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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

ND exige melhores condições logísticas e remuneratórias para as Forças de Defesa e Segurança

 


Moçambique celebra neste sábado, 25 de Junho, o 57º aniversário da criação das Forças Armadas de Moçambique. No presente ano, a efeméride comemora-se num contexto adverso, ou seja, numa época em que o país debate-se com a pandemia viral que assola o mundo e a questão do terrorismo na província de Cabo Delgado. O líder da Nova Democracia, Salomão Muchanga, enaltece a bravura das Forças de Defesa e Segurança no teatro operacional norte e insta o Governo a melhor as condições dos militares moçambicanos.

Com nostalgia, o líder da Nova Democracia lembrou que foi um exército organizado por mulheres e homens nos diversos comandos da guerra que venceu o colonialismo, culminando com a independência nacional a 25 de Junho de 1975.

“A semelhança, há 57 anos, jovens moçambicanos marcharam contra o da criação exército colonial português, e que com bravura, determinação e espírito de vitória combatiam para a conquista da independência. Aqueles jovens não se intimidaram e de armas em punho contra todo um poder colonial, com infraestruturas militares e bélicas mais ostensivas possíveis na época”, disse Muchanga.

Olhando para as Forças Defesa e Segura, outrora Forças Armadas de Moçambique, Muchanga considera que mesmo com os problemas de ordem estrutural, logística, falta de equipamentos sofisticados e mesmo passando pelas piores necessidades continuam empenhados em defender a soberania nacional.

Em alusão ao 57º aniversário dos homens que abdicaram da sua juventude pelo bem – estar de todos, o líder da Nova Democracia insta as forças vivas da sociedade moçambicana a dar mais amor e melhores condições remuneratórias aos militares moçambicanos.

“Sentimos que o militar merece um tratamento de amor e empatia de quem deve cuidar do seu dia no campo e no repouso da cidade, as condições remuneratórias e de subsídio, a logística alimentar de campo e de acampamento ou quartel, a indumentária e a sua capacidade de resposta em termos de pujança bélica nos preocupa e nos torna ambiciosos para que possamos finalmente, garantir ao militar, a estrutura e capacidades, para que defenda o país, o território e o seu povo, de forma condigna e para que este graceje a simpatia popular e tenha a sua base reposta junto às comunidades, como sempre foi desde a década de 60, porque sem o povo do seu lado, jamais teria se derrotado o colonialismo”.

Por lado, Muchanga mostrou-se ciente de que o militar é o garante do interesse último do povo e representa o Estado na defesa da pátria e dos supremos interesses da Nação, tendo igualmente manifestado “solidariedade e preocupação com a maneira como é gerido neste meio século, com as garantias de que nas nossas das prioridades fundamentais, estarão em primeiro lugar, as forças armadas da República, que deverão servir apenas e exclusivamente aos interesses do Estado e ser, o orgulho de que Moçambique pode mostrar e apresentar interna e internacionalmente”.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Corrupção no sector da defesa compromete integridade e soberania de um país – defende especialista


Os custos do combate ao terrorismo, na província de Cabo Delgado, mereceram um debate virtual, esta terça-feira, organizado pelo Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização da sociedade civil que se dedica à defesa da transparência e integridade na gestão da coisa pública.

Em causa estava a falta de informação em relação à real despesa pelo Estado no combate aos ataques terroristas. Cálculos do CIP apontam para um gasto de 64,17 mil milhões de Meticais (equivalente a mais de 1,1 bilião de USD) entre 2017 e 2020, dos quais 19,44 mil milhões de Meticais foram destinados ao sector da defesa, 35,04 mil milhões de Meticais ao sector da segurança e ordem pública e 9,7 mil milhões de Meticais na contratação de empresas militares privadas. Entretanto, trata-se de dados estimados, pois, não estão especificados na Conta Geral do Estado.

Natallie Hogg, especialista da Transparência Internacional, foi uma das convidadas para o debate. A especialista defendeu que a corrupção no sector da defesa e segurança compromete a integridade e soberania de um país. Ela entende que as contratações públicas neste sector são escondidas por não serem transparentes.

Já o pesquisador e docente da Universidade Joaquim Chissano (UJC), Emílio Zeca, advoga haver necessidade de se melhorar o quadro legal, pois, o actual impõe limitações para o acesso à informação sobre os gastos militares. Porém, para que tal aconteça, sublinha, é preciso existirem pessoas preparadas para controlar o sector castrense, o que neste momento é impensável, pois, “o país dispõe de poucos intervenientes com conhecimento nesta área”. Por isso, propõe a formação de jornalistas, pesquisadores e membros do governo em assuntos de segurança nacional.

Aliás, a fonte sublinha que, em todos os países, os sectores da defesa e segurança têm os chamados Black budget (orçamento negro, em português) cujos dados nenhuma pesquisa no mundo consegue trazer à tona, pelo que “Moçambique não foge à regra”.

Contudo, Zeca entende que o investimento no sector da defesa e segurança é benéfico para o país, uma vez que “não pode haver exércitos fortes, com governos fracos e vice-versa”.

Referir que a Assembleia da República não esteve representada no debate. Segundo o CIP, o principal órgão legislativo do país e principal fiscalizador da acção governativa foi convidado, porém, mostrou-se indisponível, supostamente devido à natureza do assunto.