pagar as rendas, têm que sair”, queixou-se Isa Miralles, música de 35 anos que vive no bairro de Barceloneta.

Barcelona recebeu no último ano mais de 12 milhões de turistas, segundo dados da autarquia.

Para facilitar o acesso à habitação dos locais, a câmara municipal anunciou recentemente a intenção de acabar com o alojamento local até 2029.

Das ilhas Baleares às Canárias, passando por grandes cidades turísticas da Andaluzia como Málaga, os movimentos hostis ao turismo excessivo estão a multiplicar-se em Espanha.

Segundo destino turístico mundial, atrás de França, Espanha recebeu no ano passado um recorde de 85,1 milhões de turistas estrangeiros.

A região mais visitada foi a Catalunha, com 18 milhões de visitantes, seguida das Baleares, com 14,4 milhões, e as ilhas Canárias, com 13,9 milhões.

O turismo representa 12,8% do PIB de Espanha e 12,6% dos empregos.

⛲ Lusa

السبت، 6 يوليو 2024

Quénia: Presidente Ruto propõe cortes orçamentais após protestos mortais

 


O presidente queniano William Ruto anunciou um corte de 177 bilhões no orçamento para fechar o buraco orçamentário deixado após a retirada do projeto de lei de finanças. Isso ocorre depois que protestos levaram ao cancelamento de aumentos de impostos controversos, que resultaram na morte de 39 pessoas.

O país entrou em caos quando manifestações pacíficas contra altos aumentos de impostos se tornaram violentas. A polícia atirou em multidões que invadiram o parlamento.

Liderados principalmente por jovens quenianos, os protestos refletiam a raiva generalizada sobre um projeto de lei de finanças anual. Ruto teve que descartar o projeto de lei, alertando sobre uma enorme lacuna de financiamento.

"Proporemos à Assembleia Nacional um corte orçamentário não de todos os 346, mas um corte orçamentário de 177 bilhões e tomaremos emprestado a diferença (cerca de 169 bilhões de xelins)", disse Ruto na sexta-feira, 5 de julho.

Um manifestante atira uma lata de gás lacrimogêneo contra policiais durante um protesto

A decisão de tomar empréstimos resultaria no aumento do déficit fiscal "de 3,3% para 4,6%", disse Ruto, mas pagaria por alguns serviços.

Isso incluiria a contratação de professores de ensino médio e estagiários médicos, além de continuar a financiar um programa de estabilização do leite e fertilizantes que protege os agricultores.

Ruto anunciou diversas medidas de aperto de cinto, incluindo a absorção de 47 organizações e empresas estatais com outros departamentos.

O cargo de primeira-dama e o de esposa do vice-presidente deixarão de existir e o número de assessores governamentais será reduzido pela metade.

"Todas as viagens não essenciais de funcionários públicos e estaduais estão suspensas", acrescentou.

⛲ Africanews 

Familiares e amigos de reféns mantidos em Gaza marcham em Tel Aviv



Parentes e amigos de reféns mantidos na Faixa de Gaza durante uma manifestação pedindo sua libertação em Tel Aviv, Israel, em 26 de junho de 2024.

Mães de reféns israelenses mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza marcharam em Tel Aviv para pedir o retorno de seus entes queridos.

Militantes palestinos ainda mantêm cerca de 80 reféns e os restos mortais de outros 40.

O gabinete do primeiro-ministro israelense disse na quinta-feira que Benjamin Netanyahu estava enviando negociadores para retomar as negociações de cessar-fogo

Isso ocorreu depois que o Hamas enviou sua última resposta à proposta apoiada pelos EUA.

Yael Alexander, mãe de um jovem de 19 anos que foi feito refém enquanto servia no exército, marchou na sexta-feira (05 de julho).

“Eu venho hoje para gritar como uma mãe, que nove meses depois meu filho está em Gaza, no túnel do Hamas e ele precisa voltar para casa. Precisamos de um acordo e precisamos dele agora.”

Negociadores israelenses devem chegar à capital do Catar, enquanto autoridades americanas, egípcias e catarianas já estão presentes em Doha.

O plano proposto pelos EUA prevê a libertação de todos os reféns em troca de uma trégua duradoura e a retirada das forças israelenses de Gaza.

No entanto, nenhum dos lados parece ter abraçado totalmente a ideia.

O Hamas sugeriu “emendas” à proposta no mês passado, enquanto Benjamin Netanyahu rejeitou até agora o fim da guerra.

O que há de novo?

O oficial político do Hamas, Bassem Naim, disse que o grupo não aceitou nem rejeitou a proposta dos EUA e "respondeu com algumas ideias para preencher a lacuna" entre os dois lados, sem elaborar. Ismail Haniyeh, o principal líder político do Hamas, compartilhou sugestões com oficiais egípcios, catarianos e turcos, disse o grupo em uma declaração na quarta-feira à noite.

Autoridades dos EUA disseram que a proposta mais recente tem uma nova linguagem que foi proposta ao Egito e ao Catar no sábado (29 de junho) e aborda negociações indiretas que devem começar durante a primeira fase do acordo de três fases que o presidente dos EUA, Joe Biden, apresentou em um discurso em 31 de maio .

Quais são as fases do plano?

A primeira fase exige um “cessar-fogo total e completo”, a retirada das forças israelenses de todas as áreas densamente povoadas de Gaza e a libertação de vários reféns, incluindo mulheres, idosos e feridos, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos.

