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الخميس، 14 سبتمبر 2023

Ordem dos Advogados diz que agentes não devem recusar defender cidadãos

 


A Ordem dos Advogados de Moçambique diz que a Polícia não deve negar defender o cidadão e os partidos políticos por causa das suspeitas de tentativa de assassinato envolvendo agentes. Carlos Martins defende a investigação dos casos para o seu esclarecimento.

Carlos Martins reagia às declarações do Presidente da Associação dos Polícias de Moçambique, Nazário Muanambane, segundo as quais os agentes iam negar de proteger os partidos políticos se estes acusarem os agentes da Polícia de envolvimento em casos criminais.

“Deve haver algum desconhecimento profundo da lei. O papel da Polícia, num Estado de Direito Democrático, é proteger o cidadão, independente da pessoa em causa. No caso em concreto, são membros de partidos políticos, mas que não fosse, é função do Estado, através da Polícia, garantir a protecção das pessoas”, explicou Carlos Martins, realçando que Moçambique carece de ter uma polícia republicana, que é aquela que, no seu entender, é apartidária.

O Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique defende a investigação das suspeitas levantadas envolvendo agentes da Polícia, como forma de se perceber se havia uma estratégia de protecção ou de intimidação dos partidos que fizeram tais denúncias.

Este barulho foi despoletado pelo edil de Nampula, Paulo Vahanle, que fez uma denúncia de um agente da Unidade de Protecção das Altas Individualidades (UPAI) da PRM que estava a circular no local das celebrações do Dia da Cidade de Nampula armado e à paisana com o objectivo de o assassinar. Os membros da Renamo trataram de levar o referido agente para as autoridades competentes.

⛲ O País 

الخميس، 2 فبراير 2023

Ordem dos Advogados alerta sobre violação de direitos na implementação da TSU



O presidente da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), Duarte Casemiro, considera que a forma como está a ser implementada a Tabela Salarial Única (TSU) na administração do Estado viola os direitos fundamentais dos funcionários públicos.

Segundo Casemiro, que falava quarta-feira, em Maputo, na abertura do Ano Judicial de 2023, que decorre sob o lema “45 Anos de Consolidação do Estado Democrático de Direito”, os avanços e recuos supostamente registados na TSU precisam de ser revistos, caso contrário o estado de direito entrará em crise.

“É uma previsão constitucional que todo o trabalhador tem direito à justiça e à remuneração justa, por isso é inaceitável o que temos presenciado com os constantes avanços e recuos salariais causados pela forma como a TSU vem sendo implementada”, disse Casemiro.

Segundo o presidente da OAM, o Estado está a violar os direitos fundamentais dos trabalhadores, razão pela qual têm ocorrido várias manifestações de vários sectores da administração pública, sobretudo dos mais sensíveis – nomeadamente, saúde, educação e justiça.

Mas Casemiro não deu exemplos de pessoas que tiveram seus salários cortados por causa da TSU. Quando o governo divulgou os novos salários definitivos da TSU em meados de Janeiro, a maioria dos grupos de funcionários públicos recebeu aumentos salariais muito substanciais, em alguns casos acima de 100%. Os únicos funcionários conhecidos por terem recebido um corte salarial estão no topo da escala – a TSU cortou o salário do Presidente Filipe Nyusi em cerca de 20 por cento.

Ele também criticou os poderes do Judiciário do presidente da República. É ainda o Presidente que nomeia e exonera várias personalidades do poder judicial, incluindo o presidente e vice-presidente do Tribunal Supremo, o presidente do Tribunal Administrativo, o Procurador-Geral e o Procurador-Geral Adjunto.

Casemiro acredita que isso viola o princípio da separação de poderes. As figuras do topo da magistratura, argumentou, não deveriam depender do Presidente, “mas deveriam ser eleitas pelos seus pares e pelos seus conselhos de magistratura”.

Segundo Casemiro, a consolidação do Estado Democrático de Direito só será alcançada após a superação da corrupção, que tem levado à deterioração da administração da justiça. Para o presidente da OAM, a falta de uma disposição constitucional para os direitos dos gays e outras minorias sexuais também continua sendo um problema. O governo ainda se recusa a estender o reconhecimento oficial à LAMBDA, a organização criada para representar os interesses das minorias sexuais.

Por seu turno, a Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, disse na cerimónia que o desafio do sector da justiça em Moçambique é continuar a reforçar a capacidade dos órgãos de justiça.

“Não podemos construir o Estado Democrático de Direito de costas para a prestação de contas, a efectiva implementação das leis, a fiscalização das actividades sócio-económicas, entre outros aspectos”, disse Buchili.

O país, acrescentou, enfrenta o crime organizado transnacional, notadamente o terrorismo e seu financiamento, lavagem de dinheiro, corrupção, sequestro e tráfico de pessoas.

“Com os gabinetes de combate à corrupção e os serviços de investigação criminal, reforçámos a nossa capacidade de actuação, formando mais magistrados e agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC)”, disse Buchili.

“Continuamos empenhados em fazer com que estes gabinetes respondam eficazmente ao combate à criminalidade, perpetrada por grupos estruturados, alguns dos quais ligados a instituições públicas e privadas, dentro e fora do país”, sublinhou.


Cartamoz