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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Conflitos no Sudão. إظهار كافة الرسائل
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الخميس، 4 مايو 2023

Conflitos no Sudão: ONU admite fracasso em evitar a guerra após ajuda saqueada


O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse que a organização falhou em impedir a eclosão da guerra no Sudão, em meio a relatos de que a ajuda alimentar foi saqueada em Cartum e Darfur. DW tem o mais recente.

As Nações Unidas instaram as facções em guerra no Sudão a abrir um corredor humanitário para o transporte de ajuda, após relatos de que suprimentos de alimentos foram saqueados em partes do país.

Martin Griffiths, chefe da ONU para assuntos humanitários, disse na quarta-feira que seis caminhões pertencentes ao Programa Alimentar Mundial foram saqueados em Darfur, apesar das garantias de segurança e proteção.

O porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq, disse que 17.000 toneladas métricas de alimentos foram saqueadas em lugares como Cartum e Darfur, de um total de 80.000 toneladas métricas de ajuda alimentar que a agência tem no Sudão.

“Não é como se estivéssemos pedindo a lua”, disse Griffiths em um briefing online. "Estamos pedindo a movimentação de suprimentos humanitários e pessoas. Fazemos isso em todos os outros países, mesmo sem cessar-fogo."

Ele convocou reuniões presenciais com o líder do exército do Sudão, Abdel Fattah al-Burhan, e Mohamed Hamdan Dagalo, mais conhecido como Hemeti, que chefia o paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).

Mesmo antes do início do conflito, um terço dos 45 milhões de habitantes do Sudão contava com assistência humanitária , disse a ONU.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse na quarta-feira que a organização "foi pega de surpresa" pelo conflito.

"Na medida em que nós e muitos outros não esperávamos que isso acontecesse, podemos dizer que falhamos em evitar que isso acontecesse", disse Guterres a repórteres no Quênia.

"Um país como o Sudão, que sofreu tanto... não pode permitir uma luta pelo poder entre duas pessoas."

Aqui estão outras manchetes importantes sobre a crise no Sudão na quinta-feira, 4 de maio:

Centenas de nigerianos evacuados

Mais de 430 cidadãos nigerianos foram evacuados para Abuja na noite de quarta-feira, depois que atrasos logísticos os deixaram presos na fronteira Sudão-Egito.

Muitos repatriados chegaram ao aeroporto de Abuja parecendo cansados e com poucos pertences pessoais.

"Eles passaram por um período muito traumatizante, mas estamos felizes por nenhuma vida ter sido perdida", disse Sadiya Umar Farouq, ministro de Assuntos Humanitários da Nigéria.

Ela disse que cerca de 2.000 nigerianos permanecem no Sudão e outros serão evacuados nos próximos dias.


⛲DW

الاثنين، 17 أبريل 2023

Combates continuam e aumenta número de mortes no Sudão

 


Os confrontos violentos entre o exército e as Forças de Apoio Rápido (RSF) no Sudão começaram no sábado e já causaram a morte de pelo menos 97 pessoas. Presidentes do Quénia, Sudão do Sul e Djibuti vão mediar o conflito.

Subiu para pelo menos 97 o número de mortos nos confrontos entre o exército e os paramilitares, segundo a atualização feita pelo Sindicato dos Médicos do Sudão nas primeiras horas desta segunda-feira (17.04). 

Um número que não inclui todas as baixas, já que muitas pessoas não conseguem chegar aos hospitais no meio dos confrontos, esclareceu o sindicato.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os hospitais na capital, Cartum, onde vivem cerca de seis milhões de pessoas, estão sobrecarregados. Pelo menos 1.126 pessoas foram feridas, disse a organização neste domingo.

Entre os mortos no sábado estavam três funcionários do Programa Alimentar Mundial (PAM), que teve de interromper a sua missão de ajuda devido às mortes.

Confrontos entre exército e paramilitares em Cartum começaram no sábadoConfrontos entre exército e paramilitares em Cartum começaram no sábado

No domingo (16.04), milhares de pessoas foram retiradas de centros e instalações na capital através de corredores humanitários criados na cidade, numa breve pausa de três horas nos combates.

Um repórter local, citado pela agência de notícias Associated Press, disse que os intensos combates continuaram depois do cessar-fogo temporário: "Os confrontos só pararam cerca de três a quatro horas e foram retomados ao amanhecer."

"Agora, as forças paramilitares controlam a base militar de Merowe, no norte do Sudão, e também uma base aérea no sul de Cartum. Também controlam alguns locais próximos do comando geral do exército na capital", relatou.

Não está claro quem lidera agora a luta pelo poder, segundo relatos dos media locais, que noticiariam que os combates em torno do comando geral do exército sudanês na capital se tinham intnsificado.

O confronto entre o exército e os paramilitares começou inesperadamente no sábado de manhã na capital. As forças paramilitares reivindicaram ataques ao aeroporto no norte da cidade e o palácio presidencial.

Imagem de satélite mostra fumo e visão geral do Aeroporto Internacional de CartumFoto: Maxar/REUTERS

Apelos ao diálogo e cessar-fogo

Perante a violência que eclodiu no fim de semana, o ex-primeiro-ministro sudanês Abdalla Hamdok apelou ao diálogo: "A paz continua a ser a única opção disponível para o povo sudanês para evitar entrar numa guerra civil."

