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الأربعاء، 12 يونيو 2024

Comissão de inquérito da ONU acusa Israel de "extermínio" em Gaza

 


Uma comissão de inquérito da ONU concluiu que as autoridades israelitas são responsáveis por crimes contra a humanidade, incluindo extermínio, na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023.

Acomissão, criada em maio de 2021 pelo Conselho dos Direitos Humanos, "concluiu que foram cometidos os crimes contra a humanidade, de extermínio, assassínio, perseguição com base no género dirigida a homens e rapazes palestinianos, transferência forçada, tortura e tratamento desumano e cruel", refere o relatório divulgado hoje.

Reagindo ao documento, a embaixada de Israel em Genebra acusou de imediato a comissão de "discriminação sistemática" contra o país.

A Comissão de Inquérito "provou mais uma vez que as ações estão todas ao serviço de uma agenda política centrada contra Israel", denunciou o embaixador de Israel na ONU em Genebra, Meirav Shahar, num comunicado de imprensa.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 10 يونيو 2024

ONU suspende operações a partir de cais norte-americano em Gaza

 


O Programa Alimentar Mundial (PAM), responsável pela entrega da ajuda que chega a Gaza através do cais temporário norte-americano, suspendeu as suas operações para avaliar a situação de segurança, anunciou hoje um porta-voz da ONU.

"Os nossos colegas do Programa Alimentar Mundial dizem que suspendemos temporariamente as operações no cais flutuante até que haja uma avaliação das condições para garantir a segurança do nosso pessoal e parceiros", declarou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU.

Questionado sobre as razões da interrupção, Dujarric apontou a operação israelita de sábado para a libertação de quatro reféns em Nusseirat, que segundo as autoridades do Hamas fez 274 mortos e 698 feridos.

"Vimos o que se passou em Gaza no fim de semana, vimos certas informações dos media e tomámos nota da declaração pública do comando norte-americano Centcom a afirmar que o cais não foi utilizado na operação das forças israelitas ligadas aos reféns", disse.

"Creio que é normal que após uma operação que fez tantas vítimas, os nossos colegas de agências humanitárias façam uma pausa para analisar a situação", afirmou, acrescentando esperar que as operações possam recomeçar em breve.

No sábado, o exército norte-americano anunciou que tinha retomado a entrega de ajuda humanitária a partir do cais construído pelos Estados Unidos no litoral de Gaza e que ficou danificado por uma tempestade em finais de maio.

No entanto, a agitação marítima não permitiu o desembarque de ajuda no domingo e hoje, precisou um porta-voz do Pentágono, adiantando que esperava que recomeçasse na terça-feira.

Depois do desembarque, é o PAM que é responsável pelo encaminhamento dos camiões para os entrepostos onde a ajuda é colocada à disposição das agências da ONU ou de organizações não-governamentais para ser distribuída.

⛲ Ao minuto 

الأربعاء، 8 مايو 2024

ONU defende mecanismo africano nacional para financiar transição energética


Organização sublinha que se deve fazer bom uso dos enormes recursos naturais dos países africanos.

A Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) defendeu esta quarta-feira que os países africanos devem criar um mecanismo financeiro, a nível nacional e coordenado pelo governo ou banco central, para financiar a transição energética.

"Estabelecimento de um mecanismo nacional dedicado ao financiamento da transição justa e sustentável, apoiado pelo banco central ou pelo Ministério das Finanças, para facilitar um uso mais eficaz do financiamento disponível", lê-se nas recomendações de políticas do Relatório Económico sobre África de 2024, lançado pela UNECa, com o título 'Investir numa Transição Justa e Sustentável em África'.

Ao longo do documento, os analistas da UNECA defendem a importância de garantir uma transição energética justa e com bom uso dos enormes recursos naturais dos países africanos, nomeadamente aqueles que serão fundamentais para garantir uma economia mais verde e menos dependente dos combustíveis fósseis como o cobalto, níquel ou cobre.

"Os países africanos têm grandes oportunidades de fazer a transição para economias inclusivas; o aproveitamento destas oportunidades e a transição para a sustentabilidade exigem mudanças nos sistemas sociais interdependentes a vários níveis, desde o funcionamento das cadeias de abastecimento globais até ao comportamento e aos valores dos cidadãos individuais", defende-se no relatório.

Para a UNECA, "estas transições sem precedentes representam processos complexos e incertos, que vão depender de quão bem os decisores políticos africanos percebem as dinâmicas e lidam com os principais elementos e motores da transição nas próximas décadas", a começar pelo tipo de infraestruturas de que cada país vai precisar.

O Relatório Económico sobre África de 2024 apresenta as condições para investimentos numa transição justa e sustentável que cumpra as aspirações dos países africanos, definidas na Agenda 2030 e na Agenda 2063, para construir uma África próspera e que cumpra os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, defendendo que a transição de combustíveis fósseis para energias renováveis é ma oportunidade sem precedentes para a região.