A proposta pedia que as partes negociassem os termos da segunda fase durante os 42 dias da fase um. Sob a proposta atual, o Hamas poderia libertar todos os homens restantes, tanto civis quanto soldados, durante a segunda fase. Em troca, Israel poderia libertar um número acordado de prisioneiros e detidos palestinos. As libertações não ocorreriam até que a "calma sustentável" entrasse em vigor e todas as tropas israelenses se retirassem de Gaza. A terceira fase veria o retorno dos restos mortais dos reféns.

A transição da primeira para a segunda fase parece ser o principal ponto de discórdia.

O Hamas está preocupado que Israel reinicie a guerra após a primeira fase, talvez após fazer exigências irrealistas nas negociações. Autoridades israelenses expressaram preocupação de que o Hamas faça o mesmo, prolongando as negociações e o cessar-fogo inicial indefinidamente sem libertar os prisioneiros restantes.

Em uma longa entrevista na televisão no mês passado, Netanyahu disse que estava preparado para fazer um “acordo parcial”, mas estava comprometido em continuar a guerra “após uma pausa” para aniquilar o Hamas. Mais tarde, falando perante o parlamento de Israel, ele disse que Israel continua comprometido com o acordo delineado por Biden. A posição oficial permanece envolta em mistério.

À medida que as negociações de cessar-fogo pareciam ganhar novo fôlego, o Ministério da Saúde em Gaza, controlada pelo Hamas, disse que o número de mortos na guerra havia ultrapassado 38.000.

⛲ Africanews 

الخميس، 4 يوليو 2024

EUA: Michelle Obama mais popular que Biden e Trump

 


A ex-primeira-dama dos EUA Michelle Obama é a única democrata a vencer o ex-presidente Donald Trump numa nova sondagem. O inquérito, conduzido pela Reuters/Ipsos, concluiu que Michelle era a única democrata a levar vantagem sobre Trump num confronto hipotético, obtendo 50 por cento de apoio contra 39 por cento de Trump. Michelle foi a principal escolha entre os democratas para substituir Joe Biden na corrida eleitoral de 2024, de acordo com uma sondagem da Rasmussen Reports divulgada em fevereiro.

Apesar da sua popularidade, a ex-primeira-dama tem dito repetidamente que não irá se candidatar à Casa Branca. Se os três estivessem nas urnas, em quem votaria e porquê?

 Joe Biden admite repensar continuidade de recandidatura?

O Presidente norte-americano terá reconhecido a um aliado que a sua recandidatura poderá estar em causa se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está preparado para um novo mandato,

Embora o “aliado importante”, cuja identidade não foi revelada, tenha sublinhado que Joe Biden “ainda está profundamente envolvido na luta pela reeleição”, o chefe de Estado entende que as suas próximas aparições na televisão e em eventos públicos “têm de correr bem”.

Biden dará na sexta-feira a sua primeira entrevista desde o polémico debate presidencial e terá ainda eventos de campanha nos próximos dias na Pensilvânia e Wisconsin, dois estados-chave para definir o vencedor das eleições de 5 de novembro.

Até agora, o Presidente manteve-se publicamente firme na continuação da sua campanha de reeleição para a Casa Branca, apesar das críticas do seu próprio partido após um desempenho amplamente criticado durante o debate da semana passada contra Donald Trump, o rival republicano.

Após a publicação do artigo do New York Times, Andrew Bates, porta-voz da Casa Branca, rejeitou as declarações do “aliado”: “absolutamente falso”.

Este é o primeiro indício tornado público de que o Presidente está a considerar se poderá recuperar da sua performance – que se mostrou altamente negativa para a sua campanha – no palco do debate em Atlanta

⛲ Evidências 

الجمعة، 28 يونيو 2024

Ramaphosa dá aviso severo à Aliança Democrática sobre negociações do Governo de Unidade Nacional

 


O Presidente Cyril Ramaphosa deu um aviso severo à Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), dizendo que o ANC queria concluir as negociações do Governo de Unidade Nacional esta semana.

Numa carta datada de 25 de Junho, dirigida ao líder do partido, John Steenhuisen, Ramaphosa disse que a Aliança Democrática mudou as metas e isso não alinha com os princípios da declaração de intenções que a DA assinou ao aderir ao Governo de Unidade Nacional (GNU, na sigla em inglês).

Ramaphosa respondia à carta de Steenhuisen datada de 24 de Junho, na qual o partido exigia mais duas pastas ministeriais para adicionar às seis oferecidas. Steenhuisen disse na sua carta que o partido aceitou as seis pastas, mas queria mais duas, entre desporto, artes e cultura ou agricultura, desenvolvimento rural e reforma agrária ou serviço público e administração.

Mas Ramaphosa disse que a DA "parecia querer estabelecer um governo paralelo que operaria fora da estrutura e dos parâmetros do método e dos protocolos baseados na Constituição para administrar o governo da República da África do Sul..."

“Tenho a informar que a tarefa de estabelecer um governo é bastante urgente, pois, não podemos continuar com esta paralisia”, disse Ramaphosa.

"Pretendo concluir todas as negociações e consultas esta semana. Até lá, continuo aberto a novas discussões com vocês."

As negociações em torno do Governo de Unidade Nacional atingiram neste contexto outro impasse, no mais recente desenvolvimento no cenário político da África do Sul.

