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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Cólera no Malawi. إظهار كافة الرسائل
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السبت، 1 أبريل 2023

Refugiados do Malawi acolhidos no Niassa

 


Mais de 900 famílias malawianas, vítimas do ciclone Freddy estão refugiadas no Niassa e recebem apoio do Governo moçambicano.

Várias pessoas oriundas do Malawi estão refugiadas na localidade de Chissaua, no distrito de Mecanhelas, no Niassa. As famílias vítimas do ciclone Freddy estão a receber apoio do Governo moçambicano num centro de acolhimento.

Segundo o porta-voz da 23ª sessão do Conselho dos Serviços de Representação do Estado, no Niassa, José Manuel, a província acolheu cerca de 937 famílias com cerca de 2.459 pessoas provenientes do Malawi. Para o efeito, foram criadas todas condições de apoio humanitário necessário.

O Secretário Permanente do Distrito de Mecanhelas, Leonardo Cefo, diz que o governo distrital está a acompanhar estas famílias, dando-lhes a assistência necessária, apoiando-os com alimentação, como arroz, feijão, óleo açúcar e sal.

"Também distribuiu-se kits para o tratamento da água. Neste momento, espera-se mais apoios para estas famílias. A situação está um pouco normalizada com este apoio que o governo de Moçambique deu porque estes concidadãos, que ainda não receberam apoio do seu país", revelou o governante.


Moçambique

Efeitos da destruição

Os governos de Moçambique e do Malawi estão a trabalhar juntos para minimizar os efeitos da destruição causada pelo ciclone Freddy na África Austral, no início de março. A tempestade abalou o centro de Moçambique, avançando depois para o Malawi, onde provocou deslizamentos de terra.


Segundo o Conselho dos Serviços do Estado no Niassa, as intempéries afetaram cerca de 16 mil pessoas ao nível da província do Niassa, com incidência para os distritos de Cuamba, Lago, Mandimba e Mecanhelas.

Neste momento, o governo está a mobilizar recursos com vista a assegurar que as vítimas das enxurradas não regressem aos locais considerados de risco.

"Dos afetados na época chuvosa ouve registo de cerca de 47 óbitos, a destacar: 15 óbitos por afogamento, 10 óbitos por desabamento de casas, 2 óbitos por incêndio e 20 óbitos devido a cólera. Neste mesmo período ouve um registo de cerca de 4.266 casas destruídas e cerca de 3.135 casas inundadas", revelou José Manuel.

No Niassa, o ciclone Freddy afetou cerca de 122 salas de aulas, seis unidades sanitárias, cerca de 1.300 km de estradas, 27 postes de transporte de energia elétrica, cerca de 954.2 hectares de produção agrícola, entre outros estragos.


⛲ Dw

الثلاثاء، 10 يناير 2023

Cólera no Malawi faz soar alarmes em Moçambique

 


Província de Tete, centro de Moçambique, reforçou controlo de viajantes vindos do Malawi para evitar disseminação da doença que assola o país vizinho. Cólera já fez oito mortes na província do Niassa, a norte.

Até esta terça-feira (10.01), não foi registado qualquer caso de cólera na província de Tete, garante à DW o chefe do Departamento provincial de Saúde Pública. No entanto, Danilson Gonçalves assegura que o seu setor está em alerta máximo face ao surto de cólera que fustiga o país vizinho, o Malawi.

"Temos feito uma espécie de controlo nas fronteiras. Começando pelas viaturas que entram no nosso país, assim como as próprias pessoas, temos feito a sua descontaminação. Ou seja, colocamos balde e sabão para a lavagem das mãos", explica.

O responsável revelou, entretanto, que a província de Tete regista, nos últimos dias, o aumento de casos de diarreias, que estariam relacionados com a época chuvosa. "Ainda não temos qualquer confirmação de cólera. Foi feita a coleta de amostras, para além de tratamento e seguimento destes pacientes, mas, felizmente, até então, nenhuma confirmação em relação ao vibrião colérico", adianta.

Em 2022, foram registados 61 mil casos de diarreias, mais 14% do que no ano anterior. Os casos são sobretudo, na capital provincial e nos distritos de Cahora Bassa e Moatize, diretamente na fronteira com o Malawi.

Mosambik Cholera Prävention am Flughafen in PembaMosambik Cholera Prävention am Flughafen in Pemba

Foto de arquivo (2019): Balde com água e sabão no aeroporto de Pemba para prevenir a cóleraFoto: DW

Niassa luta para travar surto

Mais a norte, na província do Niassa, o novo surto de cólera já matou pelo menos oito pessoas e infetou outras 600. Ramos Bartolomeu Mboene, diretor provincial da Saúde no Niassa, diz que as autoridades lutam para travar a doença.

"Confirmou-se cólera no distrito de Lago e no distrito de Lichinga. Até ao fecho da semana passada, tivemos 220 [casos] em Lichinga e 379 no Lago. Somando, dá 599 casos de cólera confirmados, infelizmente com um cumulativo de oito mortes", afirma.

A província do Niassa não registava casos de cólera desde 2015. Com o surto no vizinho Malawi, um dos piores na história do país, a doença alastrou para a província moçambicana.

As autoridades sanitárias no Niassa já abriram quatro centros de tratamento de cólera nos dois distritos atingidos pelo surto, Lago e Lichinga. O setor provincial está igualmente em alerta máximo devido aos casos de diarreias noutras zonas.

"Nestes dois distritos ainda não temos a confirmação do surto apesar de termos pacientes com diarreia em seguimento. Colhemos amostras na semana passada, cinco amostras no distrito de Sanga e sete no distrito de Mecanhelas. Todas elas foram enviadas ao Instituto Nacional de Saúde (INS) e aguardamos a qualquer momento a receção dos resultados para se declarar o surto nestes distritos, se tal for o caso", diz Ramos Bartolomeu Mboene.

Chuva complica resposta

De acordo com o diretor provincial da Saúde no Niassa, foi criado um comité multissetorial composto pelas autoridades sanitárias, de água e saneamento do meio, incluindo os conselhos autárquicos, para prover uma resposta combinada com vista a estancar o surto de cólera na região.  

O período das chuvas, explica Ramos Bartolomeu Mboene, tem complicado a resposta contra a cólera: "Há grandes desafios aqui no que diz respeito à água acumulada, residências que, em algum momento, ficam alagadas, até destruídas. Todo esse processo tem implicado de forma negativa o controlo cabal da situação".


Fonte:Dw