Os países africanos "podem alavancar o 'boom' global de minerais verdes e os seus grandes recursos energéticos renováveis, florestas tropicais e ecossistemas marítimos para exportar créditos de carbono, gerando financiamento para investimentos sustentáveis", exemplifica a UNECA.

A instituição alerta, ainda assim, que "potenciar este tipo de investimentos vai depender da capacidade dos países africanos para mobilizar o financiamento necessário de fontes internas e externas, incluindo financiamento climático".

Entre as principais recomendações estão o fortalecimento de políticas e estratégias nacionais, o aumento do papel do setor privado, o equilíbrio entre o crescimento e investimento público estratégico, por um lado, e a gestão da sustentabilidade orçamental, por outro.

A mobilização de mais financiamento através de parcerias entre vários atores, aproveitando a presença da União Africana no G20 para dar voz a estas iniciativas é outra recomendação Comissão Económica das Nações Unidas para África.

⛲ Cm

الثلاثاء، 7 مايو 2024

Peritos da ONU horrorizados com valas com cadáveres de pessoas sepultadas vivas

 


 Peritos da ONU para os direitos humanos expressaram hoje o seu “horror” com a descoberta de valas comuns com cadáveres de pessoas que tinham sinais de tortura, execução e de terem sido enterradas vivas pelos militares israelitas.

الخميس، 25 أبريل 2024

OMS em alerta face a “potencial epidémico” do vírus H5N1

 


 início deste mês, foram registadas 463 mortes relacionadas com a gripe aviaria em 23 países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a importância de criar redes mundiais de detecção do vírus H5N1, que causa a gripe aviária, e que tem vindo a fazer soar alarmes.

Citada pela agência France-Presse , a responsável pela prevenção de epidemias da OMS disse que a vigilância deve ser alargada ao leite e produtos lácteos para garantir que as pessoas estão protegidas.

A responsável explicou em Genebra, na Suíça, que a pasteurização, que consiste no aquecimento do leite para matar os micróbios é muito importante. Apesar de não haver provas da transmissão desta gripe entre humanos, os especialistas receiam que as mutações possam causar problemas.

“Todas as oportunidades que este vírus tem de continuar a circular, de continuar a misturar-se com espécies animais, tem o potencial de causar uma epidemia e um surto e de se tornar um vírus com potencial endémico”, acrescentou Maria Van Kerkhove.

A recente deteção de surtos de gripe aviária no gado bovino e caprino nos Estados Unidos, onde foi identificado um primeiro contágio de vaca para humano, aumentou a preocupação da comunidade médica face às possíveis mutações do vírus, que, segundo a OMS, tem potencial epidémico e pandémico.

Na semana passada, a agência da ONU recomendou o consumo de leite pasteurizado após a descoberta de fortes concentrações do vírus H5N1 no leite de vacas nos Estados Unidos. 

الاثنين، 1 أبريل 2024

ONU alerta para expansão do grupo rebelde M23 na RDC

 


A Organização das Nações Unidas alertou, este domingo, que a segurança no leste da República Democrática do Congo, RDC, deteriorou-se ainda mais desde as eleições gerais de Dezembro passado, com o Movimento 23 de Março, M23, a expandir-se no território congolês para níveis “sem precedentes”.

Segundo a imprensa internacional, que cita os meios de comunicação da RDC, a expansão do M23 está a agravar, ainda mais, a crise humanitária do país e, substancialmente, o número de deslocados.

Os rebeldes tomaram o controlo das estradas que ligam o resto do país a esta cidade estratégica com mais de um milhão de habitantes e onde se encontram numerosas organizações não governamentais internacionais e instituições da ONU.

A ONU apela à retirada de “todas as forças estrangeiras que operam ilegalmente” em território congolês e ao desarmamento dos grupos rebeldes.

O Movimento de 23 de Março também conhecido como Exército Revolucionário Congolês é um grupo militar rebelde baseado em áreas orientais da República Democrática do Congo (RDC). O M23, predominantemente de etnia tutsi, tem vindo a assumir territórios ricos em minerais.

⛲ O país 

الأربعاء، 27 مارس 2024

Impactos do fenômeno El-Nino: ONU prepara um pacote de apoio às zona afetadas

 


A Organização das Nações Unidas está a preparar um pacote de apoio a Moçambique face aos impactos provocados pelo Fenômeno El-nino. A ONU afirma ainda, estar engajado em várias ações humanitárias em Cabo Delgado.

Uma delegação da Organização das Nações Unidas está em Moçambique para avaliar o nível dos impactos provocados pelo fenômeno natural El-Nino e as recentes chuvas na região sul do país. Esta quarta-feira, a comitiva chefiada pela assistente do Secretariado Geral da organização e Coordenadora da crise climática, foi recebida pela Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Verónica Macamo.