O ANC e a DA ainda não chegaram a um entendimento sobre as suas diferenças em relação aos postos ministeriais no Governo emergente de Unidade Nacional com divergências que fazem atrasar o processo.

A recente revisão da sua oferta inicial por parte do ANC causou retrocessos significativos nas discussões em curso. A DA manteve a sua parte no acordo inicial, apoiando a eleição de Cyril Ramaphosa como Presidente e apoiando Thoko Didiza como Presidente da Assembleia Nacional. No entanto, segundo fontes, a resistência interna do ANC levou a uma revisão da sua oferta à DA, dificultando as negociações.

De acordo com fontes de dentro do ANC, o partido enfrentou uma resistência significativa das suas facções internas, o que levou a uma reavaliação das pastas ministeriais oferecidas à DA. Os outros oito partidos do GNU retiraram-se temporariamente das discussões para permitir que o ANC e o DA resolvessem os seus desacordos.

Bantu Holomisa, do Movimento Democrático Unido (UDM), disse ao Daily Maverick que eles ouviram que a DA estava ameaçando sair das negociações se o ANC rever a sua oferta. Holomisa disse que a revisão da oferta não inclui os departamentos de comércio, indústria e concorrência, o que não agrada a DA.

“O ANC deveria ter um Plano B”, disse. “Agora parece que eles tinham um acordo privado antes das discussões do GNU. Estamos à espera que eles voltem para nós e deve-se notar que o GNU ainda não está estabelecido, é apenas uma declaração de intenções.”

Tensões emergentes

O Partido Comunista Sul-Africano (SACP), um parceiro do ANC, acusou a DA na quarta-feira de tentar ofuscar o ANC. Isso aconteceu depois que uma carta vazada de Helen Zille, presidente do Conselho Federal do DA, foi tornada pública. Na carta, Zille solicitou que os vice-ministros da DA fossem nomeados em todos os ministérios liderados pelo seu partido e exigiu uma palavra a dizer na nomeação de directores-gerais nestes ministérios.

As negociações atingiram um ponto crítico na noite de quarta-feira, quando o ANC propôs um novo acordo envolvendo “postos menores”, que não tinha sido considerado anteriormente. Esta mudança seguiu-se à disponibilidade da DA para aceitar sete ministros e sete vice-ministros, e vários departamentos importantes.

Fontes tanto do ANC como da DA disseram que a posição revista do ANC sugeria que a DA não receberia vários departamentos significativos dentro do pelouro económico, levando a um impasse.

Os membros da DA expressaram insatisfação com os novos termos, acusando o ANC de negociar de má-fé. O Secretário-Geral do ANC, Fikile Mbalula, apelou à realização de reuniões regionais extraordinárias durante o fim-de-semana para informar as estruturas do seu partido sobre as decisões do Conselho Executivo Nacional e o progresso das negociações do GNU. Isso está contido numa carta “vazada” para a mídia.

Entretanto, o ANC continua a colaborar com o partido uMkhonto Wesizwe e o Partido os Combatentes de Liberdade Económica (EFF, Economic Freedom Fighters) de Julius Malema. No entanto, um acordo com a EFF parece improvável, como evidenciado pela recente publicação do líder Julius Malema nas redes sociais, na qual menosprezou Mbalula, referindo-se a ele como Nelson Ramodike, uma comparação depreciativa com uma antiga figura da era do apartheid.

O porta-voz nacional da DA, Solly Malatsi, recusou-se a comentar os últimos desenvolvimentos, mas disse que o partido continua comprometido com a declaração de intenção de criar um GNU.

“O objectivo das nossas negociações agora é dar expressão a essa declaração para que possamos ter um impacto positivo na vida dos sul-africanos. Obviamente não podemos entrar num governo se não tivermos os meios para efectuar mudanças positivas. Temos esperança de que possamos chegar a um acordo satisfatório com o ANC.”

Impacto no Parlamento

O atraso na finalização do Governo já começou a afectar as funções operacionais do Parlamento. Masibulele Xaso, secretário da Assembleia Nacional, destacou a incerteza enfrentada pelos membros do Parlamento, que não têm certeza se permanecerão em suas funções parlamentares ou serão nomeados para cargos ministeriais.

À medida que a Assembleia Nacional começa a criar as suas estruturas e comissões após a criação do sétimo Parlamento, há duas semanas, as pastas ministeriais do Governo não resolvidas continuam a lançar uma sombra sobre os trabalhos do órgão legislativo. (DM/Sowetan)

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Pelo menos 24 mortos em inundações e deslizamentos de terra após fortes chuvas na Costa do Marfim

 


Tanzanianos atravessam uma estrada inundada após nova enchente em Dar es Salaam, Tanzânia, quarta-feira, 21 de dezembro de 2011.

Inundações e deslizamentos de terra na maior cidade da Costa do Marfim, Abidjan, deixaram pelo menos 24 mortos após uma semana de fortes chuvas, quatro vezes o volume normal em alguns casos, disseram as autoridades na terça-feira.

As mortes relacionadas com as cheias não são incomuns no país da África Ocidental durante a estação chuvosa, mas de acordo com a agência meteorológica da Costa do Marfim, as chuvas recentes foram particularmente violentas, com mais de 200 milímetros (8 polegadas) em alguns distritos, quatro vezes a quantidade habitual em um dia.