Os acontecimentos desencadearam receios a nível mundial de uma guerra civil no país de cerca de 46 milhões de habitantes.

Também suscitaram apelos da comunidade internacional para um cessar-fogo imediato. "Ambos os lados devem parar os combates e evitar mais derramamento de sangue", escreveu o da ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, na rede social Twitter.

A Espanha anunciou o encerramento temporário da sua embaixada em Cartum por falta de condições de segurança.

À medida que a situação se agrava, o Conselho de Segurança da ONU apelou a todas as partes em conflito que parassem os combates e iniciassem conversações para pôr fim à crise.

A União Africana (UA) anunciou que o seu líder, Moussa Faki Mahamat, estava a caminho do Sudão para negociar um cessar-fogo. Também os presidentes do Quénia, William Ruto, Sudão do Sul, Salva Kiir, e Djibuti, Ismail Omar Guelé, viajarão em breve para o Sudão para tentar mediar o conflito armado entre o Exército e as paralimitares.


⛲Dw


الأحد، 16 أبريل 2023

Mais de 60 mortos em confrontos no Sudão

 


Os confrontos entre o exército e paramilitares continuam no Sudão. Mais de 60 civis foram mortos nas últimas 24h. Entre as vítimas estão três funcionários da ONU. A comunidade internacional apela ao cessar-fogo.

Os combates no Sudão entraram num segundo dia, este domingo (16.04). Os confrontos provocaram a morte de 61 civis em 24h, segundo um balanço citado pela agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).

Uma rede de médicos do Sudão disse que há dezenas de mortes adicionais entre as forças rivais, e cerca de 600 feridos, incluindo civis e combatentes.

Três funcionários do Programa Alimentar Mundial (PAM), da Organização das Nações unidas (ONU), estão entre as vítimas mortais.

O representante da missão no Sudão, Volker Perthes, "condenou veementemente os ataques ao pessoal da ONU" e expressou condolências às famílias das vítimas.

Após os últimos acontecimentos, o PAM decidiu suspender temporariamente as operações no Sudão.

Os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) envolveram-se em combates com o exército sudanês no sábado (15.04) de manhã, em Cartum, mas a violência alastrou-se a outras zonas do país do nordeste de África.

Combates intensos envolvendo veículos blindados, metralhadoras montadas em camiões e aviões de guerra continuaram este domingo em Cartum, na cidade vizinha de Omdurman e noutros pontos do país, segundo a AP.

Em Cartum e Omdurman, foram noticiados combates em torno do quartel-general militar, do Aeroporto Internacional de Cartum e da sede da televisão estatal. 

"As batalhas não pararam", disse o defensor dos direitos humanos Tahani Abass, que vive perto do quartel-general militar, citado pela AP. "Eles estão a disparar uns contra os outros nas ruas. É uma guerra total em zonas residenciais, acrescentou.

Tanto os militares como as RSF afirmaram controlar locais estratégicos em Cartum e noutros locais, mas estas reivindicações não puderam ainda ser verificadas de forma independente.

Apesar dos combates, as forças armadas do Sudão e as RSF anunciaram neste domingo que "concordaram com uma proposta das Nações Unidas de abrir uma passagem segura para casos humanitários", incluindo a evacuação dos feridos.

Luta pelo poder

Os confrontos fazem parte de uma luta pelo poder entre o general Abdel-Fattah Burhan, comandante das forças armadas, e o general Mohammed Hamdan Dagalo, chefe das RSF.

Os dois generais são antigos aliados que orquestraram o golpe militar de outubro de 2021, que interrompeu a transição de curta duração do Sudão para a democracia.

Nos últimos meses, negociações apoiadas internacionalmente reavivaram as esperanças de uma transição ordeira para a democracia.

Contudo, as tensões crescentes entre Burhan e Dagalo acabaram por atrasar um acordo com os partidos políticos.

Comunidade internacional reage

Os Estados Unidos, China, Rússia, Egito, Arábia Saudita, o Conselho de Segurança da ONU, a União Europeia e a União Africana apelaram para um rápido fim das hostilidades que ameaçam agravar a instabilidade numa região bastante abalada pela violência.

O Conselho de Paz e Segurança da União Africana, no entanto, após reunião extraordinária este domingo, rejeitou fortemente qualquer "interferência externa que possa complicar a situação no Sudão".

Numa reunião extraordinária da Liga Árabe, o Sudão pediu que não haja "interferência internacional" e que "o assunto seja deixado para os sudaneses".

"Recomendamos que o assunto seja deixado para os sudaneses concluírem o acordo entre si, longe de interferência internacional", disse o representante permanente do Sudão na Liga Árabe, Al Sadiq Omar Abdallah.

No Vaticano, o papa Francisco afirmou que reza para que "se deponham as armas" no Sudão e que se consiga um "diálogo". "Acompanho com preocupação os acontecimentos no Sudão e estou próximo do povo sudanês, que já sofreu tanto", disse o pontífice a milhares de fiéis na Praça São Pedro.


⛲ Dw