Pouco mais de 3,3 milhões de pessoas estão na situação de insegurança alimentar na região sul do país, devido aos impactos do fenômeno El-Nino. Em resposta, às Nações Unidas prometem um apoio urgente para requalificação dos danos causados.

“E no ano passado fornecemos, creio, entre 150 e 200 milhões de dólares em apoio humanitário. Estamos em busca de formas de ajuda em toda a Comunidade Internacional. Até então recebemos 10% do que é necessário para a resposta humanitária. Então, vamos continuar a trabalhar para o efeito”, afirmou Reena Ghelani

A missão da ONU deverá após a avaliação dos impactos, os impactos emitir recomendações ao governo. A Organização entende que,’’O governo tem liderado ações de alerta precoce e a gestão de catástrofes, tendo em conta que a crise climática está a criar cada vez mais perigos. Esta é uma área onde certamente a ONU e outros parceiros gostariam de apoiar” afirmou a fonte, relevando o facto de também estarem por de trás do suporte às necessidades humanitárias e na região norte.

As últimas previsões apontam para uma probabilidade superior a 80 por cento de o El-Nino continuar a fustigar Moçambique entre Março e Maio de 2024, após a declaração do início das condições do El-Nino no início de Julho de 2023 pela Cabo Delgado.).

Em Cabo Delgado as nações unidas continuam a prover o apoio aos deslocados do terrorismo bem como no apoio ao plano de reconstrução.

الجمعة، 22 مارس 2024

Rússia proclama sucesso militar na ONU e ocidentais frisam perdas russas

 


A Rússia proclamou hoje perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) ter alcançado o objetivo da sua "Operação Militar Especial" de "desmilitarizar a Ucrânia", enquanto britânicos e norte-americanos salientaram as enormes perdas russas no conflito.

"Dado que as Forças Armadas da Ucrânia não lutam com as suas armas há muito tempo, podemos dizer que foi alcançado o objetivo da nossa SVO (abreviatura para Operação Militar Especial, termo usado pelo Governo russo para se referir à invasão do território ucraniano) de desmilitarizar a Ucrânia ", declarou o representante de Moscovo junto à ONU, Vasily Nebenzya.

Agora, avaliou o embaixador russo, os militares ucranianos sobrevivem exclusivamente com material proveniente dos países da NATO.

"Mas mesmo apesar da transferência (...) do equipamento ocidental mais caro, as Forças Armadas russas continuam consistentemente a destruir os Abrams, Leopards e Himars", acrescentou, referindo-se a material militar doado pelos aliados a Kiev.

Numa reunião do Conselho de Segurança convocada pela missão russa para discutir o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia, Nebenzya advogou que, apesar da assistência militar, financeira e política prestada pelo ocidente, a situação é "extremamente terrível" para a Ucrânia no campo de batalha, com Kiev a "caminhar inevitavelmente para a derrota militar".

O embaixador russo referiu também a situação económica de Kiev, advogando que o país depende também do financiamento do ocidente, que acusa de ser o responsável por prolongar a guerra.

Alguns dos países ocidentais que integram o Conselho de Segurança, como o Reino Unido, apontaram que é Moscovo quem paga o "custo profundo" da "vaidade neoimperialista do presidente Vladimir Putin".

"A economia russa perdeu 400 mil milhões de dólares (370,1 mil milhões de euros) através de sanções e centenas de milhares de jovens russos partiram em busca de oportunidades no estrangeiro. Para aqueles que ficaram, a liberdade de expressão foi silenciada. Mais de 20 mil foram presos por se oporem à guerra de Putin", defendeu o diplomata britânico Thomas Phipps.

Ainda de acordo com Phipps, a Frota Russa do Mar Negro foi dizimada e quase 3.000 tanques e 105 aeronaves foram destruídos.

"Os militares russos sofreram mais de 350.000 baixas. É claro que não ouviremos falar disto na televisão russa, mas é demasiado real para mais de um milhão de mães, pais, irmãs e irmãos russos tocados pela tragédia da arrogância do Presidente Putin", frisou.

"E tudo isto por uma guerra que a Rússia não pode vencer. A Rússia não pode vencer porque, através da sua coragem e engenhosidade, os ucranianos demonstraram que não serão subjugados (...) e porque a comunidade internacional não abandonará a Ucrânia ", assegurou o britânico.

Já o diplomata norte-americano Robert Wood destacou que a Rússia tem adquirido armas a "regimes desonestos", como o Irão e a Coreia do Norte, em violação das resoluções do Conselho de Segurança.

A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, depende da ajuda do Ocidente em armamento para fazer frente às tropas russas.

Kiev lançou uma contraofensiva no verão com resultados modestos, que atribuiu ao atraso na chegada de armamento, e tem criticado as hesitações de alguns países no envio de armas.