Os assentamentos informais são particularmente vulneráveis devido à má drenagem pluvial entre as casas, muitas vezes construídas rapidamente, sem regulamentos de zoneamento.

As inundações e os deslizamentos de terra também causaram danos “significativos” em toda a cidade, inundando casas e estradas, afirmou o Gabinete Nacional de Protecção Civil da Costa do Marfim. Pelo menos 271 pessoas que ficaram presas após as chuvas foram resgatadas com sucesso, disse.

As autoridades demoliram no ano passado casas construídas ao longo de uma lagoa em Abidjan como medida para evitar inundações mortais.

⛲ África News 

Um morto em debandada enquanto Kagame, de Ruanda, inicia campanha para a reeleição


O presidente de Ruanda, Paul Kagame, chega ao aeroporto de Seul, em Seongnam, Coreia do Sul

Os participantes de um comício de reeleição do presidente de longa data de Ruanda, Paul Kagame, provocaram uma debandada que matou pelo menos uma pessoa e feriu 37, disseram autoridades na segunda-feira.

A debandada ocorreu em Rubavu, no remoto oeste de Ruanda, no domingo, quando os participantes pressionaram para se aproximar de Kagame quando ele estava prestes a deixar o evento. Quatro dos feridos estavam em estado grave, informou o governo local em comunicado na segunda-feira.

Kagame, que tem sido o governante ou presidente autoritário de facto do Ruanda desde 1994, é amplamente esperado que seja reeleito nas eleições de 15 de Julho. Ele venceu a última eleição com quase 99% dos votos.

O partido RPF-Inkotanyi de Kagame disse num comunicado que estava “profundamente entristecido” com a notícia da vítima em Rubavu, uma cidade na província ocidental de Ruanda.

A campanha presidencial de Ruanda começa com Kagame enfrentando rivais familiares

A campanha oficial começou no sábado e terminará em 13 de julho. Os oponentes de Kagame são a figura da oposição de longa data, Frank Habineza, do Partido Verde Democrático de Ruanda, e o candidato independente Philippe Mpayimana – os mesmos oponentes que Kagame enfrentou em 2017.

Os eventos de campanha de Kagame costumam ser lotados e barulhentos, com apoiadores transportados de diferentes partes do país. Os seus adversários têm regularmente relações sombrias com poucas pessoas, sublinhando a percepção entre os ruandeses de que Kagame é imbatível.

Kagame assumiu o poder depois que suas forças detiveram o genocídio no qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus em 100 dias de violência.

Ativistas de direitos humanos e outros dizem que Kagame criou um clima de medo que desencoraja a discussão aberta e livre de questões nacionais. Os críticos acusaram o governo de forçar os opositores a fugir, prendendo-os ou fazendo-os desaparecer, enquanto alguns são mortos em circunstâncias misteriosas.

⛲ África News 

Alemanha: Relatório anual sobre discriminação regista aumento de 22% nos casos



Uma agência governamental que combate a discriminação na Alemanha registou um número recorde de queixas em 2023. Cerca de 40% delas diziam respeito ao racismo, enquanto cerca de um quarto visava pessoas com deficiência ou doenças crónicas.

Ferda Ataman apresentando o relatório em conferência de imprensa em Berlim

A agência governamental alemã de combate à discriminação (ADS) registou 10.772 reclamações de membros do público em 2023, o seu valor anual mais elevado e um aumento de 22% em relação aos números do ano anterior. 

“Nossos números de casos mostram uma tendência alarmante”, disse a comissária que chefia a agência, Ferda Ataman, em Berlim na terça-feira, durante a apresentação do relatório . "Mais pessoas do que nunca estão a ter experiência em primeira mão da crescente polarização e radicalização social. A situação é grave." 

Ataman disse que "o mau humor dos estrangeiros e o desprezo pelos seres humanos tornaram-se normais hoje em dia - não apenas durante festas em Sylt ou em festivais públicos", referindo-se a dois casos recentes proeminentes que atraíram a atenção da mídia nacional e, às vezes, internacional. 

Que tipos de discriminação eram mais comuns? 

A maior parte das queixas, cerca de 3.400 casos ou 41% do total, dizia respeito à discriminação racista.

Seguiram-se pouco mais de 2.000 queixas de discriminação relacionadas com deficiências ou doenças crónicas. 

A discriminação com base no sexo ou na identidade de género ficou logo atrás, com pouco menos de 2.000 queixas durante o ano. A agência também registou um aumento nas reclamações baseadas em discriminação etária, religião ou visão do mundo e orientação sexual. 

Onde ocorreram os casos?

Mais de um quarto dos casos, 2.646, tiveram origem no local de trabalho – tornando esta a fonte mais comum de reclamações.

A segunda fonte mais comum veio da vida quotidiana, por exemplo num restaurante, num supermercado ou nos transportes públicos, com mais de 1.500 reclamações.

Outras 1.146 queixas alegavam discriminação por parte de agências públicas e governamentais, enquanto mais de 400 diziam respeito à polícia ou ao sistema judicial. 

Comissário pede reformas nas leis prometidas em 2020

Ataman apelou ao governo para finalizar "rapidamente" as reformas da lei geral da Alemanha sobre o tratamento igualitário das pessoas (conhecida como AGG) que a coligação prometeu ao tomar posse em 2020, mas que ainda não finalizou. O crescente número de casos mostrou que estas reformas estavam “atrasadas”, disse ela. 