Moscovo respondeu à contraofensiva com um aumento dos ataques contra a Ucrânia nos últimos meses.

⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 19 مارس 2024

Restrições de Israel a ajuda em Gaza podem ser crime de guerra, diz ONU

 


A ONU denunciou hoje que as severas restrições impostas por Israel à entrada da ajuda humanitária em Gaza e a possível utilização da fome como arma podem "constituir um crime de guerra".

Restrições de Israel a ajuda em Gaza podem ser crime de guerra, diz ONU

"Aamplitude das restrições impostas por Israel à entrada da ajuda em Gaza, assim como a forma como continua a enfrentar as hostilidades, pode equivaler à utilização da fome como método de guerra, o que constitui um crime de guerra", disse Jeremy Laurence, porta-voz do Alto Comissariado dos Direitos do Homem.

O Alto-Comissário, Volker Turk, designou Israel como responsável pela situação alimentar na Faixa de Gaza e, particularmente, no norte do enclave palestiniano.

"A situação de fracasso e de fome é o resultado das restrições impostas por Israel à entrada e à distribuição da ajuda humanitária e dos bens comerciais, ao deslocamento da parte maior da população, além da destruição de infraestruturas civis cruciais", sublinhou Turk num comunicado.

Numa declaração enviada aos 'media', a representação israelita nas Nações Unidas em Genebra respondeu que "Israel fez tudo o que está ao seu alcance para fazer chegar ajuda a Gaza".

Metade dos habitantes do território palestiniano enfrentam uma situação alimentar catastrófica, especialmente no norte, onde a fome atingirá o auge até maio, perante a ausência de medidas urgentes, avisaram as agências especializadas da ONU.

"Israel, como poder ocupante, tem a obrigação de garantir o fornecimento de alimentos e cuidados médicos à população, de acordo com as suas necessidades, e de facilitar o trabalho das organizações humanitárias para fornecer essa assistência", insistiu o Alto-Comissário.

Mais de 1,1 milhão de habitantes de Gaza enfrentam "uma situação de fome catastrófica", próxima da fome, o número mais alto já registado pela ONU, baseado no relatório do Quadro Integrado de Classificação de Segurança Alimentar (IPC) publicado na segunda-feira.

Se nada mudar, isso significa, a longo prazo, "mais de 200 pessoas a morrer de fome a cada dia", avisou o porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, Jens Laerke.

⛲ Ao minuto 

السبت، 3 فبراير 2024

EUA vão votar contra resolução argelina na ONU para cessar-fogo em Gaza

 


Os Estados Unidos revelaram sexta-feira que vão opor-se à nova resolução no Conselho de Segurança da ONU, proposta pela Argélia, que inclui um apelo inequívoco ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, enquanto decorrem negociações para terminar as hostilidades.

"Este projeto de resolução pode pôr em risco negociações delicadas e inviabilizar os atuais esforços diplomáticos para garantir a libertação dos reféns", alertou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em declarações aos jornalistas.

"Este não é o momento para esta resolução", insistiu a embaixadora.

A diplomata confirmou que existem contactos com o Egito e o Qatar que visam "uma pausa prolongada [nos combates] de que os civis palestinianos e os trabalhadores humanitários precisam desesperadamente".

Os Estados Unidos já vetaram em duas ocasiões -- em 18 de outubro e em 08 de novembro -- resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança para solicitar um cessar-fogo em Gaza, no primeiro caso argumentando que não incluía o direito de Israel se defender e no segundo porque serviria ao Hamas para ganhar tempo e se rearmar.

A Argélia, novo membro do Conselho de Segurança desde janeiro, fez circular desde o final da semana passada um projeto de resolução que apela a um cessar-fogo imediato e rejeita a deslocação forçada de civis palestinianos, além de apelar ao acesso rápido e em grande escala à ajuda humanitária em Gaza.

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns, 132 dos quais permanecem em cativeiro, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 119.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 27.000 mortos, 67.000 feridos e 8.000 desaparecidos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome que já começou a fazer vítimas, segundo a ONU.

⛲ Ao minuto 

الجمعة، 2 فبراير 2024

Dois soldados da ONU feridos num ataque na RDCongo

 


Dois 'capacetes azuis' ficaram hoje feridos num ataque a um helicóptero das Nações Unidas, "que ficou sob fogo de supostos rebeldes do M23" no leste da República Democrática do Congo, segundo a Missão das Nações Unidas neste país.

Ochefe da missão da ONU na RDCongo (Monusco), Bintou Keita, "condena veementemente este ataque a uma aeronave com o emblema das Nações Unidas, que ocorre quase um ano depois de um ataque semelhante ter custado a vida a um soldado da paz sul-africano", declarou a missão da ONU num comunicado divulgado em Kinshasa, a capital da RDCongo, que faz fronteira com Angola.