“A reforma da AGG deve agora ter a mais alta prioridade”, disse Ataman. "Não pode mais ser adiado. Espero uma ação concertada do governo contra este ódio e racismo diários. O governo deve isso às pessoas afetadas." 

A agência foi fundada em 2006 e começou a apresentar relatórios regulares sobre esta e outras questões logo depois.

⛲ DW

Sonda chinesa retorna com amostras do outro lado da Lua

 


A espaçonave Chang'e-6 pousou de volta à Terra na terça-feira, pousando nas estepes da região norte da Mongólia Interior, no norte da China. Ele retorna trazendo as primeiras amostras do outro lado da lua.

Quatro funcionários da agência espacial chinesa estão perto da sonda lunar Chang'e-6 que pousou logo após seu retorno à Terra. Uma bandeira chinesa está fincada no solo próximo à nave carbonizada, exibindo marcas de queimadura de sua reentrada na atmosfera da Terra. 

A sonda lunar da China pousou com segurança nas estepes remotas da região fronteiriça do norte da China com a Mongólia na terça-feira. 

Ele retorna trazendo as primeiras amostras já coletadas de rocha e solo do lado oculto da Lua , em grande parte inexplorado , o lado que nunca é visível da Terra.

"Declaro agora que a missão de exploração lunar Chang'e 6 obteve sucesso total", disse Zhang Kejian, diretor da agência de Administração Espacial Nacional da China, em entrevista coletiva televisionada logo após o pouso. A TV estatal transmitiu imagens ao vivo do navio pousando. 

O presidente da China, Xi Jinping, enviou uma mensagem de parabéns à equipa Chang'e-6, dizendo que a missão foi uma "conquista histórica nos esforços do nosso país para se tornar uma potência espacial e tecnológica". 

As amostras seriam transportadas por via aérea para Pequim para estudos mais aprofundados, segundo a emissora chinesa CCTV.

Nesta foto divulgada pela Agência de Notícias Xinhua, uma tela de replay mostra a sonda Chang'e-6 coletando amostras na superfície da lua, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim (BACC) em Pequim, terça-feira, 4 de junho de 2024.Nesta foto divulgada pela Agência de Notícias Xinhua, uma tela de replay mostra a sonda Chang'e-6 coletando amostras na superfície da lua, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim (BACC) em Pequim, terça-feira, 4 de junho de 2024.

O que os pesquisadores esperam encontrar e aprender? 

Os cientistas chineses prevêem que as amostras incluirão rochas vulcânicas com mais de 2 milhões de anos e outros materiais. Os pesquisadores esperam aprender mais sobre as diferenças entre os dois lados da lua. Eles esperavam coletar cerca de 2 quilos (4,5 libras) de amostras.

A sonda deixou a Terra em 3 de maio para uma missão que durou 53 dias. Ele retirou rochas da superfície e também perfurou o solo para obter amostras com raízes mais profundas .

O lado oculto da Lua é conhecido por ter montanhas e crateras de impacto, enquanto o lado visível da Terra é relativamente plano.

Missões anteriores de pouso na Lua dos EUA e da União Soviética coletaram amostras do lado próximo da Lua, mas apenas de lá. 

“Espera-se que a carga útil responda a uma das questões científicas mais fundamentais na pesquisa lunar: que atividade geológica é responsável pelas diferenças entre os dois lados?” disse Zongyu Yue, geólogo da Academia Chinesa de Ciências, em comunicado divulgado em um jornal apoiado pela academia.

Entre outras coisas, os cientistas esperam encontrar evidências de quedas de meteoritos no passado. 

A longo prazo, a perspectiva de identificar reservas utilizáveis de gelo e, portanto, de água, na Lua é particularmente atraente para o futuro da exploração espacial. O recurso, crucial para qualquer missão espacial tripulada, é muito pesado e praticamente não pode ser lançado em grandes quantidades para fora da atmosfera de alta gravidade da Terra.

Além de ser adequada para hidratação, a água também pode ser separada em oxigênio para respirar e hidrogênio, que poderia ser usado como combustível para foguetes.

Um foguete Longa Marcha-5, transportando a espaçonave Chang e-6, decola de sua plataforma de lançamento no Local de Lançamento Espacial de Wenchang, na província de Hainan, no sul da China, em 3 de maio de 2024.Um foguete Longa Marcha-5, transportando a espaçonave Chang e-6, decola de sua plataforma de lançamento no Local de Lançamento Espacial de Wenchang, na província de Hainan, no sul da China, em 3 de maio de 2024.

Vários países importantes intensificaram a sua actividade espacial nos últimos anos, à medida que se tornaram disponíveis métodos de lançamento mais económicos e mais simples. Os EUA, a Rússia, a China, a Índia e outros demonstraram interesse renovado na exploração lunar nos últimos anos. A sonda Chang'e-5 da China coletou com sucesso amostras do lado próximo da Lua em 2020.

O administrador da NASA, Bill Nelson, no início deste ano, expressou sentimentos contraditórios sobre este interesse renovado, dizendo que era lamentável que a última "corrida espacial" parecesse estar a ocorrer no meio de uma competição global intensificada, e não de cooperação. 

“Estou feliz que tenha havido um ressurgimento nesta corrida [espacial], mas é claro que gostaria de nos ver correndo lado a lado e juntos”, disse Neil Melville-Kenney, oficial técnico da Agência Espacial Europeia (ESA). ) que está trabalhando com pesquisadores chineses em uma das cargas úteis do Chang'e-6. 

Dito isto, por enquanto o espaço tem sido uma área onde persiste um certo grau de cooperação internacional, mesmo no meio de tensões globais. Isto é provavelmente melhor concretizado pela cooperação contínua entre os EUA e a Rússia a bordo da Estação Espacial Internacional, mesmo no meio da invasão da Ucrânia pela Rússia.

⛲ Dw

الأربعاء، 12 يونيو 2024

Comissão de inquérito da ONU acusa Israel de "extermínio" em Gaza

 


Uma comissão de inquérito da ONU concluiu que as autoridades israelitas são responsáveis por crimes contra a humanidade, incluindo extermínio, na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023.

Acomissão, criada em maio de 2021 pelo Conselho dos Direitos Humanos, "concluiu que foram cometidos os crimes contra a humanidade, de extermínio, assassínio, perseguição com base no género dirigida a homens e rapazes palestinianos, transferência forçada, tortura e tratamento desumano e cruel", refere o relatório divulgado hoje.

Reagindo ao documento, a embaixada de Israel em Genebra acusou de imediato a comissão de "discriminação sistemática" contra o país.

A Comissão de Inquérito "provou mais uma vez que as ações estão todas ao serviço de uma agenda política centrada contra Israel", denunciou o embaixador de Israel na ONU em Genebra, Meirav Shahar, num comunicado de imprensa.

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China nega envolvimento em viagem de barco de antigo militar até Taiwan

 


A China negou hoje qualquer envolvimento na viagem de um antigo militar que pilotou um barco até Taiwan e disse que o homem agiu por conta própria e que seria punido após regressar ao país.

Aguarda costeira de Taiwan disse na segunda-feira que o homem de 60 anos, de apelido Ruan, foi detido no domingo, no rio Tamsui, que passa pela capital, Taipé, e desagua no estreito de 160 quilómetros que separa a ilha da China.

Os antecedentes militares do homem, identificado como um antigo oficial da marinha chinesa, levantaram suspeitas de que a viagem poderia ter sido uma tentativa da China de testar as capacidades de deteção e defesa de Taiwan.

"Este foi um comportamento puramente pessoal", disse hoje Chen Binhua, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, o executivo da China.

As autoridades do Partido Democrático Progressista, no poder em Taiwan, "não precisam de ser paranoicas, fazer barulho e envolver-se em manipulação política", disse Chen, em resposta a uma pergunta numa conferência de imprensa.

O Estreito de Taiwan é um ponto de trânsito fundamental para o comércio global, mas também é conhecido por fortes ventos e marés, originando especulações sobre se o pequeno barco pilotado por Ruan conseguiu chegar sozinho da costa chinesa ou se terá sido lançado a partir de um navio maior.

Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - é governada autonomamente desde o fim da guerra, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, que considera uma província rebelde para cuja "reunificação" não exclui o recurso à força.

A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e podiam defender a ilha em caso de conflito.

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Justiça do Brasil anula uma das duas condenações de Jair Bolsonaro

 


A justiça do Brasil anulou uma das duas condenações de Jair Bolsonaro pelo uso eleitoralista das comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022, mas o ex-Presidente continua impedido de participar em eleições até 2030.

Justiça do Brasil anula uma das duas condenações de Jair Bolsonaro

Ojuiz Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu a 05 de junho anular a sentença contra Bolsonaro e o antigo ministro Walter Braga Netto, avançou na terça-feira à noite a agência de notícias pública Agência Brasil.

Araújo concluiu que um outro juiz do TSE, o agora já reformado Benedito Gonçalves, errou ao condenar os dois políticos antes do final do processo, usando a primeira condenação por parte do tribunal para justificar a decisão.

O juiz disse que esta decisão pode ser uma "afronta à ampla defesa e ao contraditório, já que a instrução da presente ação envolveu mais testemunhas, mais documentos e mais investigados", sem que Bolsonaro e Braga Netto tenham podido responder.

O TSE condenou pela primeira vez o ex-Presidente do Brasil em junho de 2023, por espalhar notícias falsas para atacar o sistema eletrónico de votação, uma sentença que o considerou inelegível por um prazo de oito anos.

Em novembro o TSE voltou a condenar Bolsonaro por abuso de poder político e económico e uso indevido dos 'media', num caso ligado às comemorações do Bicentenário da Independência, em 07 de setembro 2022.

O tribunal condenou ainda a autorização do Governo para que tratores de agricultores apoiantes de Bolsonaro participassem num desfile militar, para de seguida participarem num comício do ex-Presidente.

As cerimónias realizaram-se em Brasília e no Rio de Janeiro e foram pagas com dinheiro público e transmitidas pela cadeia TV Brasil.

Bolsonaro também enfrenta vários processos judiciais, um deles ligado a supostos planos golpistas para impedir a posse do atual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que o derrotou nas eleições de 2022.

O ex-presidente brasileiro também está a ser investigado por se apropriar de joias que teria recebido quando era Presidente e que, de acordo com a lei, deveriam ter sido incorporadas no património do Estado, e por falsificar certificados de vacinação contra a covid-19 para si e a filha.