A missão salienta que "recentemente foram feitas ameaças diretas contra a Monusco" pelo Movimento 23 de Março (M23), sublinhando que "os ataques contra as forças de manutenção da paz podem constituir um crime de guerra".

De acordo com o comunicado de imprensa, "um helicóptero da Monusco" que estava em missão "foi alvo de fogo de alegados membros do M23 perto de Karuba, no território de Masisi [Kivu do Norte]".

"Este ataque feriu dois soldados da paz, um deles gravemente", prossegue o texto, acrescentando que "a aeronave conseguiu aterrar em segurança em Goma [capital do Kivu do Norte]", onde os dois feridos "receberam tratamento médico".

Em Nova Iorque, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, também se referiu ao ataque, dizendo que os soldados da paz feridos eram sul-africanos.

Desde o final de 2021, dois territórios do Kivu do Norte, Rutshuru e Masisi, são palco de um conflito que opõe a rebelião do M23 (Movimento 23 de março), apoiada pelo vizinho Ruanda, às Forças Armadas congolesas (FARDC), associadas a grupos armados ditos "patriotas".

⛲ Ao minuto 

الخميس، 1 فبراير 2024

África do Sul diz que Israel já está ignorando a decisão do tribunal da ONU que ordena que evite mortes em Gaza


A Ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, ao centro, discursa em uma entrevista coletiva em Pretória, África do Sul, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.

Israel ignorou a decisão do tribunal superior da ONU na semana passada, matando centenas de civis em questão de dias em Gaza, disse o ministro das Relações Exteriores da África do Sul na quarta-feira, acrescentando que seu país perguntou por que um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não foi emitido. foi emitido em um caso que a África do Sul apresentou no Tribunal Penal Internacional separado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Naledi Pandor, disse que a África do Sul iria “procurar propor outras medidas à comunidade global” numa tentativa de impedir Israel de matar civis durante a guerra em Gaza contra militantes do Hamas, mas não entrou em detalhes.

A decisão preliminar do Tribunal Internacional de Justiça da ONU no caso da África do Sul que acusou Israel de genocídio em Gaza ordenou que Israel fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance para evitar a morte, a destruição e quaisquer actos de genocídio contra os palestinianos no território. Não chegou a ordenar um cessar-fogo. Também decidiu que Israel deve levar urgentemente ajuda humanitária básica a Gaza e apresentar um relatório sobre as medidas tomadas para cumprir a decisão dentro de um mês.

Um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul disse que o país espera que a decisão de sexta-feira, e se Israel a está cumprindo, seja discutida em um nível mais amplo nas Nações Unidas, possivelmente já na quarta-feira.

Desde a decisão, Israel continuou a sua ofensiva militar, que diz ser dirigida ao Hamas, e centenas de palestinianos foram mortos, segundo dados do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. O ministério disse na quarta-feira que 150 pessoas foram mortas no território nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes palestinas na guerra para mais de 26.700.

A contagem do Ministério da Saúde não diferencia entre combatentes e civis. Diz que a maioria dos mortos são mulheres e crianças.

“Não posso ser desonesto. Acredito que as decisões do tribunal foram ignoradas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul. “Centenas de pessoas foram mortas nos últimos três ou quatro dias. E claramente Israel acredita que tem licença para fazer o que quiser.”

Pandor disse que havia o perigo de o mundo não fazer nada para impedir as vítimas civis em Gaza e disse que uma inacção semelhante contribuiu para o terrível número de mortos no genocídio no Ruanda em 1994, quando mais de 800 mil pessoas foram massacradas no país da África Oriental.

“Estamos permitindo que isso aconteça novamente, bem diante de nossos olhos, nas telas de nossa TV”, disse Pandor.

A decisão do tribunal é vinculativa para Israel, e o país poderá enfrentar sanções da ONU se for descoberto que está a violar as suas ordens, embora quaisquer sanções possam ser vetadas pelo aliado próximo, os Estados Unidos.

Netanyahu disse que Israel “continuará a fazer o que for necessário para defender o nosso país e defender o nosso povo”. Israel diz que a ofensiva visa destruir o Hamas após os ataques de 7 de outubro a Israel, que mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis.

Israel afirma que cumpriu o direito internacional e está a fazer o seu melhor para minimizar as vítimas civis em Gaza. Afirma ter matado mais de 9.000 militantes e acusa o Hamas de se infiltrar em áreas civis, tornando difícil evitar vítimas civis.

O partido governante da África do Sul, o Congresso Nacional Africano, há muito que compara as políticas de Israel em Gaza e na Cisjordânia com a sua própria história sob o regime de apartheid de minoria branca, que restringiu a maioria dos negros às “pátrias” antes de terminar em 1994.

Pandor também disse que a África do Sul está ansiosa por prosseguir o caso que apresentou ao Tribunal Penal Internacional separado, uma indicação de que o país continuará a exercer pressão legal sobre Israel. No caso do TPI, a África do Sul acusa Netanyahu de crimes de guerra e pede ao tribunal que ordene a sua prisão.

A CIJ e o TPI estão ambos sediados em Haia, mas tratam de casos diferentes. A CIJ é um tribunal da ONU que decide disputas entre países. O TPI processa indivíduos.

Uma delegação sul-africana reuniu-se com o presidente do tribunal e procurador do TPI enquanto esteve em Haia na semana passada para a decisão do TIJ, disse Pandor, e sublinhou “a nossa preocupação com o ritmo lento de acção em questões que lhes referimos como questões urgentes”.

A África do Sul apresentou o seu caso contra Netanyahu no TPI em Novembro. O TPI é o mesmo tribunal que emitiu um mandado de detenção para o presidente russo, Vladimir Putin, no ano passado, por alegados crimes de guerra relacionados com a remoção de crianças da Ucrânia.

“O promotor (TPI) garantiu-nos que o assunto está sob controle e sendo analisado pelo seu gabinete”, disse Pandor sobre as alegações da África do Sul contra Netanyahu. “O que senti que ele não me respondeu suficientemente foi que lhe perguntei por que razão conseguiu emitir um mandado de prisão para o Sr. Putin, enquanto não o conseguiu para o primeiro-ministro de Israel. Ele não conseguiu responder e não respondeu a essa pergunta."

Israel, tal como a Rússia, não é signatário do tratado que criou o TPI e não reconhece a autoridade do tribunal.

⛲ África News 

الأربعاء، 31 يناير 2024

ONU denuncia execuções extrajudiciais de Israel em Jenin

 


ONU denuncia que operação israelita contra hospital de Jenin "aponta para uma execução extrajudicial planeada". Israel justifica que os palestinianos mortos estavam a planear ataques terroristas contra o seu território

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUD) afirmou que entre os três palestinianos mortos nesta operação está um jovem de 18 anos com paralisia parcial devido a ferimentos sofridos num ataque aéreo em Jenin, no norte da Cisjordânia, que estava deitado numa das camas do hospital quando foi baleado na cabeça. 

 O exército israelita justificou que os palestinianos mortos estavam a planear ataques terroristas em Israel para breve.

No seu relatório diário sobre o conflito, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) reiterou as dificuldades de envio de ajuda para a Faixa de Gaza, especialmente para a metade norte do enclave, onde as autoridades israelitas negaram o acesso a 29 das 51 missões planeadas para janeiro.

 "A maioria das missões permitidas estavam relacionadas com a distribuição de alimentos, mas as que visavam apoiar hospitais ou unidades de saúde foram, na sua maioria, negadas", lamentou o OCHA.

 O OCHA referiu que desde 1 de dezembro, após o final de uma semana de cessar-fogo, as autoridades israelitas emitiram ordens de retirada da população que afetaram 158 quilómetros quadrados de Gaza, 41% da área do enclave.

Antes do início das hostilidades, 1,38 milhões de palestinianos viviam naquela área e, como resultado do conflito, existiam 161 abrigos com mais de 700 mil pessoas deslocadas internamente.

Palästinensische Gebiete, Dschenin | Nach einem Israelischen Militäreinsatzes in einem KrankenhausPalästinensische Gebiete, Dschenin | Nach einem Israelischen Militäreinsatzes in einem Krankenhaus

Funcionário do Hospital Ibn Sina mostra imagens da ação militar israelitaFoto: Majdi Mohammed/AP/picture alliance

Organizações humanitárias invadidas

O relatório destacou que as hostilidades nas últimas 24 horas concentraram-se especialmente na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, onde ocorrem combates nas proximidades dos hospitais Al-Nasser e Al-Amal.

Neste último, de acordo com o Crescente Vermelho Palestiniano, um deslocado interno que se refugiava no Al-Amal morreu e nove ficaram feridos por estilhaços durante os combates e tanto aquele hospital como os escritórios circundantes da organização humanitária foram invadidos pelos militares israelitas que forçaram a evacuação dos edifícios.

Outro facto que o relatório referiu foi a detenção de um grande número de homens palestinianos num dos postos de controlo de segurança em Khan Yunis, alguns destes posteriormente despidos, vendados e levados para locais não declarados.

O relatório recordou que há poucas horas as diferentes agências das Nações Unidas assinaram uma declaração conjunta na qual pediam aos Estados da ONU que não interrompessem o financiamento da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

Com as suspensões da ajuda recentemente decididas por alguns dos principais doadores, na sequência da denúncia da possível colaboração de uma dezena de funcionários da UNRWA com o Hamas, "pode haver consequências catastróficas para a população de Gaza", alertou o comunicado conjunto das agências da ONU.