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EUA enviam outro sistema de mísseis Patriot perante insistência de Kyiv

 


Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos

As autoridades norte-americanas, citadas pela agência de notícias Associated Press (AP), referiram que o Presidente Joe Biden aprovou a medida.

Este será o segundo sistema Patriot que os EUA entregam à Ucrânia, embora o Pentágono (Departamento de Defesa) tenha fornecido rotineiramente um número não revelado de mísseis para o sistema.

Outros aliados, incluindo a Alemanha, também lhes forneceram sistemas de defesa aérea, bem como munições e o chanceler alemão, Olaf Scholz, revelou hoje que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

Os dois responsáveis norte-americanos falaram à AP sob condição de anonimato porque a decisão não foi anunciada publicamente, tendo sido relatada pela primeira vez pelo The New York Times.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu, no final do mês passado, sistemas Patriot adicionais fabricados nos EUA, argumentando que eles ajudarão as suas forças a combater as cerca de 3.000 bombas que, segundo o governante, a Rússia lança no país todos os meses.

Em declarações em Madrid, Zelensky realçou que a Ucrânia ainda precisa urgentemente de mais sete sistemas para resistir aos ataques russos contra a rede elétrica e áreas civis, bem como contra alvos militares.

O chefe de Estado ucraniano salientou que a Ucrânia precisa de dois dos sistemas para proteger Kharkiv, onde a Rússia lançou uma ofensiva em 10 de maio que está a dar dificuldades às forças de Kyiv.

"Se tivéssemos esses sistemas Patriot modernos, os aviões [russos] não seriam capazes de voar perto o suficiente para lançar bombas sobre a população civil e os militares", frisou Zelensky.

A decisão surge num momento em que os líderes da defesa dos EUA, da Europa e de outras nações se preparam para a sua reunião mensal sobre as necessidades de segurança da Ucrânia.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, será o anfitrião da reunião em Bruxelas na quinta-feira.

Os EUA têm pressionado sistematicamente os aliados para que forneçam sistemas de defesa aérea à Ucrânia, mas muitos estão relutantes em desistir dos sistemas de alta tecnologia -- especialmente países da Europa Oriental que também se sentem ameaçados pela Rússia.

Os EUA também têm receio de ceder demasiados, uma vez que são usados em todo o mundo para proteger as forças e aliados dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, o major-general Pat Ryder, realçou aos jornalistas na segunda-feira que a necessidade de defesa aérea da Ucrânia será um dos temas da reunião.

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الاثنين، 10 يونيو 2024

Grupos políticos do Parlamento Europeu têm um mês para formar alianças



Os grupos políticos do Parlamento Europeu têm agora, baseando-se no resultado das eleições europeias, de formar as bancadas e de criar alianças, num trabalho que começa na terça-feira e decorre até à primeira sessão plenária, em meados de julho.

Grupos políticos do Parlamento Europeu têm um mês para formar alianças

"As forças construtivas pró-europeias continuam em maioria em relação à última legislatura, embora o novo Parlamento Europeu eleito seja ligeiramente mais plural", e, juntando o Partido Popular Europeu (PPE), os Socialistas e Democratas (S&D) e os liberais do Renovar a Europa, "esta maioria é superior a 400 lugares", disse hoje o porta-voz da assembleia europeia, Jaume Duch.

Em explicações aos jornalistas em Bruxelas um dia após o fim da votação para as eleições europeias, cujo período decorreu entre quinta-feira e domingo, e após a noite eleitoral no hemiciclo, o responsável apontou que "os grupos ainda têm de se constituir nas próximas semanas, até ao primeiro dia da próxima legislatura, a 16 de julho".

Este trabalho começa na terça-feira de manhã na reunião da Conferência dos Presidentes do Parlamento Europeu, que junta os líderes dos grupos políticos e a presidente da assembleia europeia, Roberta Metsola, acrescentou.

Na ocasião, os membros da Conferência dos Presidentes farão "o balanço das eleições e procederão a uma primeira troca de pontos de vista sobre várias questões, incluindo, eventualmente, a eleição do presidente da Comissão Europeia", detalhou Jaume Duch.

O PPE venceu as eleições para o Parlamento Europeu nos 27 países da União Europeia (UE), com 185 eurodeputados, mais 48 do que os socialistas do S&D.

Segundo a atualização mais recente dos resultados provisórios, o S&D (de que faz parte o PS) tem 137 eleitos.

Os liberais do Renovar a Europa (que a IL vai integrar com dois eleitos) conquistaram 80 lugares no hemiciclo, mais sete dos que Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), com 73 eurodeputados.

Juntos, o centro-direita, os socialistas e os liberais conseguem 402 lugares, acima dos necessários 361 (metade dos eurodeputados mais um) para uma maioria parlamentar absoluta e estável.

Ainda segundo os resultados provisórios, a extrema-direita do Identidade e Democracia (ID, de que vai fazer parte o Chega com dois eurodeputados) conseguiu eleger 58 representantes e os Verdes 52.

A Esquerda no PE alcançou 36 eurodeputados (incluindo os eleitos pelo BE e CDU, um cada).

Os resultados provisórios indicam que há 46 eurodeputados não-inscritos, 36 que entraram e que tendencialmente estão alinhados à esquerda e 53 com alinhamento à direita.