⛲ Dw

السبت، 13 يناير 2024

Israel critica ONU por não exigir libertação de reféns

 


O Israel acusa a Organização das Nações Unidas de apelar a vitória do terrorismo no conflito como Hamas. Telavive reagia às declarações do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que apelou ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos reféns israelitas e o desarmamento do Hamas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos falou, sexta-feira, a jornalistas, condenando Israel pelas recorrentes falhas no respeito do direito internacional humanitário, bem como dos princípios de distinção, proporcionalidade e precaução na condução das hostilidades.

Telavive reagiu, imediatamente aos pronunciamentos, acusando a ONU de apoiar o terrorismo.

“Nem uma palavra para exigir a libertação dos reféns detidos em Gaza. Um apelo ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos nossos reféns e o desarmamento do Hamas é um apelo à vitória do terrorismo”, escreveu a representação de Israel junto da ONU em Genebra, numa rede social.

O alto comissário sublinhou que o não cumprimento destas obrigações pode resultar em processos por crimes de guerra e também alertou para os riscos de outros crimes de atrocidade, que incluem genocídio e crimes contra a humanidade.

A Israel exige-se o fim imediato de detenções arbitrária, à tortura, aos maus-tratos e aos desaparecimentos forçados de palestinianos em Gaza, e a investigar de forma independente e eficaz estes actos, processar os perpetradores e prevenir qualquer recorrência.

⛲: O país 



ONU pede medidas urgentes para acabar com guerra em Gaza

 


O subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, voltou a apelar na sexta-feira ao cessar-fogo em Gaza e pediu ao Conselho de Segurança “medidas urgentes” que conduzam ao fim da guerra.

“Reitero o meu apelo ao cessar-fogo. Acima de tudo, peço mais uma vez ao Conselho que tome medidas urgentes para pôr fim a esta guerra”, disse Griffiths, descrevendo o conflito como “uma mancha na consciência coletiva”.

Durante uma intervenção perante o Conselho de Segurança, o também Coordenador da Ajuda de Emergência da ONU disse que “a situação continua terrível à medida que as implacáveis ​​operações militares israelenses continuam”.

“Podemos ver isso nas coleções de milhares de pessoas mortas e feridas, a grande maioria mulheres e crianças. Podemos ver isso no deslocamento provocado de 1,9 milhões de civis, (…) 85% da população total, traumatizados e provocados a fugir repetidas vezes enquanto chovem bombas e mísseis”, acrescentou.

⛲: O país 


الخميس، 11 يناير 2024

Combatentes do Al-Shabab matam 1 pessoa e capturam outras 5 de helicóptero da ONU, dizem autoridades somalis

 


Para efeitos de ilustração: Um helicóptero do Exército do Quénia aterra no aeroporto de Kismayo, no sul da Somália, em 2 de outubro de 2012.

Autoridades na Somália dizem que o grupo insurgente islâmico Al-Shabbab, ligado à Al-Qaeda, matou na quarta-feira (10 de janeiro) uma pessoa e capturou outras cinco em um helicóptero das Nações Unidas no centro da Somália.

O helicóptero fez um pouso de emergência na vila de Xindheere, área controlada pelos combatentes na região de Galgudug, no estado de Galmudug.

Mohamed Abdi Aden Gaboobe, ministro da segurança interna do estado de Galmudug, disse que o helicóptero sofreu uma falha no motor. 

O responsável acrescentou que estavam a bordo seis estrangeiros e um cidadão somali.

Ele disse à Associated Press que os combatentes da Al-Shabab detiveram cinco passageiros e outro foi morto a tiros enquanto tentava escapar.

Um passageiro permaneceu foragido.

O Al-Shabab não assumiu a responsabilidade pelo ataque.

A emissora nacional SNTV informou que o helicóptero que estava sendo utilizado para atendimento emergencial apoiava o Governo Federal.

Falando sob condição de anonimato, um oficial da aviação disse que o helicóptero se dirigia à cidade de Wisil, no leste, para uma evacuação médica.


⛲ África News 

الأحد، 7 يناير 2024

Estrutura militar do Hamas no norte de Gaza foi desmantelada, diz Israel


Israel anunciou hoje que concluiu o "desmantelamento da estrutura militar do movimento islâmico palestiniano Hamas no norte da Faixa de Gaza" e que o foco está agora no centro e sul do território.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, disse que no norte da Faixa de Gaza "ainda há terroristas a agir de forma esporádica e sem comando", mas que Israel está "concentrado em desmantelar o Hamas no centro e no sul".

Segundo o general Hagari, "os campos de refugiados no centro da Faixa de Gaza estão lotados e cheios de terroristas" e na zona de Khan Younes há "uma cidade subterrânea de túneis com múltiplas ramificações".