Caberá aos Estados-membros comunicar ao Parlamento Europeu os seus eurodeputados para se verificarem eventuais incompatibilidades e, depois, os grupos políticos podem ser constituídos em qualquer altura, tendo até 15 de julho para comunicar os nomes à presidente da assembleia europeia.

Os grupos políticos têm de ser constituídos por um mínimo de 23 eurodeputados eleitos em pelo menos um quarto dos Estados-membros.

As reuniões constitutivas dos grupos políticos acontecem nos próximos dias, começando com o PPE (18 de junho) e seguindo-se os Verdes (19 de junho), o S&D (25 de junho), a Esquerda Europeia (25 de junho), o Renovar a Europa (26 de junho), o ECR (26 de junho) e o ID (03 de julho).

A nova legislatura arranca oficialmente a 16 de julho com a primeira sessão plenária constitutiva na cidade francesa de Estrasburgo, que decorre até 19 de julho, ocasião na qual serão eleitos os 14 vice-presidentes do novo Parlamento Europeu e os cinco questores e serão criadas as comissões parlamentares.

Nessa altura, pode ser decidido o nome do novo presidente da Comissão Europeia, sendo que a proposta vem do Conselho Europeu e o Parlamento tem de dar aval por maioria absoluta (361 parlamentares a favor). Caso tal não aconteça, a votação passa para setembro.

Já no outono, haverá um novo plenário para votar o novo colégio de comissários, com base nos nomes propostos pelos países, cujas audições acontecem em setembro.


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Montenegro apoia Costa para o Conselho Europeu. E os restantes partidos?



Luís Montenegro anunciou o apoio da Aliança Democrática (AD) e do Governo ao seu antecessor, António Costa, posição que não é partilhada por André Ventura, do Chega, nem por Cotrim de Figueiredo, da IL.

Montenegro apoia Costa para o Conselho Europeu. E os restantes partidos?

No rescaldo da noite eleitoral para o Parlamento Europeu, no domingo, o líder do Partido Social Democrata (PSD) e primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou o apoio da Aliança Democrática (AD) e do Governo ao seu antecessor, António Costa, para o cargo de presidente do Conselho Europeu se este decidir ser candidato.

"É possível que a presidência do Conselho Europeu seja destinada a um candidato socialista. Se o dr. António Costa for candidato a esse lugar, a AD e o Governo de Portugal não só apoiarão como farão tudo para que essa candidatura possa ter sucesso", afirmou.

Questionado se tal apoio depende da resolução do processo judicial em que o ex-primeiro-ministro viu o seu nome envolvido, Montenegro respondeu: "Se o dr. António Costa for candidato - e quem vai decidir se é candidato é ele e a sua família política - a nossa decisão está tomada".

Por sua vez, o antigo primeiro-ministro António Costa reagiu ao apoio manifestado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e admitiu, mais tarde, que seria "importante ter um português nas instituições internacionais", mas ressalvou que nunca aceitaria ser presidente do Conselho Europeu sem o apoio do Governo português.

"Nunca aceitaria ser presidente do Conselho Europeu sem o apoio do Governo meu país. Poderia ser, mas nunca aceitaria", afirmou o ex-governante, em declarações à CMTV, onde comentou os resultados das eleições de domingo para o Parlamento Europeu.

António Costa confirmou também que já tinha falado com Luís Montenegro sobre uma eventual candidatura e que, por isso, já conhecia a sua posição de apoio. "Ainda não era primeiro-ministro e tinha-me transmitido que daria esse apoio. Eu, aliás, pus-lhe a questão", indicou o ex-governante, ressalvando que caberá aos socialistas europeus decidir quem será o candidato.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) também não deixou passar as palavras de Montenegro, destacando que há uma "larga maioria em Portugal", incluindo o Governo, a apoiar António Costa para presidente do Conselho Europeu, prometendo todo o empenho para que isso seja uma realidade.

"Esperamos ter dado o nosso humilde contributo para que o presidente do Conselho Europeu seja dos socialistas portugueses. Ficamos muito felizes por saber que tem o apoio do Governo português e, portanto, há uma larga maioria em Portugal que apoia António Costa para presidente do Conselho Europeu", afirmou o líder do PS.

Com posição uma posição oposta encontra-se o presidente do Chega, André Ventura, que reiterou que não apoiará o ex-primeiro-ministro António Costa para presidente do Conselho Europeu, se decidir ser candidato, e considerou que Luís Montenegro é quem "mais tem sido muleta do PS".

"Ouvimos hoje o senhor primeiro-ministro dizer em nome dos eurodeputados que apoiará a candidatura de António Costa ao Conselho Europeu. Aqui se vê quem continua a não esquecer o socialismo, a dar a mão ao socialismo, e a permitir que noites como a de domingo sejam de vitória do PS", afirmou André Ventura, ouvindo-se apupos na sala.

Também o cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) ao Parlamento Europeu, eleito no domingo, voltou a frisar que não apoiará o ex-primeiro-ministro António Costa para presidente do Conselho Europeu por não lhe reconhecer "o perfil ideal".

"Preferia que não fosse o candidato apoiado pelo Governo português pelos motivos que expliquei várias vezes durante a campanha", afirmou João Cotrim de Figueiredo, depois de ter discursado num palco montado nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, no Lumiar, em Lisboa, que foi o quartel-general dos liberais para a noite eleitoral.

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