"Leva tempo, não há atalhos na luta contra o terrorismo", acrescentou.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis mas também 400 militares, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

⛲ Ao Minuto 

السبت، 6 يناير 2024

Chefe do exército do Sudão rejeita negociações com a rival RSF


O General Abdel-Fattah Burhan fala durante uma conferência de imprensa no Comando Geral das Forças Armadas em Cartum, Sudão, terça-feira, 26 de outubro de 2021.

O Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Sudanesas, Gen Abdel Fattah al-Burhan, disse sexta-feira (05 de janeiro) que não aceitaria negociar com as Forças de Apoio Rápido.

al-Burhan citou crimes de guerra e crimes contra a humanidade supostamente cometidos pela RSF do General Mohamad Hamdan Daglo.

Falando aos soldados no estado do Mar Vermelho (leste do Sudão), o chefe das forças armadas sudanesas afirmou que a RSF perpetrou crimes "no oeste de Darfur e em todo o Sudão".

Ele disse que eles tornaram inaceitável qualquer reconciliação ou acordo com a RSF.

Isto ocorre no momento em que os generais em guerra concordaram no mês passado com uma reunião presencial e em iniciar conversações sobre um possível cessar-fogo, de acordo com o bloco regional da África Oriental IGAD.

O comandante da RSF, Hamdan Daglo, passou os primeiros meses da guerra nas sombras, mas foi ativo nas redes sociais. 

Ele embarcou recentemente em uma viagem pela África Oriental. Na sexta-feira (05/01), ele esteve em Kigali, em Ruanda.

Durante as suas viagens, ele afirmou estar empenhado em cessar as hostilidades no Sudão e citou "desafios decorrentes da relutância da força oponente e dos seus esforços intencionais para prolongar este conflito".

9 meses de guerra entre os principais generais do Sudão trouxeram destruição à nação e mataram mais de 12.000 pessoas.

O subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários disse numa declaração quinta-feira (04 de janeiro) que quase 25 milhões de pessoas em todo o Sudão precisarão de assistência humanitária em 2024 "mas a triste realidade é que a intensificação das hostilidades está colocando a maioria delas fora do nosso alcance. "

الخميس، 4 يناير 2024

ONU condena ataque que matou mais de 100 pessoas no Irão

 


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, condenou, esta quarta-feira, “de forma veemente” a dupla explosão no Irão que matou pelo menos 103 pessoas perto do túmulo de Qassem Soleimani, quatro anos depois da morte do general iraniano.

“O secretário-geral apela para que os responsáveis sejam levados” à justiça, disse a porta-voz adjunta do líder da ONU, Florencia Soto Nino, num comunicado, citado pela Lusa.

As explosões ocorridas, ontem, na província de Kerman, no sul do Irão, durante uma cerimónia de homenagem ao general Qassim Soleimani causaram pelo menos 103 mortos e cerca de 141 feridos, segundo as autoridades iranianas.

O ataque foi descrito como um acto terrorista por Rahman Jalali, vice-governador da província de Kerman.


⛲ O país 

الاثنين، 1 يناير 2024

Missão da ONU deixa Mali, após 10 anos

 


A missão da ONU no Mali terminou uma década de destacamento no país em crise no domingo, cumprindo o prazo de 31 de dezembro acordado depois de os líderes militares do Mali terem ordenado a sua saída.

BAMAKO, MALI — A missão de estabilização da ONU (MINUSMA) estava no Mali desde 2013 e a sua retirada está a provocar receios de que os combates se intensifiquem entre as tropas e as facções armadas.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, disse num comunicado publicado no domingo que a MINUSMA tinha completado a sua retirada acordada até 31 de dezembro de 2023.

O chefe da ONU elogiou o "papel fundamental" das missões na proteção dos civis e no apoio ao processo de paz no Mali, que está a braços com a violência jihadista e outras crises.

Também reconheceu o trabalho da MINUSMA para "garantir o respeito pelo cessar-fogo no contexto do acordo de paz e reconciliação de 2015" entre Bamako e os grupos rebeldes do norte), bem como os seus esforços para restaurar a autoridade do Estado.

A junta no poder no Mali, que tomou o poder em 2020, exigiu em junho a saída da missão, que na última década manteve cerca de 15.000 soldados e polícias no país.

Centenas de membros da MINUSMA foram mortos em circunstâncias hostis, na sua maioria atribuídas a grupos armados ligados à Al-Qaida ou ao grupo Estado Islâmico.

Guterres prestou homenagem aos "311 membros da MINUSMA que perderam a vida e aos mais de 700 que ficaram feridos na causa da paz".

A "fase de liquidação" terá início a partir de 1 de janeiro, envolvendo actividades como a entrega de equipamento às autoridades, com equipas mais pequenas nos locais de Gao e Bamako.

A violência tem varrido o país, alastrando para os vizinhos Burkina Faso e Níger e inflamando tensões étnicas pelo caminho.

Milhares de civis e combatentes morreram e milhões de pessoas foram deslocadas.

⛲: Voa